A festa dos visitantes

Atlético Mineiro visita seu rival Cruzeiro no Mineirão e conquista, pela primeira vez, o título da Copa do Brasil. São Paulo recebe o colombiano Nacional e perde a vaga para a final da Sul-Americana nos pênaltis.

A festa na noite dessa quarta feira, tanto no Morumbi, quanto no Mineirão, foi restrita aos poucos visitantes que fizeram seus gritos ecoarem sobre as milhares de vozes dos donos das casas.

Galo é campeão da Copa do Brasil!:

O Atlético calou o Mineirão e levantou a Copa do Brasil 2014.

Perfeita.

Essa simples palavra resume como foi a conquista da Copa do Brasil pelo Atlético Mineiro.

Depois de eliminar três grandes clubes que apareceram em sua trajetória, com duas vitórias sobre o Palmeiras e duas viradas incríveis sobre Corinthians e Flamengo, o Atlético Mineiro foi para a final contra o “melhor” time do país, e seu principal rival, disposto a provar que não é apenas um clube mineiro que domina as atenções do Futebol em Terras Brasilis nos dois últimos anos.

O Galo venceu o primeiro jogo da decisão e foi para a partida final com uma boa vantagem, que o permitia jogar na defesa e explorar os contra-ataques.

Agora, quem viu o jogo de ontem, como eu fiz questão de ver, sabe que não foi nada disso que aconteceu.

Desde os primeiros minutos o time do técnico Levir Culpi dominou seu adversário, levou mais perigo ao gol do goleiro Fábio do que viu seu arqueiro sofrer com os ataques rivais.

E o golpe final, de misericórdia, veio aos 47 minutos do primeiro tempo, em uma cabeçada de Diego Tardelli, abrindo o placar para os Alvinegros e obrigando o extenuado Cruzeiro a ter que fazer 4 gols no segundo tempo.

Segundo tempo que amornou um pouco o jogo, com o Cruzeiro dominando mais a bola, mas sem levar perigo efetivo à meta do goleiro Victor.

Que viu, de longe, o seu Galo mandar um tirambasso no travessão de Fábio, que se entra enterraria de vez o Cruzeiro.

Aos 30 minutos do segundo tempo, mesmo jogando mais recuado, o Atlético dominava de tal forma o jogo, sem sofrer com o ataque Cruzeirense, que já se começava a ouvir mais a torcida Alvinegra do que a Celeste em um Mineirão que só não estava lotado pela enorme ambição de quem comandou o espetáculo.

E, lá, aos 30 minutos, já era possível afirmar: o Galo é o campeão da Copa do Brasil 2014.

Depois de um jejum de 43 anos sem títulos nacionais o Atlético Mineiro conquista sua primeira Copa do Brasil, se garante na Libertadores e exorciza seu último fantasma.

Parabéns Clube Atlético Mineiro. Parabéns aos seus jogadores, comissão técnica e, principalmente, à sua enorme torcida.

Tricolor eliminado:

Alan Kardec escorrega e desperdiça a primeira cobrança Tricolor.

Não deu.

O São Paulo venceu mas não levou a vaga.

Apesar de vencer por 1 a 0, devolvendo o placar do primeiro jogo em Medelin, com um gol de PH Ganso ainda no primeiro tempo, o Tricolor não repetiu suas melhores atuações e não conseguiu fazer o placar que precisava para garantir sua vaga na final.

Era, talvez, a última chance de título do mito Rogério Ceni.

Na disputa de pênaltis, como é de praxe, levou a melhor quem teve mais competência e sorte.

Sorte porque, na minha opinião, foi um baita azar do atacante São Paulino, Alan Kardec, de escorregar bem na hora de bater o seu pênalti e deixar, já na primeira rodada de cobranças, os colombianos em vantagem.

Depois RC1 bateu para o Tricolor e fez. Competência.

A terceira cobrança, do zagueiro Rafael Toloi, foi incompetência pura. Incompetência de quem o escalou para bater e dele próprio, que recuou para o goleiro colombiano.

O Nacional, por sua vez, acertou as quatro cobranças e liquidou a fatura.

A única imagem bonita do Morumbi ficou por conta do show que a torcida Tricolor deu, como nesse momento antes do jogo num apagão ocorrido no Morumbi.

Ranking:

Com a conquista do título da Copa do Brasil, o Atlético Mineiro soma mais 1250 pontos em nosso Ranking e, possivelmente, subirá mais um degrau na classificação do Ranking Final de 2014.

Já o Cruzeiro, com o vice, soma 625 pontos.

Ao Tricolor Paulista, pela Sul-Americana, não será possível pontuar, pois esse torneio só premia aqueles que chegam à final.

O Ranking de 2014 será atualizado em sua versão final após o término do Brasileirão 2014, daqui dez dias.

Que trem bão, meu!

É muito difícil, quando se tem um blog para escrever sobre determinado assunto, não acabar sendo repetitivo ou, até mesmo, utilizar jargões que muitas vezes detestamos.

Mas, em noites como a dessa quarta-feira, a coisa fica realmente complicada.

Antes de começar a escrever esse post, que tratará dos dois jogassos que teremos hoje, tentei pensar em um título e um começo de texto que fosse, ao mesmo tempo, original e diferente.

Difícil.

Porque em jogos como os dessa noite tudo o que poderia ser escrito, já foi. E noites como a dessa quarta, felizmente, costumam acontecer de tempos em tempos para o Futebol em Terras Brasilis.

Até pesquisei nos posts mais antigos para ver se eu não estava me repetindo muito. E o resultado da pesquisa me deixou um tanto quanto frustrado.

Mas não dá para escrever outra coisa. Ou, ao menos, eu não tenho tanto talento assim.

Tudo isso para falar que hoje teremos dois puta jogões, históricos e que envolverão três das maiores potências do nosso futebol.

A começar pela final da Copa do Brasil, entre Cruzeiro e Atlético Mineiro.

Jogo para matar do coração qualquer mineirinho quieto, daqueles bem típicos que ficam só observando.

As duas maiores potências do estado, as duas maiores torcidas do estado, o atual bicampeão brasileiro e campeão estadual contra o atual campeão da Recopa Sul-Americana e último brasileiro campeão da Libertadores, entrarão em campo para decidir a 26ª edição do torneio mais charmoso e democrático do país.

E cada um deles entra em campo com uma vantagem diferente.

Pelo lado do Galo a vantagem é numérica.

O time do técnico Levir Culpi fez 2×0 no primeiro jogo da decisão, no Estádio Independência, e agora pode até perder por um gol que sairá do Mineirão como campeão da Copa do Brasil.

Pelo lado da Raposa a vantagem é psicológica.

Aclamado como o time com o melhor futebol do país nos dois últimos anos, o Cruzeiro vai para a decisão ainda sob o efeito de ter sido campeão brasileiro no último domingo.

O Galo busca seu primeiro título na competição, o segundo em nível nacional. Já o Cruzeiro quer a tríplice coroa (já ganhou o Mineiro e o Brasileirão).

O Galo quer fechar o ano sem perder um único jogo de seu rival, fato raro na história dos dois clubes. E o Cruzeiro que alcançar a marca de 9 títulos nacionais e empatar com Flamengo e Santos na segunda posição dos maiores campeões nacionais da nossa história.

Além, é claro, de que ambos não querem perder a primeira final nacional entre os dois grandes mineiros da história.

O que torna o jogo ainda mais histórico.

Palpites para o jogo o blogueiro não tem.

Para o título, acredito que a festa será de cores diferentes da que tivemos no último domingo.

Mas não se surpreenderá, nem um pouco, se errar novamente.

Temos também, só que válido pela Copa Sul-Americana, a semifinal entre São Paulo e Nacional de Medelin, no estádio do Morumbi.

Jogo igualmente histórico.

Se não na proporção da final da Copa do Brasil, mas certamente histórico para o Tricolor do Morumbi e, em especial, para um jogador.

Um jogador não. Um mito.

Rogério Ceni pode conseguir, na noite de hoje, a passagem para a última grande final da sua vida.

Ao menos pelo o que temos ouvido e lido, esse é o último ano de Rogério Ceni na meta Tricolor.

E com o vice-campeonato do Brasileirão quase garantido (falta apenas 1 ponto para tal), o Tricolor busca nessa noite continuar na luta para fechar a carreira do maior atleta que vestiu sua camisa com chave de ouro.

Além do fator Rogério Ceni, o São Paulo é o clube brasileiro com mais títulos internacionais em seu currículo (11 no total) e busca ampliar ainda mais essa vantagem que tem sobre seus concorrentes.

A missão não é lá muito fácil.

O Tricolor perdeu o primeiro jogo por 1 a 0 e agora precisa de uma vitória com dois gols de diferença para ir para a final.

Apesar do placar adverso, o Tricolor vai a campo com o que tem de melhor em seu elenco, o que deixa o técnico Muricy Ramalho livre para montar um bom time com boas opções ofensivas no banco.

Além de contar com a presença maciça dos São Paulinos, que irão lotar o Morumbi em busca de mais uma final internacional.

Ranking:

Atlético Mineiro e Cruzeiro já tem, garantidos por estarem na final, 625 pontos conquistados por essa Copa do Brasil.

Aquele que for campeão irá levar 1250 pontos.

Já o São Paulo garante 750 pontos caso passe para a final da Sul-Americana.

Se for eliminado, pela Sul-Americana, o Tricolor não pontuará nesse ano.

Novamente incontestável

Jogadores do Cruzeiro comemoram o terceiro título brasileiro da história do clube (Foto: Pedro Vilela/globoesporte.com)

Nunca antes visto.

E dificilmente veremos isso novamente.

O título conquistado pelo Cruzeiro, na tarde de ontem, foi daqueles que raramente se vê por aí, quanto menos por aqui no Futebol em Terras Brasilis.

E isso se dá, principalmente, por uma característica que entrará para a história: o Cruzeiro foi o campeão brasileiro que ficou mais tempo na liderança do campeonato. Foram, desde a primeira vez que assumiu a liderança, até a rodada da consagração do título nada menos do quê 31 rodadas consecutivas.

Que se tornarão 33 até o final do campeonato, já que, oficial e matematicamente, o Cruzeiro já é o campeão.

O que dá muito, mas muito crédito para a conquista Celeste.

Mais crédito ainda se lembrarmos que se trata de um bicampeonato, onde o primeiro também fora conquistado com incontestavelmente, muito mais por conta da enorme diferença de pontos que o Cruzeiro impôs, ano passado, ao vice-líder.

Talvez você veja um São Paulino ou algum Atleticano, cada um deles por motivos óbvios, tentando contestar algum lance, algum pênalti ou algum gol, esquecendo-se, lógico, que a arbitragem é ruim para todos e prejudica ou favorece a todos.

Mas nada disso apaga o brilho da conquista Cruzeirense, a terceira de sua grandiosa e riquíssima história.

Com o bicampeonato conquistado ontem, o Cruzeiro se torna, ao lado do São Paulo, como o clube com mais conquistas do Brasileirão na era dos pontos corridos.

Entra, também, para o grupo de clubes que conquistaram por três vezes o Brasileirão, ou os torneios que o valham (Copa João Havellange, Copa União ou Torneio Roberto Gomes Pedrosa). São eles, além do Cruzeiro, o Santos (1 Robertão – 1968, dois Brasileiros – 2002 e 2004) e Internacional (1975, 76 e 79).

Além disso, o Cruzeiro se iguala ao Corinthians na terceira colocação dos clubes que detém mais títulos nacionais no país, com 8 conquistas nacionais (Palmeiras, com 10, Flamengo e Santos, com 9, estão afrente de Cruzeiro e Corinthians).

Por fim, a Raposa conquista mais 2.000 pontos em nosso Ranking, que certamente a colocarão na terceira colocação do Ranking 2014.

Parabéns ao Cruzeiro, seu atletas, comissão técnica e, principalmente, todos os seu inúmeros torcedores.

Mais Série A:

A rodada desse final de semana serviu, também para garantir matematicamente o São Paulo na Libertadores de 2015 e, incrivelmente, colocar o Corinthians a um ponto da vaga para o torneio continental.

Incrivelmente, na opinião desse blogueiro, porque até três rodadas atrás (leia aqui) o Corinthians mal conseguia engatar duas vitórias consecutivas. Agora, além de conseguir, já está a oito jogos sem perder com apenas dois empates nesse tempo.

Internacional, Atlético Mineiro e Grêmio continuam na luta pela vaga restante, enquanto que ao Fluminense só mesmo um milagre para colocar o Tricolor na Libertadores 2015.

Já na parte de baixo da tabela, a rodada confirmou o retorno do Criciúma para a Série B e deixou Botafogo e Bahia bem próximos dela também.

Curioso é ver que o Palmeiras, após ter dado uma boa respirada, voltou a colecionar derrotas e mais derrotas e agora está com a faca no pescoço, a um ponto acima da ZR e com um jogo dificílimo na próxima rodada, quando pega o Internacional, no Beira Rio.

Caso o Palmeiras volte a cair para a Série B, seria a primeira vez que um dos doze grandes clubes do país cairia após retornar da segundona.

E seria também a primeira vez quem um desses doze clubes disputaria pela terceira vez a Série B.

Uma mancha e tanto para a centenária história Alviverde.

Série B:

O Vasco voltou.

E voltou por baixo.

Depois de uma campanha irregular, pífia para alguém do porte do Gigante da Colina, o retorno não poderia ser mais melancólico.

Empatar com o Icasa, num Maracanã com uma baita presença de seus torcedores e, o que é pior, vê-los vaiar o time ao final do jogo é triste para um time do tamanho e da importância do Vasco.

2015 será tenso em São Januário.

Já o Joinville não garantiu o seu título da Série B, pois mesmo com a derrota da Ponte Preta, em casa, para o América-MG, o time catarinense não conseguiu vencer o Luverdense em seus domínios, e terá que empatar com o Oeste-SP, fora de casa, na última rodada.

Não se trata de uma missão tão simples, uma vez que o Oeste-SP precisa vencer esse jogo para se manter na Série B sem depender do resultado de ninguém.

Interessante, também, será a disputa pela última vaga no G4 da Série B.

Cinco times estão na briga por essa única vaga que sobra.

Emoção não irá faltar na última rodada da Série B.

Série C:

Mais um campeão nacional pintou nesse final de semana!

E, ao contrário do que imaginava o blogueiro, esse campeão vem do Rio de Janeiro.

Foi o Macaé, que em um jogo cheio de gols e emoção, ficou com o título da Série C do Brasileirão.

Depois do empate em 1 a 1 no primeiro jogo da decisão, em Macaé, o Paysandu poderia até empatar sem gol em seus domínios que seria campeão.

Mas não foi isso o que aconteceu.

E o jogo, que terminou 3×3, foi alternando com o Paysandu saindo na frente, o Macaé empatando (assim terminou o primeiro tempo), o Papão fazendo 2×1, o Macaé empatando de novo (e aí ficando com o título no critério de desempate) e o Bicolor fazendo 3×2, revertendo novamente a vantagem.

Só que o gol do título do Macaé veio aos 31 minutos do segundo tempo, para não restar mais tempo de reação ao Papão da Curuzu.

É o primeiro título de expressão nacional do Macaé, o segundo de sua curta história.

Parabéns aos seus jogadores, comissão técnica e aos seus torcedores.

 

Pitacos de ontem e hoje

Ontem a Seleção completou seu sexto amistoso após a Copa do Mundo. O sexto sob comando do novo-velho Dunga. A sexta vitória consecutiva.

Se tivesse tido esse desempenho na Copa, a Seleção teria chegado à final.

Embora saibamos que, dos seis adversários enfrentados pela Seleção, apenas um realmente tem peso e tradição no futebol, e chegou ao vice-campeonato no último mundial.

Impressionante é ver como a CBF continua destratando do seu escrete: nenhum, absolutamente nenhum jogo da Seleção no pós-Copa foi em alguma das modernas arenas construídas no país para o evento.

Ontem também tivemos uma rodada completa da Série B.

O Joinville continua na liderança, mesmo tendo perdido seu jogo contra o Boa em Minas, pois a Ponte Preta não conseguiu sair do empate com o América-RN em Campinas.

O Vasco da Gama praticamente assegurou seu retorno à Série A depois de vencer o Vila Nova por 3×1, não sem emoção (é bom que se diga) depois de sair perdendo e só empatar próximo ao fim do primeiro tempo.

Faltando duas rodadas para o fim, seis times ainda sonham com a quarta vaga: Boa Esporte (4º lugar), Atlético Goianiense (5º), Avaí (6º), todos com 56 pontos, América-MG (7º com 55 pts), Ceará (8º com 54 pts) e Sampaio Corrêa (9º com 53 pontos).

Hoje, pela Sul-Americana, o São Paulo vai à Colômbia para enfrentar o Atlético Nacional na primeira partida válida pela semifinal do torneio.

O Tricolor espera trazer o um bom resultado para a decisão da próxima semana, no Morumbi. Entende-se por bom resultado um empate ou até uma derrota, desde que com o Tricolor marcando gol(s) na casa do adversário.

Na outra chave da semifinal estão os arquirrivais argentinos Boca e River, o que dá uma motivação maior para o Tricolor tentar chegar à decisão e disputar mais esse título continental.

Ainda hoje, porque nosso calendário é realmente uma vergonha, teremos sete jogos pela 35ª rodada do Brasileirão 2014. Quase todos decisivos.

Às 19hs30min, a primeira grande decisão na parte de baixo da tabela ocorrerá em São Januário, entre Botafogo e Figueirense.

O Alvinegro carioca desesperado tenta ainda a quase impossível missão de fugir do rebaixamento, enquanto que o catarinense está a 4 pontos de se garantir matematicamente na Série A de 2015.

Já na Arena da Baixada um jogo entre dois Nem-Nem. Atlético Paranaense e Santos nem lutam por uma vaga na Libertadores, nem contra o rebaixamento. Nem vou assistir.

Às 21 horas, no Barradão, outra decisão de quem luta contra o rebaixamento. Vitória e Coritiba se enfrentam sabendo que aquele que perder corre um bom risco de voltar à zona da degola ao final da rodada.

Também às 21 horas, no Heriberto Hülse, um jogo entre o último e o penúltimo colocados do campeonato. Criciúma e Bahia se enfrentam sabendo que a vida dos dois já está praticamente decidida e que só um milagre os salva do rebaixamento.

Às 21 horas, de Brasília, Goiás e Corinthians se enfrentam no Estádio do Mangueirão, em Belém do Pará, num jogo que vale muito mais para o Alvinegro do que para o Esmeraldino. Será um aquecimento para a grande final da Série C, que ocorrerá nesse mesmo estádio no próximo sábado.

Já às 22 horas o grande momento da vida Palmeirense. O Palmeiras inaugurará o mais belo estádio do estado de São Paulo, e um dos mais belos do Brasil, o Allianz Parque, depois de 4 anos jogando lá e cá, sem ter um endereço fixo.

E olha, isso é uma opinião de um Corinthiano roxo: o estádio do Palmeiras ficou bonito pra caralho!

O jogo será contra o Sport e, apesar de toda a festa, é muito bom que o time do Palmeiras tome muito cuidado para que a inauguração não seja tão frustrante quanto a da Arena Corinthians.

O que piora a situação Palmeirense é que uma derrota hoje (seria a terceira seguida) colocaria o time perigosamente perto da zona de rebaixamento. O que estádio nenhum gostaria de ver em sua inauguração.

Também às 22 horas, fechando os jogos de hoje, um clássico nacional. O Atlético Mineiro recebe o Flamengo, no Horto, e precisa da vitória para entrar novamente no G4.

Ao time da maior torcida do país não há nenhuma pretensão a não ser de atrapalhar o caminho do rival que o tirou da final da Copa do Brasil.

 

Minas de A a D

O elenco do Tombense comemora o título da Série D (Foto: Guia Muriae).

Tem sido exaustivamente comentado na mídia esportiva a onipresença dos clubes de Minas Gerais nas principais competições nacionais e internacionais nos dois últimos anos.

O Blog FTB também vem acompanhando com interesse esse domínio mineiro desde quando ele começou a dar seus primeiros sinais, com a bela campanha que o Atlético Mineiro fez na primeira fase da Libertadores do ano passado, que o condicionou a favorito à conquista do título.

De lá pra cá o futebol das Minas Gerais conquistou também, além da Libertadores do ano passado, o Brasileirão de 2013 e está em vias de conquistar mais dois títulos.

A começar pelo Cruzeiro, que está a cinco pontos de sagrar-se Bi-Campeão Brasileiro pela primeira vez, o que seria seu terceiro título no campeonato.

A vitória da Raposa sobre um cambaleante Santos, em plena Vila Belmiro, na tarde de ontem, manteve o time Celeste com a bela vantagem de 4 pontos sobre o vice-líder São Paulo, que também ganhou, só que em um clássico contra o rival Palmeiras, e ainda com um jogo a menos.

Está certo que esse jogo a menos do Cruzeiro é uma bela pedreira, contra o Grêmio no Sul. Mas, mesmo os quatro pontos existentes hoje, já é uma bela vantagem considerando-se que faltam apenas quatro rodadas para acabar o Brasileirão 2014.

Além do já quase certo e confirmado título do Cruzeiro, a segunda competição mais importante do nosso calendário também ficará nas mãos do futebol mineiro.

Atlético Mineiro e Cruzeiro disputam, daqui dez dias, a finalíssima da Copa do Brasil, dessa vez com boa vantagem para o time do Galo (como escrito aqui) que poderá até perder o jogo final que ficará com o título.

Mas não é só isso.

Em âmbito internacional, na principal competição do continente o time do Futebol em Terras Brasilis que foi mais longe na edição desse ano da Liberta foi um mineiro.

O Cruzeiro foi o único brasileiro a chegar nas quartas-de-final da Libertadores. Feito esse que rendeu ao time mineiro a pontuação mínima desse torneio em nosso Ranking.

Do outro lado de Belo Horizonte, a torcida Atleticana foi um pouco mais feliz. Se o Galo não conseguiu passar das oitavas de final da Libertadores, ao menos conquistou um título continental nesse ano.

O Galo conquistou, em julho, a Recopa Sul-Americana, seguindo a tradição dos últimos quatro brasileiros campeões da Libertadores, e escrevendo o nome de Minas Gerais no topo dessa competição pela segunda vez na história.

Mas eis que, quando achávamos que o futebol de Minas não poderia ser mais impositivo, eis que vemos no noticiário que mais um time mineiro foi campeão nacional.

E o título foi conquistado nesse último final de semana, com um modestíssimo clube de uma modestíssima cidade do interior mineiro.

O Tombense sagrou-se Campeão Brasileiro da Série D ao derrotar, nos pênaltis, o Brasil de Pelotas.

É o primeiro título de expressão nacional do clube mineiro, que entrou na competição como o segundo melhor do estadual de minas (que já não estivesse classificado para alguma outra divisão do nacional), se classificou em primeiro lugar no Grupo A6 (primeira fase) e eliminou, na sequência, Metropolitano-SC, Moto Club-MA e Confiança-SE.

Coincidentemente o Tombense comemora, em 2014, o centenário de sua fundação, o que chega a ser curioso se vermos que o clube é mais velho que a cidade (Tombos foi fundada apenas em 1923).

Desde que foi criada, em 2009, essa é a segunda vez que um time de Minas Gerais conquista a Série D, o que torna o estado no maior vencedor dessa divisão do futebol nacional.

Parabéns aos torcedores, jogadores e comissão técnica do Tombense pelo título.

E parabéns aos mineiros, que estão monopolizando o futebol nacional.

Mais da Série A:

A disputa pelas três vagas restantes na Libertadores 2014 está acirradíssima.

O São Paulo com a vitória sobre o Palmeiras praticamente assegurou sua vaga.

Ainda estão na disputa Grêmio e Corinthians, que possuem o terceiro melhor aproveitamento do campeonato, Internacional, que tem o mesmo número de pontos dos mosqueteiros, mas com um jogo a mais, Atlético Mineiro e Fluminense, que estão dois e três pontos, respectivamente, abaixo do G4.

A luta para fugir do rebaixamento vai chega até o 15º colocado, o Vitória com 37 pontos, mas ameaça também o Palmeiras, 14º, com 39 pontos.

O blogueiro aqui acredita, porém, que quatro times lutam pra ficar com duas vagas fora da ZR, pois já não acredito mais na recuperação de Criciúma e Bahia, que perderam seus jogos em casa e estão cada vez mais afundados na ZR.

Por conta disso, Botafogo, Chapecoense, Coritiba e Vitória vão lutar para escaparem da degola para 2015.

Série B:

O Joinville venceu a Ponte Preta no sábado e assumiu, a três rodadas do fim, a liderança da Série B.

Está interessantíssima a disputa para ver quem leva o caneco da competição.

O JEC, apesar da vantagem, fará nas próximas três rodadas dois jogos fora de casa e apenas um em seus domínios. Pegará o Boa Esporte Clube, que luta por uma vaga no G4, em Minas, depois recebe o Luverdense, que apenas cumpre tabela, e sai novamente para jogar contra o Oeste, em SP, que luta contra o rebaixamento.

Já a Ponte fará os dois próximo jogos em Campinas, contra os Américas. Primeiro o Potiguar, que luta para fugir do rebaixamento, depois o Mineiro, que ainda luta por uma vaguinha no G4. A Macaca termina sua participação na Série B contra o Náutico, que apenas cumpre tabela, em Recife.

Completam o G4 o Vasco da Gama, que perdeu nessa última rodada para o Ceará, e o próprio Ceará, que está dois pontos acima do nono colocado, o Santa Cruz.

Significa dizer que seis times ainda sonham com uma vaga no G4. São eles, além do Ceará que ocupa essa vaga atualmente: Boa, Atlético Goianiense, Avaí, América-MG e Santa Cruz.

Série C:

Nesse final de semana tivemos o primeiro jogo da decisão da Série C, entre Macaé e Paysandu.

O jogo terminou empatado em 1×1 e a decisão final será no próximo sábado, dia 22, no estádio Mangueirão, que promete estar lotado de azul e branco.

É a chance do futebol paraense conquistar mais um título nacional, o que não ocorre desde 2005 quando o Remo ganhou a Série C.

Galo dá um passo rumo ao título

Dátolo comemora o seu gol, o segundo do Atlético na vitória sobre o Cruzeiro (foto: Gil Leonardi – Lance!PRESS).

Sei que quase 16 horas já se passaram do término do primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil, e que esse tempo, no mundo atual, equivale quase que a uma década no início do século passado.

Mas não tive como escrever desde o final do jogo de ontem.

E também não poderia ignorar a primeira parte da decisão do torneio mais democrático do Futebol em Terras Brasilis.

O Galo venceu seu arqui-rival Cruzeiro, por 2×0, e deu um bom passo para a conquista do título.

Com gols de Luan, no primeiro tempo, e Dátolo no segundo, o Alvinegro abre uma vantagem interessante para o segundo jogo da decisão. Exatamente a mesma que teve que reverter nas duas fases anteriores da competição, contra Corinthians e Flamengo respectivamente.

Já ao Cruzeiro cabe agora a missão de repetir o feito de seu rival, talvez sem a mesma conotação dramática, mas sendo essa a única forma que a Raposa tem de levantar os dois títulos mais importantes do país.

O jogo:

Comecei a assistir ao jogo quando este já estava com uns 15 minutos do primeiro tempo e com o Galo na frente do placar.

Consegui ver o gol do Atlético na televisão do restaurante do hotel em que eu estava fazendo o check-in naquele exato momento, e o restante do jogo já no meu quarto.

Gostei muito do Atlético e pouco do Cruzeiro, apesar de entender muito bem a proposta que o time Celeste teve após aquele gol.

Para o Cruzeiro, naquele momento, tendo o jogo quase que inteiro pela frente, tentar se arriscar ao ataque era muito perigoso e não valia à pena.

Já o Atlético sabia que poderia se aproveitar dos espaços dados pelo Cruzeiro, da empolgação da torcida e de sua moral alta para pressionar atrás do segundo gol.

Que não veio no primeiro tempo, mas chegou no segundo.

Logo aos 13 minutos, aproveitando de uma falha da defesa Cruzeirense (na minha opinião), após um lateral-escanteio o meia Dátolo fez o segundo para o Atlético.

À partir dali, senti que nenhum dos dois quisessem arriscar muito.

Não que o jogo passou a ser morno. Não é isso.

Mas tanto para o Atlético quanto para o Cruzeiro, por razões óbvias, se abrir muito para tomar um gol seria um risco desnecessário.

O título:

Que o Galo ficou mais perto da conquista, disso ninguém tem dúvida.

Que a missão do Cruzeiro, que esse ano não conseguiu vencer um só jogo contra seu rival, é dura, disso também ninguém dúvida.

Mas seria ridículo dizer que o título já está ganho.

O Galo bem sabe disso.

E o Cruzeiro também.

O que deixará o jogo decisivo, daqui duas semanas, muito mais interessante.

Afinal, haverá muito mais do que um simples título em disputa no Mineirão.

Brasileirão:

Ontem aconteceu um jogo do Brasileirão, válido pela 35ª rodada, antecipado da semana que vem para atender de forma direta aos interesses do São Paulo, da rede Globo, e de forma indireta da CBF.

Porque é desnecessário dizer que é uma vergonha ter uma rodada do principal campeonato do país coincidindo com uma fase da segunda competição continental.

E o Tricolor Paulista não aproveitou o mando de campo e apenas empatou com o Colorado, que assume provisoriamente a 3ª colocação, com 57 pontos e ao lado de uma caralhada de time.

Ou seja, o resultado não foi bom pra nenhum dos dois.

E foi bom para seus adversários na luta por uma vaga na Liberta (toda a caralhada de times que tem mais do que 54 pontos).

Sagrado

Dinamite: de ídolo sagrado à dirigente questionado.

Certa vez, ouvindo a um desses programas esportivos do rádio, um dos comentaristas afirmava que ídolo que é ídolo, nunca deveria voltar ao clube que o colocou nessa situação.

Segundo esse comentarista, que eu não me recordo quem era e nem sobre qual ídolo ele se referia no momento, ídolo é sagrado e, como tal, corria um enorme risco de, ao voltar, perder essa condição.

Na época isso me fez pensar sobre essa afirmação e confesso que acabei concordando com ela.

Em partes aquele comentarista tinha sua razão.

Isso já faz algum tempo e hoje podemos testemunhar que sim, aquele esquecido comentarista tinha razão.

Porque hoje o Clube de Regatas Vasco da Gama está elegendo de forma indireta o seu presidente, que assumirá o posto a partir de 1º de dezembro, no lugar de Carlos Roberto de Oliveira, popularmente conhecido como Roberto Dinamite.

Dinamite foi, quando jogador, o maior ídolo da torcida Cruzmaltina.

Era ele que fazia o contraponto com Zico, no Flamengo, no final da década de 70 e em toda a década de 80.

Dinamite foi o cara dos 5 gols no meu Corinthians, inesquecíveis para a torcida do Gigante da Colina, entre outros tantos feitos que só mesmo o excelente Juca Kfouri em sua coluna de ontem poderia relatar com tanta exatidão.

Para quem viveu essa época, como disse muito bem o esquecido (por mim) cronista, Dinamite era sagrado.

Era.

Porque quem viveu os últimos 6 anos viu nele um péssimo gestor. Alguém que conseguiu a proeza de levar o Vasco à segunda divisão, ou Série B se você preferir, por duas vezes em um curto espaço de tempo.

Nem os notórios dirigentes Palmeirenses não conseguiram tal fato, em tão pouco tempo.

É claro que não podemos esquecer da brilhante temporada que o Vasco teve em 2011, quando foi campeão da Copa do Brasil e vice-campeão do Brasileirão daquele ano, disputando o título até a última rodada.

Mas como não é a primeira impressão a que fica, mas sim a última, Dinamite será lembrado muito mais pela segunda queda, pelos erros de gestão, do que por apenas essa boa temporada que o time teve.

Além disso, Roberto Dinamite deixa o cargo sem nem ao menos conseguir indicar um sucessor, tamanha a aversão que os Vascaínos pegaram à sua gestão.

Nenhum dos três candidatos no pleito de hoje é considerado um candidato da situação.

Nenhum.

E o que é pior: quem está prestes a ser eleito é o nefasto Eurico Miranda, responsável direto pela primeira queda Vascaína, e grande inimigo político de Dinamite no Vasco.

É.

O sagrado já não é mais tão sagrado assim.

E como agravante desse caso, quem foi que disse que um bom jogador de futebol será, necessariamente, um bom dirigente? Onde está escrito, por exemplo, que um bom professor é um bom diretor de escola? Quem garante que um bom médico seja um bom dono de hospital?

São cargos diferentes, que exigem preparos diferentes.

Além do caso de Dinamite, existem outros em que aquele que era considerado sagrado saiu com sua imagem arranhada após retornar ao clube que o consagrou (seja para ocupar o mesmo cargo, seja para outra função).

Exemplos disso não faltam.

Um foi a recente passagem do técnico Felipão pelo Palmeiras, que culminou no segundo rebaixamento do Alviverde, mesmo tendo a conquista da Copa do Brasil.

Outro foi a atuação do Zico como dirigente do Flamengo, quando o Galinho trabalho com a ex-presidente do clube da Gávea, Patrícia Amorim, e onde teve muito mais decepções do que alegrias no cargo.

Pra fechar, esse dentro de campo e mais antigo um pouco, foi quando o meia Marcelinho Carioca retornou ao Corinthians da MSI, por conta de uma briga na justiça, e teve a sua pior passagem pelo Timão.

É lógico que para toda regra há exceção, mas invariavelmente o reatar de um namoro é menos saboroso do que o primeiro namoro que se teve.

Coincidentemente no sábado eu estava conversando com dois amigos São Paulinos e um deles ficou admirado quando eu disse que não gostaria mais de Tite no Corinthians.

“Como não? Ele não é seu ídolo?” questionou-me um desses amigos.

Talvez eu não o tenha respondido com essas palavras, mas acho que é exatamente porquê Tite é tão meu ídolo, que eu não o quero mais no meu Corinthians.

Seria muito decepcionante se ele perdesse a áurea que conquistou.

É bom não mexer naquilo que é Sagrado.

Delícias mineiras

As delícias mineiras que eu trouxe pra minha casa.

Terça-feira dessa semana eu estive em Minas Gerais.

Mais precisamente na cidade de Itajubá, não muito distante da capital paulista, coisa que em 4 horinhas de viagem tranquila você consegue percorrer a distância entre as duas cidades.

Antes de chegar em Itajubá, passei na pequena cidade de Piranguinho, auto-denominada como a capital brasileira do pé-de-moleque.

Realmente o doce fabricado nessa cidade é algo descomunal de tão bom.

Peguei minha meia dúzia dos pés-de-moleque de Piranguinho, segui para Itajubá para a reunião que eu tinha lá e, ao sair do colégio, ganhei uma bela cesta de “delícias mineiras” como forma de agradecimento pelo meu trabalho junto àquela instituição.

Certamente não merecia tal cesta, mas também não poderia recusar tamanha gentileza. Agradeci.

Ontem, ao chegar em casa depois de uma longa viagem de volta com direito à parada em Pindamonhagaba para outra reunião, pude ver o que realmente continha em minha cesta de delícias mineiras.

E é claro que as delícias são umas delícias. Doces, dos mais variados, e queijos compunham aquele singelo presente.

Bem, mas o que isso tem a ver com um blog sobre futebol?

Óbvio que fiz dessa história, verdadeira como você pode ver na foto, um paralelo com a deliciosa noite de ontem para o futebol mineiro.

Cruzeiro e Atlético Mineiro se classificaram para a final da Copa do Brasil, com muito direito a sofrimento de seus torcedores, a uma enorme sensação de eliminação até quase que a metade do segundo tempo de cada jogo, e um mais enorme ainda (se é que isso existe) alívio com os placares finais.

O Galo, que novamente começou perdendo o jogo depois de ter perdido por dois a zero a primeira partida, foi lá e virou, de novo, para 4×1, com direito a gol aos 39 minutos do segundo tempo, para enlouquecer o Mineirão lotado.

O que que é isso??? Meu Deus, como é bonito de ser o futebol quando esse tipo de coisa acontece.

Pela segunda vez seguida nessa competição o time Atleticano sai de uma enorme desvantagem para alcançar uma belíssima virada!

Que maravilha deve ser torcer para esse time!

Ao Flamengo restou assistir ao belo espetáculo que a torcida Atleticana fez no Mineirão

No outro jogo, não sem um sofrimento menor, o Cruzeiro saiu perdendo para o Santos, em plena Vila Belmiro, empatou em 1×1 ainda no primeiro tempo, resultado que lhe dava a vaga na final e, no começo do segundo tempo viu o Alvinegro ampliar para 3×1, o que fez o caldeirão da Vila explodir de alegria pelo placar que dava a classificação aos donos da casa.

Que nada!

Com dois gols de Willian bigode, o Cruzeiro empatou em 3×3 e selou sua classificação para mais uma final da Copa do Brasil, a sexta daquele que é o maior campeão do torneio à partir de 1988, quando a Copa do Brasil começou a ser disputada com esse nome.

É a primeira vez que os dois grandes de Minas decidirão a Copa do Brasil, o que reforça o domínio que o futebol daquele estado vem impondo ao Futebol em Terras Brasilis.

Desde o ano passado que Cruzeiro e Atlético vêm dominando os principais campeonatos disputados pelos clubes nacionais.

Começou com a conquista do Galo na Libertadores, passando pelo título do Cruzeiro no Brasileirão, ambas no ano passado.

Em 2014, além da final da Copa do Brasil, o futebol mineiro está prestes a conquistar o Brasileirão, novamente com o Cruzeiro, sem contar que o Galo, pra não ficar muito atrás, vem fazendo a melhor campanha do 2° turno do Brasileirão.

É realmente impressionante!

Ranking:

Mesmo tendo sidos eliminados, Santos e Flamengo conquistaram 312,5 pontos em nosso Ranking por chegarem às semifinais da Copa do Brasil.

Já os times mineiros, finalistas, já garantiram ao menos a premiação do vice-campeão, de 625 pontos.

As finais da Copa do Brasil começam a ser disputadas já na próxima semana e terão o jogo decisivo no dia 26/11.

O Blog FTB parabeniza os finalistas da Copa do Brasil, e a todo belo estado das Minas Gerais.

Sul-Americana:

Ontem o São Paulo, único representante do Futebol em Terras Brasilis na competição continental, perdeu para o Emelec por 3×2 no jogo de volta das quartas-de-final e garantiu a sua classificação à semi.

O placar adverso não foi suficiente para tirar o Tricolor da competição, já que o time do técnico Muricy Ramalho havia vencido o primeiro jogo por 4×2.

Agora o Tricolor disputará a semifinal contra o colombiano Nacional de Medelín, que eliminou o Vitória na primeira fase da competição, sendo o primeiro jogo em Medelin e o segundo no Morumbi.

O Tricolor vem se especializando na Copa Sul-Americana, chega à sua quarta semi-final, a terceira seguida, onde alcançou a final e o título apenas em 2012.

Como terminará o Brasileirão

Acionamos nossa bola de cristal.

O Campeonato Brasileiro de 2014 está chegando ao final.

E, com o fim se aproximando, muitas questões vão surgindo.

O título ficará mesmo com o Cruzeiro? Ou o São Paulo chegará no sprit final?

Quem vai se classificar para a Libertadores 2015?

E, como se essas perguntas já não fossem suficientes para deixar o campeonato emocionante, ainda há aquela terrível: quem vai cair?

No último final de semana foi disputada a 32ª, onde tanto o líder quanto o vice-líder venceram seus jogos e continuam com a mesma diferença de 5 pontos entre um e outro.

Nessa rodada a disputa pelas vagas na Libertadores também continua acirrada. Não dá nem para dizer, por exemplo, que a vaga do vice-líder São Paulo esteja assegurada (o Tricolor tem 5 pontos de vantagem sobre o atual 5º colocado, o Atlético Mineiro).

Já a luta para fugir da degola parece começar a tomar contornos decisivos. Na opinião desse blogueiro, a disputa ficará do Vitória, 16º colocado, pra baixo.

5 times lutarão pra se manter na Série A de 2015. Apenas um deles conseguirá.

Mas, como a disputa pelas primeiras colocações está muito equilibrada, muito intensa, resolvi fazer as minhas contas pra ver como terminará esse Brasileirão.

As contas que eu fiz levaram em consideração o aproveitamento dos times nas 32 rodadas, o aproveitamento apenas no segundo turno e o desempenho deles considerando os adversários que irão enfrentar.

Sabemos que se o futebol fosse apenas isso não seria tão apaixonante como é.

Por isso, apesar de ter verificado esses números desde o final da rodada no último domingo, vale lembrar que números são apenas números e, no futebol, eles servem apenas para retratar o que já aconteceu.

A análise do desempenho de cada time contra os jogos que faltam ser realizados levou em consideração o aproveitamento segregado conforme um post que eu escrevi analisando o aproveitamento de cada um dos 7 clubes envolvidos na disputa por uma vaga na Libertadores.

Ou seja, todos foram separados em três grupos: times que lutam pela Libertadores; times do meio da tabela; e times que lutam contra o rebaixamento.

Ao final da análise criei uma formulinha básica (que não ensino a ninguém) para chegar à classificação final do Brasileirão, do jeito que imagino que ela será.

 

Como você pode ver na imagem acima, o título ficará mesmo com o Cruzeiro e o vice-campeonato será, realmente, do Tricolor.

Agora, o que talvez você não apostasse todas as suas fichas seria num G4 terminando com Atlético Mineiro e Grêmio, numa disputa bem apertada, né?

Pois é amigos, ao menos foi isso que os números me disseram.

Agora, se realmente vai acontecer teremos que esperar mais alguns dias, até a derradeira rodada final no dia 07 de dezembro.