Arquivo de Fevereiro, 2013

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Esse post era para ser escrito na terça-feira, antes mesmo do jogo do Galo contra o Arsenal de Sarandí, mas por questões profissionais e pessoais eu não consegui atualizar o blog antes.

E, por falar em jogo do Galo, estou começando a acreditar que o time mineiro vai ter que entrar na lista de favoritos ao título da Taça Libertadores de América de 2013. Como está jogando o time do técnico Cuca.

A goleada aplicada de forma implacável colocou o Atlético-MG como líder do seu grupo e, por enquanto, como a equipe de maior destaque por suas atuações na Libertadores.

Na noite de ontem, em jogo válido pelo Grupo 8, o Fluminense conquistou mais uma vitória fora de casa e assumiu, ao menos provisóriamente, a liderança do grupo. O 2×1 aplicado no Hauchipato, no modesto estádio do clube chileno onde não tinham nem 5.000 torcedores, reforçou uma estranha coincidência do grupo: apenas os visitantes venceram.

A vitória Tricolor poderia até ter sido por uma vantagem maior de gols, tamanha a superioridade do time brasileiro frente ao chileno.

E num Pacaembú às moscas, o Corinthians jogou como se estivesse contando com o apoio de sua fiel torcida nas arquibancadas do estádio municipal, tamanha superioridade do time Alvinegro frente aos colombianos do Millonarios, e venceu por 2×0 um jogo que poderia facilmente ter o placar de 4 ou 5 a 0.

Um dado curioso, além do fato de ter jogado como os portões fechados, é que agora o Timão está há um jogo de igualar o recorde de invencibilidade no torneio Sul-Americano. Com o título do ano passado tendo sido conquistado de forma invicta, em 14 partidas, mais os dois jogos dessa edição do torneio, o Corinthians chegou à incrível marca de 16 jogos invictos e, contra o Tijuana do México, pode igualar o recorde do Sporting Cristal do Perú, que nas edições de 1962, 1968 e 1969 ficou 17 partidas sem perder.

A diferença é que o Timão conquistou o título, já os peruanos nem nas semi-finais dos três anos não chegaram.

Hoje tem mais:

E a noite de hoje ainda promete mais emoções aos corações brasileiros na Libertadores. Mais especificamente aos corações paulistas.

Às 19:30hs, em Assunção no Paraguai, o Palmeiras vai à campo enfrentar o time do coração do presidente da Conmebol, Sr. Nicolas Leon, o Libertad.

Libertad que venceu 8 dos últimos dez campeonatos paraguaios o que, não é nada, não é nada, realmente não é nada mesmo.

Jogo duro mas que tem tudo para trazer um bom resultado ao time do Parque Antártica. Acredito que o Palmeiras volte com um empate de Assunção, ou até mesmo uma vitória. Mesmo desacreditado, até por esse blogueiro, o Palmeiras vem surpreendendo e conseguindo bons resultados. É esperar para ver.

E, às 21:30hs, num Morumbi com expectativa de bom público, o São Paulo recebe os bolivianos do The Strongest para, certamente, aplicar aquela sonora goleada.

Esse jogo tem cara, cheiro e gosto de vitória tranqüila para os comandados de Nei Franco.

Basta jogar sério que a boa vitória certamente virá.

Punições:

Tenho lido e ouvido muito sobre as punições impostas pela Conmebol aos clubes brasileiros e, em especial, à falta de punição aos clubes dos demais países.

É certo que, tanto no caso do Corinthians, quanto no caso do São Paulo, caberia também punição aos dois outros times envolvidos: o San José da Bolívia e o Tigre da Argentina.

Punição essa que não houve, e que muitos alegam que só não se puniu os demais times, como por exemplo Peñarol e Vélez que suas torcidas proporcionaram verdadeira guerra de pedras na última terça-feira, por conta da rivalidade e até da língua falada no Brasil e nos demais países da América do Sul.

Eu tenho uma opinião bem particular a esse respeito.

Pra mim, a Conmebol pune só os clubes brasileiros por um só motivo: tentar diminuir a força do futebol brasileiro no continente.

Ora, cheguei a essa conclusão partindo do princípio de que em 14 das últimas 16 edições da competição tivemos a participação de, ao menos, um clube brasileiro. E dessas 14, conquistamos o título 8 vezes. Ou seja, nos últimos 16 anos conquistamos a Libertadores ano sim, ano não. 

Sem contar que o Brasil possui a melhor economia e, consequentemente, os clubes mais ricos do continente. Além de estarmos para receber, nos próximos 16 meses, os dois principais torneios organizados pela FIFA.

É ou não é de deixar argentinos, paraguaios, chilenos e uruguaios com uma puta inveja da gente?

Se existe um clube no Brasil que pode mudar como as coisas são feitas por aqui, esse clube é o Corinthians.

Dono da maior torcida na região mais rica do país, o Corinthians também conta com a vantagem de essa ser A mais fanática das torcidas! E isso não é pouco.

Depois que o clube passou a ser bem administrado, vendendo muito bem o seu produto ao fanatismo dessa torcida, o Corinthians passou a ser o time de futebol mais visto do país, figurando recentemente na lista dos 20 clubes que mais faturaram no futebol mundial em 2012. E, de quebra, de lá pra cá ganhou dois títulos nacionais e dois internacionais, tendo acabado de vez com o estigma de time caseiro.

Tendo literalmente o mundo aos seus pés, o Corinthians teve nessa semana a grande oportunidade de mostrar não só a sua grandiosidade, mas também a sua grandeza. E, ao que parece, vai deixar essa oportunidade passar.

Ao ser punido preventivamente pela Conmebol pelo assassinato do garoto boliviano ocorrido na partida da última quarta-feira, o Corinthians teve a grande oportunidade de mostrar ao mundo do futebol, ao menos ao mundo do futebol sul-americano, que além de grande, é grandioso.

Uma tragédia da proporção a que ocorreu em Oruro merece ser punida de forma exemplar. E o Corinthians, responsável ou não pela presença daquele infeliz no estádio, deve aceitar sim que esse caso sirva de exemplo, que sirva como um divisor de águas dentro do nosso continente.

Porquê se na Europa o futebol inglês como um todo teve que servir de exemplo, sendo impedido de participar dos torneios continentais por 5 anos, porquê não o Timão deixar de receber sua torcida por 3 ou 4 jogos.

E infelizmente o Corinthians entrou com recurso à punição. E, para piorar, eu li hoje que o Timão ameaça sair da Libertadores caso seu recurso seja negado.

Essa ameaça eu acredito que não será cumprida. Até porque seria pior economicamente para o clube sair da competição do que cumprir com a punição imposta. Ao sair, supostamente, do Libertadores, o Timão seria obrigado a pagar multa para a Conmebol e para os três clubes do grupo que ele pertence, além disso seria impedido a participar da competição novamente por três vezes em que ele conquistasse a vaga.

E isso é muito.

Enquanto que, ao cumprir com a punição, o Timão teria apenas que devolver aos torcedores que já compraram seus ingressos o valor pago, e continuaria a disputar o torneio, tendo jogos transmitidos em TV aberta e fechada e garantindo a exposição que seus patrocinadores querem.

Aceitando a punição, o Corinthians ficará marcado não só pelo ato imbecil de um fulano qualquer, mas também por ter sido o clube que, humildemente, aceitou o fardo de ser um marco na história do futebol Sul-Americano.

É impossível, embora não seja o foco desse blogueiro, ficar indiferente à tragédia ocorrida ontem, no momento do gol Corinthiano, quando um jovem torcedor boliviano foi atingido por um sinalizador, e morto pela violência do impacto.

E, com essa morte, muito blá-blá-blá será falado em todos os veículos de comunicação. De tudo o que leremos e ouviremos a única constatação importante é essa: que os responsáveis sejam punidos. Todos.

A começar pelo imbecil que disparou o sinalizador em direção à outras pessoas. Pelo o que vi, esse não era um sinalizador qualquer, daqueles utilizados comumente pelas torcidas mundo afora. Não, esse era um sinalizador específico de navegação em alto mar, que quando disparado atinge uma velocidade de mais de 300km/h para estourar lá em cima, chamando a atenção de outras embarcações.

Então puna-se o assassino que disparou isso e o responsável que levou tal objeto para um estádio de futebol, caso não tenha sido a mesma pessoa.

Já que ele levou, deve ser punido também quem deixou ele entrar com tal objeto. A revista feita em estádios sul-americanos é precária e não coíbe ninguém de entrar com qualquer tipo de artefato perigoso nos estádios. Então puna-se também o responsável, ou os responsáveis, pela revista da torcida Corinthiana no jogo de ontem.

Por falar em torcida Corinthiana, certamente o responsável pelo disparo do artefato não é aquele torcedor comum, que tem que levantar cedo no outro dia para ir trabalhar, tão menos era algum Corinthiano que more nas proximidades de Oruro e aproveitou a oportunidade para ver o seu time de coração de perto.

Sim, ele é de alguma torcida organizada. Sendo assim, essa torcida organizada, seja ela qual for, deve também ser responsabilizada pela morte do menino.

Vale lembrar que os dirigentes de clubes brasileiros, dependentes que são das torcidas organizadas para se manterem no poder dos clubes, e em específico os dirigentes do Corinthians, que cederam ingressos ou o transporte desses torcedores para a longínqua Oruro, também devem ser responsabilizados. Ou seja, o clube, do qual eu sou torcedor, deve sim ser punido pela organização do torneio, uma vez que seus torcedores não sabem se comportar em um estádio de futebol.

Por falar no estádio, puna-se também quem organiza e quem autoriza que um jogo do segundo maior torneio continental do mundo seja jogado em um estádio sem as mínimas condições de segurança, onde qualquer um pode entrar portando um objeto que mostrou-se fatal. Então puna-se o time de Oruro e quem autorizou a realização do jogo lá.

Finalizando, também deve ser punida a organizadora da competição, que em pleno ano de 2013 ainda permite que pessoas sejam mortas ao assistirem um jogo de futebol, pois não está nem aí para a organização, melhoria e aperfeiçoamento da sua competição.

É inaceitável que uma competição desse porte ainda seja disputada em estádios inseguros, campos que mais parecem nossa boa e velha várzea, tendo que haver proteção policial para cobrança de um simples escanteio e acompanhadas por esses bandos de marginais que sempre têm a conivência dos clubes.

Até outro dia o jornalista Juca Kfouri estava propondo que os times brasileiro boicotassem a Taça Libertadores por conta dos diversos motivos aqui listados, principalmente por ter que jogar em cidades com a altitude como a de ontem. Certamente ele não sabia que um clube brasileiro seria “responsável” pela morte de um torcedor boliviano. E aí eu pergunto: agora serão os bolivianos que boicotarão o torneio para não terem mais torcedores mortos por vândalos brasileiros?

Em resumo, todos devem ser punidos. Talvez não no mesmo nível daquele que disparou o sinalizador em direção à torcida do San José, mas todos tem sua parcela de culpa.

Todos!

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Era um costume nas cortes europeias da Idade Média que os anfitriões, ou seja aqueles que organizassem um evento ou uma festa, ou os convidados mais importantes, geralmente membros das famílias reais (reis, rainhas, príncipes e princesas), fossem um dos últimos a adentrar o local do evento, ou o salão da festa, chamando assim a atenção de todos os demais convidados.

Considerando que o Corinthians é o atual campeão da Taça Libertadores e aclamado por muitos, inclusive por esse que vos escreve, como um dos favoritos à conquista do título desse ano, podemos dizer que a estréia do Timão amanhã, às 22 horas, na altíssima cidade de Oruro é equivalente à entrada do anfitrião.

Todos certamente irão acompanhar.

Estréia essa que certamente será prejudicada pelo fator altitude, da mesma forma que tal fator foi determinante na derrota do São Paulo para o fraco time do Bolívar, na primeira fase do torneio (conhecida como pré-Libertadores).

Time por time o Corinthians é infinitamente superior ao San José local, porém não será surpresa nenhuma se o time Alvinegro perder sua invencibilidade no torneio continental logo na rodada de estreia e se conseguir um empate pode comemorar como se fosse uma vitória.

O Corinthians foi o brasileiro que caiu no grupo mais fácil dessa fase da competição e tem tudo para terminar como o primeiro colocado entre todos os dezesseis que se classificarão para a próxima fase. Basta fazer a lição de casa e jogar como se nunca tivesse conquistado o torneio.

No mesmo horário, só que jogando ao nível do mar na cidade do Rio de Janeiro, dois brasileiros farão um clássico nacional válido pelo grupo 8 da competição continental. 

O atual campeão Brasileiro, Fluminense, vai receber o Grêmio para aquele que promete ser o melhor jogo dessa semana pela Libertadores. O confronto entre Tricolores acontecerá no estádio do Engenhão e promete ter casa lotada para incentivar o time carioca.

Os anfitriões do jogo conquistaram uma importante vitória na primeira rodada, ao vencer o Caracas, na Venezuela, por 1×0. Já os visitantes irão jogar pressionados pelo péssimo resultado obtido no primeiro jogo, quando perderam em casa para o time chileno do Huachipato, por 2×1.

Será o confronto ideal para o Grêmio se restabelecer ou para o Fluminense assumir a condição de favorito do grupo.

Palpites?

Apesar do meu péssimo desempenho na semana passada, quando acertei apenas 1 dos quatro palpites dados, acredito que amanhã de Flu no duelo de Tricolores e empate na altitude de Oruro. 

Ps.: se você não entendeu porque que uma imagem de Zeus está ilustrando esse post, procure saber quem foi Anfitrião na mitologia grega.

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Amanhã teremos, no estádio do Pacaembu, talvez o único Derby Paulistano desse ano. 

Talvez porquê, dependendo dos resultados e do chaveamento, os dois times podem se encontrar numa fase eliminatória da Libertadores, da Copa do Brasil ou da fase final do Paulista.

Mas, jogo previamente marcado, que teremos a certeza de ver, esse será o único de 2013.

O que é uma pena, principalmente quando imaginamos que esse único jogo acontecerá exatamente porque um dos dois não participará da Série A do Brasileirão. 

Eu, como Corinthiano que sou, adoro assistir aos Corinthians x Palmeiras. É o meu clássico preferido. É o meu rival preferido.

E quando escrevo aqui rival, não significa em nenhum momento inimigo.

Corinthians x Palmeiras é um jogo diferente, no meu ponto de vista. Em dia de Derby eu acordo tenso, pensando apenas no jogo em si (mesmo nesses de meio de tabela do Campeonato Paulista), e temendo que o resultado seja negativo para o meu time.

Clássico, pra mim, é contra o Palmeiras.

Isso não significa que eu desprezo o São Paulo e o Santos como rivais. Não, não é isso. Mas com o Palmeiras é diferente. Há toda uma história, passada de pai para filho, há toda uma tradição.

Não sei bem onde essa rivalidade começou, mas no meu caso em particular, certamente foi na doída final do Paulista de 1993, quando o Palmeiras destruiu o Corinthians, ganhando o jogo por 3×0 e a prorrogação por 1×0.

À partir daquele dia eu decidi que esse seria o meu maior rival.

E, de lá pra cá, vivi e vi jogos históricos, maravilhosos, marcantes para quem sempre amou o futebol.

Desses posso destacar dois: a final do Paulistão de 1995 e o segundo jogo das quartas de final da Libertadores de 1999.

No primeiro, meu time saiu vencedor mesmo tendo um elenco inferior, e se tornou campeão estadual depois de 7 anos de jejum. Além disso, aquele jogo foi para lavar a alma de todo e qualquer Corinthiano, que sofria desde 1993 seguidas perdas de título para o arqui-rival.

Com um time infinitamente melhor, o Palmeiras era tido como favorito para mais aquela final, mas com um gol de Elivélton, há dois minutos do fim da prorrogação, o grito do gol do título ecoou fortemente na garganta dos, assim como eu, sofredores Corinthianos.

No segundo jogo a sorte esteve do outro lado, mas isso não impede que o mesmo tenha sido marcante pra mim. E olha que eu não estou escrevendo aqui só para agradar a imensa torcida Palmeirense que eu conheço (esposa, primos e amigos). Não.

Aquele foi um jogo sensacional. Depois de ter perdido a primeira partida por 2×0, o Corinthians precisava vencer por três gols de diferença para avançar à semi-final da competição. Com 10 minutos do segundo tempo o Timão já estava vencendo pelo mesmo placar da primeira partida e um gol, para qualquer lado, certamente decidiria a classificação.

À partir dali foi um dos melhores jogos de futebol que eu já vi na minha vida. Ataque para os dois lados, e, como todos sabem, a decisão foi para os pênaltis, com vitória Palmeirense e, duas fases depois, conquista do título continental.

E não se engane amigo torcedor: não foi nessa decisão que o Marcos defendeu o pênalti do Marcelinho Carioca.

Mas, apesar da derrota, eu sabia que havia visto um jogo marcante e que dificilmente viria outro igual àquele.

No estádio também acompanhei muito o clássico. Vi o “São” Marcos defender o pênalti que o consagrou como santo, vi o Oséas cabecear com capricho contra as próprias redes, vi o Pantera Donizete e o pai do vendo Mirandinha infernizarem o goleiro Veloso nos 5×2 de 1997 e vi também Edmundo e cia. ilimitada calarem o Pacaembu no Rio-São Paulo de 1993. 

E são esses tipos de jogos que fazem do Dérby, o maior clássico paulista na minha opinião.

E é por isso que eu acho uma pena ter a certeza de que em 2013 só verei o jogo de amanhã. Deus queira que, independente dos resultados, Corinthians e Palmeiras se encontrem nas fases decisivas do Paulista, da Libertadores e da Copa do Brasil.

Corinthians x Palmeiras nunca é demais. Nunca!

Amanhã:

Para o jogo de amanhã pouco posso falar, ou opinar.

Clássico é clássico e vice-versa, como diria Dadá Maravilha e, apesar de estar em um momento pior, não seria de se espantar com uma vitória Alviverde amanhã.

Só torço para que não tenhamos nenhum tipo de notícias tristes que geralmente acompanham o clássico por conta da ignorância de muitos dos seus torcedores.

E que vença o melhor. E que o melhor seja o Corinthians!

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Nessa quarta-feira de cinzas, sinônimo de ressaca para uns e de verdadeiro início de ano para outros, começa a fase de grupos da Taça Libertadores de América de 2013 para os times brasileiros.

Seis torcidas em quatro estados estarão acompanhando atentamente jogo a jogo, disputa a disputa do maior torneio de clubes desse lado do Atlântico.

Os clubes brasileiros buscam um feito inédito para o Futebol em Terras Brasilis na história da competição: conseguir o quarto título consecutivo para o país.

Internacional em 2010, Santos em 2011 e Corinthians em 2012 conseguiram o que  Cruzeiro, Vasco da Gama e Palmeiras fizeram na década de 90, trazendo três títulos seguidos e preparando o terreno para o futebol brasileiro declarar, de vez, sua hegemonia no continente.

Os brasileiros têm plenas condições de garantir esse feito inédito, pois não vejo nos adversários estrangeiros nenhum que entre como grande favorito. Temos que respeitar sempre a tradição e a camisa de times como Peñarol do Uruguai, Boca Júniors e Vélez Sarsfield da Argentina e Cerro Porteño e Olímpia do Paraguai, mas não acho que, em uma análise fria, time por time, esses times são superiores que os brasileiros.

Pelo lado tupiniquim os dois maiores favoritos são Corinthians, atual campeão continental e mundial, e Fluminense, atual campeão brasileiro. Não podemos negar a qualidade desses times, sua estrutura e que a manutenção de seus elencos são fatores importantíssimos para esse favoritismo.

Além deles, e por terem terminado o ano passado bem e se reforçado para essa temporada, São Paulo e Grêmio também aparecem como boas apostas na briga pelo título. O Tricolor Paulista tem um time bem montado e uma comissão técnica que está cada vez mais ganhando a confiança de sua exigente torcida, enquanto que o Gaúcho trabalhou muito bem no reforço do elenco do ano passado e tem uma camisa que sempre pesa nesse tipo de competição.

Acredito que o fator Luxemburgo possa pesar um pouco contra o Imortal Tricolor, uma vez que esse não é o tipo de torneio que o técnico seja especialista.

Palmeiras e Atlético Mineiro correm por fora e são, no ponto de vista desse blogueiro, os times brasileiros que ficarão pelo caminho já na segunda fase (no máximo).

Jogos dessa semana:

Nessa noite, os três brasileiros que entrarão em campo também buscam feitos inéditos no torneio. 

Pelo Grupo 3, Atlético Mineiro e São Paulo se enfrentam em Belo Horizonte, no acanhado estádio da Independência, onde o Galo se sente e é tratado como dono da casa, e onde o time Alvinegro vem de uma incrível série de mais de 30 jogos invictos.

Promessa de jogaço, pois trata-se nada menos do confronto entre os atuais vice-campeão Brasileiro e campeão da Sul-Americana, do duelo entre Ronaldinho Gaúcho e Bernard contra Rogério Ceni e Luís Fabiano. 

O Galo busca seu primeiro e inédito título na competição. Sua melhor colocação foi em 1978, quando chegou à semi-final da competição. Já o Tricolor busca ser o primeiro time brasileiro a conquistar por quatro vezes a Taça Libertadores.

Hoje dá São Paulo com uma vitória apertada.

Também na noite de hoje o Tricolor carioca vai à Caracas, na Venezuela, enfrentar o Caracas em jogo válido pelo Grupo 8 da competição.

Apesar do bom momento do futebol venezuelano, não acredito em surpresas no jogo de hoje e o atual Campeão Brasileiro deve vir com uma boa vitória da terra de Hugo Chávez.

O Flu também entra em campo em busca do título inédito na competição. Título que bateu à porta Tricolor em 2008, quando o time comandado por Renato Gaúcho perdeu, nos pênaltis, a decisão em pleno Maracanã.

Já na noite de amanhã, na sua nova arena, o Grêmio estréia na fase de grupos da competição, também jogando pelo Grupo 8, contra o poderoso time do Huachipato. Bem, eu nunca tinha ouvido falar desse time chileno.

Vitória certa do Tricolor.

A vitória que não será assim tão certa é a do Palmeiras sobre o Sporting Cristal, em jogo válido pelo Grupo 2 da competição.

O time Alviverde é, sem dúvida alguma, o grande azarão brasileiro na competição. Depois da queda do time para a Série B do Campeonato Brasileiro, a troca na presidência e um novo projeto para o time profissional, o time do Palmeiras ainda está sendo montado e já se pôde perceber que o grande objetivo é a volta para a Série A do nacional.

Por essas, e por outras (como a confusa transação envolvendo o argentino Barcos) que o Palmeiras entra como azarão. Pode ser que amanhã, no estádio do Pacaembú, até a vitória venha, mas é difícil que ela seja o início da caminhada ao título.

Até porque, se o título vier, seria também inédito ver a Libertadores de América sendo conquistada por um time que está na Série B do Brasileirão.

 

estádio vazio

Domingo de carnaval, para quem não gosta de samba e adora futebol, é propício para deixar a TV ligada em algum canal de esporte e esquecer o resto da programação carnavalesca. E, tirando os protestos femininos da minha casa, o tempo em que eu fiquei como “dono” do controle remoto nessa manhã de domingo foi para ver os gols dos campeonatos estaduais.

Na verdade eu estava procurando informações sobre a Copa do Nordeste e sobre a final da Copa da África.

E, zapeando entre os canais esportivos que o meu pacote de TV por assinatura possui, pude assistir aos tais gols da rodada de ontem no Paulista. E um detalhe me chamou muito, mas muito a atenção.

Todos os jogos realizados nesse sábado sem a presença de algum time grande, preste bem a atenção eu disse Todos, tinham em suas arquibancadas um enorme vazio. Via-se um ou outro gato pingado, meia dúzia de parcos torcedores e mais nada.

Com um apelo muito pequeno, e uma fórmula muito grande, o Campeonato Paulista não consegue fazer nem aquilo que os seus defensores dizem que ele faz: ajudar os pequenos a sobreviver.

Procurei, antes de escrever esse post, informações sobre o público e renda dos jogos de ontem (com exceção de Corinthians x São Caetano e Guarani x São Paulo), mas não achei. E, se achasse, certamente seria um público médio inferior a 2.000 pagantes.

Bragantino 3×2 São Bernardo, Ituano 3×3 Ponte Preta, União Barbarense 1×1 Botafogo e Oeste 2×1 Mirassol juntos não levaram 10.000 pessoas aos estádios. Se duvidar, nem metade disso.

E, como que um campeonato que se propõe a manter viva a paixão do torcedor interiorano, não atrai público nos jogos entre times do interior? Que campeonato é esse em que as cidades só se mobilizam quando um grande vai visitá-las, ou quando um dos seus representantes chega a uma já perdida final?

Dois motivos podem explicar tal falta de interesse: primeiro uma fórmula muito chata e sem grandes atrativos, com jogos que pouco ou nada valem; segundo que, tirando alguns casos como os dos times campineiros e talvez o do Botafogo de Ribeirão, a imensa maioria dos torcedores do interior torcem mesmo é para os times da capital.

Com relação a este segundo motivo pouco pode ser feito. Ou melhor, até tem muito que poderia ser feito, mas necessitaria de uma mudança muito grande na forma de administrar o futebol (e seus campeonatos) e também na cultura do esporte no Brasil. Já com relação ao primeiro motivo, aí sim poderíamos realmente fazer algo que torne mais atrativos os jogos entre times do interior do estado.

Se não se pode vencê-los, junte-se a eles:

Não, não vou à partir de agora passar a defender a existência e manutenção desses falidos campeonatos estaduais. Mas, como certamente não serão minhas críticas a eles que fará com que eles deixem de existir, quem sabe uma sugestão possa ser bem-vinda, né?

Já está provado que fazer o campeonato com 20 clubes (e para esse caso estou me referindo apenas ao Campeonato Paulista) jogando um turno único com todos se enfrentando e classificando os oito primeiros para as fases finais não é lá muito atrativo. Leva pouco público ao estádio e, principalmente, atrai pouca audiência para a televisão.

Pois bem, vamos pitacar então.

Para o ano que vem eu faria com que os seis primeiros classificados desse ano, ou seja os quatro semi-finalistas e os dois que tiveram melhor campanha entre os eliminados nas quartas-de-final, já entrariam no campeonato do ano que vem na segunda fase.

Os demais dez clubes, juntando os quatro que subirão da série A-2, iniciam o campeonato divididos em dois grupos de 7 times, onde jogariam todos contra todos em turno único (ou seja, apenas 6 jogos) e o campeão de cada grupo também se classificaria para a fase seguinte. Os dois últimos de cada grupo cairiam para a série A-2 de 2015 e subiriam apenas dois times de lá, até a série A-1 ficar com apenas 16 clubes.

Junte a esses dois classificados aqueles seis clubes que se classificaram automaticamente nesse ano e, em dois grupos de 4 clubes, jogariam em turno e returno para decidir os semi-finalistas e finalistas da competição. Os quatro semi-finalistas, junto com o terceiro colocado de cada grupo, já se garantiriam para a segunda fase do campeonato do ano seguinte.

Essa fórmula certamente beneficiaria os grandes clubes do estado, dando a eles a possibilidade de iniciar a competição numa fase mais final e, além disso, proporcionando também um maior tempo de pré-temporada.

Para os times pequenos, ficaria a responsabilidade de jogar cada jogo como se fosse uma final, já que seriam apenas seis jogos para se chegar à segunda fase e mais seis para se tentar uma vaga nas semi-finais. Talvez, com uma fórmula mais emocionante como essa, não viríamos mais cenas como as da foto desse post, que mostra uma arquibancada completamente vazia no momento de um gol.

Esse blogueiro sabe que não é apenas a fórmula de disputa que atrai o público para o estádio, porém imagina que aumentando ao menos um pouco o interesse do torcedor do interior pelos times de sua cidade, a força de cada time também poderá aumentar.

E aí, aqueles que defendem a continuação desses campeonatos estaduais, poderão enfim ter razão ao destacarem a força que eles dão aos times do interior.

Igual ao que estava

Posted: 06/02/2013 in Uncategorized
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Acredito que querer criticar o Felipão pela derrota de hoje, além de injusto, é no mínimo estúpido. Por dois motivos:

  1. Perder de 2×1 para a Inglaterra, em Londres, é perfeitamente exequível;
  2. Achar que o técnico teria alguma fórmula mágica para a Seleção é perfeitamente tolo.

Ao contrário do que muitos estão achando e falando por aí, eu achei que a Seleção jogou bem, em vista do que se poderia realizar. O sistema defensivo pouco falhou, ou, na verdade, só teve uma falha na minha visão, que foi justamente o lance do Arouca no segundo gol inglês, e o goleiro Júlio César mostrou porquê não deveria ter saído da Seleção após a última Copa do Mundo.

Ao contrário do sistema defensivo, o ataque não foi bem. Oscar até jogou bem no primeiro tempo, mas sumiu no segundo. Também ao contrário do goleiro, Ronaldinho Gaúcho e Luís Fabiano justificaram não terem sido chamados pelo ex-técnico Mano Menezes, pois pouquíssimo produziram no jogo.

Com as alterações no intervalo pouco mudou e o Brasil continuou dependendo das subidas dos volantes para criar alguma jogada de ataque. Como já havia anunciado o técnico Felipão, pouca coisa iria mudar no time de Mano Menezes, certamente por conta do quase que nenhum tempo para treinar que a Seleção teve, e essas subidas dos volantes ao ataque é uma característica dos times comandados por Mano.

Acredito até que Felipão deverá manter essa característica até a Copa das Confederações  pelo menos, quando terá mais tempo para treinar a sua Seleção.

E, se não era para mudar o estilo de jogo, porquê mudou de técnico? Alguém aí arrisca um palpite?

De qualquer forma, apesar da derrota nada muda, nem deve mudar mais, na vida da Seleção. Big Phill está começando um trabalho e, inteligente que é, vai aproveitar a base deixada por seu antecessor até que consiga dar a sua cara para a Seleção.

Neymar:

É impressionante como o craque brasileiro não consegue jogar bem contra as grandes seleções mundiais. Hoje o Neymar sumiu no campo do Wembley Stadium, e teve uma de suas piores atuações com a camisa da Seleção.

Gostaria de entender porque que isso acontece. Curiosamente devemos lembrar que a mesma situação foi vivida pelo craque argentino Messi, que demorou a engrenar boas atuações com a camisa da Argentina, tendo passado a Copa de 2010 sem marcar um gol sequer.

Influência do técnico, lado psicológico, falta de interesse, não sei. Algum desses motivos, ou todos, deve levar o craque Santista a desempenhos tão fracos com a camisa da Seleção.

Acho que ele está tão acostumado a jogar contra uns “pernas de pau” no nosso país que, quando pega “gente grande” pela frente, ele não confia em seu potencial e não se sente à vontade de criar como faz por aqui.

Tomara que isso seja resolvido logo, pois temos em você Neymar a esperança do título Mundial no ano que vem.

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O Corinthians estreou seu Pato, que apesar da empolgação geral, ainda tem grandes possibilidades de se tornar um Mico.

Mico que está bem mais próximo do São Paulo, que colocou seu Ganso pra jogar na Vila Belmiro e mais uma vez assistiu a uma atuação pífia do seu meia.

Mico que aparentemente está instalado em pleno Mineirão, reaberto ontem para o clássico entre o Galo e a Raposa, onde quem mais uma vez foi tratado como animal foi o pobre torcedor.

E, fauna à parte, parece mesmo que o legado que os novos estádios poderiam trazer para o futebol brasileiro vai morrendo aos poucos, antes mesmo de ter nascido.

E assim seguem os estaduais, dependendo de um ou outro jogador com nome de peso (ou de animal) para se manterem na mídia, tentando ser um pouquinho atrativos ao menos.

Copa do Nordeste:

No único torneio nacional realmente interessante em disputa nesse início de ano, a rodada do final de semana serviu para dar um ar de angústia para os Tricolores da Boa Terra, que ao perderem por 3×0 em plena Salvador para o time do ABC, terão agora que torcer para o Ceará na última rodada do grupo A, se quiserem passar para a próxima fase.

Ceará que fez sua parte e está agora há um ponto de se classificar, quando venceu o Itabaiana por também por 3×0 e jogará por um empate contra o ABC, em Natal.

No Grupo B o Sport Recife garantiu sua classificação às quartas de final ao empatar em 0x0 com o Confiança-SE. No outro jogo do grupo o Fortaleza venceu o Sousa-PB por 1×0, na casa do adversário, e embolou de vez a disputa pela segunda vaga na próxima fase. Agora os cearenses e os sergipanos se enfrentarão na última rodada, em Fortaleza, mas com o Confiança jogando por um empate para se classificar. Além disso, quem vencer pode ficar com a primeira colocação do grupo, tendo para isso que o Sport perder seu jogo para o Sousa.

No Grupo C, o Vitória já garantiu o primeiro lugar ao vencer por 1×0 o Salgueiro. O time baiano vem fazendo uma campanha excelente, com 4 vitórias e apenas 1 derrota. Na próxima quarta-feira os outros três integrantes do grupo disputarão a segunda vaga na próxima fase. Todos eles (América-RN, Salgueiro e ASA) estão empatados com 6 pontos.

No último grupo, também com uma campanha excelente, porém ainda não garantido como  primeiro colocado, o Santa Cruz venceu o Campinense por 2×0 e ambos se classificarão para a próxima fase, mesmo com a vitória do CRB sobre o Feirense. Na próxima rodada será definido apenas quem ficará com o primeiro lugar do grupo.

É uma pena que esse blogueiro aqui tem acompanhado a Copa do Nordeste apenas pela internet. A repercussão desse torneio tem sido bem pequena aqui em São Paulo, e ainda não vi a transmissão de nenhum dos jogos.

É realmente uma pena! De ganso, de pato ou de mico mesmo…

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Eu já disse aqui, ou no endereço antigo do blog, que o único legado que a Copa do Mundo de 2014 vai deixar para o país é um pouco mais de 15 estádios modernos, novos e em condições de abrigar o público com todo conforto e segurança. Alguns desses estádios serão, sem dúvida nenhuma, grandes elefantes brancos. Mas outros não.

E, na esteira da nova onda de estádios brasileiros, três clubes que não tiveram seus estádios escolhidos para a Copa de 2014 também terão estádios novos (ou renovados). O São Paulo que aprovou a instalação da cobertura no estádio do Morumbi, e além disso o projeto consiste também em dedicar uma área do estádio para shows de médio porte. O Palmeiras que praticamente pôs abaixo seu antigo Parque Antártica e está construindo no local um novo estádio, muito bonito por sinal, e o Grêmio que construiu sua nova arena em local diferente do antigo estádio Olímpico (que será demolido).

Dos três, apenas esse último já está pronto e em uso. Sua inauguração foi em um jogo amistoso no final do ano passado e o estádio recebeu nessa última quarta-feira seu primeiro jogo oficial.

Nem preciso narrar aqui, com dois dias de atraso, o que ocorreu no estádio gaúcho.

O que é preciso refletir, e isso parece que o presidente do clube gaúcho e sua torcida ainda não fizeram, é que um estádio novo não comporta mais esse tipo de atitude, esse tipo de situação. Ou não poderia comportar.

O Grêmio erra em manter um espaço dedicado aos vândalos em seu estádio. Erra ao permitir que um investimento daquele porte, que trás ao torcedor comum uma sensação de estar sendo bem tratado, querido, ainda abrigue os mesmos que destroem seu patrimônio, afastam investimentos e causam sérios riscos à integridade física deles e dos outros.

E lembremos que nos dois jogos na nova arena houve esse tipo de problema. No primeiro, por sinal um simples amistoso comemorativo de abertura do estádio, teve um quebra-quebra no mesmo setor.

O legado que um estádio moderno pode trazer para o futebol não é apenas a beleza das novas construções, mas sim uma mudança de comportamento dos clubes com relação aos seus torcedores, passando a tratá-los com o respeito e a dignidade que qualquer empresa do setor de entretenimento dá aos seus consumidores, e não como um bando de qualquer coisa ou um rebanho de bezerros.

Seja na Arena Grêmio, seja no Mineirão (que receberá um clássico já no seu jogo de abertura), seja na Fonte Nova ou lá em Itaquera, essas novas e modernas arenas multi-uso sugerem um novo tratamento àqueles que ocuparão suas cadeiras, seus camarotes. Se eu compro um ingresso para um estádio desses, quero chegar com conforto, entrar sem empurra-empurra, comer e ir ao banheiro sem perder meu lugar (reservado) e, principalmente, ter ao menos uma pequena sensação de que chegarei bem em minha casa.

Chega de espaços reservados para torcidas organizadas, chega de permitir que os vândalos que sempre agem brutalmente frequentem mais nossos estádios (velhos ou novos), chega de dar abrigo para aqueles que um dia ou outro, certamente, irão destruir o patrimônio dos clubes.

Enquanto mantivermos a mentalidade antiga, os estádios novos serão apenas bonitos por fora, para se tirar fotos de helicóptero e fazer cartões-postais. Mais nada. E, com episódios como o dessa última quarta-feira ocorrendo constantemente, essas novas arenas se tornarão os velhos estádios em pouco tempo.

E aí, o único legado que a Copa do Mundo poderia ter deixado, será destruído por nossa ignorância.

A foto desse post é de Lucas Uebel / Uol Esporte.