O post de hoje poderia ter diversos nomes. Uma centena deles.
Até porquê, o tema desse post é o que houve de mais polêmico nos jogos do final de semana pela Série A do Brasileirão: o gol invalidado de Barcos, com a mão.
Além disso, só a bela goleada que o São Paulo impôs ao Sport, em plena Ilha do Retiro, foi algo digno de nota nos seis jogos do sabadão pré eleição!
Agora, e aí caro leitor, o juiz agiu correta ou incorretamente ao anular o gol?
Corretamente, ora pois. Se o gol foi de mão, tem que ser invalidado.
Mas, e sempre há um “mas”, você viu a forma que foi invalidado o gol? Teoricamente, dizem as más línguas, o gol foi anulado pelo delegado da partida (eu nem sabia que nas partidas de futebol havia um delegado), que alertou o quarto árbitro porquê viu o lance pela televisão.
E isso não pode caro leitor! Não pelas regras retrógradas do nosso bom e velho esporte bretão.
Mas, então, o gol deveria ser validado? Bem, o juiz apontou o centro de campo, o bandeirinha correu pro centro de campo, e nem o inútil do juiz de linha de fundo teve a capacidade de distinguir se foi com a mão ou com a cabeça o toque na bola.
E aí eu lhe pergunto: até quando vamos ficar na dependência dos olhos de meros mortais, quando temos a tecnologia podendo nos auxiliar?
Ai você diria, como disse um competente dirigente Palmeirense, tentando justificar mais uma derrota do ótimo time que eles montaram para o Alviverde: “mas isso não é futebol!”.
E eu te respondo: então o basquete não é basquete? O tênis não é tênis?
Uma vez eu li, não me lembro onde, nem o autor, uma ideia para modernizar o futebol que falava mais ou menos assim:
- O jogo passaria a ter 25 minutos de bola correndo cada tempo (é uma média do que ocorre hoje) e, a cada parada no jogo, o cronometro pararia;
- Seriam três árbitros de campo, um na faixa central do gramado e um em cada lado do campo, dentro do campo, com acesso ao campo inteiro;
- Um quarto árbitro ficaria do lado de fora, acompanhando o jogo por monitores e, em casos de lances duvidosos ele deveria intervir (no caso do atacante Barcos, anulando o gol e expulsando o jogador);
- Os técnicos teriam direito à duas solicitações, por tempo, para verificar o replay de uma jogada e, caso necessário, a alteração de uma marcação.