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Esse post era para ser escrito na terça-feira, antes mesmo do jogo do Galo contra o Arsenal de Sarandí, mas por questões profissionais e pessoais eu não consegui atualizar o blog antes.

E, por falar em jogo do Galo, estou começando a acreditar que o time mineiro vai ter que entrar na lista de favoritos ao título da Taça Libertadores de América de 2013. Como está jogando o time do técnico Cuca.

A goleada aplicada de forma implacável colocou o Atlético-MG como líder do seu grupo e, por enquanto, como a equipe de maior destaque por suas atuações na Libertadores.

Na noite de ontem, em jogo válido pelo Grupo 8, o Fluminense conquistou mais uma vitória fora de casa e assumiu, ao menos provisóriamente, a liderança do grupo. O 2×1 aplicado no Hauchipato, no modesto estádio do clube chileno onde não tinham nem 5.000 torcedores, reforçou uma estranha coincidência do grupo: apenas os visitantes venceram.

A vitória Tricolor poderia até ter sido por uma vantagem maior de gols, tamanha a superioridade do time brasileiro frente ao chileno.

E num Pacaembú às moscas, o Corinthians jogou como se estivesse contando com o apoio de sua fiel torcida nas arquibancadas do estádio municipal, tamanha superioridade do time Alvinegro frente aos colombianos do Millonarios, e venceu por 2×0 um jogo que poderia facilmente ter o placar de 4 ou 5 a 0.

Um dado curioso, além do fato de ter jogado como os portões fechados, é que agora o Timão está há um jogo de igualar o recorde de invencibilidade no torneio Sul-Americano. Com o título do ano passado tendo sido conquistado de forma invicta, em 14 partidas, mais os dois jogos dessa edição do torneio, o Corinthians chegou à incrível marca de 16 jogos invictos e, contra o Tijuana do México, pode igualar o recorde do Sporting Cristal do Perú, que nas edições de 1962, 1968 e 1969 ficou 17 partidas sem perder.

A diferença é que o Timão conquistou o título, já os peruanos nem nas semi-finais dos três anos não chegaram.

Hoje tem mais:

E a noite de hoje ainda promete mais emoções aos corações brasileiros na Libertadores. Mais especificamente aos corações paulistas.

Às 19:30hs, em Assunção no Paraguai, o Palmeiras vai à campo enfrentar o time do coração do presidente da Conmebol, Sr. Nicolas Leon, o Libertad.

Libertad que venceu 8 dos últimos dez campeonatos paraguaios o que, não é nada, não é nada, realmente não é nada mesmo.

Jogo duro mas que tem tudo para trazer um bom resultado ao time do Parque Antártica. Acredito que o Palmeiras volte com um empate de Assunção, ou até mesmo uma vitória. Mesmo desacreditado, até por esse blogueiro, o Palmeiras vem surpreendendo e conseguindo bons resultados. É esperar para ver.

E, às 21:30hs, num Morumbi com expectativa de bom público, o São Paulo recebe os bolivianos do The Strongest para, certamente, aplicar aquela sonora goleada.

Esse jogo tem cara, cheiro e gosto de vitória tranqüila para os comandados de Nei Franco.

Basta jogar sério que a boa vitória certamente virá.

Punições:

Tenho lido e ouvido muito sobre as punições impostas pela Conmebol aos clubes brasileiros e, em especial, à falta de punição aos clubes dos demais países.

É certo que, tanto no caso do Corinthians, quanto no caso do São Paulo, caberia também punição aos dois outros times envolvidos: o San José da Bolívia e o Tigre da Argentina.

Punição essa que não houve, e que muitos alegam que só não se puniu os demais times, como por exemplo Peñarol e Vélez que suas torcidas proporcionaram verdadeira guerra de pedras na última terça-feira, por conta da rivalidade e até da língua falada no Brasil e nos demais países da América do Sul.

Eu tenho uma opinião bem particular a esse respeito.

Pra mim, a Conmebol pune só os clubes brasileiros por um só motivo: tentar diminuir a força do futebol brasileiro no continente.

Ora, cheguei a essa conclusão partindo do princípio de que em 14 das últimas 16 edições da competição tivemos a participação de, ao menos, um clube brasileiro. E dessas 14, conquistamos o título 8 vezes. Ou seja, nos últimos 16 anos conquistamos a Libertadores ano sim, ano não. 

Sem contar que o Brasil possui a melhor economia e, consequentemente, os clubes mais ricos do continente. Além de estarmos para receber, nos próximos 16 meses, os dois principais torneios organizados pela FIFA.

É ou não é de deixar argentinos, paraguaios, chilenos e uruguaios com uma puta inveja da gente?

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