Arquivo de Julho, 2013

imagesA rodada 10 do Campeonato Brasileiro começa hoje. E não termina nessa semana.

A rodada que deveria ter 10 jogos terá apenas 8, por causa das excursões de São Paulo e Santos ao exterior.

E assim serão as próximas também. Incompletas.

E, geralmente, nesses casos nós vemos aquela boa e velha discussão sobre adequar, ou não, o calendário do futebol brasileiro ao europeu, a fim de possibilitar aos times brasileiros participar com maior freqüência desses amistosos internacionais.

O que não será o intuito desse post, embora o blogueiro aqui já tenha deixado claro no passado que discorda dessa necessidade e que, com algumas mudanças no calendário, daria sim para os times brasileiros participarem desses amistosos sem tal adequação.

Com relação à rodada, que começa com aquele que pode ser o seu melhor jogo, quando o Fluminense (de novo técnico e velhos problemas), às 19hs30min, recebe o líder da competição, o Cruzeiro.

Vanderlei Luxemburgo, que assumiu o Tricolor ontem, tem essa dura missão logo de saída. Jogo para um bom público no Maracanã, apesar da fase do Flu não ser lá tão empolgante.

Também às 19hs30min o time titular do Atlético Mineiro vai à campo para enfrentar o seu xará Paranaense, no Independência. Hora dos torcedores reencontrarem os campeões da Libertadores no Horto, para continuar sua invencibilidade e começar a se afastar da zona do rebaixamento.

Ainda nesse horário a Portuguesa recebe o Criciúma no Canindé. Dois mega-master-bláster candidatos ao rebaixamento num jogo que, indiretamente, interessa à torcida São Paulina, visto que a Lusa é uma das duas equipes que estão abaixo do Tricolor na tabela.

Às 21 horas, no Couto Pereira, o Coxa recebe a Ponte Preta com olhos na ponta da tabela. Com o meia Alex jogando o fino da bola, o Coritiba vem se destacando nesse quarto inicial do Campeonato e pode, quem sabe, até beliscar uma vaga para a Libertadores.

Às 21hs50min dois jogos envolvendo as maiores torcidas do país.

Na Fonte Nova, o Bahia recebe o Flamengo para um jogo de papéis invertidos. Por enquanto é o Tricolor que busca se aproximar do G4, enquanto que o Rubro Negro luta para se afastar do ZR4. Jogo complicadíssimo para o time do técnico Mano Menezes, que se voltar com um ponto já pode se considerar vencedor.

E no Pacaembu o time da melhor defesa, e do pior ataque, recebe o Grêmio. O Timão, que ainda não se firmou nesse Brasileirão, vem para o jogo com seus atacantes em xeque, enquanto que o Tricolor Imortal busca a segunda vitória seguida para encostar ainda mais no G4.

Jogo duro para ambos os Mosqueteiros.

Amanhã:

Dois jogos “completam” a rodada amanhã.

Botafogo e Vitória farão um jogo de seis pontos no Maracanã, que também deve receber um bom público para este jogo. O Alvinegro, em terceiro na tabela, conta com o craque Seedorf, além de torcer por um tropeço do Cruzeiro na noite de hoje, para reassumir a liderança. Já o Rubro-Negro sabe que qualquer pontinho será muito bem vindo, e deve jogar na retranca.

E teremos também Goiás e Vasco, jogo de times de meio da tabela que buscam muito mais se afastar da zona de rebaixamento do que aspirar uma vaga por Libertadores, por exemplo.

Série B:

Tivemos rodada cheia na Série B ontem, com destaque para as goleadas de Palmeiras e América-MG sobre Icasa e Sport, respectivamente.

Beneficiado pela derrota do (ou da, nunca sei) Chapecoense para o Ceará, o Palmeiras volta à liderança do campeonato, ainda que com um jogo a mais do que o time catarinense.

O Palmeiras certamente vai levar essa Série B no bico, devendo priorizar, nesse segundo semestre, a Copa do Brasil, tendo em vista que essa é a única porta de entrada para a Libertadores para o time Alviverde.

Conseguir o acesso deve ser a meta, mas não importando se em primeiro ou em quarto lugar.

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O time do São Paulo embarca hoje para uma viagem ao exterior, onde terá quatro jogos em compromissos diversos contra times europeus e japoneses.

A primeira parada será na Alemanha, onde jogará a Copa Audi (ou Audi Cup se você preferir). Trata-se de um torneio amistoso organizado pela marca de veículos que não é levado muito à sério pelos participantes. Essa será a terceira edição do torneio e contará, como se sabe, com Bayern de Munique, Manchester City e Milan, além do Tricolor paulista.

Depois, o time de Paulo Autuori vai para Portugal disputar um amistoso com o Benfica e finaliza sua excursão no Japão, onde enfrentará no dia 07/8 o Kashima Antlers, em jogo válido pela 6a. edição da Copa Suruga Bank (torneio criado entre a federação japonesa de futebol e a Conmebol).

Essa viagem, com um apelo muito mais comercial do que futebolístico em si, veio para o Tricolor em um momento ao mesmo tempo bom e ruim. E deve ser aproveitada para despertar a consciência de todos do time paulista.

O lado ruim da viagem começou bem antes dela acontecer propriamente. Lá atrás, quando o então diretor de futebol do clube, Adalberto Batista, deixou de acompanhar o time em uma viagem para disputar um jogo válido pela fase de grupos da Libertadores, para ir à Europa acertar a parte européia dessa excursão. Essa ausência foi um dos primeiros atritos que ele teve com o elenco, principalmente com o goleiro e líder Rogério Ceni.

Esse lado ruim continuou quando, após o retorno do Brasileirão, o Tricolor engatou uma série de resultados negativos. A seqüência de jogos ocorridos logo após a troca de treinador, dois deles por conta de adiantamentos de datas para realizar a excursão, fizeram com que Paulo Autuori não tivesse, até hoje, uma semana inteira de treinamentos. Bem sabem aqueles que gostam e acompanham o futebol que, para um técnico novo implantar alguma mudança no padrão de jogo de um time é necessário tempo e treinamento. Autuori não teve muito disso por enquanto.

Fechando o lado ruim, que está intimamente ligado com o parágrafo acima, tem o desgaste que os atletas irão sofrer na viagem. Afinal, Alemanha, Portugal e Japão não são países vizinhos, nem tampouco próximos do Brasil. Após o jogo no Japão, o Tricolor terá que enfrentar uma dura viagem de volta e entrar em campo já no dia 10/8, contra a Portuguesa, no estádio do Canindé.

Um absurdo que beira o desumano.

Mas existe o lado bom.

E não é o lado comercial. Tão menos o ganho em exposição de marca no exterior, motivo pelo qual o ex diretor de futebol fechou a participação do Tricolor nos amistosos.

Esses podem realmente serem bons, não sei.

Mas fato é que a viagem vai tirar um pouco do foco da imprensa na crise Tricolor, além de arejar as cabeças dos jogadores e da comissão técnica. Além disso, essa excursão pode servir também para unir mais o elenco, fazer com que os jogadores entendam o que quer o técnico Paulo Autuori e, porque não, até servir como um enorme treinamento do Tricolor em terras estrangeiras.

Os resultados, que não serão nenhuma catástrofe, pouco vão amenizar ou piorar a crise. E não podem ser encarados de forma séria pela torcida São-Paulina.

O que deve ser feito por todos no time do Morumbi, desde o presidente até o roupeiro, passando pelos torcedores, durante essa excursão é tomar consciência da real situação do time no Campeonato Brasileiro.

Digo isso porquê, se você analisar, um comportamento típico dos grandes clubes que experimentaram o descenso à Série B do Brasileirão nos últimos anos, é o de desdenhar da hipótese quando essa ainda é bem pequena. Ou seja, antes da queda os dirigentes, técnicos, jogadores e até torcedores dos grandes clubes sempre acham que “ainda dá tempo de recuperar”, que “temos X rodadas pela frente”, que “nosso time é incaível” (como se essa palavra existisse), e que “ainda não é o momento de falar em rebaixamento”.

Quando voltar de viagem o Tricolor continuará na zona de rebaixamento, isso se não estiver na lanterna do campeonato. O foco, o discurso e a meta maior do time deve ser em sair e se afastar da zona de rebaixamento.

A preocupação de todos deve ser em tirar o time do Morumbi desse lugar. Lutar rodada a rodada, ponto a ponto, sempre mantendo o discurso contra a permanência da equipe em tão incômoda posição.

Lembrem-se apenas do Palmeiras no ano passado, que nas primeiras rodadas do Brasileirão diziam que estava na zona de rebaixamento por conta da prioridade que o time deu para a fase final da Copa do Brasil. Depois foi porquê o time estava de ressaca do título. Daí pra frente o discurso era sempre o mesmo: “Ainda tem muito tempo, não vamos nos preocupar com isso agora”.

Deu no que deu.

Time e técnico para sair dessa indesejada situação o São Paulo tem.

Falta ter agora a consciência.

mosermap2A rodada desse final de semana do Brasileirão afundou dois gigantes do Futebol em Terras Brasilis em seus infernos particulares.

E ambos Tricolores.

O que já vem vivendo seu inferno há mais tempo, o Tricolor Paulista, apenas empatou com o Corinthians no Pacaembú, num jogo feio que o placar (0x0) refletiu exatamente o que as duas equipes fizeram em campo. O empate deixou o São Paulo com apenas 9 pontos, em onze jogos disputados, o que reflete em um aproveitamento de apenas 27,3% dos pontos que poderia conquistar.

E isso é muito pouco.

O outro Tricolor, que faz companhia a São Paulo, Náutico e Portuguesa na zona de rebaixamento é o Fluminense, que perdeu do Grêmio em Porto Alegre e soma os mesmos 9 pontos do time paulista, porém com apenas nove jogos. O time das Laranjeiras colecionou sua quarta derrota consecutiva no campeonato, o que significa que desde a volta do Brasileirão após a Copa das Confederações o time de Abel Braga não soube o que é vencer.

Abel Braga que, ao que tudo indica, deixará de ser treinador do Flu nas próximas horas.

Na outra ponta da tabela Cruzeiro e Internacional dividem a liderança com 18 pontos, sendo que a Raposa tem um jogo a menos que o Colorado.

E, para os Cruzeirenses, nada melhor do que chegar à ponta da tabela com uma vitória, de goleada, sobre seu maior rival. Tá certo que o Atlético foi com o time misto (que ganhou do Corinthians no Pacaembu) e de ressaca pela festa do título da Libertadores, mas 4×1 foi um placar bem elástico para o Cruzeiro.

Completando o G4, o Botafogo deixou escapar a vitória no clássico contra o Flamengo no último minuto, quando Elias fez seu terceiro gol no jogo, o único que valeu, e deu o empate para o Rubro-Negro. Pena para o Alvinegro, que poderia dormir mais uma rodada na ponta da tabela. Outro que empatou também, e em casa, foi o Coritiba, que viu o Vitória sair na frente com gol do argentino Maxi Biancucchi, mas que empatou num puta golaço de Alex.

Há que se dar destaque também para a dupla baiana, que ocupa a 5a. e a 6a. colocação do campeonato.

Série B:

Com o empate do Palmeiras em Guaratinguetá, contra o time local, o Chapecoense retomou a liderança da Série B ao vencer seu rival Avaí por 3×1 e agora tem um ponto a mais e um jogo a menos que o gigante Alviverde.

Completam o G4 o Sport, que nessa rodada venceu o Oeste jogando em casa por 2×0, e o Figueirense, que também jogou em casa e venceu o São Caetano por 3×1.

Paysandú, Avaí, América-RN (todos com 9 pontos) e ABC (com 6) formam a atual zona de descenso para a Série C.

Interessante ver o desempenho do Avaí, que na terceira rodada figurava no G4 e de lá pra cá não venceu mais nenhum jogo, estando agora correndo sérios riscos de disputar apenas a sua permanência na Série B.

Série C:

Sampaio Corrêa, Cuiabá, Fortaleza e Luverdense, pelo Grupo A, e Caxias, Mogi Mirim, Guarani e Vila Nova, pelo Grupo B, são os oito times que continuam firmes na caminhada para o acesso à segunda divisão do nacional.

Na ponta de baixo, correndo sérios riscos de rebaixamento, estão Baraúnas, Treze e Rio Branco-AC pelo Grupo A, e Duque de Caxias e CRAC pelo B.

Ainda estamos no começo, 6a. rodada de 18, mas a disputa já vai se configurando daqui pra frente.

Série D:

Com a maioria dos times tendo disputado cinco jogos dessa primeira fase, o que equivale à metade dos jogos previstos, destaque para duas agremiações: o Sergipe-SE, no Grupo A4 e o Tiradentes, no Grupo A3, ambos com quatro vitórias e um empate, são as equipes que mais pontuaram até o momento.

Essa primeira fase vai até o final de agosto, onde os dois primeiros colocados de cada grupo se classificam para as oitavas de final.

focoApesar de ter começado em maio, apenas agora, no final de julho, é que todas as atenções se voltarão ao Campeonato Brasileiro.

Ele é o campeonato mais importante à partir de agora.

O foco agora é ele.

Eu sei que ainda teremos a disputa das fases finais da Copa do Brasil, além do início da Sul-Americana. Esses torneios contarão com a participação de quase todos os integrantes da Série A do Brasileirão.

Mas apesar desses campeonatos também darem aos seus campeões uma vaga na Libertadores do ano que vem, como se isso fosse a única coisa que importasse, o fato dos torneios eliminatórios terminarem praticamente junto com o Brasileirão faz com que os times não possam priorizar apenas uma competição, exatamente por não terem certeza de que a ganharão.

A exceção aí fica por conta do Atlético Mineiro, que certamente vai dar aqueeeela relaxada no Brasileirão e se preparar, com justa razão, para a disputa da Copa do Mundo de Clubes, no final do ano em Marrocos.

Mas, antes disso, até o Galo terá que viver o Brasileirão.

Então vamos a ele!

A rodada desse final de semana, a 9a. para a maioria dos clubes, representa praticamente o primeiro quarto da competição. À partir daqui teremos uma noção maior do que cada clube vai disputar daqui pra frente.

E essa será uma rodada cheia de clássicos regionais!

A começar pelo mais interessante deles, entre o atual campeão da Libertadores contra o time com o melhor ataque do Brasileirão. Cruzeiro e Atlético entrarão em campo domingo no Mineirão com ambições bem parecidas, que extrapolam a de pontuar no torneio. O Cruzeiro certamente vai querer carimbar a faixa de campeão do Galo, enquanto que este vai querer comemorar o título em cima da Raposa.

Acho que esse será o melhor jogo da rodada!

No Pacaembú, também no domingo, teremos a reedição da Recopa Sul-Americana desse ano, com o Corinthians recebendo o São Paulo para se recuperar no campeonato. O Timão, que vem de um empate com o Atlético Paranaense, tem que começar a pontuar com mais freqüência se quiser disputar, ao menos, uma vaga na Libertadores do ano que vem. Já o Tricolor, que na segunda-feira viajará em excursão ao exterior, precisa muito dessa vitória, para tentar afastar uma ameaça que já começa a rondá-lo. A do rebaixamento.

O outro clássico regional, no Maracanã, envolve o Flamengo e o Botafogo, que voltam ao estádio municipal depois da reforma para a Copa do Mundo. Enquanto que o Alvinegro busca retomar a ponta do campeonato, o Fla tenta manter uma estabilidade ainda não conseguida, e com isso se afastar do pelotão de baixo da tabela. Esse deve ser um jogo movimentado, com muitos gols e, obedecendo meu feelling, com uma boa apresentação do holandês Seedorf.

Outro clássico, só que dessa vez um clássico nacional, vai acontecer no sul. O Grêmio recebe o Fluminense, num jogo entre Tricolores que buscam ainda encontrar seus caminhos dentro da competição. O Tricolor Gaúcho, com 12 pontos, técnico novo e um elenco cheio de estrelas, busca se firmar com uma vitória e começar a subir na tábua de classificação, enquanto que o seu adversário de domingo, o atual campeão Brasileiro, também vem de uma campanha irregular e quer fugir do pelotão de baixo da tabela.

Nos demais jogos, no sábado o Vasco recebe o Criciúma para tentar escapar mais da zona de rebaixamento, Portuguesa e Atlético Paranaense fazem o duelo da zona de rebaixamento, e a Ponte Preta recebe o embalado time de garotos do Santos.

No domingo ainda temos o lanterna Náutico recebendo, em seu moderno porém afastado estádio, o líder Internacional, que tem dois pontos e um jogo a mais que Botafogo e Coritiba. Pelo o que está jogando esse time, dá para apostar numa vitória Colorada nesse jogo. Teremos também o Bahia contra o Goiás, com os dois tentando encostarem mais no G4, e o Coritiba recebendo o Vitória, onde um tentará se manter e o outro entrar no G4.

Emoção para todos os gostos, sabores e cores.

431230_4469542076148_112754975_nA conquista do título da Libertadores de América rendeu ao Galo, além da vaga na Copa do Mundo de Clubes da FIFA, a ser disputada no Marrocos no final desse ano, e da vaga na Recopa Sul-Americana do ano que vem, 3.000 pontos em nosso Ranking do Futebol Brasileiro.

Para você ter uma ideia da importância desse título para o Atlético Mineiro, até ontem, antes da conquista, o clube contabilizava 9.228 pontos e ocupava a 11a. colocação em nosso Ranking. O título de ontem representa, já considerando a depreciação, um acréscimo de mais de 32% nos pontos Atleticanos.

Nunca, na história do nosso Ranking, um clube agregou tanto com apenas uma conquista.

Esse título representa, para um time que estava tão carente de conquistas importantes nos últimos anos, muito mais do que podemos imaginar!

Outro dia, quando da classificação do Galo à final, meu primo e um dos leitores mais antigos e assíduos do blog, questionou em nossa página no Facebook se seria justo um clube que só tinha uma conquista nacional há mais de 40 anos, ser campeão de uma Libertadores.

Justiça, pela edição desse ano, ele sabe que sim, foi. E muito justo.

E, ao menos no nosso Ranking, essa justiça também acontece. Porque, apesar dos 3.000 pontos conquistados pelo Galo, o time de Belo Horizonte continua na mesma 11a. colocação do Ranking.Essa conquista, apesar de importantíssima para o Atlético, não fez com que o clube apagasse os diversos anos sem títulos de expressão, que se passaram desde 1971 (ano da conquista do título do Brasileiro) até 2013.

Está certo que o Galo está, agora, muito próximo do 10o. colocado Fluminense.

Quem acabou perdendo com o fim dessa edição da Libertadores foram os Alvinegros paulistas. O Timão, mesmo com a conquista da Recopa, sentiu o peso de não ter pontuado na Libertadores desse ano e continua muito longe do líder São Paulo. E o Santos, também pela depreciação de seu título de 2011, acabou cedendo o terceiro lugar do Ranking ao Internacional.

Para ver o nosso Ranking basta clicar aqui, ou onde a palavra Ranking aparecer como um link.

Atualizei também a página do Atlético Mineiro, colocando a conquista da noite passada.

Dados curiosos:

Algumas informações curiosas sobre o título do Atlético Mineiro:

  • Como dito aqui lá em fevereiro (clique aqui para ver), pela primeira vez o Futebol em Terras Brasilis conquistou a principal competição continental por quatro vezes seguidas. Internacional, Santos e Corinthians são os outros responsáveis por esse feito;
  • Um mesmo país não conquistava o torneio mais importante do continente por quatro vezes seguidas desde 1975, quando o Independiente-ARG realizou tal façanha sozinho para os argentinos em 72, 73, 74 e 75;
  • É a primeira vez na história do torneio que três times Alvinegros conquistam o título consecutivamente;
  • É a segunda vez que dois times brasileiros que nunca haviam conquistado o título o fazem consecutivamente. Na outra, Vasco da Gama (1998) e Palmeiras (1999) tinham conquistado pela primeira vez o título do torneio;
  • É a primeira vez, desde que o sistema foi adotado pela Conmebol em 2000, que o time que termina a primeira fase com a melhor campanha é o campeão do torneio;
  • O Futebol em Terras Brasilis, que já detém a supremacia em participações nas finais da Libertadores (33 x 32 dos argentinos), busca agora a supremacia em títulos. A conquista do Galo é a 17a. do futebol nacional, contra 22 dos hermanos.

Em maio, mais precisamente no dia seguinte à classificação Atleticana para as quartas de final da Libertadores, eliminando o São Paulo, eu escrevi que o Atlético Mineiro deveria aproveitar o momento maravilhoso que estava vivendo e tinha que conquistar a Libertadores pela primeira vez, caso contrário dificilmente outra oportunidade tão boa apareceria (clique aqui para ler esse texto).

O Galo não poderia, como se diz por aí, perder o trem da história.

E o Atlético Mineiro não perdeu esse trem.

O jogo de ontem foi uma das finais de Libertadores mais dramáticas que eu me lembre de ter acompanhado.

Confesso que eu já pensava em qual seria o texto que eu escreveria sobre a perda do título quando o primeiro tempo terminou em 0x0 e com o Galo se portando extremamente nervoso dentro de campo. E o post até já tinha título: Ressaca!

Com o gol de Jô após passe de Rosinei (olha o terrão Corinthiano aí gente) logo no primeiro minuto do segundo tempo, as esperanças se renovaram e o “Eu Acredito” voltou a ecoar a plenos pulmões por todo o Mineirão.

Duro foi ter que esperar o segundo gol, que só saiu, de novo, no final do segundo tempo. Como gostam de sofrer esses Atleticanos! Gol que deu ao Galo a chance de disputar a prorrogação. Prorrogação que parecia ser só de festa, já que o time paraguaio estava com um a menos.

Doce ilusão.

Porque, se realmente tinha um jogador a mais em campo, o Galo não o tinha efetivamente, uma vez que o garoto Bernard já não conseguia mais participar do jogo, tamanho o nível de câimbras que ele sentia.

E aí vieram os pênaltis.

E Victor.

Que defendeu o primeiro pênalti muito, mas muito adiantado. Dane-se, azar dos paraguaios.

Que deram mais azar, ao mandarem sua quinta cobrança no travessão.

24rever2nE o Galo se tornava campeão!

Pela primeira vez em sua longa história, campeão da Libertadores!

Justo, justíssimo!

O Galo passava a cantar por todos os cantos da América do Sul, não só mais em Minas Gerais.

A ressaca que se abate hoje sobre o Futebol em Terras Brasilis é daquelas gostosas de se sentir. É aquela ressaca que vem depois de uma festa, de uma comemoração sem fim, como a que deve ter acontecido nas ruas de Belo Horizonte ontem.

E, como eu havia escrito naquele texto sobre o trem da história, Cuca e seus comandados mostraram que pegaram sim o trem, e agora são campeões da América!

Parabéns Clube Atlético Mineiro! Parabéns a seus jogadores, comissão técnica, dirigentes e, principalmente, a todos os seus torcedores!

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Eu juro que se eu não fosse tão Corinthiano, essa noite, eu iria ser Atleticano.

Até porquê, como Corinthiano que sou, sei muito bem o que está passando na cabeça e no coração de cada torcedor do Galo, desde os mais velhos, que acompanharam boa parte dessa história mais que centenária, até os mais novos, que estão aprendendo agora o que é o Clube Atlético Mineiro.

O Atleticano está vivendo hoje o que eu vivi há um ano e vinte dias, quando também aguardava ansiosamente pelas 21hs50min para ouvir o apito inicial da decisão da Libertadores.

Curioso notar que o Futebol em Terras Brasilis passou a proporcionar, de uns anos pra cá, a torcedores de grandes clubes que viviam sob a sombra de nunca terem visto seu time numa final de Libertadores, a grande oportunidade de suas vidas futebolísticas.

Foi assim em 2008, quando o Fluminense chegou, pela primeira e única vez em sua história, na final daquele ano, perdendo a disputa nos pênaltis para a Liga Deportiva Universitária, ou LDU do Equador depois de reverter um placar que parecia impossível.

Depois, no ano passado, foi a vez do Corinthians quebrar esse tabu de nunca ter disputado uma final do torneio continental. Com o Timão o destino foi mais generoso e o Alvinegro do Parque São Jorge acabou campeão daquela edição.

Podemos incluir aí, também, times que já haviam participado de finais e que, ou nunca ganharam, ou não ganhavam há muito tempo.

Internacional, que havia chegado à final apenas em 1980, chegou e foi campeão em 2006 e 2010. O Santos, que foi bi-campeão nos anos 60, chegou e perdeu em 2003, mas deu show há dois anos conquistando seu terceiro título. Havia uma geração inteira de Santistas que não sabiam o que era conquistar a América.

E essa é a vez do Galo.

Pode ser que o ano que vem seja a vez do Botafogo, quem sabe. Mas hoje é a vez do Galo.

E a missão Atleticana não é das mais fáceis. Terá de vencer por dois gols de diferença para levar a decisão à prorrogação e pênaltis. Para ficar com o título, apenas vitória por 3 ou mais gols. 

O Mineirão vai ferver com mais de 60 mil vozes cantando e empurrando. O “Eu Acredito!” voltará a ecoar nos gramados brasileiros.

E, por isso, que se eu não fosse Corinthiano essa noite eu queria ser Atleticano.

Para torcer, sofrer, vibrar, xingar, cantar e chorar, de tristeza ou de emoção, pelo meu time do coração. Para sentir a ansiedade, o nervoso, a alegria ou até para calar-me, se for o caso, mas para viver essa que é uma noite mágica para quem gosta de futebol.

A noite mais longa de todas. E ela está chegando para os Atleticanos.

Espero que todos possam sobreviver a ela.

E que vença o melhor! E que o melhor seja o Clube Atlético Mineiro!

Na manhã dessa segunda-feira ouvi no rádio, a caminho do trabalho, um pequeno debate que há muito tempo eu não ouvia.

O debate, motivado pelo jogo entre Atlético Paranaense e Corinthians de ontem e pela reclamação dos jogadores e do técnico Tite com relação às condições do gramado, tratava das condições dos estádios brasileiros, mais precisamente daqueles em que são jogados os jogos da Série A do nacional. Durante esse debate, muito se falou sobre uma possível necessidade da CBF definir um padrão de estádios para que os times das Séries A e B do Brasileirão tivessem que mandar seus jogos.

Os apresentadores do programa, que não vou citar qual era, defendiam que deveria haver sim uma padronização definida pela CBF e, aqueles que não se enquadrassem, teriam que mandar seus jogos em outros estádios, possivelmente até fora de sua cidade ou estado.

Talvez mal acostumados que estamos com o tal padrão FIFA para os estádios que sediarão a Copa do Mundo de 2014, e pelas reais péssimas condições de jogo ontem em Curitiba, o debate possa voltar a surgir em outros programas esportivos e vire, de uma hora para outra, mais um daqueles temas que todos podem opinar.

maracana02_depoisCom a vinda da Copa do Mundo para o país vimos algumas arenas modernas serem erguidas, ou pela reforma de antigos estádios, ou pela simples construção de um novo espaço. Assim, os doze estádios da Copa passaram, e estão passando, de sonho para realidade de termos um local mais digno para assistirmos ao nosso bom e velho futebol.

Além das doze sedes mais quatro estádios, ainda que em cidades-sede, entraram (ou entrarão) no rol de arenas modernas e confortáveis que citei acima. São eles a Arena do Grêmio, em Porto Alegre, o Allianz Parque, do Palmeiras, o Independência em Belo Horizonte e o Engenhão, no Rio.

Mas, como sabe bem o leitor desse blog, esses 16 novos palcos para o nosso futebol não representam, talvez, nem 10% dos estádios brasileiros. Se formos contar apenas com os 20 participantes da Série A desse ano, os 16 estádios seriam, na verdade e quando prontos, apenas 45% dos estádios, visto a ausência do Palmeiras e de times de Brasília, Cuiabá, Manaus e Maceió na primeira divisão.

Ou seja, a representatividade dessas novas arenas, mesmo que no mais importante campeonato do país, ainda é muito pequena.

E, considerando que a representatividade dessas novas arenas ainda é baixa, qual deveria ser o tal padrão CBF para os estádios nacionais? O que deveria ser aceito como padrão de qualidade Série A, Série B ou Série C pela entidade que “organiza” o Futebol em Terras Brasilis? O que se pode aceitar, e o que não se pode, em padrão de qualidade nos nossos estádios?

Falar que todos deveriam seguir o padrão FIFA é bem bonitinho, mas extremamente utópico.  Só nós sabemos quanto tempo demorou para que um estádio com o mínimo de conforto fosse erguido em nosso país, e quanto de dinheiro público não está sendo necessário para levantar os doze estádios que sediarão a Copa.

Você pode dizer: “Ah, mas os estádios mais antigos que temos atualmente na Série A (Pacaembú, Morumbi, Vila Belmiro, Couto Pereira, São Januário, Barradão, Eriberto Hulse e Serra Dourada) podem servir de padrão para a Série A”.

Sim, podem.

Padrão, mas não de qualidade.

Estádios sem banheiro, sem assento marcado, sem estacionamento, sem camarotes, sem local para refeição, com dificuldade de acesso (para entrar ou sair) podem ser padrão, mas não de qualidade. Isso sem contar na infraestrutura para os profissionais envolvidos, como vestiários amplos e confortáveis, sala de imprensa, drenagem do gramado, a tal da zona mista para entrevista a jogadores sem ter que jornalista acessar o campo, entre outros.

Quando falamos em estabelecer um padrão, seja para estádios, seja para o que for, devemos pensar que todos os envolvidos no processo devem dispor de condições de, se não imediatamente, alcançar este padrão no curto ou médio prazo. Além disso, estabelecer um padrão significa dizer que algo terá uma qualidade que agrade, ou que pelo menos não desagrade, aos que utilizam do serviço/produto.

Seria muito bom se conseguíssemos estabelecer um padrão para os nossos estádios, ao menos para os 50 principais palcos do futebol no país. Mas isso, se um dia acontecer, não será do dia para a noite, de uma hora para outra. Será um trabalho que envolverá um investimento muito grande dos proprietários dos estádios (clubes ou prefeituras) para alcançar e manter esse padrão.

Até para colocar em prática a estapafúrdia ideia de fazer com que a CBF arque com esses investimentos soa como loucura, uma vez que a entidade teria que distribuir recursos para todos os clubes, o que já mostra a inviabilidade dessa ideia.

Apesar dos percalços no jogo de ontem, temos que ter em mente que para a realidade do futebol no país mudar é necessário  mudar a realidade do país, dos investimentos no esporte em geral e isso leva muito, mas muito mais tempo.

edenilson_marcao_atleticopr_giulianogomes_aeDa poça ao mosaico, a rodada desse final de semana do Brasileirão mostrou que até na Série A do nacional ainda existem contrastes violentos entre os times, e entre os palcos, que estão envolvidos na disputa.

Na poça tivemos um empate feio, muito mais pelas condições que a tempestade que caiu sobre Curitiba, entre o Atlético local e o Corinthians, que perderá nessa semana o título de atual campeão da Libertadores. Empate esse que foi melhor, certamente, para o Alvinegro do que para o Rubro-negro, que se mantém na incômoda zona do rebaixamento.

mosaico_torcidafluminense_andurJá no belíssimo, mas põe belíssimo Maracanã nisso, a torcida do Flu deu um show com um mosaico impressionantemente lindo, que acabou não inspirando tanto os onze que entraram em campo com a camisa Tricolor. Dentro de campo quem deu show foi o Vasco, comandado pelo sempre ídolo Juninho Pernambucano, que venceu o clássico por 3×1 e, de quebra, se distanciou da zona de rebaixamento.

Em outro estádio de Copa, onde também tivemos um clássico regional, o Ba-Vi acabou empatado em 0x0, sendo esse o melhor resultado que o s donos da casa já conseguiram contra o seu rival local desde que a Fonte Nova foi reinaugurada, no início do ano.

Tivemos ainda nessa rodada o empate em 2×2 do ex-líder Coritiba, com dois gols de Alex, com o Santos na Vila, resultado que beneficiou o Botafogo, novo líder do Brasileirão, que que venceu ontem o Náutico, no estádio São Januário.

Detalhe que a liderança do campeonato já passou por cinco donos diferentes nessas oito rodadas, o que demonstra um gigante, um enorme equilíbrio nesse campeonato.

Destaque também para a vitória de Cruzeiro por 3×0 em cima do combalido São Paulo, em pleno Morumbi, o que afunda ainda mais o Tricolor nessa crise que parece não ter fim, e que colocou a Raposa a um ponto da liderança.

Na embolada ponta do campeonato temos também o Internacional, que venceu o Flamengo por 1×0 em Caxias do Sul, e se mantém na cola dos líderes nessa fase inicial do Brasileirão.

O blogueiro aqui acredita muito mais na consistência das campanhas de Inter e Cruzeiro nesse início de campeonato e começa a imaginar que a disputa contará, até o final, com a presenta desses dois postulantes ao título.

Série B:

O que era esperado aconteceu, até que com um pouco mais de demora. O Palmeiras dormiu líder da Série B nessa rodada e tende a continuar assim até o final da competição.

A liderança veio com a belíssima vitória sobre o Figueirense, na casa do adversário, por 3×2. O Alviverde de contou também com o adiamento do jogo do Chapecoense, o que não garante que o time catarinense vá ou não conseguir os três pontos.

Além disso, tivemos a vitória do Sport sobre o Avaí, que colocou o time pernambucano entre os quatro primeiros colocados do campeonato e vem dando uma cara menos catarinense à disputa pelo acesso para a Série A de 2014.

E assim finalizamos mais uma rodada, bem contrastante, do futebol brasileiro em suas duas principais divisões.

imagesChegou a sexta-feira!

Devido aos compromissos profissionais, ontem não pude escrever sobre o jogo mais importante da semana. Mas hoje é sexta, e na sexta tudo pode, tudo dá!

Confesso também que não vi o jogo na quarta-feira, tendo dado algumas passadas no canal que estava transmitindo para SP, mas ficando mais de olho mesmo na final da Recopa.

O pouco que vi, inclusive dos melhores momentos pela internet, não achei que o Galo tenha jogado tão mal para perder por 2×0, muito pelo contrário. Se você pegar os melhores momentos em qualquer site verá que o Atlético Mineiro teve grandes chances de empatar o jogo, enquanto esse estava 1×0 para os paraguaios, tendo faltado mesmo apenas aquele detalhe para a bola entrar.

Talvez a expulsão de Richarlyson e a péssima colocação de Alecsandro na falta que originou o segundo gol do Olímpia tenham sido determinantes para o placar mais elástico que o time paraguaio conseguiu aos 48 minutos do segundo tempo. Mas também não é o caso de se culpar os dois irmãos, pelo menos não por enquanto.

Fato é que uma decisão desse porte é definida nos detalhes e esses dois detalhes acabaram pesando à favor do time paraguaio nesse primeiro jogo da finalíssima.

Impossível não está para o Galo conquistar sua primeira Libertadores. Mas que agora ficou bem mais difícil, isso ficou.

Recopa:

Apesar de já ter escrito, em forma de homenagem à minha filha, sobre a conquista Corinthiana (clique aqui para ler o texto), ainda não escrevi sobre o jogo em si.

O Corinthians praticamente atropelou o São Paulo no jogo de volta e só não ganhou de mais porquê o Fábio Santos não teve competência para fazer um gol imperdível.

O Tricolor paulista está em frangalhos e o técnico Paulo Autuori vai ter que trabalhar muito, mas muito mesmo, para tentar dar uma cara de time para esse catado que o São Paulo tem levado à campo.

Embora sabemos, através de toda a imprensa, que a questão dentro do São Paulo não é apenas dentro das quatro linhas, vide a péssima entrevista que o diretor de futebol deu ontem, tentando até culpar o goleiro Rogério Ceni.

O Corinthians, que não tem nada a ver com isso, foi à campo não para segurar o empate, que já lhe daria o título, mas para vencer. E venceu.

Com a conquista o Timão ganha mais 1.000 pontos em nosso Ranking, que será atualizado na próxima semana, após a final da Libertadores.

Copa do Brasil:

Como previsto aqui, previsão essa que foi fácil demais de se fazer, Flamengo, Internacional, Cruzeiro e Goiás garantiram sua classificação à próxima fase do torneio.

Além deles o Luverdense-MT, que venceu o Fortaleza por 2×1 em casa, e o Salgueiro-PE, que empatou em 1×1 com o Criciúma fora, também se garantiram para as oitavas de final da nossa Copinha.

Oitavas que, diga-se de passagem, pode contar ainda com Nacional-AM e CRAC-GO, quatro times entre os dez que se classificam sem a mínima expressão no futebol nacional, mas que demonstram que sim, é possível até para os pequenos.

Além desses jogos teve também o primeiro jogo da disputa entre Paysandú x Atlético-PR, em Belém, que terminou em 0x0. Bom para o Furacão!

Para finalizar sobre a Copa do Brasil, a CBF definiu a forma de sorteio dos jogos da próxima fase, que contarão com cinco times que participaram da Libertadores (Atlético-MG, Fluminense, Corinthians, Grêmio e Palmeiras) mais o Vasco, que entrará no lugar do São Paulo que vai disputar a Sul-Americana, mais os dez classificados dessa fase.

No pote 1 ficarão os seis times acima descritos mais Flamengo e Cruzeiro, que estão melhor ranqueados no ranking da CBF. Já no pote 2 ficarão os outros oito classificados. Dessa forma, os times que disputaram a Libertadores desse ano não se eliminarão logo nas oitavas da Copa do Brasil, e os pequenos que chegaram nessa fase terão mais dificuldades de passar à próxima.

Brasileirão:

Amanhã começa mais uma rodada do Brasileirão.

Entre os jogos que teremos nessa 8a. rodada, destaque para os clássicos nacionais entre São Paulo e Cruzeiro, no Morumbi, Internacional e Flamengo, no Sul, e para os clássicos regionais entre Fluminense x Vasco e Vitória x Bahia.

Destaque também para o jogo entre Santos e Cortiba. De um lado o Alvinegro praiano com sua terceira geração de garotos (deste século), que vem se destacando no Brasileirão após a parada para a Copa das Confederações, e do outro lado o atual líder do campeonato, que tem um time bem montado e certamente vai dar trabalho até o fim do certame.

Jogos que vão mexer bem com este embolado Campeonato Brasileiro.