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Blog FTB analisa a situação de cada um dos cinco brasileiros nessa noite decisiva da Libertadores e crava quais irão se classificar!

Quem acompanha esse blog sabe.

Quem não acompanha vai saber agora.

Sempre nos utilizamos de números e dados para analisar e avaliar tudo o que ocorre no Futebol em Terras Brasilis.

Fazemos isso sabendo que essa é uma análise fria e, por muitas vezes, incompleta. O que não invalida, de forma alguma, essas mesmas análises.

E iremos trabalhar nessa mesma linha para avaliar a grande noite que teremos para os cinco times brasileiros na principal competição do continente.

Isso mesmo.

Nessa noite, que promete ser histórica, teremos cinco gigantes do nosso futebol em campo, disputando para chegar às quartas de final da Libertadores e, com isso, de quebra pontuar em nosso Ranking.

Noite tensa.

Noite longa.

Vamos lá então?

A nossa análise terá como base o resultado do primeiro jogo da chave, avaliando-o historicamente desde a mudança de regras da Libertadores, no ano de 2000, quando passou a ter nas oitavas de final o duelo entre o primeiro colocado de um grupo contra o segundo de outro.

É bom frisar que nas cinco primeiras edições (2000 a 2004) o cruzamento dessa fase era de acordo com os grupos da fase anterior. Ou seja, o primeiro do grupo A pegava o segundo do H, o primeiro do B pegava o segundo do G e assim consecutivamente até o primeiro do H pegar o segundo do A.

Em 2005 a Conmebol alterou essa regra para a que estamos acostumados a ver hoje, com os primeiros colocados sendo classificados de um lado, os segundos de outro e o cruzamento se dar por melhor desempenho versus pior desempenho.

Outra mudança significativa que teve nesse período, e que conta muito para a nossa análise, é o critério de gol marcado fora de casa como fator de desempate.

Essa regra também foi implantada à partir de 2005, o que fez com que muitas equipes que se classificariam entre 2000 e 2004 caso essa regra já estivesse válida, tiveram que passar por uma disputa de pênaltis (podendo ter sido, ou não, eliminada).

Explicadas as “regras” para a análise, começaremos pelo pelo primeiro jogo da noite, entre Cruzeiro e São Paulo, às 19hs30min no Mineirão.

Cruzeiro x São Paulo:

cruxspO placar de 1×0 conseguido pelo Tricolor Paulista, no primeiro jogo da decisão e atuando como mandante, foi o segundo resultado que mais ocorreu no período analisado dessa fase da Libertadores.

De 2000 a 2015 (incluindo os jogos dessa edição) os mandantes do primeiro jogo venceram por 1×0 em 16 oportunidades, ou 12,5% do total de 128 partidas.

Se excluirmos a edição de 2015, são 14 ocorrências desse placar na história.

Nessas 14 oportunidades, em 78,6% das vezes o time que venceu a primeira partida conseguiu se classificar às oitavas, o que mostra que a vantagem conquistada, apesar de “magra”, é muito difícil de ser superada.

Se isolarmos apenas os confrontos ocorridos a partir de 2005, com as regras atuais, a situação fica muito mais complicada para o Cruzeiro e muito mais tranquila para a torcida São Paulina.

De lá pra cá foram 9 ocorrências desse placar no primeiro jogo e apenas uma vez, repito apenas uma vez, o time que jogou em casa no segundo jogo conseguiu se classificar.

Em 3 oportunidades o visitante se classificou nos pênaltis, em uma vez a classificação veio no critério de gol fora e em 4 oportunidades o visitante conseguiu sua classificação empatando ou vencendo novamente o adversário.

O alento para a torcida do Cruzeiro é que, em disputas envolvendo dois times brasileiros e que houve essa vantagem no placar para aquele que havia se classificado como segundo colocado, as estatísticas são mais equilibradas.

Houve quatro confrontos desse tipo, com vitória por um a zero no primeiro jogo, entre brasileiros nesse período analisado (em 2000 confronto entre os Atléticos Mineiro e Paranaense, em 2001 entre São Caetano e Palmeiras, em 2007 entre São Paulo e Grêmio e em 2010 entre Flamengo e Corinthians).

Em duas oportunidades (em 2001 e 2007) o time que fez o segundo jogo em casa conseguiu reverter a vantagem, sendo que em uma delas a disputa foi parar nos pênaltis (2001) e em outra a decisão foi no tempo normal (2007).

Nas outras duas oportunidades os visitantes é que se classificaram. Em uma dessas vezes a classificação veio pelo critério de gol fora (2010) e na outra ela veio na disputa por pênaltis (2000).

Ou seja, quando envolve dois times brasileiros em que um deles vence o primeiro jogo como mandante por 1×0, a disputa na segunda partida é bem equilibrada.

Mas, analisando os dados históricos e a situação atual das duas equipes o Blog crava: quem passa hoje é o São Paulo!

interxgaloInternacional x Atlético Mineiro:

A outra disputa entre brasileiros, que começará às 22 horas em Porto Alegre, Inter e Galo vão a campo com uma igualdade pouco vista nessa fase da Libertadores.

Em apenas 4 oportunidades, nas oitavas de final do período analisado, o primeiro jogo terminou empatado em 2×2.

Em 75% das vezes, ou 3 ocasiões, o classificado foi o time que fez o segundo jogo em casa, sendo que cada classificação ocorreu de uma maneira diferente: uma vez na decisão por pênaltis, uma no critério de gol fora e uma de forma direta.

O visitante, quando se classificou, foi de forma direta vencendo seu adversário na casa do rival.

Três desses quatro confrontos ocorreram após 2005, sendo que o único que não ocorreu nesse período foi quando o mandante do segundo jogo venceu seu adversário nos pênaltis.

Na disputa entre brasileiros nesse placar nunca ocorreu, ficando, então, nossa análise restrita apenas aos confrontos entre times de países diferentes.

Alento para a torcida do Galo é o fato de que, se analisarmos todos os resultados de empate ocorridos nesse período (foram 28 até 2014), a estatística para o visitante no segundo jogo é um pouquinho, veja bem, um pouquinho melhor.

Foram 20 classificações do mandante contra 8 do visitante, o que melhora (bem pouco, como eu escrevi acima) para 28,6% o rendimento de quem empatou primeiro em casa e decidiu fora.

Isolando desse total de empates as decisões envolvendo apenas brasileiros, que ocorreu em duas oportunidades (em 2006, entre Palmeiras e São Paulo – empate em 1×1, e em 2012 quando Internacional e Fluminense empataram em 0x0) , a estatística fica totalmente favorável ao Colorado.

Nas duas vezes o mandante do segundo jogo passou às quartas de final.

O que, na opinião do blog, e para tristeza geral das Minas Gerais, ocorrerá novamente nessa noite.

tite

Tite tem que contar com um milagre na noite de hoje.

Corinthians x Guaraní:

O Timão recebe o time paraguaio, também às 22 horas, com uma missão bem indigesta nessa Libertadores.

Após perder o primeiro jogo por 2×0, na casa do adversário, o Corinthians tem a dura obrigação de fazer o mesmo placar, no mínimo, para mandar a decisão para as cobranças de pênaltis.

No histórico da Liberta, o visitante do segundo jogo chegou lá com essa vantagem por 8 ocasiões, sendo que tivemos, nessas oito situações, times brasileiros envolvidos em três delas.

E a retrospectiva não é muito favorável ao time do Parque São Jorge.

Nas oito vezes que o primeiro jogo terminou 2 a 0 para o time de pior campanha, apenas em três situações, ou 37,5% das vezes, o time que mandou a segunda partida em sua casa conseguiu se classificar. E em duas dessas situações a classificação veio da pior maneira possível: nos pênaltis.

A estatística é bem parecida quando analisamos apenas confrontos em que havia um time brasileiro envolvido.

Nessas oportunidades, que aconteceram por três vezes, o time que chegou com a vantagem para o segundo jogo acabou se classificando em duas delas, e quem chegou para reverter essa vantagem apenas conseguiu uma vez, e por pênaltis.

O que pode aliviar para os Corinthianos é que nessas três oportunidades em duas foram times brasileiros que se classificaram.

Em 2000 o Palmeiras perdeu o primeiro jogo para o River Plate por 2×0, mas conseguiu vencer o segundo por 3×1 (placar que hoje não interessa ao Corinthians) e se classificou nos pênaltis.

Em 2008, no entanto, o Santos era o time que havia vencido o primeiro jogo, e acabou se classificando para a próxima fase com nova vitória, de novo por 2×0, contra o Cúcuta Deportivo.

Para deixar qualquer Corinthiano de cabelo em pé (com exceção a este que vos escreve, que tem pouco cabelo) o outro brasileiro que esteve em uma situação semelhante à do Corinthians foi o Goiás, que em 2006 perdeu o primeiro jogo para o Estudiantes por 2×0 e conseguiu vencer o segundo, só que por 3×1, placar que o eliminou pelo critério de gol fora.

Situação difícil essa a do Timão.

Que, para a minha tristeza, creio que encerrará sua participação na Libertadores na noite de hoje, pois não só os números, como o futebol do time Alvinegro não estão me fazendo acreditar em sua classificação.

O alento que fica, tanto para Corinthianos, quanto para Cruzeirenses, é que em todos os confrontos da história dessa fase da Libertadores, os times que se classificaram como primeiros colocados de seus grupos chegaram às quartas de final em 58% das vezes.

Separando apenas os brasileiros que se classificaram nessa colocação, 59% deles chegaram à próxima fase.

Os cinco representantes brasileiros avançam para as oitavas da Libertadores e colocam o país, novamente, como maior favorito ao título.

A noite da última quarta-feira, mágica para duas torcidas em especial, fez com que o Futebol em Terras Brasilis fosse o único no continente a classificar todos os seus representantes para a próxima fase da Libertadores.

Porque, se já contávamos com o Corinthians classificado com antecedência, com o Cruzeiro classificado na terça-feira e com o Internacional com a faca e o queijo na mão, muitas dúvidas ainda pairavam sobre a classificação de Atlético Mineiro e São Paulo.

E ambos se classificaram.

Coincidência, ou não, tanto Galo, quanto Tricolor, venceram seus jogos por 2 a 0 (contra Colo-Colo e Corinthians, respectivamente) e se garantiram na próxima fase da Libertadores 2015.

Agora com as oitavas de final já definidas, teremos, infelizmente, dois confrontos entre times brasileiros, o que fará com que tenhamos, no máximo, apenas três clubes do país nas quartas-de-final.

A boa notícia é que ainda podemos ter uma final brasileira, como prevíamos na simulação feita no dia 10 de abril, quando da disputa da 5ª rodada da fase de grupos (veja aqui).

Por falar em simulação, vamos ver como ficou o chaveamento da fase eliminatória, após o término da fase de grupos da Liberta:

chaveamento oitavas libertadoresSe teremos dois confrontos brasileiros, os hermanos (que classificaram quatro equipes para essa fase) terão também um clássico entre Boca Júniors e River Plate.

Interessante é ver que o vencedor desse confronto pega o vencedor do clássico brasileiro entre Cruzeiro e São Paulo nas quartas de final.

Por falar em Cruzeiro x São Paulo, é bom frisar que esse confronto se desenhou desde a primeira simulação que fizemos, ao final da terceira rodada (em 20/03), reapareceu na segunda simulação (de 10/04) e se confirmou agora.

A única diferença é que na simulação do dia 10/04 esse confronto se desenhava entre o 5º melhor líder contra o 4º melhor segundo colocado, e o que acabou acontecendo é que o Cruzeiro terminou como o pior líder e o São Paulo como o melhor segundo colocado (com mais pontos que o próprio Cruzeiro).

Ainda nesse lado da chave temos o Corinthians, que terminou de maneira melancólica sua participação na fase de grupos ficando apenas como o 4º melhor líder, contra o Guarany do Paraguai. Confronto também previsto na primeira simulação, porém com o Timão sendo o segundo melhor líder.

O vencedor do confronto do Timão pegará o vencedor de Racing e Montivideo Wanderers.

Do outro lado da chave mais um clássico brasileiro entre Internacional e Atlético Mineiro, confronto esse que não foi previsto em nenhuma das simulações, até porque o Galo só apareceu como classificado exatamente na última rodada (quando realmente importava).

O vencedor desse confronto pegará o vencedor de Independiente Santa Fé x Estudiantes.

E aí, amigos, poderemos ter três confrontos entre brasileiros e argentinos nas quartas de final.

Ao menos um deles é certo.

E que tenhamos os três, para medir forças com o país vizinho e, quem sabe, fazermos semifinais com três equipes brasileiras.

Copa do Nordeste:

Muitos compromissos nesse primeiro semestre fizeram com que o blogueiro aqui tivesse que dar menos atenção para o blog, postando menos artigos e, quando eu o fazia, escrevendo menos em cada artigo.

Por conta disso tive que tentar selecionar os assuntos de maior atenção do nosso futebol, não que os demais não merecessem a devida atenção, mas exatamente porque tive que filtrá-los.

Por isso passei essa edição da Lampions League quase que inteira sem escrever sobre ela.

Que teve o primeiro jogo de sua final disputada ontem, entre Bahia e Ceará, em uma Fonte Nova lotada com mais de 40 mil torcedores.

E não é que deu Vovô?

O Ceará calou a Fonte Nova ao vencer por 1 a 0, gol do meia Ricardinho, e agora pode empatar no jogo do volta, quarta-feira que vem no Castelão, para conquistar o seu primeiro título do campeonato e, de quebra, garantir vaga na Sul-Americana desse ano.

O Castelão vai ferver em preto e branco!

Copa do Brasil:

Pelos mesmos motivos também não escrevi, até hoje, sobre a edição de 2015 do mais democrático e charmoso campeonato nacional.

Que iniciou a segunda fase na noite de ontem com jogo único em que o Flamengo venceu, e eliminou, o Salgueiro-PE por 2 a 0.

Hoje teremos dois jogos, o primeiro entre Ituano e Portuguesa, em Itu, e o segundo entre Bragantino e Criciúma, em Bragança Paulista, além do jogo entre Paraná e Jacupiense, válido ainda pela primeira fase.

Blog FTB remonta o chaveamento final dessa edição da Liberta e vê que é possível termos uma final tupiniquim novamente.

Depois de mais uma semana de rodada da fase de grupos da Libertadores, deixando agora quatro grupos com 4 rodadas disputadas e quatro grupos com há apenas uma rodada do final da fase, resolvemos atualizar o post do último dia 20, quando montamos como ficaria o chaveamento da fase final naquela época.

E vimos que seria possível sim termos uma final entre times do Futebol em Terras Brasilis, caso a fase de classificação terminasse nessa semana.

Explico: apesar da absurda regra da Conmebol que visa impedir que dois times da mesma nação se encontrem na grande finalíssima da Libertadores, como ocorreu em 2005 e 2006 com times brasileiros, onde, caso dois times do mesmo país cheguem às semifinais em chaves distintas, eles são colocados na mesma chave para que um elimine o outro, se três times do mesmo país chegarem nas semifinais, essa regra perde totalmente o seu efeito.

E seria exatamente isso que poderia ocorrer nesse momento, com a atual classificação dos times.

Mas, para que isso fique mais claro para o leitor, vamos ilustrar com aquelas boas e velhas tabelas que costumamos publicar por aqui.

A primeira se refere à classificação dos clubes separados entre os primeiros e segundos colocados de cada grupo.

classificação libertaVale lembrar que os times estão classificados de acordo com o seu percentual de aproveitamento, e não pelos pontos conquistados, exatamente porque metade deles já disputou 5 jogos e a outra metade apenas quatro.

O Boca Juniors, que venceu seu quinto jogo nessa semana, continua sendo o time de melhor campanha. E dificilmente perderá essa posição.

Os hermanos caíram em um grupo muito fácil.

Corinthians (segundo melhor) e Cruzeiro são os dois times brasileiros na liderança de seus grupos.

Já os confrontos nas fases finais ficariam dessa forma:

chaveamento libertaO Corinthians pegaria um caminho sem brasileiros. Além disso, o Timão teria uma vida não muito complicada pra chegar até as semifinais, pois pegaria, de cara, o tal do Palestino, do Chile, e depois o vencedor de Emelec (que não bota medo em ninguém) e Guaraní, do Paraguai.

Já na outra parte do chaveamento, temos três brasileiros.

Curioso é que, mesmo tendo mudado suas posições na classificação geral, Cruzeiro e São Paulo continuariam se enfrentando nas oitavas.

Quem passasse desse confronto pegaria o vencedor de Tigres vs. Universitário Sucre, o que não deveria meter medo em ninguém, não fosse a fase que os atuais campeão e vice do Brasileirão estão passando.

Entre os brasileiros que se classificariam, o Internacional seria aquele que teria o caminho mais complicado para chegar às semis.

Pegaria de cara, nas oitavas, o Atlético Nacional, da Colômbia, decidindo na casa do adversário.

Não é nenhum adversário impossível, mas também não é a baba do quiabo que o Corinthians pegaria, por exemplo.

Depois o Colorado iria enfrentar, possivelmente, o time de melhor campanha nessa fase, o Boca Juniors, de novo decidindo fora de casa.

A boa notícia é que, chegasse o Colorado à semifinais, seria considerado favorito ao título.

Atlético Mineiro:

Apesar do Galo não aparecer, ainda, entre os classificados, o Blog FTB, por todo o carinho que a torcida Atleticana sempre demonstra aos nossos posts, não poderia ignorar o Alvinegro nesse post.

E estamos na torcida para que o Galo engrosse a lista de clubes brasileiros nas oitavas de final dessa edição da Liberta.

O Galo conseguiu sua segunda vitória consecutiva na noite de ontem, a segunda contra o Santa Fé, que recoloca de vez o time do técnico Levir Cupi na disputa por uma vaga.

É o “Eu Acredito” voltando com força em 2015!

Campeonato Paulista de 2015 é um dos mais chatos da história do futebol!
trofeu

Troféu do Campeonato Paulista: campeonato ruim, chato e totalmente desnecessário.

Todo ano a rotina se repete: os campeonatos estaduais são duros de empolgar e a crítica especializada mete o pau na realização desses falidos torneios.

Mas, por mais que se tente e, acredite leitor, eu tentei não escrever sobre isso, fica impossível de não entrar nesse assunto.

Esses campeonatos são chatos pra caralho!

Não posso dizer por todos os campeonatos, até porque mal consigo acompanhar detalhadamente o Paulista, mas pelo exemplo que eu tenho (do Paulista) dá pra se ter uma ideia de como deve estar o resto dos estaduais por aí.

Para que o amigo de outro estado possa ter uma ideia, aqui em São Paulo o campeonato está tão ruim que os torcedores dos quatro grandes do estado só se preocupam em ver de quanto o seu time venceu algum dos pequenos.

Foi assim nesse final de semana, quando Santos, Corinthians, São Paulo e Palmeiras venceram, sem sustos, Audax, Capivariano, Marília e São Bernardo, respectivamente.

Soma-se a isto o fato de termos um regulamento no mínimo ridículo, onde 20 times (isso mesmo, 20) são separados em 4 grupos de 5 cada e os times jogam contra os times dos outros grupos, não enfrentando quem está no seu próprio grupo.

Com isso, claro, os quatro grandes estão disparados na ponta de seus grupos e os demais 16 clubes ficam lutando pra pegar a segunda vaga em cada grupo.

Pra piorar, porque sempre se pode piorar, três dos seis clássicos que essa fase previa serão disputados no meio de semana (dois já aconteceram e o terceiro, entre Palmeiras e São Paulo, será nessa quarta-feira), em mais uma cagada de quem organiza esse falido campeonato.

Como se não bastasse, passam os dois primeiros de cada grupo que se enfrentam nas quartas de final (o primeiro do grupo A pega o segundo do grupo A, e assim por diante), com o time de melhor campanha fazendo o jogo dessa fase em casa.

Ou seja, a chance de termos os quatro grandes nas semifinais é de 99%.

E não me venha argumentar que no ano passado o campeonato foi com essa mesma fórmula esdrúxula e que o Ituano foi campeão, porque todos sabemos que o raio não cairá duas vezes no mesmo lugar.

Ainda mais que esse ano os times grandes tiveram duas semanas a mais para pré-temporada, o que já eliminou a única vantagem que os pequenos tinham no início do campeonato (até o ano passado eram apenas duas semanas de pré-temporada para os grandes).

Aliás, é bom frisar que essas duas semanas a mais de pré-temporada vão começar a cobrar seu preço já nessa semana para o Corinthians, que terá que se submeter à incrível maratona de 4 jogos em 7 dias (domingo, terça, quinta e domingo), já que teve jogos adiados porque estava disputando a pré-Libertadores.

Como eu disse, não sei como andam os demais estaduais (principalmente aqueles que contém times da Série A do Brasileirão), mas pelo pouco que eu pude ver a coisa é bem similar: no Gaúcho quem lidera é a dupla Gre-Nal, em Minas Cruzeiro e Atlético estão entre os quatro primeiros e no Rio a única exceção é o Fluminense, o que também não quer dizer muita coisa.

A superioridade das equipes grandes é enorme.

Solução?

Até teria.

Mas, convenhamos, todos sabemos que o grande interesse não é solucionar nada.

A diretoria da CBF é eleita pelos presidentes de Federações que, para votarem em quem quer que seja, devem exigir que esse tipo de assunto nem entre em pauta, que dirá ser discutido em prol do nosso futebol.

E aí meu amigo, vira aquele circulo vicioso do qual estamos acostumados em todas as esferas políticas do nosso país.

Se a fase de grupos tivesse acabado nessa semana já teríamos um clássico brasileiro nas oitavas! Confira que clássico é esse e a análise do Blog para os times brasileiros.

Dos oito grupos dessa fase da Libertadores, cinco já completaram, nessa semana, a quarta rodada dessa primeira fase. Em outros três grupos foram completas as três primeiras rodadas.

Ou seja, pelo menos na metade da fase de classificação nós já chegamos.

E, muito mais pela curiosidade do que por significar realmente algo (afinal, nas rodadas que faltam muita coisa pode mudar) esse blogueiro aqui simulou como ficariam as oitavas de final se a fase atual estivesse encerrada.

Essa simulação é interessante para vermos quais confrontos realmente vão acontecer, quais times nem vão se classificar e entender que em um torneio como esse tudo pode mudar com apenas um jogo.

Para fazer essa simulação tivemos primeiro que separar os times em dois grupos, obedecendo a forma como a Conmebol decide os confrontos das oitavas: os primeiros colocados de cada grupo de um lado e os segundos colocados em outro.

Feita essa separação classificamos os times pelo percentual de aproveitamento, pois temos grupos que fizeram apenas três rodadas e grupos que já completaram 4 rodadas, saldo de gols e gols pró, chegando à seguinte classificação:

 

classificação liberta

A partir desse ponto é fácil montar as chaves de confronto para as próximas fases, de acordo com o site da Conmebol:

chaveamento

Tivesse a primeira fase terminado hoje, como o amigo leitor pode ver, dos cinco brasileiros apenas 4 passariam para a próxima fase (o Galo estaria eliminado).

E como podemos ver também, já nas oitavas outro brasileiro iria dançar, pois Cruzeiro e São Paulo se enfrentariam como o pior primeiro e o melhor segundo colocados.

E quem passasse desse suposto confronto pegaria nada mais, nada menos que o Boca Juniors 100% nas quartas de final.

Pedreira.

Do outro lado da chave o Corinthians, outro 100% da competição, pegaria uma baba paraguaia nas oitavas, mas poderia enfrentar o Estudiantes nas quartas.

Outra pedreira.

Já o Internacional teria o duríssimo Emelec pela frente, coisa que não assusta tanto se verificarmos que no confronto dessa fase (ambos estão no grupo 4) o Inter venceu em casa e empatou fora.

Passando pelo time equatoriano o Colorado poderia enfrentar o bom time do Tigres ou a baba do Universitário Sucre.

Curioso é ver que, se chegarem à semifinais, Corinthians e Internacional podem reviver uma rivalidade recente.

Em pouco mais de um mês teremos a disputa da última rodada dessa fase e aí poderemos ver se o que está aqui simulado vai mesmo acontecer.

Vale frisar, também, que os times que estão na parte de cima de cada chave das oitavas fazem o segundo jogo em casa.

Análise:

Simulações a parte, vamos analisar agora a situação dos times brasileiros em seus grupos, o que deve ser feito para classificar e contra quem, ou o quê, você deve torcer.

A começar pelo grupo 1, onde temos o time brasileiro em pior condição no momento, mas que teve o melhor resultado dessa semana: o Atlético Mineiro.

Depois de perder os dois primeiros jogos (um no Independência), o Galo surpreendeu a este blogueiro e venceu o colombiano Santa Fé em sua casa, por 1 a 0.

Agora o Galo tem dois jogos em casa pela frente e, entre eles, sai para enfrentar o Atlas no México.

E a coisa é bem simples, se não fosse tão complicada.

O Galo precisa vencer as duas partidas em casa e ao menos empatar contra o Atlas, lá no México.

Feito isso o Galo não irá depender de ninguém para se classificar. Qualquer outro resultado fará com que o time do técnico Levir Culpi dependa dos demais resultados da chave, o que não é nada agradável.

No grupo 2, onde temos Corinthians e São Paulo, a coisa não está assim tão ruim.

Para o Timão 4 pontos bastam para se classificar, podendo até ser como líder caso o São Paulo não faça 6 pontos nas duas próximas rodadas.

Pra falar a verdade, se o Tricolor vencer o San Lorenzo em Buenos Aires e o Timão bater o Danúbio aqui em São Paulo, o Corinthians já estará classificado.

O Timão pode até se classificar com dois pontos nos próximos três jogos, desde que os consiga contra São Paulo e San Lorenzo.

Já para o Tricolor a tarefa é um pouco mais difícil, mas não impossível.

A vitória na última quarta-feira foi excelente para as pretensões da equipe do técnico Muricy Ramalho. Com ela, o Tricolor passou a depender apenas de si próprio e, para conseguir a classificação, tem que somar 5 pontos nos próximos três jogos.

Conseguir 5 pontos em três jogos significa vencer um e empatar dois. Ou seja, o Tricolor não pode perder para o San Lorenzo, pois com um resultado desses, mesmo que vença os dois próximos confrontos, irá depender dos resultados do time argentino, e de seu rival Corinthians, para decidir quem se classifica.

A coisa é tão apertada nesse grupo que, dependendo da simulação que você faça, os três times podem acabar empatados com 12 pontos.

Creio, só para finalizar, que o fiel da balança nesse grupo será o Danúbio. Aquele time que perder pontos para os uruguaios terá sua classificação comprometida.

No grupo 3, liderado pelo Cruzeiro, a coisa também está bem apertada, embora o time Celeste tenha vencido fora de casa ontem a noite.

Foi apenas a primeira vitória do líder do grupo com maior número de empates até aqui: foram 4 em 6 jogos.

De novo creio que o fiel da balança será o pior time da chave, que o Cruzeiro venceu ontem fora de casa, o venezuelano Mineros de Guayana.

O Huracán (Argentina) já perdeu pontos para os venezuelanos dentro de sua casa, e isso pode comprometer sua campanha.

Seis pontos colocam o Cruzeiro nas oitavas, sem muito sofrimento.

Basta vencer o mesmo Mineros de Guayana na próxima rodada e o Universitário de Sucre na rodada derradeira.

Pelo grupo 4, esse já com quatro jogos disputados, o Internacional terá pela frente o Universidad de Chile, em Santiago, para depois finalizar contra os bolivianos do Stronghest, no Beira Rio.

3 pontos são necessários para que o Colorado passe à próxima fase, independente do que aconteça nos demais jogos.

Se fizer 4 pontos o Inter pode até terminar na primeira colocação, porque muito provavelmente o Emelec não aguentará (como não aguentaram Inter e Universidad) jogar na altitude de La Paz e perderá o confronto contra os bolivianos.

Corinthians e Internacional são as equipes brasileiras que têm o caminho mais tranquilo nas próximas rodadas dessa fase, o que não significa que não podem, porventura, terminar sua participação nessa Libertadores já em abril.

Futebol brasileiro vive semana cheia na competição continental e o blog lança os seus palpites.!

Os cinco times brasileiros que estão na Taça Libertadores de 2015 entrarão em campo nessa semana, sendo que quatro deles estarão em jogos válidos pela 3ª rodada da fase de grupos da competição, encerrando o primeiro turno virtual da fase, e um inicia os jogos de volta do grupo.

O Blog FTB vai lançar aqui os seus palpites para cada um dos confrontos.

A começar pelo Corinthians, que na noite de hoje irá ao Uruguai enfrentar o Danúbio, em jogo do Grupo 2.

O Timão tem 100% de aproveitamento nessa fase da competição e pegará o adversário que vem sendo considerado por toda a crítica como o sparring do grupo, que ainda não pontuou no torneio.

Junta-se a isso o fato do Timão não perder em solo celeste desde 1982, de acordo com o aplicativo Almanaque do Timão, do jornalista Celso Unzelte.

Ao Danúbio só a vitória interessa se o time uruguaio não quiser dar adeus precocemente à competição.

O Blog aposta em um empate, que serviria para o Timão se manter na liderança do grupo e firme na busca por sua classificação.

Já o coração do blogueiro acredita no terceiro triunfo do time do técnico Tite, dessa vez por 3 a 0.

Amanhã, também em jogo válido pelo grupo 2, o São Paulo recebe o San Lorenzo em um jogo decisivo para a equipe do Morumbi, que depois fará dois jogos fora de casa.

Acredito que esse será o melhor jogo da rodada.

Ambos tem três pontos, estão sendo questionados e precisam roubar pontos um do outro para continuarem na briga pela classificação.

E ambos estarão torcendo pelo Danúbio contra o Corinthians na noite de hoje, o que até amenizaria uma possível derrota amanhã.

Acho que o fator casa pesa a favor do São Paulo amanhã e o Tricolor vence os argentinos.

Um pouco mais cedo, em Guayaquil, no Equador, o Internacional começa sua caminhada no returno da fase, onde fará dois jogos fora de casa e para depois finalizá-la no Beira-Rio.

O confronto com o Emelec é decisivo para o Colorado, já que ambos estão na liderança do grupo com 6 pontos cada.

No único jogo que os equatorianos fizeram em casa, venceram o fraco time do The Stronghest, da Bolívia, por 3 a 0 e sabem da importância do jogo de amanhã para suas pretensões na competição.

O blog aposta num empate, embora o faz porque não se sente confortável em apostar numa derrota brasileira (que é bem possível).

Também amanhã, às 22 horas, o pior brasileiro até aqui nessa fase da Liberta vai à Colômbia para aquela que é, nessa rodada, a pior missão dos times brasileiros.

O Atlético Mineiro, que até agora não somou pontos na competição, enfrentará o Independiente Santa Fé, líder de sua chave com 100% de aproveitamento.

Uma derrota e o sonho do segundo título continental começará a tomar contornos de pesadelo.

E, nesse caso, nem o blog se arrisca a apostar em outro resultado.

Apesar de não achar que o time do Galo mereça ser eliminado na primeira fase (ele estava na minha lista de favoritos a passar à próxima fase), o time do técnico Levir Culpi perdeu a grande possibilidade de entrar mais tranquilo para esse jogo quando foi derrotado pelo Atlas (México) no Independência.

Uma recuperação pode até acontecer agora, mas acho que ficou muito complicado.

Por fim, na quinta-feira, para contrariar mais ainda a torcida do Galo, o blog aposta na única vitória fora de casa do Futebol em Terras Brasilis nessa rodada da competição, com o CruzeiroAq indo à Venezuela enfrentar o desconhecido Mineros de Guayana.

Nem vou discorrer muito a respeito desse jogo, pois custo a acreditar que um time que vem com a credencial de atual bicampeão brasileiro não vá conseguir vencer o tal do Mineros.

E só!

Blog analisa os programas de sócios-torcedores dos 18 maiores clubes do país e diz: ainda há muito o que se fazer!

Moda entre os principais clubes do Futebol em Terras Brasilis, os programas de sócios-torcedores têm sido visto, nos últimos anos, como uma das principais fontes de renda dos maiores clubes do país.

Atraindo cada vez mais torcedores com o mote de ajudar seu clube do coração, além de acentuar algumas rivalidades locais, temos visto e ouvido falar cada vez mais sobre esses programas, principalmente no que tange à quantidade de associados em cada clube.

De olho em um mercado com potencial enorme de crescimento, algumas das maiores empresas do país (lideradas pela gigante de bebidas Ambev) se uniram há uns dois anos, sob a tutela do ex-jogador Ronaldo (fenômeno), para criar o Movimento por um Futebol Melhor, em que descontos em seus produtos e serviços passariam a fazer parte do rol de benefícios dados aos sócios-torcedores de muitos dos clubes que têm esse programa.

Ou seja, o negócio é realmente atraente.

A história desses programas é mais longa do que imaginamos.

Lembro-me de já na década de 90 ver o São Paulo, vanguardista que era naquela época, lançar o seu programa de sócio-torcedor.

Mesmo estando na vanguarda, não foi o Tricolor do Morumbi quem melhor lidou com esse programa.

Na década passada assistimos ao surgimento daquele que é, hoje, o programa que mais conta com sócios no país: o do Internacional.

Com pouco mais de 130 mil torcedores adimplentes (em dia) com o clube, o Sport Club Internacional é, há algum tempo, o clube brasileiro com maior número de sócios.

Não contente em só ver esse número, esse blogueiro que vos escreve foi pesquisar cada um dos programas dos 18 maiores clubes do país, de acordo com o nosso Ranking, para verificar o que pode ser melhorado e quanto que esses programas estão realmente beneficiando nosso futebol.

A primeira pesquisa, e mais óbvia, foi sobre o tamanho de cada programa. Mas não me contentei apenas em verificar o número de torcedores adimplentes. Fui um pouco mais afundo nessa questão e verifiquei a proporcionalidade de sócios-torcedores no número de torcedores que cada clube tem.

E chegamos ao seguinte quadro:

Sócio-Torcedor - Total

Aqui os clubes aparecem ordenados pela proporção de sócios em relação ao número de torcedores. Ao lado de cada coluna temos a colocação do clube na coluna que se refere.

Antes de analisá-lo, vale informar as fontes: o número de sócios torcedores eu peguei no site do Movimento por um Futebol Melhor. Esses são números de 11/03/2015.

Já o tamanho da torcida eu peguei da pesquisa da agência Pluri Pesquisas Esportivas, de 2013, pesquisa essa com a menor margem de erro já divulgada.

O primeiro fato que chama a atenção, logo de cara, é que nenhum clube brasileiro ainda conseguiu atingir o percentual que o Benfica, de Portugal, tem de sócios. O time lusitano tem 4% de seus torcedores inscritos no seu programa de sócios e é, atualmente, o clube recordista de sócios no mundo.

O segundo ponto que chama a atenção, e esse muito interessante de se ver, é que nenhuma das 4 maiores torcidas do país está entre as primeiras colocadas no número proporcional de sócios. Muito pelo contrário.

Flamengo, Corinthians, São Paulo e Vasco da Gama aparecem, respectivamente, na 14ª, 13ª, 12ª e 15ª colocações quando analisamos proporcionalmente seus programas de sócios-torcedores.

Muito pouco para esses gigantes.

Se analisarmos em números absolutos o Corinthians aparece em 3º lugar no número de sócios, o que alivia um pouco a barra do clube do Parque São Jorge.

Mas Flamengo, 7º no total de sócios, São Paulo, 8º no total, e Vasco, 13º no total estão muito aquém do que se esperava, em se tratando de tamanho de suas torcidas.

Na ponta da tabela vemos os dois grandes do Rio Grande do Sul, com uma diferença bem grande no número total de sócios. Enquanto que o Colorado tem 2,59% de sua torcida cadastrada, o Tricolor Imortal, dono da maior torcida do estado, tem pouco mais de 1,30% de seus torcedores no plano de sócios.

Vale lembrar que os gaúchos aparecem em 8º e 10º colocados na pesquisa de tamanho das torcidas, o que nos leva a crer que a rivalidade local é uma grande incentivadora na disputa pra ver quem tem mais sócios.

Um número que me surpreendeu, positivamente, mas que por si só não fala muita coisa, foi o número de sócios-torcedores do Bahia. O Tricolor da Boa Terra aparece em 4º lugar entre os que mais possuem sócios proporcionalmente à sua torcida.

Outra curiosidade foi não conseguir encontrar o número de sócios-torcedores dos dois times paranaenses. Como ambos não fazem parte do Movimento por um Futebol Melhor, não conseguimos verificar quantos sócios tem cada clube.

Pra finalizar a análise dos números, vale um grande destaque para a torcida do Palmeiras, que até bem pouco tempo atrás nem tinha programa de sócio torcedor, mas que nos últimos meses fez explodir o número de associados em seu programa, sendo o segundo clube do país a ultrapassar a marca dos 100 mil torcedores adimplentes.

Quanto tempo não se perdeu no Palmeiras até começarem a entender que é, e sempre será, a sua torcida que levará o clube para o topo sempre?

Esmiuçando os programas:

Como eu disse, nessa pesquisa eu não me contentei em apenas verificar o número de sócios-torcedores de cada clube.

Não.

Eu acessei cada um dos sites, vi cada um dos planos, comparei seus valores e seus benefícios e me sinto pronto para afirmar: ainda há um longo caminho a percorrer se os clubes querem realmente ganhar dinheiro com seus programas de sócio-torcedor!

A começar por um ponto em comum entre todos os programas: todos, sem exceção, tem como ponto central na captação de sócios o ingresso aos jogos dos times.

Erro primário dos gestores desses programas ao acreditar que todos os torcedores querem ir ao estádio para acompanhar seus times.

Há algumas exceções, como é o caso do programa do Internacional, que prevê um valor menor de mensalidade de acordo com a distância que o torcedor residir do clube (o que indiretamente significa que esse torcedor vá menos ao estádio).

Mas, mesmo nessas exceções, o ponto central da captação é a compra do ingresso (seja preferência na compra, seja compra com desconto).

E aí eu sugiro ao amigo leitor que faça a seguinte conta: imagine se todos os torcedores do Corinthians quisessem ir ao estádio ao menos uma vez e, utopicamente, imagine que o Corinthians queira dar a possibilidade de que todos o façam ao menos uma vez.

São 29.350.776 torcedores para 48.234 lugares na Arena Corinthians, o que significa dizer que teríamos 596 jogos para fazer com que todos os torcedores fossem aos jogos do Timão em sua casa.

Com uma média de 80 jogos por ano, sendo metade em sua casa (40 jogos), levaríamos quase 15 anos para completar a primeira rodada com todos os torcedores assistindo jogos do Timão em seu novo (até quando?) estádio.

Por essa contas vimos que é inviável que todos os torcedores vão ao estádio. Muitos passam a vida sem acompanhar seu time em um estádio de futebol, quanto mais na “casa” do time.

E essa é a principal crítica que o blog tem ao formato dos programas de sócios-torcedores.

Poucas são as vantagens para aqueles torcedores que não querem, ou não podem, ir ao estádio.

Como eu, por exemplo, que não vou a um jogo do meu Timão (por isso do exemplo ter sido exatamente com o Corinthians) desde 2009.

E não faço questão de ir.

E confesso que já entrei no site do programa de sócio-torcedor do Corinthians, o Fiel Torcedor, e fiquei muito a fim de me cadastrar.

Mas não vi muitas vantagens pra mim, mero torcedor de sofá.

E igual a mim, amigo, existem milhões de torcedores que simplesmente não vêem vantagem em se tornar sócio-torcedor de seu clube apenas pelo fato de “ajudar” seu time de coração.

Até porque, sabemos que não se tem garantia de que esse dinheiro vá realmente ajudar o nosso clube, não é?

Talvez ampliar as redes de desconto que muitos clubes fazem, como o Coritiba que tem uma ampla rede de empresas conveniadas que dão descontos aos seus sócios.

Talvez, e aí sim eu acho que seria uma boa vantagem, dar um belo desconto no pay-per-view do time do coração (em ação conjunta com a Globo, lógico).

Talvez dar um belo desconto em produtos nas lojas oficiais dos clubes, distribuir camisetas, criar ações de marketing em localidades distantes das sedes, enfim, pôr essa galera do marketing do clubes para pensar no que se pode criar para o torcedor que não sente interesse, ou até segurança, de ir a um estádio de futebol.

Outra vantagem que eu vi apenas em cinco clubes (Internacional, Grêmio, Bahia, Fluminense e Coritiba) é o direito a voto em todos os planos de sócio-torcedor.

Pô, é uma sacada genial!

Se o clube tem como principal atividade o futebol, sendo ela que mais arrecada, nada mais justo com os torcedores que eles possam escolher o presidente do seu clube.

E não me venha com essa de clube social, que isso é papo! Estamos falando dos 18 maiores times de futebol do país, clube social é coisa de bairro.

Isso atrai o torcedor que não vai a estádio, mas gosta de acompanhar as notícias, vive o seu time de futebol, vê as cagadas que os dirigentes fazem, comemora os títulos, enfim, se envolve com aquela instituição.

Valores:

Na pesquisa de valores podemos ver a mais variada opção, mas para a planilha não ficar muito extensa, coloquei apenas o valor do plano básico e o valor do plano top por clube.

Três clube possuem apenas um plano, por isso o valor comparado é o do básico. São eles: Bahia, Sport e Fluminense.

E cabe aqui uma janela para falar especificamente sobre o Bahia: o Tricolor, como já escrito lá em cima, é o quarto colocado na proporção entre sócios e torcedores, mas tem um plano muito básico, com apenas uma faixa de valor e com poucos atrativos para seus torcedores. Acredito que o grande impulsionador do clube seja a possibilidade de voto nas eleições, o que corrobora com o que escrevi alguns parágrafos acima.

O clube que tem o pacote mais barato é o Palmeiras, onde o torcedor pode, com pouco menos de R$ 120,00 no ano, ter a prioridade na compra de ingressos do clube, além de ganhar um Kit Avanti (não verifiquei o que vem nesse kit) e participar do Movimento por um Futebol Melhor.

Já o plano básico mais caro é o do Coritiba, custando R$ 600,00 por ano e dando, além do direito a voto citado acima, 50% de desconto nos ingressos e o clube de benefícios também já citado.

Veja a tabela com os valores básico e top:

Sócio-Torcedor - Valores

Valores em Reais (R$) consultados na semana entre 09 e 13 de março de 2015.

Novamente é curioso ver que duas das maiores torcidas do país estão entre os quatro clubes com plano básico mais barato.

Corinthians e São Paulo, mesmo tendo planos com anuidades tão baixas, possuem uma pequena proporcionalidade de suas torcidas como sócios-torcedores.

Mais curioso ainda é ver que o chamado Trio de Ferro Paulistano domina os planos mais baratos, justo estando na capitado do estado mais rico da união.

Já no topo da tabela dos planos top estão o Internacional e o Atlético Paranaense, ambos com planos bem arrojados para aqueles torcedores que querem, e podem, se sentir VIPs.

O Palmeiras também soube se aproveitar desse quesito e é o terceiro na lista dos mais caros, tendo um plano que custa pouco mais de R$ 7 mil anuais.

Novamente vemos a situação curiosa em que o Corinthians se encontra.

Dono da maior torcida do estado mais rico do país, o clube ocupa a modesta 14ª colocação quando o assunto é o plano mais caro.

Como os dirigentes Corinthianos pretendem se utilizar de um poder aquisitivo teoricamente maior de sua torcida ainda é um mistério para quem vê esses números.

Concluindo:

Apesar do ótimo crescimento que os programas de sócios-torcedores tiveram nos últimos anos, conseguimos verificar que ainda há um caminho enorme para que nossos clubes possam depender cada vez menos das cotas de televisão e de patrocínios de camisa.

Há um mercado enorme a ser explorado por nossos clubes, onde vai ganhar quem for mais criativo, mais inventivo e conseguir atrair um número cada vez maior de torcedores aos seus quadros de sócios.

Apesar de conseguir muitas informações, não foi possível concluir a análise do faturamento dos clubes com os seus programas, o que é uma pena, pois essa informação nos daria uma ideia exata do quanto cada programa representa financeiramente para os clubes.

Mas é interessante imaginar que se nossos clubes conseguissem o número proporcional de sócios-torcedores que o Benfica tem atualmente, muita coisa iria melhorar para os nossos clubes.

Peguemos o exemplo do Fluminense, que tem apenas 0,65% dos seus torcedores inscritos no seu programa de sócios.

Caso o Tricolor das Laranjeiras conseguisse atingir os 4%, teria hoje 144 mil sócios, com um faturamento acima de R$ 60 milhões só com o programa de sócio-torcedor.

E eu estou falando apenas de 4% da torcida contribuindo com R$ 35 por mês ao clube.

Não é nenhuma utopia.

A quinta edição da seção História de Torcedor é a mais fresca de todas.

Essa história ocorreu ontem mesmo.

Mas, por algum motivo que eu ainda desconheço, tenho a estranha sensação de que ela ficará para sempre marcada na minha cabeça.

E no meu coração.

Porque hoje é meu aniversário e ontem… bem, ontem tivemos aquele que eu considero o maior clássico do país.

Você pode até discordar.

Tem todo o direito.

Principalmente se você torce para qualquer outro time que não seja um dos dois envolvidos. Tenho alguns leitores que acompanham o blog de outros estados, tenho muitos amigos que não torcem para esses times, e por isso tenho certeza de que muitos irão discordar.

Mas pra mim é, e ponto final.

Vamos lá então?

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Eu e meu velhinho, momentos antes do jogo.

Influência:

Hoje, dia 09 de fevereiro, é meu aniversário.

Nesse ano de 2015 estou completando 38 verões.

E ontem, o domingo que antecedeu essa data tão especial pra mim, pedi que minha esposa fizesse um almoço e convidei meu pai para vir almoçar comigo.

Como ele mora no litoral e, por conta da idade, já não dirige mais, combinei com um dos meus irmãos para buscá-lo em um ponto no meio do caminho entre a minha casa e a casa do meu pai.

Não era uma festa.

Era só um almoço, pois fazia tempo que o velhinho não vinha na minha casa.

E, como ontem mesmo haveria o primeiro Palmeiras x Corinthians do ano, combinei com meu irmão que o retorno seria após o apito final do juiz.

Nunca deixaria de ver ao jogo.

Almoçamos o delicioso estrogonofe da esposinha, batemos algum papo, que já não está fluindo tanto como fluiria antigamente, e após o almoço cada um foi se encostando nos cantos possíveis para aquela soneca da tarde.

A primeira a “embarcar” foi a filhota.

Junto dela o vovô também apagou. Ambos no sofá, um de cada lado meu.

Depois de colocar a filha na cama e lavar a louça foi a minha vez. E em seguida a patroa.

Acordei uns 40 minutos antes de começar o jogo e já sintonizei na Band, para ver o finzinho do “Gol, o Grande Momento do Futebol” e pegar o pré jogo desde o começo.

Ali, enquanto passavam gols históricos do clássico, foi que meu pai contou pela milésima vez a mesma história.

“Em 1955 eu estava no Pacaembu pra ver Corinthians 1×1 Palmeiras”.

“Fomos campeões do 4º Centenário”.

Engraçado como mesmo com a recente perda de memória, essa história ele não esquece nunca.

E aí eu perguntei, como se fosse a primeira vez que eu a estava ouvindo, como tinha sido estar lá.

“Ah, fomos campeões. Teve muita festa. O Pacaembu estava lotado. Ainda tinha a concha acústica”.

Sim, pai, eu sei.

Eu sempre soube.

Assistimos ao jogo juntos. A filha ainda dormia, a esposa tomava seu banho.

A certa altura do primeiro tempo o pessimismo de sempre: “Ah, o Corinthians vai perder esse jogo”.

Como assim pai???

“Ah, vai no máximo empatar”.

Ufa, que bom. Já é alguma coisa.

Ele lá, quietinho num canto do sofá, e eu nervoso no outro. Esfregando as mãos, levantando a cada lance perigoso.

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Um brinde ao gol!

Até que, gol!

Gol do Timão!

Eu não podia gritar, a filha ainda dormia. Mas levantei e bati no peito, como quase sempre faço.

Estávamos na frente no primeiro Derby na casa nova dos caras. Era lindo isso.

Porém, antes de me recompor, fui lá e abracei o velho. Gol pai, gol do Timão!

Ele que me ensinou a falar isso.

Catzo, meu pai que me influenciou a ser Corinthiano estava de novo lá comigo, “comemorando” um gol do Timão pra cima do nosso maior rival.

O segundo tempo veio e o meu nervosismo continuava lá.

E a cada lance perdido eu via que a minha reação era idêntica a dele: bater a mão na perna e soltar um belo “Aaaahh…”.

Quando o Cássio foi expulso vi a primeira reação mais efusiva dele: “Puta que pariu”…

Pronto, agora eu estava liberado a falar também os meus palavrões.

E eles foram falados aos montes quando o atacante Mendoza perdeu o gol cara a cara com o Fernando Prass, no lance que poderia acabar com o jogo.

Verdade seja dita, não foi o Mendoza que perdeu o gol. O Fernando Prass que fez uma puta defesa.

Como fez o goleiro reserva do Timão, no momento que mais palavrões vociferaram pela minha boca, quando o lateral Palmeirense teve tudo pra fazer o gol, e o Valter impediu com o pé.

Até que, fim de jogo.

E antes de ir postar algumas provocações para os meus amigos no Face, fui lá e dei um abraço no meu velho.

Foi um abraço de comemoração.

Mas também foi um abraço de gratidão.

Gratidão por ter me influenciado tão bem na escolha do time.

E nesse 9 de fevereiro, um dos presentes que eu mais queria ganhar de novo eu ganhei.

Comemorar a vitória do meu Timão frente ao nosso maior rival, com meu pai do meu lado!

Ps.: Apenas como dado estatístico, essa é a 5ª vez que Corinthians e Palmeiras se enfrentam próximo (ou no dia) do meu aniversário.

Isso, é claro, desde que eu me conheço por gente.

Até ontem tinham sido duas vitórias do Palmeiras (2×1 em 07/02/98 e 3×1 em 09/02/2000, ambos pelo Rio-São Paulo) e duas do Timão (2×1 em 11/02/2001 e 1×0 em 06/02/2011, ambos pelo Paulista).

A vitória de ontem me deixou mais feliz no meu aniversário, além de por o Timão na frente da minha estatística particular.

Clássico paulista do final de semana segue padrão já adotado em Minas Gerais e terá apenas uma torcida.
morumbi

Morumbi lotado para um Corinthians e Palmeiras na década de 90. Nunca mais veremos um clássico assim?

Se tem algo que chama a atenção quando analisamos a questão da segurança pública em nosso país, esse algo é o fato de que, sempre que possível, os responsáveis pela segurança fazem de tudo para resolver a falta dela, menos atacar o que de fato é o problema.

Um exemplo disso é a absurda lei que proíbe a utilização de celular dentro de agências bancárias, com o intuito de evitar-se os crimes comumente chamados de “saidinha e banco”.

Ora, é muito mais fácil proibir o cidadão de bem de usar o seu celular para fazer ou receber chamadas, mandar ou ler mensagens, do que protegê-lo na saída da agência bancária.

Como também é muito mais fácil controlar as barbáries que ocorrem nos entornos de estádios de futebol com apenas uma torcida, do quê com duas.

Baseado nessa “facilidade”, a promotoria pública de São Paulo sugeriu, e a Federação Paulista acatou, que o clássico do próximo domingo entre Palmeiras e Corinthians, no Allianz Parque, seja realizado apenas com a torcida do time da casa.

Ridículo.

E uma pena.

Ridículo porque é o tipo de decisão mais fácil, que demonstra toda a incompetência que ainda se tem no país em organizar, e dar segurança, um simples jogo de futebol.

Ridículo, também, porque sabemos da atuação de cada um dos envolvidos: dos clubes que não se empenham em se afastar das torcidas organizadas; da Federação que se isenta como se esse não fosse um problema dela; e da Polícia Militar, que no meio disso tudo prefere (quem não preferiria) correr menos riscos no entorno do estádio.

Atestamos a nossa própria incompetência.

E uma pena porque a beleza de um clássico está sim na atuação das torcidas envolvidas.

Quem viveu a época em que a foto desse post foi tirada, sabe muito bem o que eu estou falando.

Respirar um ar de Morumbi lotado, ouvir os cantos das duas torcidas, sentir a vibração que saía da arquibancada em direção ao campo são coisas que só quem viveu pra saber o que é.

A cada lance, a cada jogada, as torcidas inflamavam.

Se o seu time mandava uma bola na trave era a sua vez de gritar mais alto. Se o adversário fizesse uma boa jogada, os gritos vinham do outro lado do estádio.

Hoje, com os modernos estádios e com cada clube tendo a sua própria casa, o que acaba fazendo com que os visitantes sejam sempre a minoria, essa graça morreu.

Porque a minoria que vai é sempre da torcida organizada, que vai com o intuito de quebrar, brigar e depredar.

E a graça vai morrer ainda mais no próximo domingo.

E nós, torcedores considerado “normais” ficaremos de luto por sua morte.

Corinthians goleia e deixa a classificação à próxima fase bem encaminhada.
Émerson Sheik foi o dono do jogo ontem, na Arena Corinthians.

Émerson Sheik foi o dono do jogo ontem, na Arena Corinthians.

Esqueça o Tolima Day.

Mesmo após ter sido campeão da Libertadores em 2012, quando o Corinthians terminou o Brasileirão do ano passado na quarta colocação, muitos tentaram ressuscitar o fantasma de 2011, quando o Timão foi eliminado pelo fraco time do Tolima na fase de pré-Libertadores.

Tentaram, mas não conseguiram.

Com uma atuação primorosa do atacante Émerson Sheik, além de belas atuações de Renato Augusto, Jádson, Fágner e Elias, o Timão atropelou o Once Caldas na Arena Corinthians, na noite de ontem, e encaminhou bem a sua classificação à fase de grupos do torneio continental.

O destaque negativo, se podemos chamar assim, ficou por conta do atacante Paolo Guerreiro, que caiu na provocação dos colombianos e, em uma bola dividida bem na frente do juiz, deixou o braço na cara do seu marcador. Um jogador experiente não poderia cair nessa de forma tão precipitada.

Expulso aos 21 minutos do primeiro tempo, foi ele o responsável por aumentar o sofrimento dos Corinthianos, que viam o time não conseguir controlar as ações do jogo mesmo estando ganhando desde os 28 segundos de jogo, num golaço de Émerson Sheik.

Sheik que ainda acertou um tirambasso no travessão da equipe colombiana no final do primeiro tempo, em outro belo chute de longa distância.

O Timão voltou pro segundo tempo com uma mexida essencial do técnico Tite, que colocou o meia Renato Augusto enviado como pivô, e deixou Sheik de um lado e Jádson de outro como pontas.

Deu tão certo que, mesmo com um a menos, o Timão ampliou com Felipe, num escanteio batido por Jádson e cavado por Sheik.

Logo após a equipe colombiana também teve um jogador expulso, o que facilitou a vida Corinthiana ao ponto do Timão ampliar e golear com dois golaços de Elias e Fágner.

Pronto.

Se a classificação ainda não está 100% garantida, já está bem encaminhada.

E o tal do Tolima Day completamente esquecido pela Fiel.

Copa do Nordeste:

Cinco jogos deram continuidade à primeira rodada da Copa do Nordeste.

Entre eles, destaque maior para o clássico cearense entre Ceará e Fortaleza, que acabou empatado em 1 a 1, pelo grupo D.

Destaque também para a estréia do atual campeão da Copa do Nordeste, o Sport, que foi ao Maranhão e perdeu para o Sampaio Corrêa por 3×2.

Quem também estreou na competição foram os baianos Vitória e Bahia.

O Vitória estreou com derrota para o Confiança, em Sergipe, por 1 a 0. Ambos estão no grupo A da competição.

Já o Tricolor da Boa Terra venceu o Campinense, também por 1 a 0, na Fonte Nova, em jogo válido pelo grupo E.

O outro jogo ficou por conta do empate em 1 a 1 entre Coruripe e Socorrense, válido pelo grupo B – o mesmo de Sport e Sampaio Corrêa.

Estaduais:

Ontem tivemos alguns jogos dos estaduais e a superioridade dos times grandes sobre os pequenos continua.

Com exceção do Grêmio, que perdeu para o Aimoré, nenhum outro grande que jogou ontem perdeu.

Tivemos as vitórias de São Paulo (4×2 no Capivariano), Fluminense (4×1 no Nova Iguaçu) e Flamengo (4×0 no Barra Mansa).

Santos, Botafogo e Internacional apenas empataram seus confrontos.