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Lições tão certas quanto 1+1=2.

Lições tão certas quanto 1+1=2.

Como dizem os melhores filósofos, e se eles não dizem deveriam dizer, toda experiência em nossa vida deve ser vista como uma lição a se aprender.

Desde a mais simples até a mais complexa delas.

E se teve uma experiência rica em lições para o Futebol em Terras Brasilis, essa foi a Copa do Mundo.

Evento riquíssimo em lições para o nosso futebol, não só no que tange a Seleção Brasileira, mas no todo.

Eis algumas delas que aprendemos, ou que ao menos deveríamos ter aprendido:

  • Aprendemos que somos sim capazes de organizar grandes eventos, que nosso país não é essa calamidade toda que achávamos e que era;
  • Como aprendemos, também, que não importa o quanto fiscalizemos, e olha que as obras da Copa ficaram sob os olhares atentos da imprensa, as nossas obras vão sim atrasar e vão sim custar o dobro, ou o triplo, do orçamento original;
  • Nesse ponto deveríamos, mas talvez não conseguimos, aprender a planejar melhor nossas obras para que custem o que foi orçado e sejam entregues no prazo acertado;
  • Aprendemos que é possível fazer com que um jogo comece no horário previsto;
  • Melhor que isso, aprendemos que é possível fazer com que dois jogos, em duas cidades distantes, comecem no mesmo horário e tenham o retorno do intervalo inacreditavelmente também no mesmo horário;
  •  Aprendemos, ou deveríamos ter aprendido, a tratar o cara que paga ingresso, que toma chuva ou sol para assistir a este esporte, o famoso torcedor, como parte tão essencial para o espetáculo quanto os 22 jogadores que vão ao campo;
  • Aprendemos que torcer para o time diferente do seu não significa necessariamente que torne o outro seu inimigo e que é bem possível sentar-se ao lado dele num estádio de futebol;
  • Por falar em sentar, aprendemos que é possível respeitar-se o assento que está marcado no ingresso e que ninguém precisa se mudar de lugar apenas porque não está vestindo a camisa da torcida organizada que “ocupa” determinado espaço do estádio;
  • Também aprendemos, ou deveríamos ter aprendido, que a segurança do espetáculo é responsabilidade de seus organizadores, cabendo à Polícia Militar cuidar apenas do entorno;
  • Como aprendemos que a venda de bebidas alcoólicas dentro dos estádios não é, de maneira alguma, a maior responsável pelas violência em nossos estádios;
  • Foi possível aprender também que os novos estádios, que agora servirão basicamente para atender o nosso futebol, exigem de autoridades, organizadores e torcedores um novo comportamento, uma nova visão sobre o futebol, aquela em que se entende que uma partida de futebol profissional é um evento, um espetáculo e uma forma de lazer apenas;
  • Aprendemos, ou deveríamos ter aprendido, que a Seleção nacional é o resultado de um trabalho mais extenso, e não o trabalho em si. Talvez seja utópico querer fazer aqui o que a agora tetracampeã Alemanha fez por lá nos últimos 15 anos, mas devemos ter a mentalidade que não basta apenas convocar os melhores jogadores e colocá-los no campo.

Se aprendermos essas poucas (entre tantas outras) lições, certamente teremos não só uma Seleção Brasileira melhor para 2018, mas também futebol melhor todos os dias para nossos torcedores.

E, depois do êxtase que foi essa Copa, o blog Futebol em Terras Brasilis vai dar uma parada por uns dias, mesmo sabendo que depois de amanhã já volta o Campeonato Brasileiro e começa a disputa da Recopa Sul-America, com o Galo enfrentando o Lanús.

Um pouco de descanso se faz necessário pros próximos dias.

Eu sou e continuo sendo o único Pentacampeão do Mundo!

Eu sou e continuo sendo o único Pentacampeão do Mundo!

Apesar de não termos conquistado o título.

Apesar de não termos realizado nosso sonho que perdurava desde o dia seguinte à final de 1950.

Apesar de termos sido massacrados pela Alemanha na semifinal.

Apesar de termos sofrido a maior goleada de nossa história.

Apesar de termos perdido novamente da Holanda.

Apesar dos 10 gols sofridos nos dois últimos jogos da Copa.

Apesar de termos o pior desempenho entre os campeões que já organizaram um Mundial.

Apesar de sabermos que a Seleção é apenas a ponta do iceberg dos problemas do Futebol em Terras Brasilis.

Apesar de não termos esperança de mudança, visto que os que mandam no nosso futebol são os que sempre estivera, e sempre estarão, aí.

Apesar de tudo isso.

Eu continuo sendo torcedor da nossa Seleção.

Continuo ostentando o orgulho de vestir a camisa Canarinho (sim, com C maiúsculo) e de ser pentacampeão.

Continuo tendo esperança de ver, novamente, o meu Brasil campeão do mundo.

Continuo beijando o escudo, mesmo sabendo que aqueles que comandam o nosso futebol não mereciam um centésimo desse beijo.

E continuo sendo Brasileiro, com muito orgulho e muito amor.

Apesar de achar piegas demais essa música.

A Copa de 2014 foi um sonho que se transformou em pesadelo em pouco mais de 25 minutos daquela semifinal contra os implacáveis alemães.

E que terminou com a pá de cal na tarde desse sábado, com a vitória (roubada) da Laranja Mecânica sobre nossa Seleção.

Outras Copas virão, elas sempre vêem, e poderemos novamente torcer pelo Brasil, soltar nossos fogos, reunir nossos familiares, e curtir tudo novamente.

Não será em casa, como foi dessa vez e como foi em 1950, mas, cá pra nós, somos muito mais especialistas em fazer a festa na casa alheia do que na nossa própria residência, não é?

A nós, meros mortais, resta torcer para que em 2018 outros craques tenham surgido, uma nova mentalidade no comando técnico da Seleção surja e que possamos, na fria Rússia, demonstrar todo o nosso calor.

Aos que compartilham desse sentimento, nosso muito obrigado.

Aos que torcem contra, pelo motivo que for, sinceramente? Quero mais que você se foda!

E, sobre a final, acho que apesar de todo o favoritismo alemão, a festa ficará mesmo na América do Sul.

Apesar.

alemanhaA seleção da Alemanha já ganhou um título na Copa do Mundo de 2014.

E não estou falando do número de gols marcados na semifinal contra o Brasil, que foi realmente muito grande, mas que ficou atrás ainda dos 10 gols feitos pela Hungria sobre a fragilíssima El Salvador.

Também não estou escrevendo que eles foram os que mais se prepararam, onde temos lido muito sobre como foi a preparação alemã para esse mundial, pois para afirmar isso eu teria que saber como as demais 31 seleções também se prepararam, coisa que nem de longe eu sei.

Como também não estou falando da conquista antecipada do seu quarto título mundial, que seria uma heresia de qualquer blogueiro ao afirmar isso, mesmo sabendo da superioridade técnica do time alemão frente ao argentino.

A seleção já garantiu, antecipadamente, o título de melhor marketing do Mundial.

Absurdo ver como todos da delegação alemã estão muito bem preparados nesse sentido.

A começar pela escolha do segundo uniforme, fazendo uma referência clara ao uniforme do Flamengo, time com maior torcida do país.

De começo a Alemanha já ganhou a simpatia dos Flamenguistas.

Ao ponto de muitos deles torcerem sim, ou ao menos dizerem que torceram, pela Alemanha contra o Brasil.

Logo depois foi ao fazer o investimento que fizeram para a construção do seu CT na antes desconhecida Santa Cruz Cabrália, Bahia, que possivelmente deverá ficar para a população local.

Ao escolher um recanto tão simples do nosso país e investir nesse local, a seleção alemã deu outro grande passo na conquista do coração dos brasileiros.

O jeito simpático e brincalhão de seus jogadores com a população local ajudou a conquistar ainda mais o coração dos habitantes de Santa Cruz Cabrália e, por quê não, da Bahia inteira.

Aí veio o confronto com o Brasil, donos da casa, e aquele massacre que vimos na última terça-feira no Mineirão.

E o que poderia colocar tudo por água abaixo foi, na verdade, mais um belo exemplo de como os alemães vieram ao nosso país dispostos a nos conquistar.

Com declarações demonstrando a mais pura humildade, alguns dos principais jogadores foram às redes sociais, imediatamente após a goleada, para mostrarem o respeito que têm pelo Brasil e tentar, de alguma forma, tirar rapidamente deles a imagem de vilões dessa Copa.

Ação essa que se seguiu nas entrevistas coletivas da equipe, até hoje, três dias após o jogo, onde todos, invariavelmente todos, demonstram um grande respeito, humildade mesmo após aquele baile e até um certo constrangimento ao falar sobre o jogo.

Tudo meticulosamente pensado para não afastar os brasileiros da seleção alemã.

Um show!

Não digo que eles não estejam sendo verdadeiros em suas declarações, não é isso.

Mas que poderiam passar por cima desse assunto sem se alongarem muito, isso eles podiam.

Mas os alemães fizeram ao contrário e, ao invés de parecerem arrogantes ao tratarem sobre como chegaram à final, foram de uma humildade quase que cristã para tentar não levarem a fama de algozes do Brasil.

Se isso vai garantir o título da Copa do Mundo não dá para afirmar.

Mas já dá para dizer que, com exceção daqueles que estarão de azul e branco no Maracanã, todos os demais irão torcer pela Flalemanha.

Os artilheiros germânicos responsáveis pela Blitzkrieg do Mineirão.

Os artilheiros germânicos responsáveis pela Blitzkrieg do Mineirão.

Na nossa cultura futebolística geralmente utilizamos alguns termos relacionados à guerra, ou às forças armadas, para descrever algo.

É assim com aquele cara que marca mais gols em um jogo, ou campeonato, que fica conhecido como Artilheiro.

O chute forte é uma bomba.

O técnico pode ser chamado de Comandante, apesar de ser mais usual ultimamente o “professor”.

E por aí vai.

E, na vã tentativa de entender e escrever o que aconteceu na tarde/noite dessa terça-feira no Mineirão, apenas um termo vem à minha cabeça.

O que intitula esse post.

Blitzkrieg.

Foi exatamente isso que aconteceu em Belo Horizonte.

Apesar de não ter sido surpresa, afinal quando o juiz apitou o início do jogo todos sabíamos que a Alemanha também atacaria, o ataque alemão foi avassalador.

Não tivemos forças para organizar nossa defesa, principalmente após o gol de Klose, o segundo da artilharia germânica, quando o pior dos pesadelos se abateu sobre os onze jogadores brasileiros em campo.

2, 3, 4, 5.

O pesadelo parecia não ter fim.

Atônito assisti aos trinta primeiros minutos de jogo com uma estranha sensação, algo pueril de minha consciência, onde eu pensava: “bom, agora podemos começar o jogo de verdade e torcer pela Seleção”.

Não, o jogo já havia começado e, para nossa tristeza, terminado.

E o sonho de ver o Brasil conquistar um título mundial em sua casa acabou-se.

Ao menos para mim.

Ao menos para minha geração.

Talvez, quem sabe, daqui uns 64 anos a FIFA resolva nos presentear novamente com o seu evento (e que desta vez sua organização não seja tão questionável) e aí minha filha, já velhinha, e meus netos possam realizar esse meu sonho.

Confesso que, apesar de saber levar na esportiva, fiquei chateado.

E vou dormir, ou tentar, assim.

Os alemães ressuscitaram a sua Blitzkrieg, dessa vez bem menos trágica (é claro), e pra cima de nós.

Que possamos aprender algo com isso.

Ps.: para aqueles que não conhecem o termo, Blitzkrieg foi um método, uma tática ou uma estratégia de guerra que consistia em ataques rápidos e de surpresa ao inimigo, que o exército do III Reich aplicou no início da II Guerra Mundial. Para saber mais, clique aqui

Chegou o grande dia!

Hoje a Seleção Brasileira entra em campo, em Belo Horizonte, para tentar garantir-se na final da Copa do Mundo de 2014.

E o adversário será duríssimo.

Pegaremos nada menos do que a poderosa Alemanha, num jogo que promete ser tudo, menos chato.

Embora valha frisar que, para eles, o confronto também será contra um poderoso.

Particularmente não gosto dessa “síndrome do vira-lata” que faz parte do nosso sentimento com relação à nossa Seleção sempre que vamos enfrentar o time A ou o time B.

Se será duro para nós, será duríssimo para eles!

No desempenho histórico em Copas levamos vantagem.

Mas não estamos falando de alguém que não tenha história, muito pelo contrário.

O confronto de hoje reúne nada menos do que as duas seleções que participaram de mais edições da Copa, que fizeram mais jogos na Copa e que participaram de mais finais do torneio.

E em todos esses quesitos a Seleção Brasileira só não leva vantagem em um, no número de jogos disputados, onde os Alemães estão 2 jogos à nossa frente.

São 5 títulos do Brasil, 3 da Alemanha, 20 participações do Brasil no Mundial, 18 da Alemanha, e 7 finais disputadas por cada um (a última delas entre ambas, em 2002).

Se deixarmos o desempenho histórico de lado e avaliarmos apenas essa edição a equivalência continua a mesma.

Tanto Brasil, quanto Alemanha, chegam às semifinais sem terem brilhado tanto quanto se esperava.

Ambos se classificaram em primeiro nos seus grupos, que contavam com seleções médias, sem muita tradição no torneio.

Nas oitavas ambos sofreram demasiadamente para eliminar seleções do terceiro (e talvez quarto) escalão mundial, com a única diferença de que o Brasil precisou dos pênaltis para eliminar o Chile e a Alemanha venceu a Argélia na prorrogação.

Já nas quartas de final ambos passaram por seleções que, apesar de não serem consideradas favoritas, estavam jogando um futebol melhor e conquistando a confiança do público e da crítica. Tanto Colômbia, quanto França (sendo essa uma seleção que já tem um título e um vice nas Copas) sucumbiram diante do gigantismo de Brasil e Alemanha.

E chegamos à semifinal.

Da parte da Alemanha não há nenhum problema, o time está completo e o técnico Joachim Löw tem à sua disposição um elenco mais, digamos, qualificado do que o brasileiro.

Mas existe o nosso lado.

Zúñiga, quebrando a costela do atacante Neymar e se transformando no principal candidato a Barbosa de 2014.

Zúñiga, quebrando a costela do atacante Neymar e se transformando no principal candidato a Barbosa de 2014.

E se não contaremos mais com o craque Neymar, que fará falta sim ao ataque da Seleção, podemos dizer que o time Canarinho ganhou um reforço de peso para a disputa dessa semifinal.

Trata-se do “nosso Barbosa”!

E não estou fazendo referência ao personagem de Ney Latorraca em TV Pirata.

O Barbosa, nesse caso, refere-se ao goleiro da Seleção na Copa de 1950.

Ele que carrega, injustamente diga-se, sozinho o título de responsável pela derrota frente ao Uruguai no último jogo daquela Copa, em pleno Maracanã.

Título esse que transformou-se num monstro que nós mesmo criamos. Todas as gerações, de 1950 pra cá, sempre ao ouvirem falar dessa Copa, ouvem o nome de Barbosa.

E nunca imaginávamos que isso poderia entrar em campo quando organizássemos novamente o Mundial.

O que ficou evidente após o jogo com o Chile, e à choradeira que tomou conta dos jogadores da Seleção naquela disputa de pênaltis, quando debatemos pelos dias que se seguiram como estaria o psicológico de nossos jogadores.

Desse debate muitos, inclusive eu, entenderam que aquela reação nada mais era do que o medo que cada um sentiu naquele momento em se transformar no Barbosa de 2014, ficando para sempre marcado por uma possível eliminação.

Já contra a Alemanha, hoje, o país inteiro já elegeu de antemão o nosso Barbosa: trata-se do lateral colombiano Juan Zúñiga, o responsável pela joelhada nas costas de Neymar que acabou com o corte do atacante da Copa.

Sim, ele já está eleito.

Caso o Brasil não vença hoje a Alemanha não há dúvidas que todos, tanto na imprensa quanto na torcida, o responsabilizarão (de maneira indireta, ao menos).

E isso pode fazer um bem danado aos jogadores que entrarão em campo.

Sem essa terrível pressão, que criamos ao longo dos anos, os jogadores podem jogar apenas com a pressão normal que esse confronto requer (que não é pequena) e, com isso, mostrar quem é quem no cenário do futebol mundial.

robbenDepois de uma primeira fase completamente excepcional, não apenas pelo número de gols, mas muito mais pela qualidade e intensidade dos jogos que vimos, as oitavas de final terminaram e, curiosamente, prestaram um excelente serviço à Copa do Mundo de 2014.

De uma maneira muito mais, digamos, realista, as oitavas de final foram disputadas entre sábado e terça passados e serviram para classificar as oito seleções que haviam terminado a primeira fase na liderança de seus grupos.

Os oito times que entrarão em campo à partir da próxima sexta-feira são, exatamente, os oito que terminaram em primeiro lugar na primeira fase.

E é a primeira vez que isso acontece na história das Copas.

Desde a edição de 1986, no México, quando a Copa do Mundo passou a ser disputada em sistema eliminatório à partir da sua segunda fase, é a primeira vez que todos os líderes de grupos se classificam para a disputa das quartas de final.

A Copa que havia chegado mais próximo disso foi exatamente a última, na África do Sul, quando apenas Gana, que havia se classificado em segundo lugar no seu grupo, chegou entre os oito primeiros.

neymarJá a que ficou mais longe dessa marca foi a primeira Copa disputada nesse modelo, a do México em 1986, quando nada menos que 5 seleções, entre as oito classificadas, haviam ficado em segundo ou em terceiro lugares no seus grupos. Ainda bem que, ao menos, a campeã daquela Copa foi uma seleção que terminou a primeira fase na liderança do grupo, a Argentina de Maradona.

Aqui vale a ressalva de explicar que até 1994 a Copa era disputada por 24 seleções, divididas em 6 grupos, onde os primeiros e segundos colocados dos grupos se classificavam para as oitavas, junto com os 4 melhores terceiros colocados, para totalizar 16 equipes na segunda fase.

Então, como se percebe que é óbvio, de 1986 até 1994 não poderíamos ter uma fase de quartas de final formada apenas por seleções que houvessem se classificado em primeiro no grupo da primeira fase, como tivemos nessa edição do Mundial.

Mas, voltando à edição desse ano, outra característica também chama bastante a atenção entre esses oito classificados para as quartas: com a exceção de Brasil (que não disputou) e de França, que se classificou na repescagem europeia, porque esteve no grupo da até então favorita Espanha, todas as demais 6 seleções tiveram ótimo desempenho nas eliminatórias também.

Argentina e Colômbia foram, respectivamente, primeira e segunda colocadas nas eliminatórias da América do Sul.

Alemanha, Holanda e Bélgica terminaram na liderança de seus grupos na eliminatória da Europa, classificando-se diretamente para a Copa sem precisar da repescagem (como a França).

E a Costa Rica terminou a eliminatória da América do Norte e Central na segunda colocação, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que foram eliminados nas oitavas de final apenas na prorrogação.

messiDos oito apenas quatro vão passar para disputar, esses sim, a Copa do Mundo completa (7 jogos).

Vamos, então, já que o tempo é curto, a uma breve análise dos oito classificados.

Breve mesmo.

A ordem está de acordo com a ordem dos jogos.

Alemanha x França:

Alemanha: chegou como uma das grandes favoritas e logo no seu primeiro jogo fez por merecer esse rótulo. De lá pra cá, vem mostrando um futebol instável e sofrendo demais para vencer jogos que, teoricamente, seriam fáceis (vide Argélia nas oitavas). Se quiser passar vai ter que enfrentar a França como fez com Portugal e tem time para isso.

França: surpreendeu a muitos, inclusive a mim. Principalmente depois que o principal nome da equipe, Ribéry, foi cortado por uma lesão nas costas. Apesar de não estar com 100% de aproveitamento, tem um dos melhores ataques da competição. Pode surpreender, mas se parar por aqui muitos franceses ficarão orgulhosos dos L’Blues.

james hernandezBrasil x Colômbia:

Brasil: precisa apagar a Síndrome de Barbosa dos seus jogadores, principalmente do capitão Thiago Silva. O peso que o goleiro da Seleção de 50 carrega até hoje está assustando os meninos da família Scolari, e isso tem que ser trabalhado mais do que os planos táticos do treinador. Continua favorito, mas apenas porque terá a maioria da torcida no estádio. Em casa quase ninguém ganha do Brasil.

Colômbia: técnica e taticamente é favorita no confronto. É dona do segundo melhor ataque da competição e tem o artilheiro isolado, autor do mais belo gol da Copa até aqui. Da mesma forma que a França, vem surpreendendo principalmente por não contar com o seu principal astro, Falcão Garcia, cortado por lesão. Se não sentir o peso de disputar pela primeira vez as quartas, pode sim transformar o Castelão de 2014 no Maracanã de 1950.

Argentina x Bélgica:

Argentina: quem tem Messi, aparentemente, tem tudo. A seleção argentina não vem fazendo uma Copa brilhante, não impôs goleadas aos adversários mais fracos (como Bósnia ou Irã) e sofreu uma barbaridade para eliminar a Suíça (o equivalente ao Chile da Europa) sem ir para os pênaltis. Mas o melhor jogador do mundo vem resolvendo em lances isolados, coisa que o craque realmente faz, e pode resolver novamente.

Bélgica: apesar de ter chegado ao que era considerado por muitos especialistas, o seu objetivo, a seleção belga não empolgou ninguém até agora. Mas tem condições, ao menos teoricamente, de jogar água no chope argentino e transformar toda a festa hermana até aqui em mais um triste e doloroso tango. Mas, cá pra nós, entre Hazard+10 e Messi+10, com quem você ficaria?

Costa Rica x Holanda:

Costa Rica: quem, em sã consciência, falaria exatamente depois de tudo o que essa seleção já fez, que agora podemos considera-la uma zebra? Eu não arrisco isso, embora também não aposte um centavo sequer em sua classificação. Mas, lembremos que do tal grupo da morte, onde tínhamos 7 títulos mundiais em jogo, essa zebra foi a que chegou mais longe até aqui. Que eles já entraram para a história dos mundiais isso ninguém duvida. Devemos, então, duvidar de mais alguma coisa?

Holanda: a melhor seleção da Copa até agora é, certamente, a dona do melhor ataque da competição. Manteve os 100% de aproveitamento depois de uma virada incrível sobre o empolgado time do México, nos últimos minutos de jogo, mesmo tendo jogado pior do que os norte americanos na primeira etapa. Vem forte, como grande favorita, contra a modesta Costa Rica, e nela sim eu apostaria meu rico dinheirinho (não só pela classificação, mas como também pela quebra do estigma de vice).

Como o amigo leitor que acompanha o blog pôde perceber, quando eu tentei prever o que teríamos de confronto nessa fase de quartas de final (leia aqui), não fiz nenhuma previsão que tenha realmente acontecido.

Então, faça um favor a você mesmo, se for apostar em algum bolão não tome como parâmetro essas minhas análises.

Esse post era para ser publicado ontem ou hoje pela manhã, mas por compromissos profissionais acabou sendo “empurrado” para a o final dessa sexta-feira.

O que não determina uma perda de valor para o texto.

Ele seria exatamente idêntico caso fosse escrito ontem.

Até porque temos que elogiar o quanto for possível essa primeira fase da Copa do Mundo de 2014.

Ao menos dentro do gramado, que eu tenho condições de fazê-lo, o desempenho dessa Copa tem sido bem superior ao das três anteriores.

É a melhor Copa desse século!

E os números, sempre eles, falam por si.

136 gols marcados em 48 jogos, com média de 2,83.

Dos 48 jogos apenas 9 terminaram empatados e em pouco mais de 10% deles (5 jogos) a torcida saiu do estádio sem gritar gol.

Contribuiu para a beleza do espetáculo não só o número de gols marcados, embora saibamos que isso seja essencial, mas também as viradas de placar que tivemos, as goleadas, as poucas interferências de arbitragem no resultado dos jogos (que os croatas não nos leiam) e a altíssima taxa de ocupação média dos estádios.

Três equipes saíram do nosso país sem sentir o gostinho de fazer um pontinho sequer na classificação. Foram elas: Camarões (grupo A), Austrália (grupo B) e Honduras (grupo E).

Holanda, com 10, e Colômbia, com 9, foram as seleções com os melhores ataques da primeira fase.

Honduras, Camarões e Irã, cada um tendo marcado 1 gol, foram os piores.

As seleções que tiveram suas metas menos vazadas foram Bélgica, México e Costa Rica com apenas 1 gol sofrido nos três jogos disputados.

Já as que saíram com a sacola cheia do Brasil foram Camarões e Austrália, com 9 gols sofridos cada.

As doze sedes da Copa receberem 4 jogos cada.

O estádio que mais teve suas redes balançadas foi a Fonte Nova, na Bahia, com 21 gols marcados em 4 jogos (as principais goleadas da Copa, como Holanda 5×1 Espanha e Alemanha 4×0 Portugal foram lá).

Já o estádio que menos deu sorte aos goleadores foi a Arena das Dunas, com 5 gols em 4 jogos apenas.

Ainda bem que não teremos mais jogos lá, não é?

Os principais destaques, na opinião desse blogueiro, ficam por conta da Holanda, com o melhor futebol apresentado até o momento, da Costa Rica, pela surpresa em ser a melhor defesa num grupo onde tínhamos apenas campeões mundiais além dela, pela Argélia, que era tida como uma zebra no grupo H e, por fim, pela Colômbia, que embora não possa ser considerada como uma surpresa, demonstrou um futebol muito bem aplicado e bem jogado na primeira fase.

Nessa mini-Copa América que teremos nas duas próximas fases a Colômbia é, na minha opinião, a favorita a chegar na semifinal.

Até o momento não sei citar qual é o jogador de maior destaque, até porquê os times que melhor jogaram não tiveram um destaque individual muito grande.

E, daquela imaginação que eu fiz sobre como seriam as quartas de final (leia aqui), Brasil x Uruguai ainda é possível, embora eu não acredite mais no time Celeste, Nigéria x Bélgica não é mais possível, embora os dois possam chegar até essa fase, Espanha x Itália é melhor nem comentar mais e Argentina x Portugal só não é possível porque na “terrinha” só tem um Cristiano Ronaldo, que nem foi lá essas coisas.

Coisas de uma Copa que vem surpreendendo a todos.

Com a definição dos oito primeiros classificados para as oitavas de final da Copa do Mundo, e já sabendo que temos também mais três seleções já garantidas na próxima fase, algumas constatações já podemos fazer em relação à Copa.

Constatações simples, certamente, mas que ilustram quaisquer análises sobre esse mundial.

Como você já deve ter lido em algum lugar por aí (os grandes portais brasileiros já escreveram sobre isso), já é certo que teremos uma seleção sul-americana entre as quatro melhores do mundial.

Você também já deve ter percebido que, na outra chave das oitavas, os dois confrontos já definidos são entre seleções da UEFA e da CONCACAF.

Para essa Copa do Mundo tivemos a classificação de 4 seleções das Américas Central e do Norte, 6 da América do Sul, 13 da Europa, 3 da Ásia, 5 da África e 1 da Oceania (que se classificou jogando as eliminatórias pela Ásia).

Até agora temos classificados para as oitavas (onde passam exatamente a metade das seleções que disputam a Copa) 5 sul-americanos, 4 europeus, além de duas seleções das Américas do Norte e Central.

Quase a totalidade de Sul-Americanos já passou para as oitavas. A única seleção do continente que não está classificada, mas que pode vir a se classificar (o que eu acho difícil) é o Equador, que joga hoje contra a França e precisa vencer o time de Benzemá e ainda torcer contra a Suíça.

O que demonstra que o fator “campo”, ou poderíamos chamar de fator “continente” está pesando.

Se pegarmos como exemplo a última Copa disputada em solo europeu, veremos que o inverso também é proporcional.

Em 2006, na Alemanha, haviam 14 equipes europeias na disputa. 10, nada menos do que 10, passaram para as oitavas de final.

Ainda restam 5 vagas nas oitavas de final e temos 4 seleções europeias com possibilidade de classificação (a que está em pior situação é Portugal), 1 sul-americana, 2 norte-americanas, 2 asiáticas e 2 africanas.

5 vagas para 11 seleções.

E em se confirmando algumas previsões, ao menos desse magrelo aqui, teremos para as próximas 5 vagas a classificação de 2 europeus (Suíça e Alemanha), 2 africanos (Nigéria e Argélia) e 1 norte americano (Estados Unidos).

Se isso acontecer o continente americano classificará 8 seleções para a próxima fase. É ou não é um domínio da América?

Agora resta saber se as previsões serão mesmo confirmadas.

Decisões de hoje:

Argentina e Nigéria entram em campo hoje com a possibilidade de empatarem para ambos se classificarem.

Mas eu duvido que os argentinos vão decepcionar tanto assim a sua torcida que está invadindo Porto Alegre.

Mesmo com uma vitória hermana, acho que a Nigéria passa porque o Irã não será capaz de vencer a Bósnia.

No outro grupo a situação está um pouco mais equilibrada.

Como eu já escrevi acima, o seleção equatoriana tem que vencer a França e torcer por um tropeço da Suíça contra a fraca seleção de Honduras.

Difícil.

O mais óbvio mesmo é que as duas seleções europeias vençam seus jogos.

Embora saibamos que o óbvio não está ligando muito para essa Copa.

O meia Fernandinho que entrou e deu outra cara para o meio-campo da Seleção.

O meia Fernandinho que entrou e deu outra cara para o meio-campo da Seleção.

O Brasil se garantiu nas oitavas de final ao vencer, e bem, o fraco time de Camarões.

Os 4×1, no entanto, não significam que o Brasil tenha jogado um futebol dos sonhos, principalmente no primeiro tempo, quando encontramos mais dificuldades do que deveríamos contra o já eliminado e em crise time camaronês.

Mas no segundo tempo, principalmente com a entrada do meia Fernandinho, o Brasil dominou o jogo porque passou a dominar o meio de campo, tendo melhorado a marcação e a roubada de bola nesse setor.

Com o apagado, e meu ídolo, Paulinho as coisas não estavam funcionando bem assim.

Neymar foi outra vez Neymar e se aproveitou da fragilidade do adversário para demonstrar um pouco de sua habilidade, dando dribles desconcertantes e fazendo algumas firulas para levantar a galera.

Vale lembrar que nenhum outro craque da Copa teve uma atuação tão bela quanto a do Neymar, nem mesmo enfrentando o mesmo nível de adversários.

A vitória deu ao Brasil o primeiro lugar do grupo e jogará as oitavas contra o surpreendente time do Chile, no próximo sábado, às 13 horas.

Demais jogos:

No começo da tarde a Holanda venceu o Chile, se confirmando como primeira do grupo B e mantendo 100% de aproveitamento.

Não vi o jogo e começo a crer que temos que ficar de olhos bem abertos para esse time da Holanda.

Os caras chegaram para a Copa como segunda força de seu grupo, fecharam a primeira fase com esse belo aproveitamento e estão com a moral lá em cima por conta da campanha, até aqui, perfeita.

Time que ganha moral e autoconfiança, nesse tipo de campeonato, se torna difícil de ser batido hein.

Ainda pelo grupo B, Espanha e Austrália fizeram um jogo melancólico de despedida, com a Espanha vencendo por 3 a 0 e evitando um vexame ainda maior.

No mesmo horário do jogo do Brasil o México, que ninguém está colocando como uma surpresa, mas é, venceu bem a seleção da Croácia, por 3×1 e fará o outro jogo das oitavas contra a Holanda.

Digo que o México é uma surpresa porque o time de Chichiarito Hernandéz se classificou na repescagem mundial, tendo ficado atrás até de Honduras nas eliminatórias da CONCACAF e trocou, se eu não me engano, duas vezes de técnico no último ano.

Chegar aqui e ter o mesmo desempenho que os donos da casa, sob essas condições, é sim ser uma surpresa.

Amanhã:

Um clássico do futebol mundial decide uma vaga nas oitavas de final pelo grupo D, considerado como “da morte” antes do início da Copa.

Um jogo simplesmente entre os dois primeiros campeões mundiais.

Um puta jogo, que eu não vou poder assistir.

Uruguai e Itália entram em campo, às 13 horas, com a vantagem do empate para a Esquadra Azzurra, mas com uma ampla vantagem de torcida para a Celeste Olímpica.

Jogo duro de palpitar.

Mas como os sul-americanos, e por quê não os americanos (do continente, não do país), estão levando vantagem sobre os europeus eu acho que vai dar Celeste.

Sem moleza, é claro.

Ao mesmo tempo a candidata ao título Costa Rica pega a já eliminada Inglaterra, com os costarriquenhos jogando por um empate para se classificarem em primeiro lugar no grupo.

A tarde a decisão será pelo grupo C.

A Colômbia pega o Japão jogando por um empate para ser líder do grupo.

Os japoneses precisam vencer por dois gols de diferença e torcer para que a Costa do Marfim e Grécia empatem.

Mafineses e gregos jogam pela vitória para garantir a vaga como segundo do grupo.

Um dado curioso desse grupo é que um de seus classificados pode ser conhecido através de sorteio da FIFA.

Para que isso ocorra, uma improvável combinação de resultados tem que acontecer. O Japão tem que vencer a Colômbia por 3 a 2 e a Grécia tem que bater a Costa do Marfim por 4 a 1.

Mas, do jeito que essa Copa anda, é melhor os homens da FIFA começarem a preparar o sorteio.

Que delícia é a Copa do Mundo!

Todo dia tem jogo, ao menos na primeira fase, e a grande maioria dos jogos são decisivos.

E isso é o que todo amante desse esporte mais gosta.

Os três jogos de ontem fecharam a segunda rodada da competição, que teve uma ligeira queda na média de gols marcados, estando agora com 2,94 por jogo, mas que ainda se mantém como a melhor média das últimas quatro Copas, que tiveram o mesmo formato e número de participantes.

Se formos pegar historicamente a Copa de 2014 tem a melhor média desde 1970, essa sim conhecida como a Copa das Copas. Coincidentemente, ao final da 2ª rodada, temos o mesmo número de jogos realizados do total de jogos da Copa de 70, sendo que naquela foram marcados 95 gols e nessa, até ontem, foram contabilizados 94 gols.

A diferença é mínima.

Os principais grupos responsáveis por essa festa de gols são o Grupo B, com destaque à Holanda, o Grupo E, da França (Holanda e França com os melhores ataques da competição até aqui) e o Grupo G, da Alemanha, o terceiro melhor ataque. Todos esses com média de gols igual ou superior a 3,75 gols por jogo.

O grupo onde menos vimos gols é exatamente aquele que esse blogueiro mais esperava gols, o Grupo F, da Argentina. Até agora foram marcados apenas 5 gols nesse grupo, o que dá uma média de 1,25 por jogo.

Muito pouco.

Fonte Nova, em Salvador, e Beira Rio, em Porto Alegre, são os estádios que mais viram gols até agora. O primeiro testemunhou 17 gols e o segundo 14.

As goleadas da Holanda sobre a Espanha e da Alemanha sobre Portugal contaram, e muito, para deixar a Fonte Nova nessa posição privilegiada.

Já o estádio que menos viu gols até esse momento foi a Arena da Baixada, em Curitiba, que nos dois jogos que recebeu viu apenas 3 gols.

Prévia das oitavas retirada do portal UOL.

Prévia das oitavas retirada do portal UOL.

Nova simulação das oitavas:

Pouca coisa mudou na simulação das oitavas.

Os confrontos que estão diferentes entre essa e a simulação da primeira rodada são os da França, que antes poderia pegar ou Irã ou Nigéria, e que agora está com a Nigéria, a Alemanha que antes poderia pegar ou Coreia do Sul ou Rússia, mas que agora está pegando a surpresa Argélia e a Argentina que antes pegaria a Suíça e que agora estaria enfrentando o Equador.

De resto está como estava na primeira rodada: Brasil x Chile, Colômbia x Itália, Holanda x México, Costa Rica x Costa do Marfim e Bélgica x Estados Unidos.

De um lado da chave de quartas de final estão os campeões mundiais Brasil, Itália, França e Alemanha e do outro apenas a Argentina.

Promessa de que iremos sofrer, e muito, se quisermos chegar até a final.

Palpites:

Como hoje começa a terceira rodada da fase de grupos, que vai formar as oitavas de final, vamos dar os palpites finais dessa fase.

Embora que como palpiteiro eu tenho sido um ótimo blogueiro, apenas.

No grupo A eu acredito que passará o Brasil em primeiro e a Croácia em segundo. Acho que haverá uma grande frustração da enorme torcida mexicana que está tomando conta de Recife.

No grupo B as coisas ficam como estão: Holanda em primeiro e Chile em segundo. Só espero que a Austrália não termine em terceiro desse grupo.

No grupo C passam Colômbia em primeiro e Costa do Marfim em segundo. Não acredito que o burocrático time grego vá surpreender na decisão contra os marfineses.

No grupo D mora a grande questão. Acho que a Costa Rica irá sim ficar com o primeiro lugar do grupo (os caras já chegaram até aqui, não vão desapontar agora). Mas entre Itália e Uruguai tudo pode acontecer. Se for para escolher um, pelo o que eu vi na última rodada, eu escolho o Uruguai.

No grupo E a França termina em primeiro e nos resta saber como a seleção da Suíça vai se recuperar do massacre sofrido na última rodada. Mas, mesmo sabendo que os suíços estão abalados com a derrota, aposto minhas fichas neles. Acho difícil que o Equador arranque uma vitória contra a França.

No grupo F, o pior da Copa até aqui, acho que Argentina e Nigéria farão um jogo no estilo “bom pra todo mundo” e se garantirão em primeiro e segundo colocados com um simples empate.

No grupo G outra decisão. Grupo complicadíssimo mas que pode haver também um jogo no estilo “bom para todo mundo” entre Alemanha e Estados Unidos, que com um empate se classificam para a próxima fase. Mas é duro de prever. Pelo saldo de gols acho que Portugal já está eliminado (teria que reverter um saldo negativo de 4 gols). Já Gana poderia se beneficiar de uma vitória alemã, caso vença também os portugueses, mas teria que tirar dois gols de saldo. Mesmo achando que a Alemanha vá vencer os americanos, vou ficar com a classificação dos dois para a próxima fase.

Como também acredito que nada vá mudar no grupo H, mesmo sabendo que haverá o confronto direto entre Argélia e Rússia pela segunda vaga desse grupo. Os argelinos demonstraram muita garra e disciplina tática no jogo de ontem contra a Coreia, essa sim já eliminada, e podem ser mais uma surpresa dessas oitavas de final.

Agora, como sempre escrevo, é só esperar para ver. E torcer!