Arquivo de Junho, 2013

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Escrever exatamente o quê sobre a conquista Brasileira de hoje?

Olé, ué…

O Brasil atropelou a Seleção Espanhola, desde o início do jogo, marcando com menos de 2 minutos num lance de pura raça de Fred e ampliando, no final do primeiro tempo, num lance de pura genialidade de Neymar (pouco depois do zagueiro David Luiz salvar o que seria o gol de empate espanhol).

Olé, caros Espanhóis…

No segundo tempo o show brasileiro continuou e, de novo, com menos de dois minutos Fred já tinha feito o terceiro gol da Seleção, o segundo dele no jogo, em uma bela jogada de Hulk.

Daí em diante o Maracanã gritou e cantou olé, olé, olé…

O Brasil conquista seu quarto título da Copa das Confederações, entra de vez para o rol de favoritos à conquista da Copa do Mundo em 2014 e enterra a desconfiança que pairava sobre a Seleção.

E a Espanha aprendeu em território brasileiro, do mesmo modo que o Brasil aprendeu em território espanhol, que até o melhor futebol do mundo um dia é superado.

E eu, esse blogueiro amador e apaixonado por futebol (e pela Seleção), reconheço que errei em dois pontos nos últimos meses: Felipão foi sim necessário; e a torcida brasileira não passou vergonha nessa competição!

Com relação ao Felipão, sim ele manteve a base do time montado por Mano Menezes, mas sim ele também impôs seu estilo de trabalho, sua característica de marcação e o time Canarinho realmente está jogando muito mais do que no ano passado.

Com relação à torcida, ao menos hoje, o estádio não parou. Das arquibancadas veio sim o famoso “Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, mas também veio, além do Olé, o “Tá chegando a hora”, o “Domingo, eu vou no Maracanã”, o “Ei juiz, vai tomar no cú” e muitas outras que deixaram a festa com cara e jeito de Brasil.

Parabéns, então, ao técnico, ao time, à torcida que esteve no campo e a todos aqueles que se juntaram para torcer pela Seleção. O título é de vocês, é nosso.

E parabéns também ao meu amigo Fábio Augusto, São Paulino fanático, campeão do Bolão do Blog FTB com 1838 pontos!

Muito obrigado aos amigos que participaram dessa edição do Bolão. Ano que vem certamente teremos mais, e com grandes surpresas!

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Só consegui agora, há pouco menos de duas horas para o início da grande final da Copa das Confederações, sentar em frente ao note para escrever sobre esse jogaço que teremos nesse domingo.

E como não gosto de ser considerado “blogueiro de pós jogo”, que sempre é mais fácil de se escrever sobre, vamos lá, ao nosso bom e velho post.

A Espanha é franco favorita, por ter o timaço que tem, por jogar o futebol que joga, por conquistar tudo o que conquistou nos últimos anos.

Por outro lado, o Brasil é franco favorito, por ter um time com bons e excelentes jogadores, por já estar com uma cara de time de verdade, por ter o Maracanã inteiro ao seu favor e, como sempre, por ser o Brasil, o que não precisa de maiores explicativas.

Fácil não será para nenhum dos lados, isso eu garanto.

Mas pode dar de tudo. Goleada da Espanha, vitória apertada do Brasil, empate e decisão nos pênaltis, vitória apertada da Espanha ou até goleada do Brasil. Certo é que  o que vai decidir, como sempre, serão os detalhes, talvez o erro adversário, talvez a grande jogada de um craque, coisa que tem de sobra para os dois lados.

Para o Brasil vencer, além dos detalhes que podem decidir a partida citados acima, será preciso jogar marcando a equipe Espanhola no campo dela, não dando espaço e mostrando muito mais vontade em cada jogada do que os atuais Campeões do Mundo. Fazer uma marcação por pressão, principalmente nos primeiros 20 minutos, para mostrar exatamente quem estará jogando em casa e assustar aqueles que nos últimos anos se acostumaram a não tomar sustos.

Essa pode ser a fórmula da vitória. Taticamente eu não sou bom para analisar, então não me cobre isso (para isso existem milhares de outros blogs e colunas na internet). Mas, no comportamento em campo, certamente será esse que poderá trazer a vitória para a Seleção Brasileira.

Palpites?

Sim. Apesar da grande dificuldade de se palpitar nesse jogo!

Brasil 2×1 Espanha.

E a consequente inserção do nome da nossa Seleção entre os favoritos para o Mundial 2014.

Por conta de compromissos profissionais eu viajei para a pitoresca cidade mineira de Itanhandu, pouco mais de 250km de São Paulo, para realizar uma reunião que tinha previsão de início às 10 horas e uma duração, também prevista, de 3 horas.

Os detalhes agora não importam, mas eu acabei saindo da reunião às 14hs30min, pegando a estrada de volta para a minha casa já com a certeza de que eu não veria o jogo da Seleção Brasileira contra a Celeste Olímpica. O que me deixou bem, mas bem decepcionado.

Contando ali com uma parada na Churrascaria Alto da Serra, em Passa Quatro (também Minas), cheguei à frente de uma televisão apenas com 20 minutos do primeiro tempo, quando parei em posto da Via Dutra para tomar um café e dar aquela aliviada na bexiga.

Assisti no máximo 5 minutos no jogo e pouco pude concluir. Ainda estava 0x0 e na parte do jogo que eu vi absolutamente nada de importante aconteceu.

Segui meu caminho, tentando sintonizar o rádio do carro em alguma estação que estivesse transmitindo o jogo, enquanto dirigia entre caminhões, carros apressados e algumas motos. Óbvio que não consegui sucesso e me conformei em esperar chegar mais próximo de São José dos Campos com a esperança que essa grande cidade me proporcionasse uma sintonia melhor.

E foi exatamente o que aconteceu. Só que já eram 17hs25min e, quando consegui uma sintonia, Graças à Deus, foi logo na Bandeirantes, ouvindo a transmissão de José Silvério com os comentários de Mauro Betting, os melhores na narração e nos comentários do rádio paulista, na minha opinião.

E, da hora que eu havia visto na TV até o momento da sintonia, muita coisa já havia acontecido. O Uruguai perdeu um pênalti com Forlán, o Brasil já havia aberto o placar com Fred e o Uruguai empatado com Cavani. Só depois eu vim a saber que o pênalti brilhantemente defendido por Júlio César havia sido logo no começo do jogo, antes da parte que eu vi na TV.

Continuei ouvindo, aflito, torcendo por no mínimo mais um gol, para colocar a Seleção na final, ou por mais dois, que além de nos colocar na final também me fariam acertar o placar cheio no Bolão do blog.

Optei por continuar meu caminho pela Rodovia Carvalho Pinto / Ayrton Senna, pois o limite de velocidade é maior e o movimento de caminhões, principalmente, é menor.

O jogo caminhava para o seu fim, com uma prorrogação à vista quando, incentivado por aquela famosa última tentativa, o time Canarinho foi ao ataque aproveitando-se também da energia do jovem Bernard, que acabara de entrar no lugar do apagado Hulk, e da tática Uruguaia, de se fechar no campo de defesa para forçar a decisão na suposta prorrogação.

Num desses lances de pressão final surgiu um escanteio, ao mesmo tempo que eu entrava num trecho da rodovia com alguns túneis (para quem conhece, próximo a Jacareí).

O que eu vou escrever agora vai muito de você acreditar ou não e eu tenho certeza que ao menos um dos leitores desse blog vai sim acreditar.

Enquanto o José Silvério se preparava para narrar a cobrança do escanteio, eu, dividindo minha atenção entre os movimentos dos carros na estrada e o que era falado pelo excelente narrador, falei: “O gol taí!”, numa sempre justa homenagem ao célebre dono dessa frase, Sr. Jerônimo Soares.

E entrei no túnel.

E os parcos segundos, uma vez que o túnel não era tão extenso, que eu demorei para conseguir sintonizar novamente o rádio, imaginei o gol da Seleção Brasileira, exatamente como sempre o Silvério os narra.

Foi aí que a magia do futebol aconteceu novamente, ao menos para mim.

Ao sair do túnel e recuperar a sintonia qual não foi a minha alegria ao ouvir, vindo do rádio e com o som de uma multidão gritando ao fundo, a voz de José Silvério falando “oooooool de Paulinho!!!”.

Puta que pariu, não é que tinha dado certo!!! Paulinho, num cruzamento perfeito do Neymar, subiu mais alto que todo mundo e pôs o Brasil na final da Copa das Confederações!

Impossível não lembrar que o mesmo Paulinho, no ano passado, havia feito um gol parecido pelo meu Corinthians contra o Vasco, pelas quartas de final da Libertadores!

Mágico!

E, assim, com um túnel no meio do gol, a frustração se transformou em satisfação e eu pude concluir meu caminho tranquilamente.

E se você quer ouvir a narração perfeita de José Silvério basta clicar aqui!

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Pela primeira vez na sua curta história a Copa das Confederações chega à sua fase semi-final com quatro campeões mundiais entre os classificados.

Brasil e Itália, pelo Grupo A e Espanha e Uruguai, pelo Grupo B, passaram para as semi-finais como primeiros e segundos colocados de seus grupos, respectivamente, sem deixar espaço para que México, Japão e Nigéria aprontassem uma das suas.

O Taiti, coitado, não teria mesmo condições de aprontar nada.

Aliás, até que os Taitianos aprontaram sim. Conseguiram fazer um gol contra a Nigéria, logo no seu primeiro jogo, e entraram para história por terem realizado tão grande feito para uma seleção tão sem pretensões no cenário do futebol mundial.

E ainda saíram do Brasil como heróis, que talvez até sejam mesmo, por serem tão humildes e deslumbrados com tudo o que viram e viveram aqui. Legal, muito legal.

Dos demais desclassificados vale ressaltar, já que não escrevi no dia sobre, o impressionante jogo que o Japão fez frente à Itália, certamente o melhor jogo da Copa das Confederações até aqui. O time Japonês, que já está garantido para a Copa do Mundo do ano que vem, sabia que aquele seria o jogo mais importante para ele nessa Copa, visto que estrear contra o Brasil seria parada indigesta para qualquer um…

Mas pagaram, como sempre pagam, por sua ainda inocência no esporte bretão.

Falando um pouco dos classificados agora, vamos falar sobre o desempenho da Seleção Brasileira, anfitriã e detentora da torcida deste que vos escreve.

Confesso que me surpreendi com o desempenho do time do Felipão. Vencer os três jogos até que seria normal de se esperar, mas não com tamanho domínio, principalmente no jogo de ontem contra a Itália, que não ganha da gente há exatamente 30 anos por competições oficiais.

Pô, o Brasil jogou muito bem nos três primeiros jogos e tem tudo para ir sem muitas dificuldades para a final, uma vez que vai enfrentar na semi a Celeste Olímpica.

A Celeste que ainda é o mesmo time da Copa da África, com poucas alterações, o que demonstra uma falta de renovação de qualidade no seu plantel. A Celeste que está lutando por uma vaga na repescagem das eliminatórias Sul-Americanas, o que é uma vergonha para o atual campeão do continente.

Nessa semi, como escrevi acima, acho que dá Brasil sem maiores sustos.

Na outra semi, a dos Europeus, meu palpite também é seco e parecido com a da maioria de vocês: dá Espanha!

A Fúria ainda é a Fúria, bicampeã Européia e atual campeã mundial, dona do melhor futebol jogado nesse século e, lembremos, que bateu essa mesma Itália na final da Euro por 4×0.

Não sei se o placar vai ser o mesmo, mas o resultado final certamente será.

E aí, no próximo domingo, teremos um Brasil x Espanha para acompanhar, talvez prévia da final da Copa do Mundo de 2014, e o que promete ser um puta jogão de bola.

A onda de protestos que toma conta do Brasil vem despertando a consciência do povo para muitas questões que há tempos vêm incomodando, mesmo que silenciosamente, a todos nós.

Estamos acostumados, infelizmente, a ouvir sempre más notícias quando o assunto é a qualidade dos serviços públicos prestados à população. Salvo raríssimas exceções, a saúde, a educação, a segurança pública, os transportes, a infraestrutura e diversos outros pontos que atacam-nos diariamente são motivos da mais deveras e justas reclamações e preocupações. E, por comodismo ou por falta de lideranças, sempre nos calamos diante disso tudo.

Mas parece que agora as coisas vão tomar um novo rumo.

Diante dos inúmeros protestos os governantes das duas maiores cidades do país voltaram atrás e vão revogar o aumento das tarifas do transporte público, em detrimento de outros investimentos segundo eles mesmos, mas para tentar acalmar os ânimos da população. Outras cidades de menor porte também já estão revendo os preços de suas tarifas de ônibus, o que pode gerar um efeito dominó muito interessante.

E durante os protestos dos últimos dias uma das reivindicações,  se é que podemos chamar assim, foi o “Não à Copa” que muitos estenderam em cartazes, até em inglês, pedindo que se boicote os dois principais eventos que serão organizados no nosso país, obviamente estendendo o “Não” também aos Jogos Olímpicos de 2016.

Além desses apelos vi hoje um outro, com muito mais conteúdo e alcance. Trata-se de um vídeo que uma brasileira que mora no exterior fez pedindo para que os estrangeiros boicotem a Copa do Mundo no Brasil, onde muito bem elaboradamente ela explica os diversos problemas que temos em nosso país, utilizando-se de argumentos bem convincentes para justificar seu apelo.

O vídeo claramente demonstra a consciência que está tomando conta dos brasileiros em geral, e da classe média em específico, sobre todos esses problemas nacionais.

Mas, vamos tentar raciocinar com um pouco de frieza agora.

Particularmente eu não discordo dos argumentos apresentados tanto no vídeo, quanto por quem defende esse boicote, com exceção de um ponto no vídeo, que será explicado mais a frente.

Mas discordo totalmente do “Não à Copa” há pouco menos de um ano do início do torneio. Essa consciência e esse “Não” vieram tardiamente, quando o prejuízo já está em nossas mãos. Esse “Não” de forma mais veemente deveria ter sido dito há uns três, quatro anos, quando já sabedores do que viria pela frente nos indignamos mas, como sempre, nos calamos.

Vou explicar minha discordância começando pelo começo. Uma Copa do Mundo pode trazer para o país organizador, embora não seja esse o intuito da FIFA, três principais benefícios:

  1. O primeiro benefício, e mais diretamente ligado ao futebol, são as novas arenas (ou estádio, como preferir) com muito mais estrutura, conforto e benefícios para quem as utilizará;
  2. O segundo benefício fica geralmente relacionado ao entorno do estádio e à sua cidade sede. Investimentos em infraestrutura de transporte, como metrô, novos terminais de ônibus e aeroportos, além de possíveis investimentos na área da saúde, com ampliação de leitos e novos (ou reformados) hospitais;
  3. O terceiro benefício está diretamente ligado ao número de vagas de emprego direto e indireto que o evento pode gerar. Tanto na construção civil, quanto no turismo (e aí subentende-se hotelaria, restaurantes, aviação, entre outros) quanto em outras demandas gerais que o público que vem ao país atraído pelo evento pode vir a ter. E não, esse benefício não se resume a apenas uma semana de vendas boas do “tiozinho da praia” como é dito no vídeo;

Se analisarmos as condições em que a “Copa do investimento privado” está sendo organizada no Brasil, veremos que o primeiro e mais banal benefício realmente teremos, apesar de ser certo e sabido que ao menos quatro dessas arenas serão verdadeiros elefantes brancos. Isso sem falar na suposta roubalheira que tais obras, extremamente dispendiosas, podem ter possibilitado.

Com relação ao segundo suposto benefício, esse não teremos mesmo. A incompetência da administração pública brasileira, que não fica restrita a apenas um partido, ou a apenas um estado, impossibilitou que tais obras que supostamente beneficiariam a população fossem realmente feitas.

E o terceiro benefício é realmente o único que pode, de fato, sobrar para nós brasileiros.

Abrir mão de realizar a Copa, ou propagandear uma imagem negativa desse evento no país, a essa altura do campeonato é burrice.

Desmotivar a vinda de estrangeiros pode impedir que muitos tenham uma oportunidade de um emprego melhor, ou até mesmo de um emprego, ou a oportunidade de um comerciante ter um ano um pouco melhor, de algumas empresas brasileiras terem uma possibilidade maior de negócios, enfim de muitas oportunidades que o próprio setor privado pode ter com esse tipo de evento.

Sem contar que muitas das grandes empresas do país vincularam seu nome ao evento, como patrocinadores, exatamente esperando ter sua imagem cada vez mais fortalecida no mercado externo. E essas grandes empresas empregam muitos, mas muitos brasileiros.

E, se você não é comunista de carteirinha, por favor, não me venha criticar o setor privado.

Isso não quer dizer que apenas com a realização desses eventos teremos um Brasil melhor daqui pra frente. Não!

Mas fazer propaganda negativa lá fora também não vai fazer com que tenhamos esse Brasil melhor! Muito pelo contrário, pode impedir até que a nossa verdadeira imagem (a de que não somos apenas bunda, sexo e samba) seja transmitida lá pra fora.

Por isso, dizer “Não à Copa” agora não é uma boa!

NÃO DIGA “NÃO À COPA”!!!

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Parafraseando a campanha publicitária da Fiat, e aproveitando do clima que está tomando conta do povo brasileiro em meio à disputa da Copa das Confederações, o título desse blog não poderia ser outro.

Principalmente no dia de hoje, que certamente já entrou para a história do nosso país, com multidões e mais multidões tomando conta das ruas e avenidas das principais capitais do país.

Movimento esse que me lembra que faz mais de vinte anos que o povo brasileiro não se une tão fortemente em torno de algo, mesmo que ainda não se saiba exatamente o quê é esse algo, e que põe fim à nossa inércia frente a tanto descaso, tanta corrupção, tanta falta de saúde, segurança e educação.

E esse blog não poderia ficar mais um dia sequer sem se pronunciar. Já deixamos muitos assuntos passar na última semana, muito por conta de várias idas à hospitais para cuidar da minha pequena filha e, como também não poderia deixar de ser, por causa de outras atividades prioritárias profissionais desse blogueiro amador.

E o blog apóia e aprova toda forma de protesto, pelo o que quer que seja, desde que os que protestam tenham em mente que quebrar, destruir e desobedecer às regras de convivência não faz parte do protesto. Apoio protestos como o de hoje, e não como os da semana passada, em que muitos perderam sua razão exatamente por não saberem protestar sem quebrar, pichar ou destruir.

E, por estar à favor dos protestos, como sempre estarei à favor de tudo o que for pro bem do país, que a imagem que ilustra esse post é simplesmente a bandeira mais linda do mundo!

E a Copa?

Um dos alvos do protesto é a gastança de dinheiro público para a realização da Copa do Mundo (a Copa das Confederações é um brinde do pacote da FIFA), a qual o blog é totalmente contra, principalmente porquê  em 2007 o então presidente da CBF garantiu que a Copa no Brasil seria realizada apenas com recursos privados…

Mas esse blog também não pode esquecer-se de que é dedicado ao futebol e que a realização de um evento desse porte é sim benéfica para o país, principalmente para o país que sabe o que fazer com ele, vide o caso da Alemanha 2006. O que fode com a realização da Copa no Brasil não é o evento em si, mas a corrupção, o gasto do dinheiro público com o que não é prioridade e, o que piora e muito a situação, a falta de benefícios concretos para a população após a realização do evento.

E a Copa das Confederações, evento que foi muito bem aproveitado pela FIFA para testar como anda a preparação do país sede para a Copa do Mundo, já teve sua primeira rodada realizada em nosso território. E vou te dizer que, para aqueles que sempre sonharam em ver uma Copa do Mundo no Brasil, foi emocionante pra caralho ver a Seleção entrando em campo no último sábado num estádio tomado de brasileiros, tocando a musiquinha da FIFA e o jogo começando exatamente no horário marcado.

Em campo a Seleção Brasileira não desapontou e venceu com certa facilidade os japoneses por 3×0, sendo os três belos gols brasileiros. Não vi no jogo desse sábado nenhum jogador que tenha ganhado um grande destaque, mas senti que o técnico Felipão mexeu muito bem no segundo tempo, quando o Brasil ganhava por 2×0 e entrava numa perigosa zona de conforto.

Nos demais jogos da Copa todos os favoritos venceram, com a Itália passando com certa dificuldade para vencer o México por 2×1, a Espanha deitando e rolando em cima do Uruguai, mas vencendo também apenas por 2×1 e, no jogo menos visto até agora, com a Nigéria massacrando o pobre Taiti por 6×1.

Até agora temos uma boa média de gols, com 4 gols por jogo.

E pelo o que eu vi, apesar do fraco desempenho do time Celeste no primeiro tempo contra a atual campeã do mundo, tenho a impressão que as quatro Seleções que já conquistaram o mundo irão para a próxima fase da competição, arriscando até que teremos um Brasil x Uruguai e  um Espanha x Itália na próxima fase.

Pouco acredito numa surpresa no grupo do Brasil e acho difícil que a Nigéria supere a Celeste Olímpica.

E que possamos, daqui dois domingos, estar novamente tomando as ruas para comemorar mais uma conquista da Seleção Brasileira, e aproveitar para protestar mais um pouquinho.

Não me refiro, ao menos dessa vez, à organização do evento ou ao futebol que nossa Seleção irá apresentar.

Não me refiro ao alto custo dos estádios, ou aos problemas de infraestrutura logística que o país certamente vai apresentar até a Copa do Mundo, passando obviamente pela Copa das Confederações que iniciará na próxima semana. Isso também já é um discurso que até minha filha, com pouco menos que 2 anos, já tem na ponta da língua.

Há pouco mais de dois anos, pra ser mais exato no dia 8 de junho de 2011 eu publiquei na minha página do Facebook um texto sobre o mesmo assunto: a torcida brasileira.

Esse texto, que talvez tenha sido o percursor desse blog que você tem o prazer de ler e acompanhar, dizia exatamente isso aqui:

“A torcida brasileira num jogo da seleção é uma piada… Quero ver quando chegar a Copa do Mundo, é bem capaz que a seleção perca por causa da torcida, ou que em alguns jogos pareça que estamos jogando na Argentina, ou na Itália! Ontem, em determinado momento do jogo, a torcida gritava Timão êo, Timão êo. Vergonhoso! Além de vaiar quase sempre (fazia três anos que a seleção não jogava no país e foi vaiada nos dois jogos que fez), só sabe cantar duas músiquinhas falidas (“Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor” e “Le, leleo, leleo, leleo Brasil!”) e a cantoria dura, no máximo, até os 20 minutos do primeiro tempo. Enquanto as torcidas de clubes dão um show à parte (gosto muito das torcidas do Corinthians, por fazer parte dela, Palmeiras, Coritiba, Fluminense, Inter, Grêmio, Sport e Flamengo), com belas músicas de incentivo, muitas vezes entendendo que seu time, apesar de estar jogando contra outro mais fraco, está enfrentando dificuldades para vencer e por isso o apóia até o final da partida, quando se trata de tocer para a seleção é a falta de criatividade e a impaciência que imperam! Por quê? Ser cinco vezes campeão mundial não obriga ninguém a jogar bonito sempre. Veja o São Paulo: seis vezes campeão brasileiro, três libertadores e mundiais, nem por isso a torcida vaia o time no primeiro passe errado, na primeira conclusão para fora do gol. Falar que em jogo da seleção o público é outro, mais eletizado talvez, também não é desculpa, porquê não é só pobre que tem criatividade e amor ao futebol. Então, por quê? A solução, talvez, seria criar uma torcida organizada da seleção brasileira? Será que não seriam apenas mais alguns vândalos mamando nas tetas da CBF, como as torcidas organizadas fazem com seus clubes? Sei lá… sei que é decepcionante assistir a um jogo do Brasil em terras-brasilis.”

Você pode perceber que, apesar de ainda não ter a cara dos textos do meu blog, a ideia central é uma crítica ao comportamento da torcida em jogos da Seleção Brasileira. Comportamento que, dois anos depois, continua o mesmo.

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A única diferença é que estamos há 4 dias da Copa das Confederações e há pouco mais de um ano da Copa do Mundo, e nada mudou. E não mudará até lá.

Ontem até que nem tanto, mas quem viu o amistoso entre Brasil e Inglaterra, no Maracanã reformado, pôde perceber que por muitos momentos a torcida inglesa fazia mais barulho do que a brasileira.

Na boa vitória da Seleção ontem, ao contrário do jogo no Maracanã, o que se ouviu por muitas vezes foi um completo e quase que absoluto silêncio, como se estivéssemos em uma ópera, ou coisa que o valha. Chegamos ao absurdo de ouvir a torcida vaiando o meia Oscar, só porquê o jogo era no estádio do Grêmio e ele jogou um tempo pelo Inter.

E será assim que nossa torcida se comportará nos jogos da Copa das Confederações, que por nossa sorte só vai contar com uma das seleções com as torcidas mais barulhentas (a do Uruguai). Mas e na Copa do Mundo, como será?

Como será se nossa Seleção tiver que jogar contra Inglaterra, Alemanha, Argentina, Uruguai ou até mesmo Paraguai?

Vamos continuar com o “brasileiro, com muito orgulho, com muito amor” por 5 minutos e depois mais nada, né?

Bem, como diria meu velho pai: fazer o quê, né?

Infelizmente os torcedores brasileiros perderam a identificação com a Seleção Nacional, fazendo com que os clubes tenham conquistado muito mais a atenção daqueles que gostam do futebol e tornando a camisa canarinho cada vez mais distante das arquibancadas.

A culpa dessa falta de identificação está, claramente, nas mãos de quem comanda a Seleção, que por muitas vezes preferiu atender apenas aos interesses comerciais e afastar a Seleção do nosso país (na época do post acima fazia três anos que a Seleção não jogava em nossos campos) e dos clubes, incapazes que foram por muito tempo de segurar os principais jogadores em seus plantéis.

E, se nada for feito isso continuará assim nas Copas de 2018, 2022, 2026…

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Um pouco mais de 550 mil representantes da fanática torcida Palmeirense escolheram, através de votação pela internet, o nome do reformado e reformulado estádio Palmeirense.

A escolha, que parecia meio óbvia diante das outras opções, foi pelo nome Allianz Parque.

Eu, apesar de não ser Palmeirense, achei a escolha perfeita!

Perfeita porquê juntou o nome do detentor dos “naming rights”, ou direito pela exploração do nome do estádio, com o antigo nome do antigo estádio Palmeirense.

E a torcida que canta e vibra deu mais uma amostra que está e sempre esteve ao lado do seu time de coração.

Mas essa amostra de fidelidade (e não é para confundir com a torcida do rival) não deve parar por aqui.

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O acordo entre Palmeiras, WTorre e Allianz Seguros só dará o resultado esperado caso a torcida Alviverde, e a imprensa, abraçarem o nome do novo estádio e esquecer que naquele mesmo lugar, em outra época, havia ali o Parque Antártica, ou o Palestra Itália.

Esse estádio já não existe mais, como não exite também o jardim suspenso, o gol das piscinas. O que existe, ou melhor, o que vai passar a existir é um novo e moderno estádio, muito bonito por sinal, e que tem um novo nome.

Lembremos o caso da década passada, com o Atlético Paranaense e sua Kyocera Arena. Não foi esse, oficialmente, o motivo do fim do contrato, mas grande parte da torcida e quase que toda a imprensa cismavam de continuar chamando o estádio de Arena da Baixada, nome que ficou até hoje.

Na época o Furacão informou que os valores estavam muito abaixo do que o clube vislumbrava receber, principalmente por conta da chegada da Copa do Mundo ao Brasil (na época as cidades e estádios cedes ainda não estavam definidos).

Ao contrário deve fazer a torcida do Palmeiras. 

Respeitar o nome do patrocinador vai possibilitar a manutenção desse contrato, que é sim muito importante e interessante para todas as partes envolvidas.

Então Palestra Itália e Parque Antártica devem ficar apenas na memória das grandes conquistas que o Alviverde obteve nesse estádio.

De agora em diante Allianz Parque é a nova, e bela, casa Alviverde!

A quarta-feira da quarta rodada do Campeonato Brasileiro está para começar, com nove jogos, sendo dois deles considerados clássicos nacionais.

Os clássicos acontecerão em Volta Redonda e em Sete Lagoas, cidades as quais não possuem nenhum time na primeira divisão do nacional.

Em Volta Redonda, às 21 horas, o Vasco da Gama vai receber o time sensação do momento, Atlético Mineiro, ambos em busca de uma reabilitação muito mais provável, durante o campeonato, para o time visitante dessa noite do quê para o mandante.

Só não entendi, e pra ser bem sincero não pesquisei, por que o Vasco não vai mandar seu jogo em seu estádio, o que seria o mais natural. Estádio esse, diga-se de passagem, que é o único em atividade na cidade maravilhosa.

Se o Galo estiver inspirado, e descansado, é favorito para o jogo. Caso contrário o empate é o resultado mais provável.

Já às 22 horas, em Sete Lagoas, o Cruzeiro recebe o Corinthians para um duelo que pode por um dos dois entre os primeiros colocados da tabela. O Alvinegro tem 5 pontos e a Raposa 4, ambos com campanhas até certo ponto esperadas para este estágio inicial do campeonato, mas que certamente podem render mais.

Pelo estilo de jogo do Corinthians fora de casa, aposto num jogo truncado e com poucos gols, mas sinceramente não consigo apontar um favorito.

Talvez o fator “casa” pese para o Cruzeiro. Talvez…

Ah, e esse clássico tem um bom motivo para não ser disputado no Mineirão. É que os estádios da Copa das Confederações já estão disponíveis para a FIFA.

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No mais teremos jogos das grandes potências contra os times que geralmente fazem um papel de figurante no Brasileirão.

As 19hs30min teremos o favorito São Paulo recebendo o candidato ao retorno à Série B de 2014, Goiás, no Morumbi. Tricolor favoritásso.

O Criciúma recebe o que sobrou do Santos, num jogo com uma cara de vitória para os donos da casa, mas com uma grande possibilidade de empate também.

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A Portuguesa recebe o Internacional e terá uma parada indigestíssima contra o bom time do técnico Dunga. Difícil prever, mas como a Lusa geralmente dá mancadas frente à sua torcida, vou palpitar numa vitória Colorada.

Já na faixa das 21 horas o Grêmio recebe, em sua nova casa, o campeão Baiano Vitória. Um bom teste para o time milionário do técnico Luxemburgo, com grande possibilidade de zebra. Mas aposto numa vitória Imortal.

A Ponte Preta recebe o Atlético Paranaense, num jogo entre dois times que lutarão para figurar entre os dez primeiros e que, se eu fosse apostar na Loteca, marcaria aí um triplo. Sem chance apostar em qualquer previsão aí.

O Flamengo vai até Santa Catarina, aproveitando a falta de estádios em sua cidade, para receber o Náutico. Poderia aproveitar, e eu não sei se irão fazer isso, e promover ações de marketing de sua marca no estado que o Rubro-negro possui um bom número de torcedores.

Dá Mengo.

E, finalizando a quarta-feira de futebol no Brasileirão, o Bahia vai receber o bom time do Botafogo na cidade de Aracajú, no Sergipe. Nesse caso só não entendi por quê que o Tricolor da Boa Terra não mandou o jogo no Pituaçu, como estava acostumado até o ano passado.

Com relação ao jogo, amplo favoritismo para o Alvinegro carioca, até porquê é esperado que a torcida que domine as arquibancadas do estádio Batistão seja a do time da Estrela Solitária.

É esperar para ver. E para torcer….

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Depois de um feriado bem agitado, onde infelizmente não pude dar continuidade às atividades do blog, vou atualizar nossos assuntos de acordo com a relevância para esse blog.

Vamos lá!

Seleção Brasileira:

Gostei bastante da atuação da Seleção no jogo de ontem. Um time com bastante movimentação no ataque, pressão e, aquilo que se espera do time Canarinho, imposição do nosso jogo frente a um adversário de tradição e camisa.

Foi um bom teste para a Seleção e o placar acabou não refletindo a superioridade brasileira no jogo, mas o quê não significa que está tudo resolvido e que seremos campeões mundiais, tão menos da Copa das Confederações.

Vamos dar tempo para o Felipão trabalhar (e tempo ele terá dessa vez).

Bolão para Copa das Confederações:

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Mostre que você é fera em futebol e, principalmente, em palpites!!!

Brasileirão:

O jogo que mais se esperava na última rodada foi o que menos rendeu. Galo e São Paulo ficaram num 0x0 ruim de se ver, embora o resultado tenha sido bom para o Tricolor Paulista, que o manteve na liderança da competição.

O Campeonato Brasileiro desse ano está começando muito morno e acho que irá se manter assim até a parada para a Copa das Confederações. O bicho só vai pegar mesmo depois da disputa de seleções.

Fora o jogo entre Galo e Tricolor, destaque para a vitória do Botafogo sobre o Cruzeiro, por 2×1 e para a nova derrota do Vasco, agora frente o Vitória, por 2×0. Abre o olho Vascão!

Cartola FC:

A liga do Blog Futebol em Terras Brasilis está rolando no fantasy game do Sportv. Se você ainda não está participando, e tem seu time no Cartola, não perca mais tempo!

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Ranking:

Atualizei o nosso Ranking, com a conquista dos títulos estaduais do Amazonense, pelo Princesa do Solimões, do Acreano pelo Plácido de Castro e do Sergipano pelo Sergipe.

Agora nosso Ranking contempla 258 times!

Clique aqui para ver essa atualização!

Fluminense:

A página do Tricolor Carioca foi atualizada após a eliminação do time nas quartas de final da Libertadores desse ano.

Para ver a página do Flu com essa atualização clique aqui.

Campeonatos estaduais:

Nos últimos dias tivemos a definição de mais três estaduais pelo Brasil.

Na Paraíba o Botafogo venceu seu 26o. título estadual ao derrotar o Treze, por 3×0, na casa do adversário. O Belo, como é conhecido o time da estrela vermelha, é o maior vencedor do Campeonato Paraíbano.

Em Rondônia o Vilhena foi campeão pela quarta vez ao perder por 3×1 do Pimentense, placar que mesmo assim garantiu o título para o Lobo do Cerrado, pois este havia vencido o primeiro jogo por 5×0.

E em Roraima o Náutico local foi campeão pela primeira vez na sua história ao empatar em 0x0 com o São Raimundo e vencer a disputa de pênaltis por 5×4.

Parabéns aos campeões. Os três times somaram 50 pontos por suas conquistas em nosso Ranking, que sofrerá nova atualização em breve.