Arquivo de Março, 2013

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Periodicamente vemos na imprensa esportiva brasileira algumas pesquisas sobre o tamanho das torcidas dos principais clubes de futebol.

Para os torcedores esse é sempre um tema polêmico, pois nunca queremos ver o nosso time atrás daquele rival, seja na tabela de classificação do campeonato, seja num Ranking, seja numa pesquisa sobre torcidas.

E, nesse último aspecto em especial, a conversa de bar esquenta quando um torcedor tira sarro de outro por estar na frente em tal pesquisa.

Mas, para o futebol em si, qual é a importância dessas pesquisas?

Bem, da forma que elas são realizadas eu acredito que os seus resultados não possuem quase que importância nenhuma.

Na última pesquisa, por exemplo, realizada por uma empresa de consultoria esportiva, o fator que mais chamou a atenção da mídia e das redes sociais foi o fato do Palmeiras ter sido ultrapassado pelo Vasco da Gama no posto de quarta maior torcida.

E?

Exatamente qual é o impacto disso para um clube? Qual o impacto para o Palmeiras ou para o Vasco?

Nessa pesquisa, em que novamente é mostrado que o percentual de pessoas que não torcem para nenhum time é maior do que o percentual da maior torcida (a do Flamengo), a abrangência foi boa, tendo alcançado 146 municípios brasileiros e pouco mais de 21 mil torcedores acima dos 16 anos.

Mas ainda é muito pouco se compararmos ao tamanho do país e, principalmente, aos interesses dos clubes.

Para tirar informações importantes de uma pesquisa como essa, e todos que já estudaram ou trabalham com marketing sabem que é muito importante saber e conhecer cada vez mais sobre o seu público atual e alvo, essas pesquisas deveriam ser mais completas e abrangentes, buscando a fundo as informações que mais importam nesse caso.

Os maiores clubes brasileiros poderiam, por exemplo, contratarem juntos um instituto de pesquisa para mapear não só o tamanho das torcidas, mas qual a sua relação com os clubes.

Por exemplo: de nada adianta ao Flamengo ter 30 milhões de torcedores se apenas 5 milhões consomem produtos e serviços relacionados ao clube. Essa vantagem no número não se reflete na qualidade dos seus torcedores.

Juntando os maiores clubes seria possível financiar uma pesquisa que abrangesse, pelo menos, 0,1% da população brasileira, algo em torno de 200 mil entrevistados, perguntando  não só o time de coração bem como qual o tipo de relação que se mantém com esse time.

Distribua essa pesquisa proporcionalmente, de acordo com o percentual de população das, sei lá, 200 maiores cidades do país, tentando identificar essa massa de consumidores não só nas capitais, mas também no interior do Brasil.

Perguntas do tipo: qual o seu nível de relacionamento com seu time? Qual o seu gasto mensal com produtos e serviços relacionados ao seu time? Que tipo de produtos você gostaria de ter acesso e não tem? Caso você não torça para nenhum time, qual o motivo dessa opção?

As pesquisas da forma que são feitas atualmente pouco atendem às necessidades de gestão de marketing dos clubes. Trazem números e mais nada.

Da forma que estão elas só servem para ver quem tem a maior… torcida, caros leitores, maior torcida!

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Não vi nenhum dos dois amistosos que a Seleção Brasileira fez nos últimos dias.

Primeiro teve o empate em 2×2 com a Itália, onde ouvi dizer que o Brasil jogou bem no primeiro tempo, quando abriu 2×0, e acabou sendo envolvido pelo futebol italiano no segundo tempo, quando cedeu o empate.

No jogo de hoje mais um empate, dessa vez em 1×1 contra a Rússia. Pelo o que vi, diferente do primeiro jogo, dessa vez a Seleção Brasileira não jogou bem e conseguiu o empate na “bacia das almas” como dizem.

Acabei de ver alguns lances do jogo no jornal da noite e, vamos falar bem a verdade, aquele gol que a Seleção tomou mostrou que a zaga do time canarinho está totalmente desentrosada. A forma como a seleção Russa trocou passes dentro da grande área Brasileira demonstraram que falta muito pro técnico Felipão arrumar na nossa zaga.

Por falar no técnico da Seleção, até agora aqueles que defenderam a troca no comando do time alegaram que perder para a Inglaterra em Londres e empatar com a Itália da forma que empatamos são dois resultados completamente normais no futebol.

Concordo.

Mas temos que concordar também que o empate de hoje não foi nada normal. Empatar com a Rússia, jogando mal e arrancando esse empate nos últimos minutos demonstra aquilo que era certo e sabido desde o final do ano passado: que a troca de treinador não era feita no momento certo.

Felipão terá muito trabalho pela frente se quiser conduzir nossa Seleção a disputar, ao menos, a final da Copa das Confederações.

E começo a acreditar que isso, meus amigos, será o máximo que teremos nos próximos 15 meses.

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Não acompanhei esse campeonato como eu gostaria, e como ele deveria ser acompanhado por quem gosta de futebol, mas ontem chegou ao final a disputa da 11a edição da Copa do Nordeste ou Campeonato do Nordeste, como você preferir.

Pela primeira vez um time da Paraíba foi campeão do torneio: o Campinense venceu os dois jogos da Final disputada contra o ASA, de Alagoas, e fez a festa do tão sofrido sertão nordestino.

Infelizmente esse título não dá ao seu detentor vaga em nenhuma outra competição. O regulamento desse ano não previu esse tipo de benefício ao seu campeão, coisa que será corrigida na próxima edição da Copa, no ano que vem, quando o seu campeão conquistará vaga na Copa Sul-Americana.

Quem acompanha meu blog sabe que eu sou completamente à favor da realização desse torneio, bem como não só desse como dos outros regionais que já foram disputados em Terras Brasilis, em detrimento dos falidos estaduais.

E aqueles que leem meu blog desde o começo tiveram a oportunidade de ver um post com a sugestão sobre um campeonato nacional em que a primeira fase era exatamente a disputa regional, através de suas Copas.

Seja como for, temos que parabenizar o time de Campina Grande por essa importante conquista na sua história. Para chegar à final, o Campinense enfrentou Santa Cruz, CRB e Feirense-BA na primeira fase, eliminou o favorito Sport nas quartas-de-final com dois empates e a classificação na base do gol fora de casa.

Na semi-final uma vitória por 1×0 e uma derrota por 2×1 para o também favorito Ceará, e novamente a classificação por conta do gol fora de casa.

Na final, como já escrevi, duas vitórias: 2×1 nas Alagoas e 2×0 para a alegria dos mais de 20 mil torcedores que lotaram seu acanhado estádio.

Parabéns ao futebol paraibano por essa importante conquista!

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O Papa é o líder da Igreja mais importante da história da humanidade. Você pode até não ser católico, como eu não sou, mas certamente você acompanhou ou ficou sabendo que nessa semana mais um Papa foi escolhido para liderar sua igreja.

Dessa vez, para meu espanto, escolheram um papa não-europeu. Pior, escolheram um argentino….

Mas, como isso aqui não é um blog que trata das religiões por aí existentes, qual é a ligação que esse blogueiro está fazendo entre a escolha do Papa e o futebol?

É que, da mesma forma que o Papa é um líder de sua igreja, na Taça Libertadores de América nós já temos um time que foi escolhido como o líder de seu grupo, e esse posto ele não perde mais.

E ele é brasileiro!!!

O Atlético Mineiro se beneficiou da péssima derrota São-paulina na noite de ontem, frente ao Arsenal de Sarandí e, com sua vitória na altitude de La Paz na quarta-feira, já garantiu a primeira colocação do grupo 3.

Com 4 vitórias em 4 jogos o Galo vem fazendo uma campanha irrepreensível, jogando o fino da bola e se candidatando, cada vez mais, como um dos favoritos à conquista do título continental.

O Tricolor, por sua vez, ficou em situação complicadíssima, apesar de ainda ser o segundo colocado do grupo, pois terá que enfrentar o The Strongest na Bolívia e receber o Atlético Mineiro no Pacaembu. 

Pior do que a derrota é o péssimo futebol que o time do Morumbi vem apresentando, o quê deixa sua torcida com um pé atrás sobre a classificação do time Tricolor à próxima fase.

Quem voltou como um dos sérios candidatos ao título nessa semana foi o Corinthians, após a vitória por 3×0 sobre os mexicanos do Tijuana. O Corinthians jogou bem, como dele se esperava, e ganhou com imensa superioridade sobre o seu adversário. 

E assim finalizamos mais uma semana na Libertadores. 

E lembrem-se: se o Papa é argentino, Deus é brasileiro!!!

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O Corinthians entra em campo na noite dessa quarta-feira para se libertar de vez da campanha irregular que o time vem fazendo na Libertadores, e dos estranhos acontecimentos que cercaram essa campanha até aqui.

Jogar na altitude em uma noite extremamente infeliz para o futebol, por culpa de sua própria torcida, depois jogar em um estádio vazio, com apenas 4 torcedores e, finalizando sua participação no primeiro turno dessa fase, jogar contra um time recém nascido e em um campo de grama sintética, foram as condições que o Timão encontrou nos seus 3 primeiros jogos como atual campeão do torneio continental.

E sua campanha não foi, podemos dizer, exemplar. Um empate, uma vitória e uma derrota ainda não são suficientes para pensarmos em eliminação na primeira fase, mas também não estão enchendo os olhos de ninguém, quanto menos de sua fanática torcida.

Que o Corinthians cuide para vencer, e bem, o Tijuana nessa noite. Para isso o Timão vai voltar a contar com as arquibancadas lotadas do Pacaembu e não pode aceitar que os mexicanos imponham seu estilo de jogo. 

Com uma vitória o Timão começa a se libertar dessa campanha fraca e, principalmente, dos estranhos acontecimentos que vêm cercando sua campanha.

Da mesma forma que apenas uma vitória para libertar o São Paulo, do técnico Ney Franco, de um possível vexame na primeira fase da competição.

O Tricolor que vai à campo amanhã, contra o Arsenal em Sarandí precisa sim voltar com uma vitória, para tranquilizar sua torcida e a crítica, bem como todos os cardeais do comando Tricolor.

Um empate já começa a complicar as coisas para o São Paulo, principalmente se o Atlético Mineiro, que não está precisando se libertar para nada, perder na noite de hoje para o The Strongest da Bolívia. Uma derrota do Tricolor seria desastrosa…

O Galo que foi recebido com status de “pop star” na cidade de La Paz, principalmente Ronaldinho Gaúcho, vai a campo podendo trazer um empate que já estará de bom tamanho.

O time mineiro está em uma situação confortável no grupo e nem uma derrota hoje seria de se preocupar. Vale lembrar que La Paz está a mais de 3.000 metros de altitude e qualquer resultado diferente da vitória Atleticana pode ser completamente normal.

E quem não se libertou na noite de ontem foi o Grêmio. O Tricolor Gaúcho tinha tudo para trazer um bom resultado da triste Venezuela, e até chegou a sair na frente com um gol de Elano, mas o bom time do Caracas conseguiu uma virada com dois belos gols e o placar terminou 2×1 para os donos da casa. A derrota complicou o grupo 8, que aparentava ser fácil para os brasileiros, porém nós ainda continuamos ocupando as duas primeiras posições do grupo.

E quando eu digo bom time venezuelano é porquê vi uma parte do jogo de ontem e eles não demonstraram mais serem tão bobinhos no futebol. É lógico que ainda falta muito, mas muito mesmo para apontarmos um time venezuelano como favorito a alguma coisa, mas é inegável que o futebol deles tem evoluído e muito nos últimos anos.

Basta ver o desempenho da sua seleção nas eliminatórias para a próxima Copa do Mundo.

É o futebol venezuelano querendo se libertar do estigma de saco de pancadas do continente!

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O termo clássico geralmente remete a algo que ficou gravado na história, ou que marcou um momento, uma época.

Também pode significar algo de muito bom gosto, talvez até certo ponto sisudo, ou até algo de pouca popularidade, mas de qualidade inquestionável.

Procurando em alguns dicionários, a definição mais interessante que li descrevia da seguinte forma:

“Aquilo que é de estilo impecável”.

Temos música clássica, livros clássicos, filmes clássicos e uma série de outras tantas coisas clássicas que ficaria difícil descrever aqui nesse blog.

Até o Rock n’ Roll, estilo musical preferido desse blogueiro, tem os seus clássicos. Led Zeppelin é um clássico. The Beatles também. E uma infinidade de outras bandas/músicas que são consideradas clássicas para qualquer rockeiro do planeta.

E, como não poderia deixar de ser, no futebol também temos os clássicos.

No esporte bretão, clássico é aquele jogo de duas agremiações rivais, geralmente da mesma cidade, com grande apelo popular e, portanto, grande atenção da mídia.

Em nenhum momento diz-se que um clássico no futebol é algo de qualidade impecável.

Por um exemplo: um jogo entre o Fluminense e o Bonsucesso, válido pela segunda rodada do primeiro turno do Campeonato Carioca nunca seria considerado um clássico. Mesmo que nesse jogo as duas equipes fizessem uma partida inesquecível, com muitos gols, lances bonitos, emoção e tudo o que o futebol possa dar de bom, esse jogo nunca seria considerado um clássico.

Já um São Paulo e Palmeiras, válido pela 11a. rodada do Paulista de 2013 é um jogo clássico. Mesmo que seja duro de assistir e a única emoção que ele dê é a de fechar os olhos e puxar aquela soneca da tarde, ele será considerado um clássico.

Peguei esse exemplo de propósito, pois foi esse o “clássico” que tivemos no Campeonato Paulista nesse final de semana. Não vi o jogo, pois estava muito mais ocupado em levar minha filha pela primeira vez à praia, mas li as críticas e ouvi os comentários nas rádios e nos programas esportivos dessa segunda feira.

Tal como havia sido Corinthians x Santos no final de semana passado, o “clássico” desse final de semana foi duro de assistir, com um primeiro tempo horrível por parte das duas equipes, e que terminou num 0 a 0 de dar gosto.

Aí, é óbvio, que vieram muitas explicações sobre a dupla de “clássicos” péssimos que tivemos em São Paulo nos últimos 8 dias.

Libertadores, cansaço, falta de motivação e fórmula de disputa do campeonato foram as mais ouvidas e lidas por mim.

Mas, se clássico é aquilo de estilo impecável, por quê consideramos esse jogos horrendos como clássicos? Pela tradição? Pela rivalidade? Pelo apelo popular?

Corinthians e Santos, São Paulo e Palmeiras já fizeram um cem número de jogos de estilo, beleza e emoção impecáveis, assim como todos os outros confrontos que tolamente são considerados clássicos antes mesmo de acontecerem, também já proporcionaram aos seus torcedores alguns jogos CLÁSSICOS.

Aposto que qualquer torcedor de qualquer time grande ou médio do país já viu, no mínimo, 5 jogos CLÁSSICOS do seu time contra os seus maiores rivais. 

Certamente já vimos, no mínimo, 5 São Paulo x Atlético Mineiro, 5 Grêmio x Palmeiras, 5 Cruzeiro x Flamengo ou 5 Vasco x Corinthians que podem ser considerados jogos CLÁSSICOS, mesmo não tendo aquela rivalidade local envolvida.

Talvez considerar um jogo como clássico sem ele nem mesmo ter acontecido, apenas pelo confronto histórico das equipes envolvidas, seja um erro de linguagem do brasileiro. Não sei como esse tipo de jogo é chamado em outros países, outras línguas e outras culturas, mas começo a pensar se não seria hora de mudar essa definição.

Pra mim, um clássico foi um Corinthians 2×0 Boca Juniors. Um jogo extremamente emocionante, lindo e que deixou sua marca na história, e não o Santos 0x0 Corinthians da semana passada, que nada acrescentou a não ser um ponto na tabela para cada time.

E aposto que, do mesmo jeito, para um São Paulino por exemplo, um clássico foi São Paulo 1×0 Liverpool, e não esse 0x0 com o Palmeiras nesse final de semana.

Da mesma forma certamente todos os torcedores têm na memória o seu jogo CLÁSSICO, inesquecível, que entrou para história não só do seu time de coração, mas para a sua própria história, tendo sido ele jogado contra quem for, rival ou não.

E para esses jogos sim, podemos afirmar que clássico é clássico!

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A semana brasileira na Taça Libertadores da América de 2013 foi cheia de altos e baixos.

Começou muito bem, na terça-feira, com a goleada do Grêmio sobre o Caracas da Venezuela, na nova arena do Tricolor, em um jogo em que o Imortal dominou do início ao fim, não passando nenhum tipo de susto. Com essa vitória o Grêmio colocou as coisas no lugar no grupo 8, tendo sido o primeiro, e até agora único, time do grupo a vencer em casa.

Na quarta-feira três decepções: primeiro com o Palmeiras, que tinha tudo para trazer um ponto da Argentina contra o fraco Tigre, e teve até chance de vencer em uma jogada do atacante Vágner no final do jogo, mas que acabou tomando um gol em uma bola alçada na área no último minuto de jogo.

Seu arqui-rival, o Corinthians, também decepcionou ao perder do empolgado e recém-nascido Tijuana, no México. A viagem longa, a grama sintética e o excesso de jogos são as desculpas Alvinegras. A verdade é que o Corinthians mal viu a cor da bola e, no memento que estava melhor em campo, conseguindo impor seu ritmo de jogo, tomou o gol da vitória (impedido, diga-se de passagem).

A terrível noite de quarta-feira terminou com o Fluminense empatando com o chileno Huachipato, em pleno Engenhão, chegando aos quatro jogos (é o único brasileiro que fez quatro jogos) e não tendo, perigosamente, vencido em casa ainda nessa Libertadores. O empate em 1×1 colocou o Tricolor na liderança do grupo, porém o time carioca tem um aproveitamento percentual pior do que o Grêmio, do mesmo grupo.

Aí veio a quinta-feira e, o jogo de abertura do dia poderia ser de grande alegria para os brasileiros. Mas não foi. E também não foi nenhuma desgraça.

O São Paulo recebeu o Arsenal de Sarandí, da Argentina, e não passou de um empate em 1×1. O fato que mais chamou a atenção do jogo não ocorreu no jogo propriamente, mas após o seu término, com a expulsão do atacante Tricolor Luís Fabiano.

Para finalizar, mais uma vitória do único brasileiro 100% na competição. O Galo recebeu o boliviano The Strongest e encontrou mais dificuldades do que imaginava que encontraria, tendo vencido apenas por 2×1. O placar foi inaugurado apenas com 11 minutos do segundo tempo e os dois gols Atleticanos tiveram participação direta de Ronaldinho Gaúcho (deu o passe para o primeiro e fez o segundo).

O Galo, não só pelos 100%, é o time brasileiro que melhor vem jogando nessa Libertadores e já está apresentando credenciais para brigar pelo título continental.

Como ficaria?

Com a exceção do Fluminense, que possui quatro jogos, todos os demais clubes que estão na primeira ou segunda colocação de seus grupos chegaram aos três jogos, ou seja, à metade da primeira fase da competição.

Com isso, já é possível imaginarmos como ficaria as oitavas de final, e as próximas fases também, de acordo com o alinhamento da classificação dos times.

Terminando hoje, teríamos os seguintes confrontos nas oitavas:

Tijuana-MEX x São Paulo;

Universidad-CHI x Peñarol-URU;

Nacional-URU x Sporting Cristal-PER;

Real Garsilaso-PER x Olímpia-PAR;

 

Atlético Mineiro x Toluca-MEX;

Vélez-ARG x Fluminense;

Libertad-PAR x Corinthians;

Grêmio x Santa Fé-COL;

 

E aí, qual desses confrontos você acha que realmente vai acontecer na próxima fase?

Na tarde dessa quinta-feira ocorreu, na Conmebol, o julgamento do caso da morte de um adolescente no jogo entre San José e Corinthians.

E, diferente do que ocorreu na grama sintética do jogo de ontem, dessa vez o Corinthians saiu vencedor.

Mesmo após mais um caso de violência envolvendo torcidas organizadas brasileiras, a Conmebol passou a mão no filiado predileto da CBF e liberou o público para os jogos no estádio do Pacaembu, quando o Timão for mandante.

A punição manteve-se para os jogos em que o Alvinegro for visitante, mesmo que jogando na capital paulista, só que agora por 18 meses e válida para as duas competições da confederação continental.

Uma punição muito branda, que não servirá de exemplo para ninguém, e que permitirá ao Corinthians voltar a usar a força de sua torcida nos jogos em casa.

Ao que parece, a morte do rapaz serviu mais para a Conmebol apresentar ao mundo uma posição teoricamente séria frente aos seus clubes logo de início, mas depois que a poeira baixou a coisa voltou a ser como era.

E os casos de violência na competição Sul-Americana continuam.

Ontem foi a vez da torcida Mancha Alviverde atacar os jogadores do Palmeiras no aeroporto de Buenos Aires, após a derrota por 1 a 0 para o fraco time do Tigre.

Derrota essa que não justifica a agressão. Pra falar a verdade, nada justifica a agressão.

Agora o presidente da equipe Alviverde vem a público informar que não dará mais ingressos para as torcidas organizadas e que espera que a justiça prenda os agressores.

Parece mais uma bravata igual a que a Conmebol fez no caso do garoto boliviano, pois todos sabemos que mais dia, menos dia, o Palmeiras estará entregando ingressos para seus torcedores organizados.

E assim vamos caminhando, matando, agredindo e sorrindo para as câmeras.

Dizer que isso é prejudicial ao esporte já virou “chover no molhado”. Pedir providências às autoridades já não adianta mais.

Talvez o problema seja maior, muito maior.

Talvez não, certamente ele é.

E aí, não cabe a um simples blogueiro tentar resolvê-lo em poucas linhas.

Começa na noite dessa terça-feira, em Porto Alegre, a semana dos brasileiros na Taça Libertadores de América 2013.

Todos os brasileiros completarão, até a próxima quinta-feira, 3 jogos pela fase de grupos da competição. Chegaremos, dessa forma, à metade da fase de grupos.

O Grêmio recebe o Caracas, às 21:30hs dessa terça, para evitar que a escrita do Grupo 8 seja mantida: a de ter vitória só dos visitantes.

Vencendo, como é provável que ocorra, o Grêmio assumirá a liderança do grupo ao lado do Fluminense, que já tem 3 jogos, com 6 pontos, mas com vantagem no saldo de gols. Caso perca, ainda não será o fim do mundo, mas vai complicar bem a situação do Tricolor Gaúcho.

Na noite de amanhã, quarta-feira, o Palmeiras vai à campo contra o violento time do Tigre, da Argentina (isso mesmo, aquele mesmo time que estava sendo humilhado pelo São Paulo na final da Copa Sul-Americana e não voltou para o segundo tempo) na casa do adversário. Trazer um empate de lá já será heroico para o time Alviverde, principalmente se o Libertad confirmar seu favoritismo frente ao Sporting Cristal, do Perú. 

Já às 22 horas, o Corinthians enfrenta o Tijuana, do México, na casa do adversário em busca de igualar o recorde de invencibilidade na Libertadores (17 jogos) pertencente aos peruanos do Sporting Cristal. O time mexicano é o líder do grupo com 6 pontos e caso o Timão traga o empate lá do México, irá repetir o início de temporada da Libertadores do ano passado, na qual o Alvinegro sagrou-se campeão.

E na quinta-feira, em jogos válidos pelo grupo 3, tanto São Paulo quanto Atlético Mineiro jogarão em casa, contra Arsenal e The Strongest respectivamente, ambos com grandes possibilidades de vitória.

Pelo o que o Galo vem jogando, sinceramente acredito que ele irá liderar não só o seu grupo, mas terminará também essa fase como o melhor classificado entre os 16 que irão às oitavas de final.

Palpites para os jogos?

Como o meu desempenho vem sendo pífio, errando todos os resultados, vou apostar numa completa, geral e irrestrita coleção de derrotas dos brasileiros nessa semana.