Futebol vs. Tecnologia (Ou a Arte da Malandragem)

Posted: 29/10/2012 in Uncategorized

O post de hoje poderia ter diversos nomes. Uma centena deles.

Até porquê, o tema desse post é o que houve de mais polêmico nos jogos do final de semana pela Série A do Brasileirão: o gol invalidado de Barcos, com a mão.

Além disso, só a bela goleada que o São Paulo impôs ao Sport, em plena Ilha do Retiro, foi algo digno de nota nos seis jogos do sabadão pré eleição!

Agora, e aí caro leitor, o juiz agiu correta ou incorretamente ao anular o gol?

Corretamente, ora pois. Se o gol foi de mão, tem que ser invalidado.

Mas, e sempre há um “mas”, você viu a forma que foi invalidado o gol? Teoricamente, dizem as más línguas, o gol foi anulado pelo delegado da partida (eu nem sabia que nas partidas de futebol havia um delegado), que alertou o quarto árbitro porquê viu o lance pela televisão.

E isso não pode caro leitor! Não pelas regras retrógradas do nosso bom e velho esporte bretão.

Mas, então, o gol deveria ser validado? Bem, o juiz apontou o centro de campo, o bandeirinha correu pro centro de campo, e nem o inútil do juiz de linha de fundo teve a capacidade de distinguir se foi com a mão ou com a cabeça o toque na bola.

E aí eu lhe pergunto: até quando vamos ficar na dependência dos olhos de meros mortais, quando temos a tecnologia podendo nos auxiliar?

Ai você diria, como disse um competente dirigente Palmeirense, tentando justificar mais uma derrota do ótimo time que eles montaram para o Alviverde: “mas isso não é futebol!”.

E eu te respondo: então o basquete não é basquete? O tênis não é tênis?

Uma vez eu li, não me lembro onde, nem o autor, uma ideia para modernizar o futebol que falava mais ou menos assim:

  • O jogo passaria a ter 25 minutos de bola correndo cada tempo (é uma média do que ocorre hoje) e, a cada parada no jogo, o cronometro pararia;
  • Seriam três árbitros de campo, um na faixa central do gramado e um em cada lado do campo, dentro do campo, com acesso ao campo inteiro;
  • Um quarto árbitro ficaria do lado de fora, acompanhando o jogo por monitores e, em casos de lances duvidosos ele deveria intervir (no caso do atacante Barcos, anulando o gol e expulsando o jogador);
  • Os técnicos teriam direito à duas solicitações, por tempo, para verificar o replay de uma jogada e, caso necessário, a alteração de uma marcação.
Ah, mas aí acabaria com a discussão em torno do esporte… 
Bem, pode ser. Mas que os resultados seriam muito mais justos, isso ninguém poderia duvidar.
Série B:
Nenhuma alteração nos quatro que seguem liderando e, teoricamente, se classificando para a Série A do próximo ano.
Com os resultados do final de semana, o Criciúma assumiu a liderança, com 68 pontos. Goiás (67), Vitória (66), Atlético Paranaense (62) e São Caetano (61) são os outros times que continuam na luta pela tão sonhada ascensão.
Na parte de baixo da tabela, quatro times que pouca, ou nenhuma, falta farão à Série B: Guaratinguetá, CRB, Ipatinga e Barueri.
Ah, e no próximo sábado temos promessa de jogão entre São Caetano e Atlético Paranaense. 
Série C:
Definidos os oito classificados para a segunda fase da nossa Terceirona.
Pelo Grupo A, Fortaleza, Luverdense, Icasa e Paysandú se classificaram nessa ordem. O Santa Cruz, mais uma vez, ficou pelo caminho.
E pelo Grupo B: Macaé, Duque de Caxias, Chapecoense e Oeste garantiram suas vagas nas quartas de final.
Os confrontos da próxima fase estão assim decidos:
Oeste x Fortaleza (primeiro jogo no interior Paulista);
Chapecoense x Luverdense (primeira partida em Chapecó);
Icasa x Duque de Caxias (primeiro jogo em Juazeiro do Norte);
Paysandú x Macaé (primeiro confronto em Belém).
Os quatro semi-finalistas garantem uma vaga na Série B do ano que vem.
Foram rebaixados da terceirona Salgueiro, Guarany de Sobral, Santo André e Tupi.

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