Com o anúncio oficial ocorrido hoje pela manhã, mas com a notícia tendo se espalhado ainda ontem, Luiz Felipe Scolari foi escolhido como o novo técnico da Seleção Brasileira.
Ao seu lado, outro Campeão Mundial pela Seleção: Carlos Alberto Parreira, técnico em 1994, que será o coordenador da seleção.
A decisão pelo nome do técnico da Seleção Campeã de 2002 foi, de acordo com o presidente da CBF, baseada em sua experiência em Copas do Mundo. Segundo o mesmo presidente, para a Seleção voltar a figurar como protagonista no cenário do futebol mundial, era preciso um técnico de experiência em Copas do Mundo e com uma rodagem grande.
Acredito que esse papo de experiência tenha sido a mais pura balela. Na verdade, a escolha de Luiz Felipe Scolari em nada tem a ver com experiência, mas sim em como tirar “o meu da reta”.
Ao escolher o técnico, o presidente da CBF deu ao “povo o que o povo quis”, e não poderá ser cobrado caso a participação Brasileira na Copa do Mundo, ou na Copa das Confederações, venha a ser um fracasso.
Com o nome de Felipão ninguém vai poder acusar o atual mandatário da Seleção Canarinho de tentar uma experiência num momento tão decisivo.
Além disso, nada garante que 12 anos após o seu primeiro título, Felipão vá conseguir a façanha de ser Campeão Mundial novamente. Como também nada garantiu quando Parreira dirigiu a Seleção em 2006, 12 anos após a conquista de 94. Como também nada garantia que a permanência de Mano traria o título.
Felipão não vem no melhor dos seus momentos e, desconfio até que a saída dele do Palmeiras já tinha algo a ver com Seleção Brasileira. Pra falar a verdade, com o rebaixamento do time Alviverde para a Série B do Brasileirão, muitos passaram a olhar para Scolari com um pouco mais de desconfiança.
Dois outros nomes haviam ganhado bastante destaque como técnico nos últimos anos: Muricy e Abel Braga. Técnicos extremamente vencedores nos últimos dez anos, período em que Felipão menos produziu em matéria de títulos. Ambos também eram vistos com bons olhos pelo público e pela mídia esportiva, mas, esses, não possuem a experiência de uma Copa do Mundo “exigida” pelo cargo.
Ah, e lembremos apenas de um detalhe: nem Felipão, nem Parreira, possuiam essa experiência quando foram campeões em 2002 e 1994, respectivamente.
Afinal, a final!
Depois de 7 anos longe da disputa de uma final, eis que o Tricolor do Morumbi garantiu na noite de ontem, em São Paulo, a sua vaga na final da Copa Sul-Americana!
O empate em 0x0, com o São Paulo novamente massacrando o seu adversário e perdendo um caminhão de gols, foi suficiente para levar o time da capital paulista para mais uma decisão internacional em sua história.
Só nos últimos vinte anos o Tricolor participou de inúmeras finais internacionais, tendo conquistado a grande maioria dos títulos em que disputou a final.
É, certamente, o time de melhor desempenho internacional do Brasil. Não à toa que figura, com larga distância, no topo do nosso Ranking desde que este foi criado.
Por falar em Ranking, com a chegada à final o time do Morumbi garantiu mais 750 pontos em nosso Ranking. Essa pontuação, somada à pontuação do 4o. lugar no Brasileirão, faz com que o São Paulo garanta mais um ano de liderança do Ranking, reinando absoluto até, pelo menos, a decisão da próxima Libertadores de América.
Agora o carrasco de chilenos aguarda a decisão entre Tigres e Millonarios, em jogo que será realizado hoje, para definir quem será o seu adversário na, agora, valorizada Copa Sul-Americana.
Certamente os Tricolores de todo Brasil sentem uma preferência que o adversário seja o Tigres, pois nesse caso o time do São Paulo fará o último jogo da decisão no seu estádio. Caso seja o time colombiano, o primeiro jogo será no Pacaembu e o segundo lá na casa do adversário.
De qualquer forma, seja qual for o adversário, sinto o São Paulo num bom momento, fechando o ano como o time que vem apresentando o melhor futebol em Terras Brasilis, e com grandes chances de levantar esse caneco.