O técnico Felipão durante a convocação da Seleção (foto André Durão). Ão.

O técnico Felipão durante a convocação da Seleção (foto André Durão). Ão.

De quatro em quatro anos, lá pelos meios do primeiro semestre, o país começa a viver uma euforia que só um esporte tão amado, e tão odiado, pode proporcionar.

E não me venha aqui falar de problemas políticos, de questões outras, porque primeiro, eu sei separar muito bem o que é minha diversão, meu lazer, do que é minha responsabilidade cívica e, segundo, porque todos os motivos listados por quem odeia o futebol para não acompanhar a “Copa da Dilma” (que nem foi ela que se candidatou, e sim seu padrinho Lula) devem ser discutidos apenas na esfera política e para isso teremos uma brilhante oportunidade logo após o final do Mundial, dia 13 de julho.

Mas, como estava escrevendo, é nessa época do ano que começamos a ver as ruas, lojas e pessoas se vestirem de verde e amarelo, a comentarem mais sobre futebol, a comprarem e trocarem as figurinhas da Copa (algo delicioso de se fazer), enfim, a viverem a emoção da Copa do Mundo.

Que é, sim, emocionante para caralho!

E se pudermos marcar um dia específico em que todas as nossas atenções futebolísticas se voltam para o evento, esse dia é o dia da convocação da Seleção Brasileira que irá disputar o Mundial.

O país praticamente pára para ver a convocação.

Como foi hoje, por volta das 11hs30min, quando o técnico Luiz Felipe Scolari apresentou a lista dos 23 jogadores convocados.

E como eu nunca havia visto antes (acompanho as convocações desde 1990), a lista não teve nenhuma grande objeção.

Tem o caso do zagueiro Henrique, você pode dizer. Mas até para ele a objeção não foi assim algo digno de nota.

Você pode até não concordar com a convocação do zagueiro, eu, por exemplo, convocaria o Cruzeirense Dedé. Mas a justificativa do Felipão foi tão plausível, que fica duro de argumentar contra.

Seja o que for, estão definidos os 23 jogadores que terão a missão (e não obrigação) de melhorar só um pouco o desempenho do escrete Canarinho em relação à última Copa que organizamos.

Só precisamos subir um degrau.

E, sinceramente, eu estou apostando que esses 23 jogadores conseguirão cumprir com essa missão.

Libertadores de América:

Hoje o Cruzeiro entra em campo, sob a sombra da convocação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2014, para realizar o primeiro jogo das quartas-de-final da competição continental.

Parada duríssima para o atual campeão brasileiro, que enfrentará, coincidentemente, o atual campeão argentino, o time do Papa Francisco, San Lorenzo.

Mas parada dura pra cá, parada tão dura para lá também, já que o jogo de volta será no Mineirão, na próxima semana.

O time do técnico Marcelo Oliveira, que conta com o melhor ataque da competição (16 gols marcados em 8 jogos), terá a dura missão de tentar marcar na casa do adversário, mesmo em caso de derrota, o que pode facilitar o trabalho no jogo de volta.

Já o San Lorenzo, que tem a melhor defesa atuando em seu campo nessa edição da Libertadores, e conta com o histórico recente de ter eliminado o Botafogo e o Grêmio (será um carrasco de brasileiros?), promete dificultar ao máximo as coisas para o atual campeão brasileiro.

Espero ver esse jogo, embora não sei se ele passará aqui em Foz do Iguaçu, onde estou hoje.

Copa do Brasil:

Jogo é o que não falta na Copa do Brasil hoje.

A começar pelos jogos de volta da primeira fase, onde teremos: Santa Cruz x Lagarto (vitória do Santinha por 1×0 no primeiro jogo) e Ceará x Parnahyba (1×0 p/ Ceará no primeiro confronto).

Temos também o primeiro jogo da segunda fase entre América-MG x Bahia (em Minas), Figueirense x Bragantino (em Bragança), ABC-RN x Atlético-GO (em Natal), Sampaio Corrêa x Palmeiras (no Maranhão) e ASA-AL x Avaí (em Arapiraca).

Além, é claro, dos jogos de volta da segunda fase, entre Novo Hamburgo x J. Malucelli (1×0 para o time gaúcho no primeiro jogo), Vasco x Treze-PB (Vascão 2×1 no primeiro jogo) e São Paulo x CRB-AL (2×1 para os alagoanos no primeiro confronto).

Destaque, é claro, para os jogos envolvendo Palmeiras, São Paulo e Vasco da Gama.

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