Posts Tagged ‘Ponte Preta’

Ontem a Seleção completou seu sexto amistoso após a Copa do Mundo. O sexto sob comando do novo-velho Dunga. A sexta vitória consecutiva.

Se tivesse tido esse desempenho na Copa, a Seleção teria chegado à final.

Embora saibamos que, dos seis adversários enfrentados pela Seleção, apenas um realmente tem peso e tradição no futebol, e chegou ao vice-campeonato no último mundial.

Impressionante é ver como a CBF continua destratando do seu escrete: nenhum, absolutamente nenhum jogo da Seleção no pós-Copa foi em alguma das modernas arenas construídas no país para o evento.

Ontem também tivemos uma rodada completa da Série B.

O Joinville continua na liderança, mesmo tendo perdido seu jogo contra o Boa em Minas, pois a Ponte Preta não conseguiu sair do empate com o América-RN em Campinas.

O Vasco da Gama praticamente assegurou seu retorno à Série A depois de vencer o Vila Nova por 3×1, não sem emoção (é bom que se diga) depois de sair perdendo e só empatar próximo ao fim do primeiro tempo.

Faltando duas rodadas para o fim, seis times ainda sonham com a quarta vaga: Boa Esporte (4º lugar), Atlético Goianiense (5º), Avaí (6º), todos com 56 pontos, América-MG (7º com 55 pts), Ceará (8º com 54 pts) e Sampaio Corrêa (9º com 53 pontos).

Hoje, pela Sul-Americana, o São Paulo vai à Colômbia para enfrentar o Atlético Nacional na primeira partida válida pela semifinal do torneio.

O Tricolor espera trazer o um bom resultado para a decisão da próxima semana, no Morumbi. Entende-se por bom resultado um empate ou até uma derrota, desde que com o Tricolor marcando gol(s) na casa do adversário.

Na outra chave da semifinal estão os arquirrivais argentinos Boca e River, o que dá uma motivação maior para o Tricolor tentar chegar à decisão e disputar mais esse título continental.

Ainda hoje, porque nosso calendário é realmente uma vergonha, teremos sete jogos pela 35ª rodada do Brasileirão 2014. Quase todos decisivos.

Às 19hs30min, a primeira grande decisão na parte de baixo da tabela ocorrerá em São Januário, entre Botafogo e Figueirense.

O Alvinegro carioca desesperado tenta ainda a quase impossível missão de fugir do rebaixamento, enquanto que o catarinense está a 4 pontos de se garantir matematicamente na Série A de 2015.

Já na Arena da Baixada um jogo entre dois Nem-Nem. Atlético Paranaense e Santos nem lutam por uma vaga na Libertadores, nem contra o rebaixamento. Nem vou assistir.

Às 21 horas, no Barradão, outra decisão de quem luta contra o rebaixamento. Vitória e Coritiba se enfrentam sabendo que aquele que perder corre um bom risco de voltar à zona da degola ao final da rodada.

Também às 21 horas, no Heriberto Hülse, um jogo entre o último e o penúltimo colocados do campeonato. Criciúma e Bahia se enfrentam sabendo que a vida dos dois já está praticamente decidida e que só um milagre os salva do rebaixamento.

Às 21 horas, de Brasília, Goiás e Corinthians se enfrentam no Estádio do Mangueirão, em Belém do Pará, num jogo que vale muito mais para o Alvinegro do que para o Esmeraldino. Será um aquecimento para a grande final da Série C, que ocorrerá nesse mesmo estádio no próximo sábado.

Já às 22 horas o grande momento da vida Palmeirense. O Palmeiras inaugurará o mais belo estádio do estado de São Paulo, e um dos mais belos do Brasil, o Allianz Parque, depois de 4 anos jogando lá e cá, sem ter um endereço fixo.

E olha, isso é uma opinião de um Corinthiano roxo: o estádio do Palmeiras ficou bonito pra caralho!

O jogo será contra o Sport e, apesar de toda a festa, é muito bom que o time do Palmeiras tome muito cuidado para que a inauguração não seja tão frustrante quanto a da Arena Corinthians.

O que piora a situação Palmeirense é que uma derrota hoje (seria a terceira seguida) colocaria o time perigosamente perto da zona de rebaixamento. O que estádio nenhum gostaria de ver em sua inauguração.

Também às 22 horas, fechando os jogos de hoje, um clássico nacional. O Atlético Mineiro recebe o Flamengo, no Horto, e precisa da vitória para entrar novamente no G4.

Ao time da maior torcida do país não há nenhuma pretensão a não ser de atrapalhar o caminho do rival que o tirou da final da Copa do Brasil.

 

Jogadores da Ponte comemoram a vitória sobre o Ceará.

Jogadores da Ponte comemoram a vitória sobre o Ceará.

Como dediquei meu post de ontem a analisar apenas a Série A do Brasileirão, mais precisamente o desempenho dos sete primeiros colocados na principal divisão do futebol no país, hoje resolvi passear pelas demais divisões e ver o que exatamente está pegando nas Séries B, C e D do nacional.

A começar pela Série B, que nesse final de semana viu a Ponte Preta assumir, pela primeira vez, a liderança da competição após vencer o até então time sensação do campeonato, o Ceará, por 3×1 em Campinas. É a quinta vitória seguida do time do técnico Guto Ferreira.

A Macaca continua empatada em número de pontos com o Avaí, que subiu para a segunda colocação após vencer o Boa Esporte Clube por 2×0, na Ressacada (Santa Catarina), mas mantém a liderança no terceiro critério de desempate, o número de gols marcados.

Quem era o líder até a última rodada e agora caiu para a terceira colocação é o Joinville, que perdeu para o Vasco da Gama por 2×0 e se mantém à frente do time carioca apenas pelo número de vitórias (14 contra 12).

Interessante é ver que o Gigante da Colina, mesmo estando há sete jogos sem perder, não consegue assumir a liderança da Série B por nada nesse mundo. Até agora a melhor colocação do Vascão nessas 26 rodadas foi a segunda colocação, que o time Cruzmaltino ocupou entre a 14ª e a 18ª rodadas.

E só.

É muito pouco para um time do tamanho e da grandeza do Vasco, que parece se satisfazer apenas em subir para a Série A, esquecendo-se da obrigação que tem de fazer valer o peso de sua camisa na disputa da Série B.

O G4 da Série B parece ter se desgarrado dos demais clubes, estando agora a 4 pontos do quinto colocado da competição, o Ceará.

Na outra ponta vemos três clubes tradicionais em seus estados agonizarem a caminho da Série C.

O que está na lanterna, mas que tem totais condições de sair da ZR até o final do campeonato, é o América Mineiro, que teve 21 pontos subtraídos pela escalação irregular do lateral Eduardo em quatro partidas.

O Coelho tem time para sair dessa incômoda posição, e ainda pode recorrer ao circo do STJD (que pune para depois despunir).

Logo acima do time mineiro, e aí sim em situação agonizante, vemos a Portuguesa e o Vila Nova-GO, com 20 pontos e a 6 pontos do primeiro clube fora da ZR.

É lamentável ver a situação desses dois clubes, que já foram campeões em seus estados (no caso da Lusa já chegou ao vice-campeonato brasileiro).

Pela Série C, três jogos acontecerão hoje para o fechamento da 17ª rodada, a penúltima da primeira fase.

Guarani e Caxias fazem duelo decisivo hoje, pela Série C.

Guarani e Caxias fazem duelo decisivo hoje, pela Série C.

No grupo A já temos classificado para a próxima fase, como primeiro colocado do grupo, o Fortaleza.

Salgueiro-PE (27 pts), ASA-AL (25 pts), Botafogo-PB (25 pts), CRB-AL (24 pts), Cuiabá (23 pts) e Paysandu (20 pts) estão ainda na luta pelas três vagas que restam no grupo, sendo que o Paysandu ainda tem o jogo de hoje (válido pela rodada 17) e o do próximo final de semana.

No grupo B já temos três clubes classificados, restando apenas definir suas colocações e o quarto time a ir à próxima fase.

Tupi-MG, Mogi Mirim e Madureira são os clubes que já estão nas quartas de final, sendo que Macaé (23 pts), Guaratinguetá, Caxias e Juventude (todos c/ 22 pts) e Guarani (20 pts e um jogo a menos) lutam pela quarta vaga.

A situação do Guarani, curiosamente, é bem interessante.

O time campineiro vai até Caxias do Sul hoje enfrentar o Caxias e, dependendo do resultado, fará o último jogo no próximo final de semana podendo ou disputar uma vaga na próxima fase, ou lutar para não ser rebaixado.

Caso o Bugre vença o Caxias, vai para 23 pontos e poderá, dependendo do resultado do Macaé na próxima rodada, se classificar por essa quarta vaga.

Agora, caso perca, o time de Campinas irá disputar indiretamente com o São Caetano para ver quem se manterá na Série C de 2015.

O que seria interessante se observarmos que essa situação envolvem dois clubes que já foram, respectivamente, campeão brasileiro e vice-campeão da Libertadores.

O que seria um triste fim para dois times que, em suas épocas, foram considerados as novas forças do futebol paulista.

Jogadores do Brasiliense comemoram vitória contra o Remo, no Mangueirão.

Jogadores do Brasiliense comemoram vitória contra o Remo, no Mangueirão.

Pela última divisão do Campeonato Brasileiro já estão rolando os jogos conhecidos como mata-mata, ou se estivéssemos na América do Norte, os play-offs.

16 times estão disputando as oitavas de final e os resultados do primeiro jogo da fase, ocorridos ontem, foram os seguintes:

Central-PE 0x1 Confiança-SE;

Metropolitano-SC 1×1 Tombense-MG;

Santos-AP 0x1 Londrina-PR;

Anapolina-GO 1×1 Rio Branco-AC;

Ituano-SP 1×0 Moto Club-MA;

Remo-PA 1×2 Brasiliense-DF;

Operário-MT 0x0 Brasil de Pelotas-RS;

Globo-RN 1×3 Jacupiense-BA.

Os times que estão à direita da lista farão o próximo jogo em casa, definido pelas campanhas na primeira fase da mesma forma que o regulamento da Libertadores faz (melhor primeiro vs. pior segundo, e assim por diante).

Esse foi o passeio rápido pelas três divisões de acesso do Brasileirão.

Amanhã teremos um post sobre as oitavas de final da Sul-Americana.

 

O jogo de hoje tem tudo para colocar o sorriso de volta no rosto do Muricy.

O jogo de hoje tem tudo para colocar o sorriso de volta no rosto do Muricy.

Imagine o seguinte:

Seu time perdeu os dois últimos jogos que disputou.

Alguns jogadores não tem demonstrado o futebol que deles se esperava.

O Departamento Médico do clube está mais recheado do que de costume.

O time ocupa apenas a 8ª colocação no campeonato nacional, muito abaixo do que se esperava de um elenco tão recheado de bons nomes.

Nos últimos anos os títulos não vieram com a freqüência que a torcida havia se acostumado.

No Brasileirão do ano passado seu time passou boa parte do campeonato falando sobre sair da zona de rebaixamento, apesar de ter terminado a competição bem longe dela.

Em qualquer equipe do nosso país esses já seriam alguns pré-requisitos básicos para uma crise, ou ao menos para se entrar nela.

Mas como os deuses do futebol não são assim tão malignos, o seu próximo jogo é aquilo que podemos chamar de jogo ideal.

É contra um adversário extremamente mais fraco do que o seu time, que hoje ocupa a penúltima colocação da segunda divisão nacional.

Apesar do jogo não ser na casa do seu time, o adversário também não fez a mínima questão de jogar em seus domínios e acabou levando o jogo para uma grande cidade do interior do estado, em busca do faturamento que a torcida do seu time pode dar a ele.

E, mesmo que uma desgraça aconteça, ainda haverá o segundo jogo onde seu time pode se recuperar e garantir a classificação.

É exatamente essa a situação vivida hoje pelo São Paulo, que vai à campo contra o Bragantino no primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil.

Jogo para o Tricolor vencer bem, para o atacante Alexandre Pato finalmente fazer algo de útil pelo time do Morumbi e para espantar de vez a desconfiança que se abateu depois das duas derrotas seguidas no Brasileirão.

O jogo, que será em Ribeirão Preto, é um dos principais destaques dessa noite pela Copa que ainda contará com a participação de outros dois grandes do nosso futebol.

No Rio de Janeiro o Vasco da Gama recebe a Ponte Preta, no terceiro jogo seguido contra a Macaca (quarta passada pela Copa, no final de semana pela Série B) e pode até perder por um gol de diferença que já estará classificado.

No Sul o Internacional recebe o Ceará naquele que promete ser o melhor jogo da noite.

O Colorado vai à campo comemorando os 6 anos de contrato com o argentino D’Alessandro, o maestro do time gaúcho nesse período, e vai enfrentar o time que vem sendo a sensação da Série B do Brasileirão e que lidera essa divisão com relativa folga.

Fecha a rodada da noite o Novo Hamburgo recebe o ABC no segundo jogo da disputa. No primeiro duelo vitória do time potiguar por 1×0.

O ABC entra em campo jogando pelo empate, enquanto o time gaúcho tem que vencer por dois gols de diferença para se classificar às oitavas.

 

Torcedor Pontepretano chora no alambrado do estádio, após a derrota da Ponte por 2x0.

Torcedor Pontepretano chora no alambrado do estádio, após a derrota da Ponte por 2×0.

A sina continua!

Tanto a sina da Ponte Preta, quanto a dos demais clubes “menores” do Futebol em Terras Brasilis.

Nem ela, nem eles, conseguiram quebrar seus tabus.

A Ponte não conseguiu conquistar o primeiro título da sua enorme história e, com ela, os times menores do nosso futebol não conseguiram, ainda, conquistar um título internacional.

É uma pena.

Pena principalmente porquê a derrota veio para um argentino, quebrando uma hegemonia do nosso futebol no continente.

Ninguém gosta de perder para argentino. Muito menos eu.

O início do jogo até deu alguma esperança para os Pontepretanos. A Macaca jogou muito bem os 15, 20 primeiros minutos do jogo, mas depois parece que parou. O primeiro gol do Lanús, aos 24 minutos do primeiro tempo, veio para agravar o apagão do time da Ponte.

Mas o castigo mesmo veio depois, com 47 minutos do primeiro tempo.

Acho que se a Ponte não tomasse aquele gol besta, a história do segundo tempo poderia até ser diferente. Mas não foi.

E agora resta aos torcedores lamentarem a sexta possibilidade concreta de conquistar um título ser perdida.

E a Ponte continua a fazer parte da turma dos “sem título”.

Ranking:

Se ao menos resta um consolo para os Pontepretanos, esse consolo é que a Macaca angariou 750 pontos em nosso Ranking do futebol brasileiro, subindo agora para a 21a colocação.

Conforme falamos, o Ranking será atualizado após o término da participação do Atlético Mineiro na Copa do Mundo de Clubes da FIFA.

Mundial de Clubes:

Ontem começou a décima edição do principal campeonato de clubes do mundo.

O time da casa, sim queridos leitores anti-corinthianos a FIFA sempre dá uma vaga para uma equipe do país organizador, venceu o primeiro confronto da competição e avançou para a segunda fase, chamada de quartas de final.

O Raja Casablanca, que esteve aqui no Brasil em 2000, venceu o Auckland City da Austrália por 2×1 e enfrentará o Monterrey, do México, na próxima fase.

O vencedor de Raja Casablanca e Monterrey enfrentará o Atlético Mineiro, na próxima quarta-feira.

Acredito que ambos podem, de certa maneira, complicar um pouco a vida do Galo no caminho para a final.

Mas é só um pouco só, viu…

O Blog FTB está com a Macaca hoje!

O Blog FTB está com a Macaca hoje!

Hoje à noite a Ponte Preta entra em campo para a partida decisiva da Taça Sul-Americana, contra o Lanús na Argentina.

Indispensável dizer que esse blogueiro quer que a Macaca seja campeã da Taça Sul-Americana, mantendo assim o domínio do Futebol em Terras Brasilis sobre o continente.

Somos campeões das últimas quatro Taças Libertadores da América, das últimas três Recopas Sul-Americanas e, poderíamos também, nos tornarmos campeões das últimas duas Taças Sul-Americanas.

Certamente a decisão não vai ser nada fácil para a rebaixada Ponte Preta, mas também tenho certeza de que não será para o argentino Lanús. O jogo promete ser catimbado, até certo ponto violento e o time brasileiro vai ter que manter a calma durante os 90, ou 120, minutos de jogo.

Hoje eu estou com a Macaca!

Como também devem estar com a macaca, porém no sentido figurado da expressão, os homens do nosso futebol, com a ameaça de mudança na classificação final do Campeonato Brasileiro de 2013, exatamente na parte mais sensível da classificação.

É bom deixarmos claro o seguinte: se a Portuguesa errou ao escalar o jogador, deve ser punida. Se a punição é a perda de pontos, que assim o seja. Se o beneficiado com essa situação será o Fluminense, creio que o time do Rio de Janeiro não obrigou o técnico da Lusa a colocar o jogador irregular em campo, portanto ele não tem culpa.

Agora, sabemos que existem muitos meandros nesse meio do futebol, alguns até certo ponto exclusos, que podem sim influenciar na decisão do STJD sobre o caso. Nesse ponto, caso haja algum julgamento tendencioso, mal-intencionado, aí seremos obrigados a ignorar o Brasileirão 2014, conforme prometido na Página do Blog no Facebook.

De certo os dirigentes Lusitanos estão com a macaca, no sentido figurado da expressão, se fizeram algum procedimento incorreto nesse caso.

Quem não está com a Macaca hoje são os Bugrinos e Botafoguenses, cada um pelo seu óbvio motivo, e que certamente formarão a maior torcida que o Lanús já teve em território brasileiro na história.

Torcida que, para o bem do Futebol em Terras Brasilis, eu espero que amanheça a quinta-feira triste, triste.

A Macaca vai com tudo para cima do Lanús, no primeiro jogo da final da Sul-Americana.

A Macaca vai com tudo para cima do Lanús, no primeiro jogo da final da Sul-Americana.

A Ponte Preta entra em campo nessa noite, no estádio do Pacaembu, para fazer história dentro da sua mais que centenária história.

Além de fazer história dentro da sua própria história, a Macaca tem a chance de fazer história no Futebol em Terras Brasilis.

Fazer história dentro da sua própria história significa excluir de vez a estigma de ser reconhecida apenas pelo vice no campeonato paulista de 1977, quando o Corinthians sagrou-se campeão depois de 23 anos de fila, num jogo que marcou até hoje também a história Pontepretana.

Fazer história dentro da sua própria história significa poder participar, pela primeira vez, da Taça Libertadores de América, o campeonato mais importante do nosso continente.

Fazer história dentro da sua própria história significa poder se equiparar, em conquistas, ao seu maior rival, campeão do Brasileiro de 1978.

E, se tudo isso se refere apenas à história da Ponte, como ela poderia fazer história para o Futebol em Terras Brasilis?

Simples.

Se a Ponte Preta conquistar a Taça Sul-Americana, ela será o primeiro time do interior do país a conquistar um título continental.

Igualará, novamente, um feito que o seu arquirrival conseguiu ao ser o primeiro campeão “caipira” do Brasileirão.

Além disso, a Ponte pode se tornar o primeiro clube que não faz parte do G12 (os doze principais clubes do Brasil) a ser campeão de uma copa continental. Ou, se você preferir, o primeiro time “não grande” a ser campeão de uma copa continental.

Você pode até não achar isso um grande feito, mas é.

Pra você ter uma ideia do grau de importância desse fato, até hoje, em se tratando das copas oficiais que a Conmebol já organizou, apenas quatro clubes brasileiros fora desse G12 já disputaram alguma final.

Em 1999 o CSA, de Alagoas, chegou à final da Copa Conmebol, e a perdeu para Talleres, da Argentina. Na época, a Copa Conmebol havia sido relegada ao último degrau de desejos dos clubes sul-americanos, tanto que o CSA só participou depois que Vitória, Bahia e Sport recusaram a vaga.

Essa Copa, falida que estava, teve nesse ano a sua última edição.

Em 2002 o São Caetano surpreendeu o Futebol em Terras Brasilis ao chegar à final da Libertadores da América, que acabou perdendo para o Olímpia, do Paraguai, nos pênaltis naquela que pode ser considerada uma das piores derrotas que o futebol brasileiro sofreu em campo.

Depois de ter vencido o primeiro jogo em Assunção por 2×1, e virar o primeiro tempo do jogo de volta, no Pacaembu, vencendo por 1×0, o time do então técnico Jair Picerne acabou cedendo a virada para os paraguaios, e a derrota veio nos pênaltis.

Eu e meu amigo Leonardo estávamos lá no Pacaembu naquela noite.

Em 2005 outro time de fora do G12 repetiu o fato do Azulão, chegando à final da Libertadores da América. Dessa vez o feito foi do Atlético Paranaense, que não teve muita sorte ao enfrentar o São Paulo, na primeira final brasileira da competição.

0x0 no primeiro jogo no Rio Grande do Sul, e um estrondoso 4×0 para o Tricolor no Morumbi deram o terceiro título ao Tricolor e deixou os Atleticanos com um gostinho amargo na boca.

Por fim, em 2010 o Goiás chegou à final da Sul-Americana, tal como a Ponte fez nesse ano, mas acabou perdendo o título para o Independiente da Argentina, também nos pênaltis (como o Azulão fizera na Libertadores).

Agora é a vez da Ponte tentar quebrar essa escrita e entrar de vez para a história do Futebol em Terras Brasilis.

O Maraca lindamente Rubro-Negro e campeão!

O Maraca lindamente Rubro-Negro e campeão!

Depois de ser reformado pela enésima vez, o mais emblemático estádio de futebol no país e palco  da final da Copa do Mundo de 2014, o estádio do Maracanã, viveu em seu primeiro ano duas emoções impressionantes.

Em junho, a Seleção Brasileira calou o mundo e fez explodir de alegria o novo velho Macara ao ganhar da Seleção Espanhola, por 3×0, num puta show de bola do esquete canarinho e, porque não, da torcida brasileira.

Nessa semana, quase 5 meses depois da sua primeira emoção, o Maraca voltou a reviver seus dias de glória.

E, para coroar mais ainda a história do estádio, nada melhor que o primeiro time a ser campeão no novo Maracanã ser o de maior torcida do país.

Sei que já é um pouco tarde para escrever sobre o título do Mengão na Copa do Brasil 2013, mas seria impossível não escrever. O Flamengo mandou no jogo, atacou quando era preciso atacar, se defendeu, embora sem correr muitos riscos, quando era preciso se defender e marcou, para a alegria dos mais de 60 mil Flamenguistas no estádio, ao final do jogo, quando o título já parecia certo, apenas para brindá-lo com uma vitória.

Seu adversário, o Atlético Paranaense, foi uma decepção para esse blogueiro. Não só porquê eu achava que o Furacão pudesse levantar o caneco, mas porquê não ameaçou o Mengão em nenhum momento. O primeiro tempo do jogo foi uma síntese perfeita disso, quando de tanto atacar, parecia que era o Flamengo que tinha que marcar um gol.

E não era.

Mas foi ele que marcou. E marcou dois, só para aumentar a alegria da torcida Rubro-Negra.

Escrever o que mais, né?

Parabéns Mengão, pelo seu nono título nacional! Parabéns aos jogadores, comissão técnica e, principalmente, à enorme torcida Flamenguista.

Ranking:

O Flamengo somou, com o título, 1.250 pontos em nosso Ranking. O Mengão continua na 7ª colocação, agora com 14.840,63 pontos.

O Atlético Paranaense, que pela primeira vez em sua história ficou entre os quatro primeiros na Copa do Brasil, somou 625 pontos, e encostou no seu maior rival, Coritiba, na briga pela 13ª posição do Ranking.

Grêmio e Goiás, eliminados nas semifinais, também conquistaram pontos no Ranking, porém suas posições foram inalteradas.

Também já estão atualizadas as páginas dos quatro times, com as devidas colocações de cada na Copa do Brasil 2013. Para ver essas atualizações basta clicar no nome dos times que estão linkados.

Sul-Americana:

A Ponte Preta fez história.

Os jogadores da Ponte Preta comemoram com a sua torcida a classificação à final.

Os jogadores da Ponte Preta comemoram com a sua torcida a classificação à final.

Pela primeira vez em sua mais que centenária história, a Macaca vai disputar uma final de competição internacional.

A final será contra o Lanús, da Argentina, que ontem eliminou o Libertad do Paraguai. O primeiro jogo será no estádio do Pacaembu, em São Paulo, e o segundo em território hermano.

E é aí, meus amigos, que eu sempre digo: como o futebol é apaixonante por ser surpreendente.

No início de 2013 ninguém, absolutamente ninguém em sã consciência poderia afirmar que a Ponte Preta seria o time paulista que chegaria nessa época do ano como sendo o único a poder participar da Libertadores 2014.

Pior, o único paulista a ganhar algum título de expressão, embora reconhecidamente reduzida, em 2013.

Certamente todos que são apaixonados pelo Futebol em Terras Brasilis vão, ou ao menos deveriam, torcer pela Ponte nessa final.

A ida para a final da Taça Sul-Americana já rendeu à Ponte, no mínimo, 750 pontos em nosso Ranking. Se a Macaca conseguir o título, o que não tem se mostrado tão impossível, pela primeira vez teremos uma mudança no top 20 do Ranking, entrando a Ponte e saindo exatamente seu maior rival, o Guarani.

Copa-do-Brasil-2013_CAPxFLA

Duas cores. Duas torcidas. Duas cidades.

Um só objetivo.

Conquistar a Copa do Brasil.

Flamengo e Atlético Paranaense entram em campo, logo mais, para decidirem o segundo título mais importante do país.

O jogo, como todos já sabem, será num Maracanã tomado de Rubro-Negros, onde a imensa maioria será, certamente, de Rubro-Negros cariocas.

Mas até os visitantes, a imensa minoria, também vestirá as cores vermelha e preta.

Podemos, sem sombra de dúvidas, afirmar: esse título já tem cor! É um título vermelho e preto.

Mas, qual deles vai saborear essa conquista?

O Rubro-Negro carioca está mais próximo disso. Começa o jogo com o placar que lhe confere o direito de sagrar-se campeão.

O Rubro-Negro paranaense, ao contrário, precisa ao menos de um gol para comemorar o seu primeiro título da Copa, o segundo nacional.

Particularmente eu acredito numa festa debaixo da fria garoa Curitibana, pois algo me diz que o time do Atlético Paranaense vai surpreender a muitos, principalmente a um Maracanã lotado. Mas, convenhamos, o Flamengo tem uma chance de título um pouco maior, dado o equilíbrio da disputa.

Talvez 51% para o Mengão e 49% para o Furacão.

O que é certo, além da cor da festa, é que no começo da competição poucos apostariam suas fichas nesses dois times, principalmente porque nesse ano a Copa do Brasil voltou a contar com a participação dos clubes que jogaram a Libertadores da América.

Mais certo ainda é o fato de que, independente da cidade que ocorrerá, a festa vai ser longa noite a dentro.

Sul-Americana:

Mais uma decisão, dessa vez na fase semifinal e entre times com cores diferentes.

De um lado a agora favorita Ponte Preta e do outro a zebra São Paulo.

Apesar da elasticidade do placar no primeiro jogo e da forma como este se construiu, não acredito que a vaga para a final esteja assim tão impossível para o Tricolor paulista.

A Macaca entra com uma boa vantagem, mas o placar de 3×0 para o São Paulo não é algo de outro mundo não. Muito pelo contrário, se o time do técnico Muricy Ramalho entrar focado e tranqüilo, pode sim reverter essa vantagem da Ponte Preta que, venhamos, não é lá nenhum super time hein.

Porém, o relógio será o segundo adversário do Tricolor e a chance de fazer história pode motivar ainda mais os jogadores da Ponte Preta no confronto.

Nessa disputa, o que é certo é que quem passar para a final garante 750 pontos em nosso Ranking.

O primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil, entre Atlético Paranaense e Flamengo, começou muito quente na noite de ontem, e terminou bem morno, do jeito que o Rubro Negro carioca gostaria.

Após o Furacão abrir 1×0 num golaço do atacante Marcelo (bonito o nome desse rapaz, viu), o Fla não deixou por menos e empatou, menos de dez minutos depois, em outro golaço do volante Amaral, ambos em chutes de fora da área.

Depois disso, tanto o time, quanto a torcida do Atlético sentiram o peso de tomar um gol que pode ser decisivo e o jogo foi amornando, amornando, amornando a ponto de dar sono para esse blogueiro que vos escreve.

O empate em 1×1 foi muito bom para o Fla, que busca seu terceiro título da Copa, e com ele o empatar com o Santos na segunda colocação entre os que mais conquistaram títulos nacionais (9 conquistas), ficando atrás apenas do Palmeiras com 10 títulos.

Já para o Atlético o resultado não foi tão bom, mas também não é essa desgraça toda, já que o time do carequinha Paulo Baier sabe jogar muito bem fora de casa. O ruim é que, no jogo da volta na próxima quarta-feira, o Flamengo já começa o jogo como campeão, pois o 0x0 dá o título ao time da cidade maravilhosa.

E, convenhamos, que sina o futebol paranaense nos últimos anos hein? Chegar a três finais seguidas da Copa do Brasil e não ganhar nenhuma seria duro demais.

Para esse blogueiro o título ainda está muito em aberto, com ligeira vantagem do Mengão, mas com totais possibilidades do Furacão calar o Maracanã.

Sul-Americana:

Por falar em calar o Maracanã, quem foi calado na noite de ontem foi o Morumbi, com mais de 50 mil São Paulinos que compareceram para empurrar o Tricolor no primeiro jogo da semifinal do torneio continental, contra a Ponte Preta.

Ponte Preta que é, por sinal, perita em calar o Morumbi lotado. Foi no jogo que o estádio Tricolor teve seu maior público que a Ponte conseguiu essa proeza, batendo o Timão no segundo jogo da final do Paulista de 77 e forçando a terceira e decisiva partida.

Confesso que não vi o jogo da Sul-Americana, mas pelo o que eu li e ouvi nos comentários, o São Paulo fez o 1×0 e parou. Pura e simplesmente parou.

Confesso também que, ao ver que o Tricolor abrira o placar no começo do primeiro tempo, pensei: “Lá vem lavada”!

Que nada. A Ponte empatou ainda no final do primeiro tempo, virou e ampliou no segundo, tendo construído um belo placar que pode coloca-la em uma final continental pela primeira vez em sua história.

Ao Tricolor, resta vencer o jogo de volta por 3 ou mais gols de diferença, ou por 2 gols de diferença desde que faça mais que 3 gols.

Difícil, mas não me parece tão impossível para um time que até dois meses era tido como um dos principais candidatos ao rebaixamento no Brasileirão.

Mas que ficou difícil, isso ficou.

M1to:

Pode falar o que for, você pode até não gostar dele, mas o cara é foda!

1.116 jogos por um mesmo time, na era do futebol moderno onde os jogadores, como profissionais que são, mal param em um clube, é uma marca para ser reverenciada quantas vezes forem necessárias.

Não é à toa que a torcida Tricolor tem esse cara num pedestal, sendo quase uma unanimidade.

Parabéns Rogério Ceni, por seu amor ao seu clube, profissionalismo, caráter e, principalmente, coragem de seguir em frente quando muitos (inclusive eu) questionaram sua capacidade!

Uma pena que em um jogo tão especial o resultado foi incoerente com a sua história.

O M1to, em seu momento mais especial nesses 1.116 jogos.

O M1to, em seu momento mais especial nesses 1.116 jogos.