Arquivo de Julho, 2013

DSCF1278Quando descobri que ia ser pai, em dezembro de 2010, além da imensa e óbvia alegria, preocupação e ansiedade que tomaram meu espírito e meu coração, uma outra dúvida batia lá no fundo: será que eu terei um(a) companheiro(a) de Corinthians para o resto da minha vida?

A descoberta do sexo não me impediu de imaginar uma bela mocinha Corinthiana. Muito pelo contrário, me lembrei imediatamente de uma propaganda antiga de um cartão de crédito, em que uma menina é que acompanhava a paixão do pai pela Fórmula 1. Só de pensar me emocionava.

A Manuela, ou Manuelita como eu amo chamá-la, chegou num frio dia 4 de agosto, em pleno inverno, o que impediu que ela usasse o primeiro body que eu comprei da “nossa” paixão, de mangas curtas.

Ao completar 4 meses de vida, num domingo quente de dezembro, a minha Manuelita, que não entendia nada do que estava acontecendo, viu o meu Corinthians empatar com o arqui-rival Palmeiras e conquistar o quinto título nacional de sua história, o primeiro da história dela.

O tempo passou e exatamente no dia em que minha princesinha completava 11 meses ela viu o pai sair de casa de camisa, casaco, bandeira e gorro do Corinthians, num também frio 4 de julho, para ver o Timão comemorar pela primeira vez o título da Liberadores da América. Me viu sair, mas não me viu voltar, já que o sono certamente foi, para ela, algo muito mais tentador.

De novo num domingo, com um ano e quatro meses, no dia em que seu primo mais velho completava sete anos de vida, ela me viu chegar em casa com um sorriso enorme, camisa e bandeira, falando para ela: “Filha, o Timão é Campeão do Mundo!!!”. Sem continuar entendendo muita coisa ela sorriu, muito mais pela minha chegada do quê pela notícia em si.

E lá foi ela, com sua camisa nova do Corinthians, para a festa Alviverde do primo Gustavão!

Em abril desse ano, já meio que acostumada com essa rotina, ela me acompanhou novamente, dessa vez na casa do tio “leão” e dos primos Laura, João e Maria, cada um com sua camisa para acompanhar mais uma conquista, dessa vez do Paulista.

Hoje, novamente eu fui por minha camisa do Corinthians para acompanhar o jogo, e quando abri minha gaveta de camisas do Timão (sim, eu tenho uma gaveta só de camisas do Corinthians) ela começou a falar: “Oia pai, o Timão! Óia pai, o Timão! O Cointa”.

Meio que entendendo, sem querer disfarçar o sorriso, eu perguntei: “Filha, você tem a sua camisa do Timão. Quer por?”.

“Shim”, disse ela.

E assim, como está na foto, nos preparamos para mais uma conquista Corinthiana.

E assim eu parabenizo meu time do coração, todos os seus torcedores, jogadores e todos aqueles que entendem o motivo do meu orgulho.

Com pouco menos de dois anos minha Manuelita ainda não sabe quase nada sobre o seu futuro. Sabe apenas qual camisa a acompanhará em toda a sua jornada.

O momento histórico chegou!

Na noite de hoje, às 21hs50min, o Atlético Mineiro entrará em campo pela primeira vez na sua longa história para disputar uma final de Taça Libertadores de América!

olimpiaA final, contra o paraguaio Olímpia, terá o seu primeiro jogo na casa do adversário, estádio Defensores Del Chaco (foto), um verdadeiro caldeirão bem ao estilo Libertadores (com pressão da torcida, escudos policiais nas cobranças de escanteio, papel higiênico no gramado) que é, sem dúvida alguma, a grande arma do adversário Atleticano nessa disputa.

Time por time o Atlético tem mais, não só nos onze titulares, como no elenco em geral. Até por isso o Galo teve uma campanha melhor na competição até agora.

Enquanto o time paraguaio, que iniciou a disputa ainda na fase preliminar, foi líder do seu grupo na primeira fase (Grupo 7 que contava também com Newell’s Old Boys,  Universidad do Chile e Deportivo Lara) onde teve forte concorrência com o time argentino e o chileno pelas duas vagas, e nas fases seguintes fez uma campanha bem irregular, garantindo mais as classificações nos jogos em casa. Foi assim contra o Tigre nas oitavas (derrota por 2×1 fora de casa, vitória por 2×0 em casa), com o Fluminense nas quartas (empate em 0x0 fora de casa, vitória por 2×1 em casa) e com o colombiano Santa Fé (vitória por 2×0 em casa e derrota por 1×0 fora).

Já o Galo, dono da melhor campanha na primeira fase, tendo sido o primeiro time a garantir classificação para as oitavas de final entre os 32 que disputaram a fase de grupos, teve uma campanha um pouco melhor nas fases eliminatórias, tendo eliminado o São Paulo nas oitavas de final (com vitórias por 2×1 no Morumbi e 4×1 no Independência), o Tijuana-MEX nas quartas (com dois empates em 2×2 fora e 1×1 em casa) e o Newell’s nas semi-finais (derrota por 2×0 fora e vitória pelo mesmo placar em casa).

E, apesar de ser o Olímpia um time mais tradicional na competição, estando na disputa de sua 7ª final e buscando o 4º título, não acredito que isso vá fazer grandes diferenças no momento da decisão. Basta lembrar a final da Libertadores do ano passado, onde tínhamos de um lado o Corinthians que chegava à sua primeira final e do outro lado o Boca Juniors, bicho papão do torneio com 6 títulos conquistados (sendo 4 nesse século).

Camisa e tradição, nessas horas, pouco ou nada conta.

Como também não conta a conquista que o Galo teve na Copa Conmebol de 1992, sobre o mesmo Olímpia.

O que vai contar agora é o futebol dentro do campo e, principalmente, o resultado que o Galo conseguir arrancar na noite de hoje.

Para manter altas as chances de título é fundamental que o Atlético Mineiro consiga um bom resultado nesse primeiro jogo. Uma vitória seria fantasticamente surreal. Um empate, que é bem possível, deixa o Galo com uma mão na taça. A derrota, se vier com uma diferença pequena de gols (no máximo 2) ainda mantém firmes as chances Atleticanas, lembrando sempre que nessa fase o gol marcado fora de casa não conta para nada.

De qualquer forma tanto os torcedores, como comissão técnica, dirigentes e, principalmente, os jogadores devem ter em mente que o Galo vai enfrentar muita catimba, muita pressão e até alguma violência na noite de hoje.

Mas, como diz a própria torcida Atleticana: EU ACREDITO!

Copa do Brasil:

Apesar de todos os olhos estarem voltados para as finais continentais (sobre a Recopa eu escrevi ontem, veja aqui) a Copa do Brasil começa a definir hoje seus dez classificados para a fase de oitavas de final.

Flamengo, Internacional, Goiás e Cruzeiro entram em campo hoje praticamente classificados, tendo seus adversários situações muito difíceis para reverter.

O ASA tem que vencer o Flamengo por 3 ou mais gols de diferença, ou 2 gols desde que no mínimo marcando 3 vezes, no Rio de Janeiro. Qualquer empate e derrota por um gol de diferença classifica o Rubro-Negro.

O América-MG receberá o Colorado no Horto, e dessa vez a frase “Caiu no Horto tá morto” dificilmente será usada, uma vez que o time mineiro tem que vencer por 2×0 para se classificar.

O ABC recebe o Goiás e tem que reverter o 3×0 imposto pelo Esmeraldino no primeiro jogo. Apesar do time potiguar jogar em casa, dificilmente o último colocado da Série B do Brasileirão vá conseguir.

E, com a missão mais impossível, o Atlético Goianiense tem que vencer o Cruzeiro por 5×0 para levar a disputa para os pênaltis.

Além desses confrontos praticamente definidos, teremos o Criciúma recebendo o Salgueiro-PE para o segundo jogo da disputa. O primeiro, em Pernambuco, foi 0x0 e essa é a única disputa que eu vejo em aberto a ser decidida hoje.

E, exatamente por isso, que eu acho que a Copa do Brasil mal será lembrada hoje à noite!

Ok, eu sei, o jogo é só amanhã.

Mas amanhã certamente eu não terei muito tempo para escrever, além de ter, também, um jogo muito mais importante para escrever sobre no blog.

Isso não significa que, às 22 horas de amanhã, eu estarei vendo o jogo de Assunção. Não.

Meu coração impedirá que a TV fique ligada, por mais de 30 segundos, em outro canal ou atração que não a decisão da Recopa. Até porquê o jogo válido pela Recopa já é a decisão do título, enquanto que na Libertadores ainda teremos mais um jogo.

Recopa que ganhou mais destaque na edição desse ano, ao menos para a imprensa paulista, com a participação de dois dos três grandes paulistanos em uma final inédita.

Além desse maior destaque, a competição vem ganhando importância entre os clubes do continente, principalmente após o ano de 2005, quando passou a ser disputada exatamente no formato em que está hoje (em 2003 e 2004 fora disputada em jogo único nos Estados Unidos, de 1999 a 2002 não foi disputada e de 1989 a 1998 era disputada entre o campeão da Libertadores e o campeão da Supercopa). Essa constância na forma de disputa e regularidade na realização do mini torneio fez com que muitos clubes, brasileiros inclusive, levassem à sério sua disputa.

Entre os brasileiros, temos no São Paulo e no Internacional como os times que mais vezes ganharam a competição, com dois títulos e um vice cada (93 e 94 títulos do Tricolor e 2006 o vice, e 07 e 11 títulos do Colorado, com o vice em 2009). Além deles temos o Cruzeiro, campeão em 1998 e vice em 92 e 93, e o Santos campeão no ano passado.

Para que o amigo leitor tenha noção do quanto essa competição vem ganhando em importância, em 2006 o São Paulo tinha em seu gol o mesmo Rogério Ceni que disputará o título amanhã. Com a perda da taça para o Boca Juniors, em pleno Morumbi, o mito Tricolor não teve dúvidas: arremessou a medalha do vice campeonato para os poucos torcedores que ainda restavam nas numeradas inferiores do estádio. À época, vivendo o seu auge e o auge do clube, o goleiro alegou que queria premiar a torcida, por ter incentivado o time até mesmo naquela final. Sei…

Hoje, certamente, o goleiro sabe da importância que esse título terá não só para ele, que deve encerrar sua carreira no final do ano, mas para o clube do Morumbi, que atravessa uma das suas piores crises em campo (e também fora dele).

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O jogo:

Tanto Corinthians, quanto São Paulo, vem para a disputa com pouca, muito pouca, credibilidade.

Do lado Alvinegro, apesar da conquista do Paulista no primeiro semestre, existe muita desconfiança por parte dos torcedores, principalmente pelo futebol tão irregular que o time vem apresentando. Depois de um 2012 excepcional, onde além de títulos o Timão apresentava também um futebol convincente, nesse ano o time do Parque São Jorge vem deixando a desejar.

Muitos falam que, após a eliminação na Libertadores, o foco do Timão está na Copa do Brasil e na própria Recopa, e que o Paulista veio como uma cereja do bolo. Duvido. Pra mim o Timão perdeu o foco quando contratou o caríssimo Alexandre Pato, que certamente rachou o elenco com a sua chegada. Se você duvida, me responda então: por quê Emerson Sheik parou de jogar? Por quê Jorge Henrique foi afastado do elenco e saiu do clube? Coincidência, não?

Já do lado Tricolor a crise é muito mais acima da linha de cintura, com a permanência de JJ no poder e a total falta de liderança no departamento de futebol do clube. O time até tem um bom elenco, capaz de disputar títulos e de fazer frente a qualquer outro do cenário nacional, mas que não rende nada já há alguns anos, mesmo com uma seguida troca de treinadores.

A chegada do técnico Paulo Autuori, na semana passada, pode dar uma nova direção ao futebol da equipe Tricolor, mas certamente não é a resolução de todos os problemas do clube São Paulo. Dentro de campo o técnico, que foi campeão da Libertadores e do Mundial pelo São Paulo em 2005, tem todas as condições para acertar o time e dar um novo rumo à equipe nesse segundo semestre, que ainda tem a disputa da Sul-Americana e do Brasileirão.

Com a vitória no primeiro jogo da decisão, o Corinthians pode jogar por um empate que será campeão, pela primeira vez, da competição. Já para o Tricolor apenas a vitória interessa, mesmo que por um gol de diferença, para levar a disputa para a decisão por pênaltis, ou com dois gols de diferença para ser campeão direto.

Como os dois times vem em momentos no mínimo estranhos, fica difícil fazer qualquer previsão, até mesmo de supor que o jogo de amanhã será um jogão. Não sei. Tem cara de ser daqueles jogos amarrados, com muita marcação e muitas faltas, pouca criatividade e poucos, se tiverem, gols.

Se for para arriscar um palpite em quem ficará com a taça, arrisco no Corinthians, única e exclusivamente por estar em um momento psicológico melhor do que seu rival.

E, como eu sempre digo, é esperar para ver. E torcer!

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Dizem que, quando se vai presentear algum homem com flores, deve se dar cravos. No caso do Blog FTB, nós damos uma chuteira de cravos.

E nada melhor do que falar, ou no meu caso escrever, sobre futebol no dia do homem.

E, mesmo não tendo a mínima importância, esse dia pode começar a ser explorado pelo comércio em geral, e pelos clubes de futebol em específico, para vender mais e mais produtos que agradam ao homem, assim como é feito no dia da mulher, das mães, das crianças, dos pais, etc…

Então, feliz dia dos homens, homarada leitora!

Falando de futebol, enquanto o Brasileirão ainda não pega no breu dois times considerados médios pelo mundo futeboleiro nacional vão dando as cartas.

A liderança pertence ao único invicto do Brasileirão 2013 após 7 rodadas, o Coritiba, que venceu o clássico contra o Atlético por 1×0 e vai acumulando pontos enquanto os tidos “grandes” ainda não abriram seus olhos para o nacional.

Por falar em grandes, os dois grandes que parecem ter se beneficiado da parada para a Copa das Confederações foram o Internacional e 0 Santos, que venceram, e bem, os dois jogos realizados após o retorno do Brasileirão e já figuram na quinta e oitava colocações do certame, respectivamente.

E aqueles que parecem ter voltado pior do que foram, entre os grandes, são Vasco e São Paulo, com duas derrotas e duas crises que parecem não ter fim, mesmo após as trocas de técnicos. Pior para o Gigante da Colina, que já está na zona de rebaixamento e que, se não abrir o olho, permanecerá nela até o fim do campeonato.

A rodada teve também como destaque a vitória do postulante ao título da Libertadores de 2013, Atlético Mineiro, sobre o ainda atual campeão da Libertadores, Corinthians, em pleno Pacaembu. Detalhe perverso, para os Corinthianos, é que o Galo estava praticamente com o time reserva em campo.

E assim os alvinegros continuam sua campanha irregular no Brasileirão. Ambos.

Pra finalizar sobre a Série A, vai aí uma pergunta: depois do jogo de ontem, não seria a hora da diretoria do Flamengo pensar em mandar de vez todos os seus jogos como mandante para o estádio Mané Garrincha, em Brasília? Olha, podia ser um negocião para ambas as partes, hein…

Série B:

O Palmeiras, apesar de ainda não estar na ponta da tabela, vai caminhando suavemente para conseguir o acesso com algumas rodadas de antecedência. A goleada sobre o fraco ABC, com um Pacaembu que se não recebeu um excelente público, ao menos contava com a presença do afilhadão desse que vos escreve.

O interessante na Série B  está em ver o desempenho dos times Catarinenses na competição, que garantem nada menos do que a primeira, a terceira e a quarta colocação até o momento. Os responsáveis por essa interessante marca são Chapecoense, Joinville e Figueirense.

Já na parte de baixo da tabela, além do ABC que segura a lanterna da competição, Guaratineguetá, ASA e América-RN completam a zona de descenso.

Série C:

No Grupo A Sampaio Corrêa, Fortaleza, Luverdense e Santa Cruz estão nas quatro primeiras colocações e estariam classificados para a próxima fase. Os três que cairiam, se terminasse hoje, seriam Treze-PB, CRB-AL e Rio Branco-AC.

No Grupo B Caxias, Vila Nova, Madureira e Mogi Mirim estão liderando o grupo e também estariam classificados se a fase terminasse hoje. Os times que estão na rabeira do grupo são Duque de Caxias e CRAC-GO (isso, esse mesmo que empatou com o Santos na Vila Belmiro outro dia).

Série D:

Como não poderia deixar de ser, a Série D carrega aí um imbróglio judicial que vem prejudicando o andamento dos jogos do Genus-RO (clique aqui para entender o porque), no Grupo 1.

Os demais grupos continuam com as disputas, tendo alguns clubes já realizado 4 jogos e com destaque, entre esses, para a campanha do Tiradentes-CE e Sergipe-SE, com 3 vitórias e 1 empate cada, nos grupos 3 e 4 respectivamente.

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Enquanto eu curtia minhas férias, curtas, inesperadas, porém muito proveitosas, e enquanto o Brasil parou para ver a sofrida e deliciosa vitória do Galo sobre o Newells Old Boys na noite de ontem (veja nosso texto aqui), o Futebol em Terras Brasilis não parou.

Pela Copa do Brasil, na terça-feira o Cruzeiro aplicou uma sonora goleada no Atlético Goianiense, no Mineirão, por 5×0 e praticamente garantiu sua presença nas oitavas de final da competição. Para perder a vaga o Cruzeiro tem que tomar de 5 a 0 no jogo de volta e perder nos pênaltis, ou ser derrotado por 6 gols de diferença.

Ah tá…

Ontem mais cinco partidas ocorreram pela terceira fase da Copa.

Em pleno Moisés Lucarelli o Nacional-AM surpreendeu novamente (o Naça já havia eliminado o Coritiba na fase anterior) e venceu a Ponte Preta por 1×0, podendo agora jogar por qualquer empate em sua casa.

Em Arapiraca, mesmo sem jogar bem, o Flamengo venceu o ASA por 2×0 e também praticamente garantiu sua classificação para a próxima fase (nessa fase a vitória por dois ou mais gols de diferença fora de casa não elimina o jogo de volta). Outro que venceu bem foi o Internacional, que jogando em casa virou em 3×1 pra cima do América-MG.

E para fechar a rodada tivemos dois empates: no Presidente Vargas o Fortaleza empatou em 0x0 com o Luverdense e na Vila Belmiro o Santos empatou em 1×1 com o CRAC. O Alvinegro da Vila que não abra o olho, que pode tranquilamente perder essa vaga em Goiás.

Campeonato Brasileiro:

Mais um capítulo da crise São Paulina foi vivido na noite de ontem, em pleno Morumbi.

O Tricolor Paulista, que teve jogo válido pela 11a rodada antecipado para ontem por conta de um torneio que irá disputar no exterior em agosto, perdeu para o Bahia por 2×1, de virada e viu os poucos torcedores que se aventuraram até o Morumbi vaiarem e protestarem contra o time, inclusive contra o ídolo Luís Fabiano.

Luís Fabiano (foto) que foi, incorretamente na minha opinião, expulso quando o Tricolor ainda vencia, apesar do péssimo futebol apresentado.

O Tricolor Baiano que não tem nada a ver com isso foi lá e garantiu três importantíssimos pontos e afundou mais ainda o Tricolor Paulista nessa crise.

Crise que, diga-se de passagem, é muito mais de diretoria do que de elenco ou comissão técnica. E, todos nós sabemos, quando a crise é no topo da pirâmide dificilmente se resolve sem que haja um fundo do poço.

Esperamos que não seja assim para o Tricolor, que sempre esteve na vanguarda do futebol brasileiro, e que hoje demonstra ter dirigentes tão comuns quanto qualquer outro clube nacional.

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Em um dia que começa com diversos protestos por todo o país, uma parte da população brasileira tem toda a razão do mundo para sorrir!

E, creia, eles estão sorrindo!

Depois de um jogo extremamente tenso e de uma decisão por pênaltis maluca, o Atlético Mineiro está garantido na final da Taça Libertadores de América desse ano. Épico!

O jogo começou como o mais otimista torcedor Atleticano gostaria, com um gol de Bernard antes dos 10 minutos, antes dos 5 minutos, antes dos 4 minutos, há exatamente 3 minutos do primeiro tempo. 

Um gol que veio para mostrar que sim, eles poderiam!

Mas que não surtiu o efeito esperado e não abalou o bom time do Newells, que já havia mostrado grande frieza no primeiro duelo da decisão, quarta-feira passada.

E aí o jogo foi ficando, a cada minuto que passava, mais tenso. Muito tenso.

Terminou o primeiro tempo, começou o segundo e a agonia do torcedor Atleticano só aumentava, exatamente de acordo com o tempo que diminuía. Um segundo gol, ao menos um segundo gol, era extremamente necessário. Era vital.

Eis que de repente, numa daquelas artimanhas que o futebol brasileiro sempre sofre nos gramados hispânicos-descendentes, aconteceu no Independência: parte dos refletores apagou-se, gerando onze minutos de paralisação.

Artimanha que foi entregue pelo técnico Cuca, ao não fazer questão nenhuma de esconder: “Foi positiva para o nosso time”!

E foi mesmo.

Tanto que logo após o treinador do Galo fez duas substituições, uma delas bem questionada por esse que vos escreve, ao tirar o garoto Bernard para por o atacante Guilherme.

E o time do Galo, que estava bem nervoso durante o segundo tempo inteiro, melhorou. E consideravelmente.

E, em uma afastada péssima de um zagueiro argentino, não é que o tal Guilherme acertou um chutaço e fez o gol que faltava!

Foi à partir daí que a já costumeira festa nas arquibancadas do Independência começou.

Mas a decisão foi para os pênaltis. Mais sofrimento ainda para a massa Atleticana, que já estava sem unhas para roer e sem santos mais para rezar, mas que ainda teria longos minutos de sofrimento.

E em coro a mesma massa gritava “Eu acredito”!

E nos pênaltis brilharam as estrelas dos dois maiores ídolos desse time Atleticano. Após 8 cobranças e 2 gols para cada lado, Ronaldinho Gaúcho e Victor decidiram à favor do Clube Atlético Mineiro.

Pronto, o Galo estava garantido na sua primeira final de Libertadores.

A nona seguida para o Futebol em Terras Brasilis. E a terceira com um Alvinegro brasileiro nela e novamente a possibilidade de conquistar a taça para o nosso país pela quarta vez consecutiva, o que nunca conseguimos.

A classificação do Galo para a final coloca o Brasil como o país com maior número de finalistas na história da competição (32 brasileiros contra 31 argentinos).

E, para se ter uma idéia do tamanho desse feito para o Galo, em nosso Ranking o Atlético tem apenas 153 pontos referentes à sua participação histórica na Libertadores. Com a classificação o Galo já garantiu, mesmo com o vice, 1650 pontos, mais de 10 vezes a soma de todas as participações do time Mineiro na competição.

Parabéns Atleticanos!

Vocês provaram que sim, vocês podem. Ou melhor, Yes, you CAM!!!!!

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Antes de iniciar esse post, quero me desculpar com quem leu meu post de ontem por passar uma informação incorreta e por ignorar outra: a Série B não teve rodada completa ontem, apenas dois jogos da sétima rodada (entre Bragantino e América-RN, que terminou 1×0 para os visitantes, e entre Paysandú e Guaratinguetá, onde o Papão venceu por 4×3); e acabei ignorando o jogo válido pela terceira fase da Copa do Brasil entre Salgueiro e Criciúma, que terminou 0x0.

E futebol é o que não faltará nessa quarta-feira. Nem no Brasil, nem na América do Sul.

No Brasil teremos mais dois jogos válidos pela terceira fase da Copa do Brasil. 

No Serra Dourada o Goiás vai receber o ABC, do Rio Grande do Norte, enquanto que no Raulino de Oliveira o Botafogo vai receber o Figueirense, no duelo de Alvinegros dessa fase da competição.

Já na América do Sul, que teve ontem o início da disputa da semi-final da Libertadores, entre Olímpia-PAR e Santa Fé-COL, com o time paraguaio vencendo o colombiano por 2×0, teremos hoje o início de duas grandes decisões para brasileiros.

Em jogo válido pela Recopa o São Paulo, atual campeão da Copa Sul-Americana, recebe no Morumbi o Corinthians, atual campeão da Libertadores, para começar a decidir mais um título continental.

Parece que só com a entrada desses dois rivais paulistanos que a imprensa em geral passou a dar atenção à Recopa, né?

Nem preciso escrever o quanto equivocada é essa disputa da Recopa de 2012 no mês de julho de 2013. Essa poderia ser, como é na Europa, uma disputa para iniciar a temporada continental, e não no meio dela. Mais equivocada ainda por estar marcada para a mesma data da disputa da semifinal da mais importante competição Sul-Americana.

É um equívoco atrás do outro…

E, por falar na mais importante competição do continente, em Rosário Central na Argentina, o Galo vai começar a disputa pela sonhada vaga na final da Libertadores contra o Newells Old Boys. É o melhor time brasileiro do primeiro semestre contra o melhor time argentino do primeiro semestre.

É o sonho Atleticano de fazer aquilo que há exatamente um ano outro clube Alvinegro fazia: a conquista continental.

E o leitor atento pôde reparar que para nenhum jogo eu coloquei minhas impressões ou opiniões. Isso é por um motivo claro: a pausa para a Copa das Confederações fez com que eu me desatualizasse das informações dos clubes, por isso não arriscarei nenhum palpite.

Não dessa vez.

E, finalizando o post, informo aos amigos que estou de férias, inclusive do blog, voltando às minhas atividades normais na próxima semana, dia 10/7.

Até lá!

No mundo do Futebol em Terras Brasilis, hoje é o dia que tudo volta ao normal.

Depois de termos sediado e conquistado de forma magnífica a Copa das Confederações, hoje a rotina do futebol nacional volta aos eixos, tendo rodada cheia da Série B do Brasileirão.

Como eu havia prometido antes da Copa das Confederações, aqui vai um pouco sobre o que aconteceu nas quatro divisões do nacional antes da parada, e o que pode acontecer daqui pra frente. Também vou atualizar, nesse post, o resultado de mais alguns estaduais que terminaram antes da parada do calendário.

Série A:

Com retorno previsto para o próximo final de semana, pouca coisa de interessante aconteceu nas cinco primeiras rodadas. Coritiba e Vitória, primeiro e segundo colocados na classificação, não devem se manter nessas posições por muito tempo, embora eu acredite que o Coxa possa terminar a competição entre os dez primeiros.

Os grandes que mais decepcionaram até agora foram Corinthians, Fluminense e Atlético Mineiro, sendo que desse três o Galo e o Tricolor tiveram a desculpa de disputar a Libertadores simultaneamente com as cinco rodadas do Brasileirão. O Galo, que entrará em campo pela competição continental amanhã, continuará com essa desculpa por mais uns dias.

Na parte de baixo, entre os grandes a situação que mais preocupa é a do Santos e a do Flamengo, ambos com 5 pontos e passando por períodos de turbulência.

Série B:

Com a grande estrela sem ainda ter brilhado como dela se espera, a Série B do Brasileirão, que terá sua sétima rodada disputada hoje, conta com a liderança e a vice liderança nas mãos de times Catarinense: Chapecoense e Joinville, com 16 e 15 pontos sucessivamente, ocupam as duas primeiras colocações.

O Palmeiras vem logo em seguida, com 12 pontos, e empatado com o América Mineiro.

Como o campeonato é longo, tal qual a Série A, fica complicado fazer projeções, mas é certo que o Alviverde deve despontar nas próximas rodadas, e subirá sem maiores sustos.

Na parte de baixo da tabela, Paysandú, Guaratinguetá, América-RN e ABC ocupam a zona de rebaixamento, que também cerca de perto Icasa, ASA, Atlético Goianiense e Ceará.

Tudo ainda muito embolado.

Série C:

Com duas rodadas disputadas até o momento a Série C conta com o Fortaleza e o Caxias como líderes dos Grupos A e B respectivamente.

Esse ano a terceira divisão do futebol brasileiro conta com 21 clubes, 11 no Grupo A e 10 no B, por conta de toda confusão ocorrida na definição dos times que disputariam o campeonato do ano passado. Por isso teremos a queda de 5 clubes para a divisão inferior, 3 do Grupo A e dois do B.

No momento, embora seja muito cedo para se preocupar, Brasiliense, Treze da Paraíba, Rio Branco do Acre, Betim e CRAC estariam rebaixados.

Série D:

A quarta e última divisão nacional é disputada por 40 times, divididos em 8 grupos regionais. Até o momento foram disputadas duas rodadas, com destaque para Nacional-AM, no Grupo A1, Tupi-MG e Nova Iguaçu-RJ, no Grupo A6, e Juventude-RS no Grupo A7 que conquistaram duas vitórias nos dois primeiros jogos.

Essa divisão não tem rebaixamento, uma vez que são os estaduais que definem seus participantes.

Estaduais:

Pouco antes da parada no calendário tivemos a definição de mais dois campeonatos estaduais pelo país.

No Maranhão o time homônimo conquistou seu 15o título ao derrotar o Imperatriz por 2×1 na decisão. A conquista rendeu ao Maranhão Atlético Clube 50 pontos, que o colocaram na posição mais sexual do nosso Ranking.

E no Tocantins o Interporto conquistou seu segundo título estadual, o outro havia sido em 1999, ao empatar em 2×2 com o Gurupi e evitando assim que seu adversário conquistasse o tetracampeonato.

Da mesma forma o Interporto conquistou mais 50 pontos em nosso Ranking e ocupa agora a 102a colocação.