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Quinze campeonatos estaduais terminam e o Blog FTB lança a primeira edição do Ranking de Clubes Brasileiros de 2015!

Foi um final de semana de muita festa!

Em todas as regiões do país tivemos a conclusão dos principais campeonatos estaduais, uma tradição tão brasileira quanto a festa junina, mas que, mesmo nos grandes centros do nosso futebol, ainda fazem a festa da torcida brasileira.

E, como já é tradição no Blog FTB, aproveitamos o final dos principais campeonatos estaduais para lançar a primeira edição do Ranking de Clubes Brasileiros 2015.

Clique aqui para ver como está o Ranking que agrega desde campeonatos estaduais até a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, de 1959 pra cá, e que chega à sua sétima edição.

E, para comemorarmos (em duplo sentido) o término dos campeonatos estaduais, colocamos para ilustrar esse post uma tabela em que separamos apenas as pontuações conquistadas por cada clube em seus estaduais para responder a uma simples questão: quem é o maior de cada estado.

Vamos ver, então?

Pra cada estadual que teve seu término nesse final de semana vou colocar também um breve comentário sobre o campeão.

Atualizamos também a página dos clubes que conquistaram o título estadual de 2015 (apenas os 20 primeiros do Ranking tem essa página no blog). Para ver quais são e suas páginas atualizadas basta clicar quando o nome do time estiver em azul.

Campeonato Baiano:

Depois de perder por 3 a 0 o primeiro jogo, enfrentar uma equipe até então invicta e, de quebra, perder a final da Copa do Nordeste no meio da semana, quem seria maluco de apostar um centavo sequer no Bahia?

Pois mais de 21 mil torcedores apostaram, foram à Arena Fonte Nova e puderam acompanhar o Bahia espantando qualquer mandinga e massacrando o Vitória da Conquista no jogo de volta da decisão estadual. Foi só 6 a 0 pro Tricolor da Boa Terra, que chegou ao seu 46º título, o 30º que conta para o nosso Ranking.

Esse é o primeiro título do Bahia em sua nova casa!

Com essa conquista o Bahia passa o seu rival Vitória na disputa estadual, mas continua atrás no Ranking geral.

campeões estaduais 2015Campeonato Cearense:

A fim de evitar o que seria o pentacampeonato Cearense, e ainda jogar um pouco de água no chope do Vovô, o Fortaleza conquistou nesse final de semana o seu 40º caneco estadual, o 24º válido para o nosso Ranking, mas ainda vê o seu arquirrival liderando tanto dentro quanto fora do estado.

Campeonato Brasiliense:

O Gama voltou a conquistar o campeonato do Distrito Federal, coisa que não fazia desde 2003, encerrando um longo e já bastante incômodo jejum. O Alvi-verde do Centro-Oeste, como é conhecido o time da cidade satélite, conquistou seu 11º título do estadual, todos sendo computados em nosso Ranking, e retomou a liderança dentro de seu estado (que é o que mais times já foram campeões entre todos os estaduais).

Campeonato Goiano:

Para manter o domínio, que parece ser eterno, o Goiás apenas empatou com o Aparecidense, por 1×1, e levantou o seu 25º caneco do estadual, sendo também o 25º válido para o nosso Ranking, e aumenta ainda mais a distância para os seus rivais (que mesmo que tivessem seus pontos no Ranking estadual somados não ultrapassariam o Goiás, tamanha a superioridade do Verdão do Cerrado).

Campeonato Maranhense:

O Imperatriz conquistou seu segundo título ao ganhar de 3×1 do maior do estado, o Sampaio Corrêa. Com a conquista o time da cidade de mesmo nome fica em quarto lugar dentro do estado, mas sobe muitas posições em relação ao Ranking 2014 (de 188º em 2014 para 104º em 2015, por enquanto).

Campeonato Sul-mato-grossense:

O Comercial venceu o Ivinhema, por 3×2, na casa do adversário, e garantiu o seu 9º campeonato estadual. Apesar de não ser o maior vencedor em número de títulos, essa conquista deu ao Comercial o primeiro lugar na classificação dentro do estado, tirando essa posição do CENE, que conquistou 3 dos últimos 5 campeonatos.

Campeonato Mineiro:

É aquela velha história, né? O time passa o campeonato inteiro invicto para perder justo o último jogo, dentro da sua casa.

Azar do Caldense, que enfrentou o maior campeão do estado justo nessa campanha que poderia ser histórica.

O Atlético Mineiro, que não tinha nada a ver com essa invencibilidade, foi lá e conquistou seu 43º título do estadual, o 23º que conta para o nosso Ranking e, de quebra, passou seu arquirrival na liderança dentro do estado.

Fora dele o atual bicampeão brasileiro ainda se mantém na frente do Galo.

Campeonato Paraense:

Único campeonato da Região Norte do país que já terminou, o Paraense viu nesse final de semana o Remo conquistá-lo pela 44ª vez, sendo o Leão Azul novamente bicampeão. Este é o 25º título válido para o nosso Ranking, que amplia a vantagem do Remo sobre seu arquirrival na disputa estadual e nacional.

Campeonato Paranaense:

Foram 14 vices-campeonatos, sendo o último em 1961. Mas agora a espera chegou ao fim e o Operário, de Ponta Grossa, finalmente foi campeão paranaense.

O primeiro título do clube veio depois de duas vitórias incontestáveis sobre o Coritiba e colocou o Fantasma pela primeira vez em nosso Ranking. Dentro do estado a liderança ainda é do Coxa e nacionalmente é do Furacão.

Campeonato Pernambucano:

Não adianta, em Pernambuco só três times podem ser campeões estaduais.

E como em 2015 apenas um deles chegou à final, estava escrito com quem ficaria o título.

O Santa Cruz venceu o Salgueiro por 1 a 0 e conquistou seu 28º título, o 20º válido para o nosso Ranking, que continua com a liderança do Sport, tanto dentro, quanto fora do estado.

 Campeonato Carioca:

Desde 2003 a enorme torcida Cruzmaltina esperava por uma conclusão de campeonato como a desse ano, com o Gigante da Colina levantando o caneco do mais charmoso campeonato estadual.

E tal espera não poderia terminar de outra forma que não essa.

Em um Maracanã lotado, com direito à quebra de recorde de público no ano do Futebol em Terras Brasilis, o Vasco da Gama venceu novamente o Botafogo, agora por 2×1, e conquistou seu 23º título estadual, o 11º válido para o nosso Ranking.

O título deixa o time Cruzmaltino em segundo lugar no Ranking estadual, atrás apenas do Flamengo, e o manteve em 10º no Ranking 2015.

Campeonato Potiguar:

O primeiro campeão do final de semana veio do Rio Grande do Norte, onde o América local venceu o ABC na casa do adversário, por 1×0, e conquistou o bicampeonato estadual. Com a conquista o Mecão chega ao seu 35º título estadual, o vigésimo válido para o Ranking, o que fez com que a equipe subisse para a 48ª colocação do Ranking Geral 2015.

Campeonato Gaúcho:

Se tem uma situação que é corriqueira nos pampas é a de vermos, vez ou outra, um dos dois gigantes do estado conquistando várias vezes consecutivas o campeonato estadual.

Foi assim entre 1962 e 1968, quando o Grêmio foi hepta, entre 1969 e 1976, quando o Inter foi octa, entre 1981 e 1984, quando o Inter ganhou o tetra, entre 1985 e 1990, quando o Grêmio foi hexa, entre 2002 e 2005, quando o Inter foi novamente tetra e agora, entre 2011 e 2015 quando o Colorado conquistou, nesse final de semana, seu pentacampeonato Gaúcho.

Tal disputa, por estar mais vantajosa para o Colorado nos últimos anos, fizeram com que o time do Beira-Rio disparasse na ponta do Ranking estadual, e se mantivesse na frente do rival também no Ranking Geral 2015.

Esse é o 44º título do Colorado, a 29ª conquista válida para o nosso Ranking, o que mantém o Inter como o líder em títulos dentro do Rio Grande.

Campeonato Catarinense:

No campo deu Joinville.

Por fazer a melhor campanha na primeira fase o JEC pôde jogar pelo direito de dois empates contra o Figueirense para sagrar-se campeão pela 13ª vez do estadual. E assim o fez, empatando os dois jogos em 0x0 e levantando o troféu dentro da sua casa.

O que não quer dizer que essa situação não possa mudar, uma vez que o TJD local ainda irá julgar um caso de escalação irregular de um jogador do Tricolor e, caso considere o time culpado, a vantagem de dois empates se reverteria para o Figueirense, que pode ser declarado campeão estadual na próxima terça-feira.

Mais um enrosco pro nosso sempre bem administrado futebol.

Por enquanto o Blog FTB considera o Joinville como o campeão catarinense de 2015.

Campeonato Paulista:

Santos, sempre Santos.

Como diz o hino do Time da Vila Belmiro, nos últimos 7 anos os torcedores do estado se acostumaram a ver a equipe da baixada presente na final do estadual.

Vice em 2009, 2013 e 2014, o time do atacante Robinho conquistou ontem seu quarto título nesse período, o 21º da história do Alvinegro Praiano, o 17º considerado para o nosso Ranking.

O título fez com que o Peixe ampliasse seu domínio dentro do estado em número de títulos nesse século, com 6 conquistas contra 4 do seu rival Corinthians, o segundo nesse quesito.

O que acaba resultado, também, na liderança do Santos Futebol Clube no Ranking do Campeonato Paulista.

Blog analisa os programas de sócios-torcedores dos 18 maiores clubes do país e diz: ainda há muito o que se fazer!

Moda entre os principais clubes do Futebol em Terras Brasilis, os programas de sócios-torcedores têm sido visto, nos últimos anos, como uma das principais fontes de renda dos maiores clubes do país.

Atraindo cada vez mais torcedores com o mote de ajudar seu clube do coração, além de acentuar algumas rivalidades locais, temos visto e ouvido falar cada vez mais sobre esses programas, principalmente no que tange à quantidade de associados em cada clube.

De olho em um mercado com potencial enorme de crescimento, algumas das maiores empresas do país (lideradas pela gigante de bebidas Ambev) se uniram há uns dois anos, sob a tutela do ex-jogador Ronaldo (fenômeno), para criar o Movimento por um Futebol Melhor, em que descontos em seus produtos e serviços passariam a fazer parte do rol de benefícios dados aos sócios-torcedores de muitos dos clubes que têm esse programa.

Ou seja, o negócio é realmente atraente.

A história desses programas é mais longa do que imaginamos.

Lembro-me de já na década de 90 ver o São Paulo, vanguardista que era naquela época, lançar o seu programa de sócio-torcedor.

Mesmo estando na vanguarda, não foi o Tricolor do Morumbi quem melhor lidou com esse programa.

Na década passada assistimos ao surgimento daquele que é, hoje, o programa que mais conta com sócios no país: o do Internacional.

Com pouco mais de 130 mil torcedores adimplentes (em dia) com o clube, o Sport Club Internacional é, há algum tempo, o clube brasileiro com maior número de sócios.

Não contente em só ver esse número, esse blogueiro que vos escreve foi pesquisar cada um dos programas dos 18 maiores clubes do país, de acordo com o nosso Ranking, para verificar o que pode ser melhorado e quanto que esses programas estão realmente beneficiando nosso futebol.

A primeira pesquisa, e mais óbvia, foi sobre o tamanho de cada programa. Mas não me contentei apenas em verificar o número de torcedores adimplentes. Fui um pouco mais afundo nessa questão e verifiquei a proporcionalidade de sócios-torcedores no número de torcedores que cada clube tem.

E chegamos ao seguinte quadro:

Sócio-Torcedor - Total

Aqui os clubes aparecem ordenados pela proporção de sócios em relação ao número de torcedores. Ao lado de cada coluna temos a colocação do clube na coluna que se refere.

Antes de analisá-lo, vale informar as fontes: o número de sócios torcedores eu peguei no site do Movimento por um Futebol Melhor. Esses são números de 11/03/2015.

Já o tamanho da torcida eu peguei da pesquisa da agência Pluri Pesquisas Esportivas, de 2013, pesquisa essa com a menor margem de erro já divulgada.

O primeiro fato que chama a atenção, logo de cara, é que nenhum clube brasileiro ainda conseguiu atingir o percentual que o Benfica, de Portugal, tem de sócios. O time lusitano tem 4% de seus torcedores inscritos no seu programa de sócios e é, atualmente, o clube recordista de sócios no mundo.

O segundo ponto que chama a atenção, e esse muito interessante de se ver, é que nenhuma das 4 maiores torcidas do país está entre as primeiras colocadas no número proporcional de sócios. Muito pelo contrário.

Flamengo, Corinthians, São Paulo e Vasco da Gama aparecem, respectivamente, na 14ª, 13ª, 12ª e 15ª colocações quando analisamos proporcionalmente seus programas de sócios-torcedores.

Muito pouco para esses gigantes.

Se analisarmos em números absolutos o Corinthians aparece em 3º lugar no número de sócios, o que alivia um pouco a barra do clube do Parque São Jorge.

Mas Flamengo, 7º no total de sócios, São Paulo, 8º no total, e Vasco, 13º no total estão muito aquém do que se esperava, em se tratando de tamanho de suas torcidas.

Na ponta da tabela vemos os dois grandes do Rio Grande do Sul, com uma diferença bem grande no número total de sócios. Enquanto que o Colorado tem 2,59% de sua torcida cadastrada, o Tricolor Imortal, dono da maior torcida do estado, tem pouco mais de 1,30% de seus torcedores no plano de sócios.

Vale lembrar que os gaúchos aparecem em 8º e 10º colocados na pesquisa de tamanho das torcidas, o que nos leva a crer que a rivalidade local é uma grande incentivadora na disputa pra ver quem tem mais sócios.

Um número que me surpreendeu, positivamente, mas que por si só não fala muita coisa, foi o número de sócios-torcedores do Bahia. O Tricolor da Boa Terra aparece em 4º lugar entre os que mais possuem sócios proporcionalmente à sua torcida.

Outra curiosidade foi não conseguir encontrar o número de sócios-torcedores dos dois times paranaenses. Como ambos não fazem parte do Movimento por um Futebol Melhor, não conseguimos verificar quantos sócios tem cada clube.

Pra finalizar a análise dos números, vale um grande destaque para a torcida do Palmeiras, que até bem pouco tempo atrás nem tinha programa de sócio torcedor, mas que nos últimos meses fez explodir o número de associados em seu programa, sendo o segundo clube do país a ultrapassar a marca dos 100 mil torcedores adimplentes.

Quanto tempo não se perdeu no Palmeiras até começarem a entender que é, e sempre será, a sua torcida que levará o clube para o topo sempre?

Esmiuçando os programas:

Como eu disse, nessa pesquisa eu não me contentei em apenas verificar o número de sócios-torcedores de cada clube.

Não.

Eu acessei cada um dos sites, vi cada um dos planos, comparei seus valores e seus benefícios e me sinto pronto para afirmar: ainda há um longo caminho a percorrer se os clubes querem realmente ganhar dinheiro com seus programas de sócio-torcedor!

A começar por um ponto em comum entre todos os programas: todos, sem exceção, tem como ponto central na captação de sócios o ingresso aos jogos dos times.

Erro primário dos gestores desses programas ao acreditar que todos os torcedores querem ir ao estádio para acompanhar seus times.

Há algumas exceções, como é o caso do programa do Internacional, que prevê um valor menor de mensalidade de acordo com a distância que o torcedor residir do clube (o que indiretamente significa que esse torcedor vá menos ao estádio).

Mas, mesmo nessas exceções, o ponto central da captação é a compra do ingresso (seja preferência na compra, seja compra com desconto).

E aí eu sugiro ao amigo leitor que faça a seguinte conta: imagine se todos os torcedores do Corinthians quisessem ir ao estádio ao menos uma vez e, utopicamente, imagine que o Corinthians queira dar a possibilidade de que todos o façam ao menos uma vez.

São 29.350.776 torcedores para 48.234 lugares na Arena Corinthians, o que significa dizer que teríamos 596 jogos para fazer com que todos os torcedores fossem aos jogos do Timão em sua casa.

Com uma média de 80 jogos por ano, sendo metade em sua casa (40 jogos), levaríamos quase 15 anos para completar a primeira rodada com todos os torcedores assistindo jogos do Timão em seu novo (até quando?) estádio.

Por essa contas vimos que é inviável que todos os torcedores vão ao estádio. Muitos passam a vida sem acompanhar seu time em um estádio de futebol, quanto mais na “casa” do time.

E essa é a principal crítica que o blog tem ao formato dos programas de sócios-torcedores.

Poucas são as vantagens para aqueles torcedores que não querem, ou não podem, ir ao estádio.

Como eu, por exemplo, que não vou a um jogo do meu Timão (por isso do exemplo ter sido exatamente com o Corinthians) desde 2009.

E não faço questão de ir.

E confesso que já entrei no site do programa de sócio-torcedor do Corinthians, o Fiel Torcedor, e fiquei muito a fim de me cadastrar.

Mas não vi muitas vantagens pra mim, mero torcedor de sofá.

E igual a mim, amigo, existem milhões de torcedores que simplesmente não vêem vantagem em se tornar sócio-torcedor de seu clube apenas pelo fato de “ajudar” seu time de coração.

Até porque, sabemos que não se tem garantia de que esse dinheiro vá realmente ajudar o nosso clube, não é?

Talvez ampliar as redes de desconto que muitos clubes fazem, como o Coritiba que tem uma ampla rede de empresas conveniadas que dão descontos aos seus sócios.

Talvez, e aí sim eu acho que seria uma boa vantagem, dar um belo desconto no pay-per-view do time do coração (em ação conjunta com a Globo, lógico).

Talvez dar um belo desconto em produtos nas lojas oficiais dos clubes, distribuir camisetas, criar ações de marketing em localidades distantes das sedes, enfim, pôr essa galera do marketing do clubes para pensar no que se pode criar para o torcedor que não sente interesse, ou até segurança, de ir a um estádio de futebol.

Outra vantagem que eu vi apenas em cinco clubes (Internacional, Grêmio, Bahia, Fluminense e Coritiba) é o direito a voto em todos os planos de sócio-torcedor.

Pô, é uma sacada genial!

Se o clube tem como principal atividade o futebol, sendo ela que mais arrecada, nada mais justo com os torcedores que eles possam escolher o presidente do seu clube.

E não me venha com essa de clube social, que isso é papo! Estamos falando dos 18 maiores times de futebol do país, clube social é coisa de bairro.

Isso atrai o torcedor que não vai a estádio, mas gosta de acompanhar as notícias, vive o seu time de futebol, vê as cagadas que os dirigentes fazem, comemora os títulos, enfim, se envolve com aquela instituição.

Valores:

Na pesquisa de valores podemos ver a mais variada opção, mas para a planilha não ficar muito extensa, coloquei apenas o valor do plano básico e o valor do plano top por clube.

Três clube possuem apenas um plano, por isso o valor comparado é o do básico. São eles: Bahia, Sport e Fluminense.

E cabe aqui uma janela para falar especificamente sobre o Bahia: o Tricolor, como já escrito lá em cima, é o quarto colocado na proporção entre sócios e torcedores, mas tem um plano muito básico, com apenas uma faixa de valor e com poucos atrativos para seus torcedores. Acredito que o grande impulsionador do clube seja a possibilidade de voto nas eleições, o que corrobora com o que escrevi alguns parágrafos acima.

O clube que tem o pacote mais barato é o Palmeiras, onde o torcedor pode, com pouco menos de R$ 120,00 no ano, ter a prioridade na compra de ingressos do clube, além de ganhar um Kit Avanti (não verifiquei o que vem nesse kit) e participar do Movimento por um Futebol Melhor.

Já o plano básico mais caro é o do Coritiba, custando R$ 600,00 por ano e dando, além do direito a voto citado acima, 50% de desconto nos ingressos e o clube de benefícios também já citado.

Veja a tabela com os valores básico e top:

Sócio-Torcedor - Valores

Valores em Reais (R$) consultados na semana entre 09 e 13 de março de 2015.

Novamente é curioso ver que duas das maiores torcidas do país estão entre os quatro clubes com plano básico mais barato.

Corinthians e São Paulo, mesmo tendo planos com anuidades tão baixas, possuem uma pequena proporcionalidade de suas torcidas como sócios-torcedores.

Mais curioso ainda é ver que o chamado Trio de Ferro Paulistano domina os planos mais baratos, justo estando na capitado do estado mais rico da união.

Já no topo da tabela dos planos top estão o Internacional e o Atlético Paranaense, ambos com planos bem arrojados para aqueles torcedores que querem, e podem, se sentir VIPs.

O Palmeiras também soube se aproveitar desse quesito e é o terceiro na lista dos mais caros, tendo um plano que custa pouco mais de R$ 7 mil anuais.

Novamente vemos a situação curiosa em que o Corinthians se encontra.

Dono da maior torcida do estado mais rico do país, o clube ocupa a modesta 14ª colocação quando o assunto é o plano mais caro.

Como os dirigentes Corinthianos pretendem se utilizar de um poder aquisitivo teoricamente maior de sua torcida ainda é um mistério para quem vê esses números.

Concluindo:

Apesar do ótimo crescimento que os programas de sócios-torcedores tiveram nos últimos anos, conseguimos verificar que ainda há um caminho enorme para que nossos clubes possam depender cada vez menos das cotas de televisão e de patrocínios de camisa.

Há um mercado enorme a ser explorado por nossos clubes, onde vai ganhar quem for mais criativo, mais inventivo e conseguir atrair um número cada vez maior de torcedores aos seus quadros de sócios.

Apesar de conseguir muitas informações, não foi possível concluir a análise do faturamento dos clubes com os seus programas, o que é uma pena, pois essa informação nos daria uma ideia exata do quanto cada programa representa financeiramente para os clubes.

Mas é interessante imaginar que se nossos clubes conseguissem o número proporcional de sócios-torcedores que o Benfica tem atualmente, muita coisa iria melhorar para os nossos clubes.

Peguemos o exemplo do Fluminense, que tem apenas 0,65% dos seus torcedores inscritos no seu programa de sócios.

Caso o Tricolor das Laranjeiras conseguisse atingir os 4%, teria hoje 144 mil sócios, com um faturamento acima de R$ 60 milhões só com o programa de sócio-torcedor.

E eu estou falando apenas de 4% da torcida contribuindo com R$ 35 por mês ao clube.

Não é nenhuma utopia.

Conheça os times que mais pontuaram, com maior número de vitórias e gols pró. Veja também aqueles que menos participaram da Série A, os que mais perderam e quem é o verdadeiro Rei dos pontos corridos!

Faltando apenas uma rodada para o término do Brasileirão 2014, o 12º desde que foi instituído o sistema de pontos corridos, e com uma semana morta até a data dos jogos finais, no próximo domingo, o blogueiro aqui resolveu fazer um levantamento que sempre o deixou curioso: quais times, afinal, dominam o Brasileirão nesse período.

Em número de títulos é fácil responder a esta questão: São Paulo e Cruzeiro possuem, cada um, três conquistas desde 2003 pra cá.

Fluminense e Corinthians, com duas conquistas cada, ficam na segunda colocação desse quesito e Flamengo e Santos, com um título pra cada, fecham a lista de campeões brasileiros na era dos pontos corridos.

Até aí nenhuma novidade.

Mas qual time que possui o maior número de pontos conquistados?

Quais participaram de todas as 12 edições do campeonato?

Quais tem o melhor aproveitamento de pontos?

Quais seriam os 20 clubes que formariam a “Série A de todos os tempos”?

Quais são os times com pior desempenho?

Aí, como é de praxe, resolvi colocar tudo em uma planilha e tirar essas e outras dúvidas.

O resultado, que você vê a seguir, até que não é tão surpreendente.

Todos os clubes que participaram, no mínimo, de três edições do Brasileirão por pontos corridos.

Todos os clubes que participaram, no mínimo, de três edições do Brasileirão por pontos corridos.

Apenas 6 clubes disputaram todas as edições do torneio: São Paulo, Cruzeiro, Internacional, Santos, Fluminense e Flamengo.

Na era dos pontos corridos esses são os “incaíveis” do nosso futebol.

Cada um deles disputou, até hoje, 475 partidas em 12 edições do Brasileirão.

O rei dos pontos corridos, como podemos ver, é o São Paulo, que fez 813 pontos em 12 participações (média de 68 pontos por edição). E tem gente que ainda questiona o Blog sobre o São Paulo estar na liderança do nosso Ranking desde 2009, quando ele foi consolidado.

Logo atrás do Tricolor, vem o outro clube com mais títulos nessa fase, o Cruzeiro, que tem 38 pontos a menos que o time do Morumbi.

A curiosidade fica por conta do Internacional, que não ganhou nenhum título na era dos pontos corridos, mas tem o terceiro melhor desempenho. Prêmio à regularidade Colorada, que tem três vice-campeonatos (2005, 06 e 09) e está atualmente na terceira colocação do Brasileirão 2014.

São Paulo, Cruzeiro e Internacional são os que mais venceram, em números absolutos, com 231, 227 e 208 vitórias respectivamente. Proporcionalmente, Tricolor e Raposa teriam 19 vitórias por campeonato (em média), e o Corinthians se juntaria ao Colorado com 17 vitórias (em média) como os 4 que mais venceram de 2003 pra cá.

O rei dos empates, em número absoluto, é o Flamengo, com 146 igualdades, embora na média quem ganhe nesse quesito seja a Portuguesa e o América Mineiro, com 13 empates (a Lusa participou de 3 edições e o Coelho de apenas 1). O Fla, na média, tem 12 empates por edição.

O melhor ataque é do Cruzeiro, com 776 gols marcados, e a melhor defesa é a do Corinthians (analisando apenas times com mais de 10 participações) com 494 gols sofridos.

O time que menos perdeu, entre os que participaram das doze edições, é o São Paulo, com apenas 124 placares adversos.

Com 11 participações temos: Corinthians, Grêmio, Atlético Paranaense, Atlético Mineiro e Botafogo.

Aí, o número de jogos difere por conta da edição que cada um participou. Como até 2005 o número de clubes na Série A foi caindo gradativamente, até chegar a 20 em 2006, o número de jogos disputado fica condicionado à edição que cada clube participou.

Interessante, nesse caso, é ver que o Corinthians tem mais pontos que o Flamengo (675 a 670), mesmo tendo disputado uma edição a menos que os Rubro-Negros.

Vinte melhores, por desempenho, das doze edições do Brasileirão.

Vinte melhores, por desempenho, das doze edições do Brasileirão.

O Timão, aliás, tem um aproveitamento de pontos melhor até do que o Santos, e ficaria em 4º lugar caso esse fosse o primeiro critério de classificação.

Se o percentual de aproveitamento de pontos determinar a classificação, como vemos abaixo, ainda teríamos o Grêmio e o Atlético Paranaense invadindo o pódio daqueles que participaram de todas as edições do Brasileirão, como Palmeiras e Goiás também o fazem passando a frente de Atlético Mineiro e Botafogo, ambos com uma participação a mais que os Alviverdes.

Analisando o percentual de desempenho, podemos ver, ainda, a presença do São Caetano à frente de muitos clubes que participaram de mais edições, de 2003 pra cá, do que ele.

Fecham a lista dos que mais participações possuem na Série A o Goiás, o Vasco da Gama e o Palmeiras, com 10 participações cada.

Muito interessante, também, é ver que o Verdão do Cerrado tem mais pontos, absolutos e em média, do que os dois grandes que possuem o mesmo número de participações.

Os times com menos participações na Série A, de 2003 pra cá.

Os times com menos participações na Série A, de 2003 pra cá.

Do lado de baixo da tabela, com apenas 1 participação na Série A, temos: Santo André, Brasiliense, América Mineiro, Chapecoense, Ipatinga, Santa Cruz e América de Natal.

Cabe ao time potiguar a última colocação entre os times que menos participaram do Brasileirão, tendo feito apenas 17 pontos em 38 jogos, sofrido 80 gols e marcado apenas 24.

O time do Rio Grande do Norte venceu, na edição de 2007, apenas 4 jogos.

A última rodada do Brasileirão 2014 pode mudar uma ou outra situação vista nessa tabela condensada, mas certamente não vai tirar a coroa da cabeça do Tricolor do Morumbi, rei absoluto do Brasileirão na era dos pontos corridos.

Jogadores do Cruzeiro comemoram o terceiro título brasileiro da história do clube (Foto: Pedro Vilela/globoesporte.com)

Jogadores do Cruzeiro comemoram o terceiro título brasileiro da história do clube (Foto: Pedro Vilela/globoesporte.com)

Nunca antes visto.

E dificilmente veremos isso novamente.

O título conquistado pelo Cruzeiro, na tarde de ontem, foi daqueles que raramente se vê por aí, quanto menos por aqui no Futebol em Terras Brasilis.

E isso se dá, principalmente, por uma característica que entrará para a história: o Cruzeiro foi o campeão brasileiro que ficou mais tempo na liderança do campeonato. Foram, desde a primeira vez que assumiu a liderança, até a rodada da consagração do título nada menos do quê 31 rodadas consecutivas.

Que se tornarão 33 até o final do campeonato, já que, oficial e matematicamente, o Cruzeiro já é o campeão.

O que dá muito, mas muito crédito para a conquista Celeste.

Mais crédito ainda se lembrarmos que se trata de um bicampeonato, onde o primeiro também fora conquistado com incontestavelmente, muito mais por conta da enorme diferença de pontos que o Cruzeiro impôs, ano passado, ao vice-líder.

Talvez você veja um São Paulino ou algum Atleticano, cada um deles por motivos óbvios, tentando contestar algum lance, algum pênalti ou algum gol, esquecendo-se, lógico, que a arbitragem é ruim para todos e prejudica ou favorece a todos.

Mas nada disso apaga o brilho da conquista Cruzeirense, a terceira de sua grandiosa e riquíssima história.

Com o bicampeonato conquistado ontem, o Cruzeiro se torna, ao lado do São Paulo, como o clube com mais conquistas do Brasileirão na era dos pontos corridos.

Entra, também, para o grupo de clubes que conquistaram por três vezes o Brasileirão, ou os torneios que o valham (Copa João Havellange, Copa União ou Torneio Roberto Gomes Pedrosa). São eles, além do Cruzeiro, o Santos (1 Robertão – 1968, dois Brasileiros – 2002 e 2004) e Internacional (1975, 76 e 79).

Além disso, o Cruzeiro se iguala ao Corinthians na terceira colocação dos clubes que detém mais títulos nacionais no país, com 8 conquistas nacionais (Palmeiras, com 10, Flamengo e Santos, com 9, estão afrente de Cruzeiro e Corinthians).

Por fim, a Raposa conquista mais 2.000 pontos em nosso Ranking, que certamente a colocarão na terceira colocação do Ranking 2014.

Parabéns ao Cruzeiro, seu atletas, comissão técnica e, principalmente, todos os seu inúmeros torcedores.

Mais Série A:

A rodada desse final de semana serviu, também para garantir matematicamente o São Paulo na Libertadores de 2015 e, incrivelmente, colocar o Corinthians a um ponto da vaga para o torneio continental.

Incrivelmente, na opinião desse blogueiro, porque até três rodadas atrás (leia aqui) o Corinthians mal conseguia engatar duas vitórias consecutivas. Agora, além de conseguir, já está a oito jogos sem perder com apenas dois empates nesse tempo.

Internacional, Atlético Mineiro e Grêmio continuam na luta pela vaga restante, enquanto que ao Fluminense só mesmo um milagre para colocar o Tricolor na Libertadores 2015.

Já na parte de baixo da tabela, a rodada confirmou o retorno do Criciúma para a Série B e deixou Botafogo e Bahia bem próximos dela também.

Curioso é ver que o Palmeiras, após ter dado uma boa respirada, voltou a colecionar derrotas e mais derrotas e agora está com a faca no pescoço, a um ponto acima da ZR e com um jogo dificílimo na próxima rodada, quando pega o Internacional, no Beira Rio.

Caso o Palmeiras volte a cair para a Série B, seria a primeira vez que um dos doze grandes clubes do país cairia após retornar da segundona.

E seria também a primeira vez quem um desses doze clubes disputaria pela terceira vez a Série B.

Uma mancha e tanto para a centenária história Alviverde.

Série B:

O Vasco voltou.

E voltou por baixo.

Depois de uma campanha irregular, pífia para alguém do porte do Gigante da Colina, o retorno não poderia ser mais melancólico.

Empatar com o Icasa, num Maracanã com uma baita presença de seus torcedores e, o que é pior, vê-los vaiar o time ao final do jogo é triste para um time do tamanho e da importância do Vasco.

2015 será tenso em São Januário.

Já o Joinville não garantiu o seu título da Série B, pois mesmo com a derrota da Ponte Preta, em casa, para o América-MG, o time catarinense não conseguiu vencer o Luverdense em seus domínios, e terá que empatar com o Oeste-SP, fora de casa, na última rodada.

Não se trata de uma missão tão simples, uma vez que o Oeste-SP precisa vencer esse jogo para se manter na Série B sem depender do resultado de ninguém.

Interessante, também, será a disputa pela última vaga no G4 da Série B.

Cinco times estão na briga por essa única vaga que sobra.

Emoção não irá faltar na última rodada da Série B.

Série C:

Mais um campeão nacional pintou nesse final de semana!

E, ao contrário do que imaginava o blogueiro, esse campeão vem do Rio de Janeiro.

Foi o Macaé, que em um jogo cheio de gols e emoção, ficou com o título da Série C do Brasileirão.

Depois do empate em 1 a 1 no primeiro jogo da decisão, em Macaé, o Paysandu poderia até empatar sem gol em seus domínios que seria campeão.

Mas não foi isso o que aconteceu.

E o jogo, que terminou 3×3, foi alternando com o Paysandu saindo na frente, o Macaé empatando (assim terminou o primeiro tempo), o Papão fazendo 2×1, o Macaé empatando de novo (e aí ficando com o título no critério de desempate) e o Bicolor fazendo 3×2, revertendo novamente a vantagem.

Só que o gol do título do Macaé veio aos 31 minutos do segundo tempo, para não restar mais tempo de reação ao Papão da Curuzu.

É o primeiro título de expressão nacional do Macaé, o segundo de sua curta história.

Parabéns aos seus jogadores, comissão técnica e aos seus torcedores.

 

Ontem a Seleção completou seu sexto amistoso após a Copa do Mundo. O sexto sob comando do novo-velho Dunga. A sexta vitória consecutiva.

Se tivesse tido esse desempenho na Copa, a Seleção teria chegado à final.

Embora saibamos que, dos seis adversários enfrentados pela Seleção, apenas um realmente tem peso e tradição no futebol, e chegou ao vice-campeonato no último mundial.

Impressionante é ver como a CBF continua destratando do seu escrete: nenhum, absolutamente nenhum jogo da Seleção no pós-Copa foi em alguma das modernas arenas construídas no país para o evento.

Ontem também tivemos uma rodada completa da Série B.

O Joinville continua na liderança, mesmo tendo perdido seu jogo contra o Boa em Minas, pois a Ponte Preta não conseguiu sair do empate com o América-RN em Campinas.

O Vasco da Gama praticamente assegurou seu retorno à Série A depois de vencer o Vila Nova por 3×1, não sem emoção (é bom que se diga) depois de sair perdendo e só empatar próximo ao fim do primeiro tempo.

Faltando duas rodadas para o fim, seis times ainda sonham com a quarta vaga: Boa Esporte (4º lugar), Atlético Goianiense (5º), Avaí (6º), todos com 56 pontos, América-MG (7º com 55 pts), Ceará (8º com 54 pts) e Sampaio Corrêa (9º com 53 pontos).

Hoje, pela Sul-Americana, o São Paulo vai à Colômbia para enfrentar o Atlético Nacional na primeira partida válida pela semifinal do torneio.

O Tricolor espera trazer o um bom resultado para a decisão da próxima semana, no Morumbi. Entende-se por bom resultado um empate ou até uma derrota, desde que com o Tricolor marcando gol(s) na casa do adversário.

Na outra chave da semifinal estão os arquirrivais argentinos Boca e River, o que dá uma motivação maior para o Tricolor tentar chegar à decisão e disputar mais esse título continental.

Ainda hoje, porque nosso calendário é realmente uma vergonha, teremos sete jogos pela 35ª rodada do Brasileirão 2014. Quase todos decisivos.

Às 19hs30min, a primeira grande decisão na parte de baixo da tabela ocorrerá em São Januário, entre Botafogo e Figueirense.

O Alvinegro carioca desesperado tenta ainda a quase impossível missão de fugir do rebaixamento, enquanto que o catarinense está a 4 pontos de se garantir matematicamente na Série A de 2015.

Já na Arena da Baixada um jogo entre dois Nem-Nem. Atlético Paranaense e Santos nem lutam por uma vaga na Libertadores, nem contra o rebaixamento. Nem vou assistir.

Às 21 horas, no Barradão, outra decisão de quem luta contra o rebaixamento. Vitória e Coritiba se enfrentam sabendo que aquele que perder corre um bom risco de voltar à zona da degola ao final da rodada.

Também às 21 horas, no Heriberto Hülse, um jogo entre o último e o penúltimo colocados do campeonato. Criciúma e Bahia se enfrentam sabendo que a vida dos dois já está praticamente decidida e que só um milagre os salva do rebaixamento.

Às 21 horas, de Brasília, Goiás e Corinthians se enfrentam no Estádio do Mangueirão, em Belém do Pará, num jogo que vale muito mais para o Alvinegro do que para o Esmeraldino. Será um aquecimento para a grande final da Série C, que ocorrerá nesse mesmo estádio no próximo sábado.

Já às 22 horas o grande momento da vida Palmeirense. O Palmeiras inaugurará o mais belo estádio do estado de São Paulo, e um dos mais belos do Brasil, o Allianz Parque, depois de 4 anos jogando lá e cá, sem ter um endereço fixo.

E olha, isso é uma opinião de um Corinthiano roxo: o estádio do Palmeiras ficou bonito pra caralho!

O jogo será contra o Sport e, apesar de toda a festa, é muito bom que o time do Palmeiras tome muito cuidado para que a inauguração não seja tão frustrante quanto a da Arena Corinthians.

O que piora a situação Palmeirense é que uma derrota hoje (seria a terceira seguida) colocaria o time perigosamente perto da zona de rebaixamento. O que estádio nenhum gostaria de ver em sua inauguração.

Também às 22 horas, fechando os jogos de hoje, um clássico nacional. O Atlético Mineiro recebe o Flamengo, no Horto, e precisa da vitória para entrar novamente no G4.

Ao time da maior torcida do país não há nenhuma pretensão a não ser de atrapalhar o caminho do rival que o tirou da final da Copa do Brasil.

 

Dinamite: de ídolo sagrado à dirigente questionado.

Dinamite: de ídolo sagrado à dirigente questionado.

Certa vez, ouvindo a um desses programas esportivos do rádio, um dos comentaristas afirmava que ídolo que é ídolo, nunca deveria voltar ao clube que o colocou nessa situação.

Segundo esse comentarista, que eu não me recordo quem era e nem sobre qual ídolo ele se referia no momento, ídolo é sagrado e, como tal, corria um enorme risco de, ao voltar, perder essa condição.

Na época isso me fez pensar sobre essa afirmação e confesso que acabei concordando com ela.

Em partes aquele comentarista tinha sua razão.

Isso já faz algum tempo e hoje podemos testemunhar que sim, aquele esquecido comentarista tinha razão.

Porque hoje o Clube de Regatas Vasco da Gama está elegendo de forma indireta o seu presidente, que assumirá o posto a partir de 1º de dezembro, no lugar de Carlos Roberto de Oliveira, popularmente conhecido como Roberto Dinamite.

Dinamite foi, quando jogador, o maior ídolo da torcida Cruzmaltina.

Era ele que fazia o contraponto com Zico, no Flamengo, no final da década de 70 e em toda a década de 80.

Dinamite foi o cara dos 5 gols no meu Corinthians, inesquecíveis para a torcida do Gigante da Colina, entre outros tantos feitos que só mesmo o excelente Juca Kfouri em sua coluna de ontem poderia relatar com tanta exatidão.

Para quem viveu essa época, como disse muito bem o esquecido (por mim) cronista, Dinamite era sagrado.

Era.

Porque quem viveu os últimos 6 anos viu nele um péssimo gestor. Alguém que conseguiu a proeza de levar o Vasco à segunda divisão, ou Série B se você preferir, por duas vezes em um curto espaço de tempo.

Nem os notórios dirigentes Palmeirenses não conseguiram tal fato, em tão pouco tempo.

É claro que não podemos esquecer da brilhante temporada que o Vasco teve em 2011, quando foi campeão da Copa do Brasil e vice-campeão do Brasileirão daquele ano, disputando o título até a última rodada.

Mas como não é a primeira impressão a que fica, mas sim a última, Dinamite será lembrado muito mais pela segunda queda, pelos erros de gestão, do que por apenas essa boa temporada que o time teve.

Além disso, Roberto Dinamite deixa o cargo sem nem ao menos conseguir indicar um sucessor, tamanha a aversão que os Vascaínos pegaram à sua gestão.

Nenhum dos três candidatos no pleito de hoje é considerado um candidato da situação.

Nenhum.

E o que é pior: quem está prestes a ser eleito é o nefasto Eurico Miranda, responsável direto pela primeira queda Vascaína, e grande inimigo político de Dinamite no Vasco.

É.

O sagrado já não é mais tão sagrado assim.

E como agravante desse caso, quem foi que disse que um bom jogador de futebol será, necessariamente, um bom dirigente? Onde está escrito, por exemplo, que um bom professor é um bom diretor de escola? Quem garante que um bom médico seja um bom dono de hospital?

São cargos diferentes, que exigem preparos diferentes.

Além do caso de Dinamite, existem outros em que aquele que era considerado sagrado saiu com sua imagem arranhada após retornar ao clube que o consagrou (seja para ocupar o mesmo cargo, seja para outra função).

Exemplos disso não faltam.

Um foi a recente passagem do técnico Felipão pelo Palmeiras, que culminou no segundo rebaixamento do Alviverde, mesmo tendo a conquista da Copa do Brasil.

Outro foi a atuação do Zico como dirigente do Flamengo, quando o Galinho trabalho com a ex-presidente do clube da Gávea, Patrícia Amorim, e onde teve muito mais decepções do que alegrias no cargo.

Pra fechar, esse dentro de campo e mais antigo um pouco, foi quando o meia Marcelinho Carioca retornou ao Corinthians da MSI, por conta de uma briga na justiça, e teve a sua pior passagem pelo Timão.

É lógico que para toda regra há exceção, mas invariavelmente o reatar de um namoro é menos saboroso do que o primeiro namoro que se teve.

Coincidentemente no sábado eu estava conversando com dois amigos São Paulinos e um deles ficou admirado quando eu disse que não gostaria mais de Tite no Corinthians.

“Como não? Ele não é seu ídolo?” questionou-me um desses amigos.

Talvez eu não o tenha respondido com essas palavras, mas acho que é exatamente porquê Tite é tão meu ídolo, que eu não o quero mais no meu Corinthians.

Seria muito decepcionante se ele perdesse a áurea que conquistou.

É bom não mexer naquilo que é Sagrado.

O Vasco da Gama entra em campo hoje contra o Paraná Clube, no estádio Durival de Brito às 21hs50min, em jogo válido pela 33ª rodada da Série B do Brasileirão 2014.

E, ao longo desse ano, eu pouco acompanhei a caminhada do Gigante da Colina no seu calvário de disputar a segunda divisão do futebol nacional.

Ora porque estava em alguma atividade pessoal mais interessante, ora porque estava em alguma atividade profissional mais importante.

Mas, apesar de pouco acompanhar (não assisti, por exemplo, nenhum jogo do time Cruzmaltino), tenho visto que o Vasco vem tendo mais dificuldades no decorrer do campeonato do que se esperava.

Há 6 rodadas do final do campeonato, o Vascão ocupa apenas a terceira colocação, 4 pontos à frente do 5º colocado Santa Cruz, o que garante certa tranquilidade com relação ao acesso à Série A de 2015, mas há 8 pontos do atual líder, Joinville, que já jogou por essa rodada, o que dificulta a conquista do título.

E, ao ver esse desempenho, procurei saber o que os torcedores (de um modo geral) estão falando nas redes sociais sobre essa campanha, digamos, magra do Gigante da Colina.

Os torcedores do Vasco, apesar de não parecerem muito convictos, afirmam que subir é o que interessa, já que título da Série B não é o mais importante.

Ok.

Já os torcedores rivais (independente de qual time torçam) acham a campanha Vascaína vergonhosa, pois time grande, quando cai, tem que subir “com sobras”.

Ok também.

E, de modo geral, esses são os dois pensamentos que permeiam o debate sempre que um grande desce à Série B.

Aí, o blogueiro aqui resolveu dar uma pesquisada no histórico recente de descensos dos grandes clubes. E entenda-se por histórico recente todo o descenso ocorrido após 2002, quando não houveram mais as famosas viradas de mesa.

De lá pra cá 6 times grandes disputaram a Série B (Palmeiras (2002 e 2013), Botafogo (2002), Grêmio (2005), Atlético Mineiro (2006), Corinthians (2008), Vasco da Gama (2009 e 2014)) e apenas um deles, o Botafogo em 2002, não conquistou o título da divisão, que ficou com outro grande clube (o Palmeiras).

Portanto, se o Vasco não conquistar o título desse ano, será a primeira vez nesse período que um grande disputou a divisão de acesso e não a conquistou.

Outro ponto que eu analisei, mas esse mais restrito ainda, foi a situação de cada um desses clubes na 33ª rodada, que o Vasco completará hoje. Essa análise é mais restrita, pois a Série B só passou a ser disputada em pontos corridos com dois turnos à partir de 2006, quando o Galo participou dela.

Ao final da 33ª rodada, de 2006 pra cá, tínhamos os seguintes cenários quando cada um dos grandes que caíram estavam na disputa:

Em destaque as campanhas de Corinthians e Palmeiras, que já haviam garantido o acesso nessa fase do campeonato.

Em destaque as campanhas de Corinthians e Palmeiras, que já haviam garantido o acesso nessa fase do campeonato.

Como podemos ver na tabelinha acima, os dois paulistas, além de estarem na liderança, já haviam se garantido matematicamente a sua classificação para a Série A do ano seguinte. O título, nos dois casos, veio logo na sequência.

Na mesma rodada, em 2006, o Atlético Mineiro estava em situação similar à vivida atualmente pelo Vasco. Porém, naquele ano, o Galo passou à frente do  Sport na rodada seguinte e praticamente assegurou seu acesso na 35ª rodada, quando abriu 9 pontos de diferença para o 5º colocado faltando exatamente 9 pontos em disputa. Nesse caso, o Galo conquistou o título na 37ª, e penúltima, rodada.

Se compararmos o Vasco com o próprio Vasco, de 2009, veremos que aquele time também não estava com o retorno à Série A garantido na 33ª rodada, mas isto estava prestes a acontecer.

Na 34ª rodada o Vasco recebeu e venceu o Juventude, no jogo com o maior público da Série B na história, e selou seu retorno à elite do futebol brasileiro.

O título veio em outro jogo no Maracanã na rodada seguinte, faltando 3 para acabar o campeonato.

O que não deve ocorrer novamente em 2014, embora dificilmente o acesso não seja conquistado.

Assim, o brilho que poderia ter essa segunda passagem do Gigante pela Série B foi apagado antes mesmo de acontecer.

Até porque, se pegarmos a competição desde a primeira rodada, veremos que o Vasco não a liderou em nenhuma rodada sequer. Sua melhor colocação, até aqui, foi a segunda posição que o Vasco teve entre as rodadas 14 e 18 e voltou a ocupar na 28ª e 29ª rodadas.

Nada mais.

Na opinião desse blogueiro, primeiro considero que time grande não deveria cair. Não que deva existir alguma fórmula para segurá-los na Série A, não é isso.

Mas não deveria cair por se manter na primeira divisão com os próprios “pés”. Ser competente o suficiente, ou não ser incompetente o suficiente, para não cair.

Se caiu, que suba demonstrando a sua força, a tradição de sua camisa e com o apoio de seus milhões de torcedores.

Não acho que seja mérito conquistar o título da Série B.

Não. Isso é obrigação!

E, além de conquistá-lo, deve aproveitar o “ano perdido” para montar um bom time, mudar as estruturas internas que levaram à queda e botar pra foder quando disputar novamente a principal competição do país.

Coisa que dificilmente o Vasco vá fazer.

Jogadores da Ponte comemoram a vitória sobre o Ceará.

Jogadores da Ponte comemoram a vitória sobre o Ceará.

Como dediquei meu post de ontem a analisar apenas a Série A do Brasileirão, mais precisamente o desempenho dos sete primeiros colocados na principal divisão do futebol no país, hoje resolvi passear pelas demais divisões e ver o que exatamente está pegando nas Séries B, C e D do nacional.

A começar pela Série B, que nesse final de semana viu a Ponte Preta assumir, pela primeira vez, a liderança da competição após vencer o até então time sensação do campeonato, o Ceará, por 3×1 em Campinas. É a quinta vitória seguida do time do técnico Guto Ferreira.

A Macaca continua empatada em número de pontos com o Avaí, que subiu para a segunda colocação após vencer o Boa Esporte Clube por 2×0, na Ressacada (Santa Catarina), mas mantém a liderança no terceiro critério de desempate, o número de gols marcados.

Quem era o líder até a última rodada e agora caiu para a terceira colocação é o Joinville, que perdeu para o Vasco da Gama por 2×0 e se mantém à frente do time carioca apenas pelo número de vitórias (14 contra 12).

Interessante é ver que o Gigante da Colina, mesmo estando há sete jogos sem perder, não consegue assumir a liderança da Série B por nada nesse mundo. Até agora a melhor colocação do Vascão nessas 26 rodadas foi a segunda colocação, que o time Cruzmaltino ocupou entre a 14ª e a 18ª rodadas.

E só.

É muito pouco para um time do tamanho e da grandeza do Vasco, que parece se satisfazer apenas em subir para a Série A, esquecendo-se da obrigação que tem de fazer valer o peso de sua camisa na disputa da Série B.

O G4 da Série B parece ter se desgarrado dos demais clubes, estando agora a 4 pontos do quinto colocado da competição, o Ceará.

Na outra ponta vemos três clubes tradicionais em seus estados agonizarem a caminho da Série C.

O que está na lanterna, mas que tem totais condições de sair da ZR até o final do campeonato, é o América Mineiro, que teve 21 pontos subtraídos pela escalação irregular do lateral Eduardo em quatro partidas.

O Coelho tem time para sair dessa incômoda posição, e ainda pode recorrer ao circo do STJD (que pune para depois despunir).

Logo acima do time mineiro, e aí sim em situação agonizante, vemos a Portuguesa e o Vila Nova-GO, com 20 pontos e a 6 pontos do primeiro clube fora da ZR.

É lamentável ver a situação desses dois clubes, que já foram campeões em seus estados (no caso da Lusa já chegou ao vice-campeonato brasileiro).

Pela Série C, três jogos acontecerão hoje para o fechamento da 17ª rodada, a penúltima da primeira fase.

Guarani e Caxias fazem duelo decisivo hoje, pela Série C.

Guarani e Caxias fazem duelo decisivo hoje, pela Série C.

No grupo A já temos classificado para a próxima fase, como primeiro colocado do grupo, o Fortaleza.

Salgueiro-PE (27 pts), ASA-AL (25 pts), Botafogo-PB (25 pts), CRB-AL (24 pts), Cuiabá (23 pts) e Paysandu (20 pts) estão ainda na luta pelas três vagas que restam no grupo, sendo que o Paysandu ainda tem o jogo de hoje (válido pela rodada 17) e o do próximo final de semana.

No grupo B já temos três clubes classificados, restando apenas definir suas colocações e o quarto time a ir à próxima fase.

Tupi-MG, Mogi Mirim e Madureira são os clubes que já estão nas quartas de final, sendo que Macaé (23 pts), Guaratinguetá, Caxias e Juventude (todos c/ 22 pts) e Guarani (20 pts e um jogo a menos) lutam pela quarta vaga.

A situação do Guarani, curiosamente, é bem interessante.

O time campineiro vai até Caxias do Sul hoje enfrentar o Caxias e, dependendo do resultado, fará o último jogo no próximo final de semana podendo ou disputar uma vaga na próxima fase, ou lutar para não ser rebaixado.

Caso o Bugre vença o Caxias, vai para 23 pontos e poderá, dependendo do resultado do Macaé na próxima rodada, se classificar por essa quarta vaga.

Agora, caso perca, o time de Campinas irá disputar indiretamente com o São Caetano para ver quem se manterá na Série C de 2015.

O que seria interessante se observarmos que essa situação envolvem dois clubes que já foram, respectivamente, campeão brasileiro e vice-campeão da Libertadores.

O que seria um triste fim para dois times que, em suas épocas, foram considerados as novas forças do futebol paulista.

Jogadores do Brasiliense comemoram vitória contra o Remo, no Mangueirão.

Jogadores do Brasiliense comemoram vitória contra o Remo, no Mangueirão.

Pela última divisão do Campeonato Brasileiro já estão rolando os jogos conhecidos como mata-mata, ou se estivéssemos na América do Norte, os play-offs.

16 times estão disputando as oitavas de final e os resultados do primeiro jogo da fase, ocorridos ontem, foram os seguintes:

Central-PE 0x1 Confiança-SE;

Metropolitano-SC 1×1 Tombense-MG;

Santos-AP 0x1 Londrina-PR;

Anapolina-GO 1×1 Rio Branco-AC;

Ituano-SP 1×0 Moto Club-MA;

Remo-PA 1×2 Brasiliense-DF;

Operário-MT 0x0 Brasil de Pelotas-RS;

Globo-RN 1×3 Jacupiense-BA.

Os times que estão à direita da lista farão o próximo jogo em casa, definido pelas campanhas na primeira fase da mesma forma que o regulamento da Libertadores faz (melhor primeiro vs. pior segundo, e assim por diante).

Esse foi o passeio rápido pelas três divisões de acesso do Brasileirão.

Amanhã teremos um post sobre as oitavas de final da Sul-Americana.

 

A noite dessa quarta-feira no Futebol em Terras Brasilis vai ser decisiva para doze clubes brasileiros.

Em quatro confrontos válidos pelas oitavas de final da Copa do Brasil e em dois confrontos válidos pela segunda fase da Copa Sul-Americana teremos alguns dos principais clubes do nosso país decidindo, nessa noite, o seu futuro nessas competições.

E a vida mais fácil, dentre os grandes que entrarão em campo, é a do Cruzeiro, que vai às Alagoas para enfrentar o Santa Rita, podendo até perder por 4×0 que passará às quartas de final da competição nacional.

E o Cruzeiro não vai perder, tão pouco por esse placar.

Consequentemente, a missão mais complicada dessa noite cabe ao tal do Santa Rita, que precisa aplicar uma goleada de 5×0 no virtual Campeão Brasileiro de 2014 para levar a decisão aos pênaltis.

Impossível.

Ainda pela Copa do Brasil, e com missões bem difíceis, jogarão também os Rubro-Negros Flamengo e Atlético Paranaense, que enfrentarão Coritiba e América-RN, consecutivamente, e precisam da vitória por 4 a 0 para se classificarem direto à próxima fase.

Situação complicadíssima, mas não impossível, visto que em ambos os casos os Rubro-Negros jogarão em suas casas e contam com times melhores, e em situações melhores, do que os de seus adversários.

Parada dura que também terá o Corinthians, que recebe o Bragantino e precisa vencer por dois gols de diferença para passar à próxima fase. O problema do Timão é que o time irá a campo desfalcado de 5 titulares e em uma fase não muito favorável, com duas derrotas e um empate nos três últimos jogos.

O outro Alvinegro mandante da noite de hoje terá uma situação mais confortável.

O Ceará recebe o Botafogo e pode até perder por 1×0, num Castelão que promete estar lotado, que se classificará à próxima fase. Ao time de General Severiano cabe a inglória tarefa de vencer o Vovô por dois ou mais gols de diferença, para poder se classificar às quartas de final da competição.

Pela Sul-Americana o Goiás recebe o Fluminense para tentar reverter a vitória Tricolor no primeiro jogo, por 2×1, e tentar avançar na competição.

Ao Flu um simples empate basta para passar de fase e, time por time, o Tricolor é amplo favorito no confronto.

Só não confirmará seu favoritismo se entrar em campo pensando nele, e não no Goiás.

E o Vitória recebe o Sport, num duelo Rubro-Negro nordestino, jogando pelo empate no Barradão para passar de fase.

Situação confortável do Vitória, conquistada após o time baiano vencer o primeiro confronto na Ilha do Retiro, que também não pode ser pensada pelos jogadores quando entrarem em campo para enfrentar o atual 7o colocado do Brasileirão.

Acredito que as torcidas de Cruzeiro, Coritiba, América-RN, Corinthians, Ceará, Fluminense e Sport irão dormir mais felizes na noite dessa quarta-feira.

Time do Vasco, nervoso, foi eliminado pelo ABC na noite de ontem.

Time do Vasco, nervoso, foi eliminado pelo ABC na noite de ontem.

Ontem:

Ontem tivemos a definição do primeiro clube classificado às quartas de final da Copa do Brasil.

E o time do ABC-RN desbancou o Vasco da Gama, vencendo o Cruzmaltino por 2×1 e afundando o time carioca em sua crise.

A situação no Vasco não é nada boa.

Após o final do primeiro turno da Série B o time não figura entre os quatro primeiros colocados da competição, ou seja não subiria de volta para a Série A se o campeonato acabasse hoje, e foi eliminado da sua única chance de chegar à Libertadores 2015.

Além de tudo o time ainda procura um técnico para substituir o interino Jorge Luiz, que não vem agradando pelo fraco desempenho frente ao time e conta com um elenco nervoso e inseguro (prova disso foi a discussão entre os jogadores por conta de uma simples troca de camisas).

Tudo reflexo da péssima gestão do Gigante da Colina.

O jogo de hoje tem tudo para colocar o sorriso de volta no rosto do Muricy.

O jogo de hoje tem tudo para colocar o sorriso de volta no rosto do Muricy.

Imagine o seguinte:

Seu time perdeu os dois últimos jogos que disputou.

Alguns jogadores não tem demonstrado o futebol que deles se esperava.

O Departamento Médico do clube está mais recheado do que de costume.

O time ocupa apenas a 8ª colocação no campeonato nacional, muito abaixo do que se esperava de um elenco tão recheado de bons nomes.

Nos últimos anos os títulos não vieram com a freqüência que a torcida havia se acostumado.

No Brasileirão do ano passado seu time passou boa parte do campeonato falando sobre sair da zona de rebaixamento, apesar de ter terminado a competição bem longe dela.

Em qualquer equipe do nosso país esses já seriam alguns pré-requisitos básicos para uma crise, ou ao menos para se entrar nela.

Mas como os deuses do futebol não são assim tão malignos, o seu próximo jogo é aquilo que podemos chamar de jogo ideal.

É contra um adversário extremamente mais fraco do que o seu time, que hoje ocupa a penúltima colocação da segunda divisão nacional.

Apesar do jogo não ser na casa do seu time, o adversário também não fez a mínima questão de jogar em seus domínios e acabou levando o jogo para uma grande cidade do interior do estado, em busca do faturamento que a torcida do seu time pode dar a ele.

E, mesmo que uma desgraça aconteça, ainda haverá o segundo jogo onde seu time pode se recuperar e garantir a classificação.

É exatamente essa a situação vivida hoje pelo São Paulo, que vai à campo contra o Bragantino no primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil.

Jogo para o Tricolor vencer bem, para o atacante Alexandre Pato finalmente fazer algo de útil pelo time do Morumbi e para espantar de vez a desconfiança que se abateu depois das duas derrotas seguidas no Brasileirão.

O jogo, que será em Ribeirão Preto, é um dos principais destaques dessa noite pela Copa que ainda contará com a participação de outros dois grandes do nosso futebol.

No Rio de Janeiro o Vasco da Gama recebe a Ponte Preta, no terceiro jogo seguido contra a Macaca (quarta passada pela Copa, no final de semana pela Série B) e pode até perder por um gol de diferença que já estará classificado.

No Sul o Internacional recebe o Ceará naquele que promete ser o melhor jogo da noite.

O Colorado vai à campo comemorando os 6 anos de contrato com o argentino D’Alessandro, o maestro do time gaúcho nesse período, e vai enfrentar o time que vem sendo a sensação da Série B do Brasileirão e que lidera essa divisão com relativa folga.

Fecha a rodada da noite o Novo Hamburgo recebe o ABC no segundo jogo da disputa. No primeiro duelo vitória do time potiguar por 1×0.

O ABC entra em campo jogando pelo empate, enquanto o time gaúcho tem que vencer por dois gols de diferença para se classificar às oitavas.