Posts Tagged ‘Brasil’

Eu sou e continuo sendo o único Pentacampeão do Mundo!

Eu sou e continuo sendo o único Pentacampeão do Mundo!

Apesar de não termos conquistado o título.

Apesar de não termos realizado nosso sonho que perdurava desde o dia seguinte à final de 1950.

Apesar de termos sido massacrados pela Alemanha na semifinal.

Apesar de termos sofrido a maior goleada de nossa história.

Apesar de termos perdido novamente da Holanda.

Apesar dos 10 gols sofridos nos dois últimos jogos da Copa.

Apesar de termos o pior desempenho entre os campeões que já organizaram um Mundial.

Apesar de sabermos que a Seleção é apenas a ponta do iceberg dos problemas do Futebol em Terras Brasilis.

Apesar de não termos esperança de mudança, visto que os que mandam no nosso futebol são os que sempre estivera, e sempre estarão, aí.

Apesar de tudo isso.

Eu continuo sendo torcedor da nossa Seleção.

Continuo ostentando o orgulho de vestir a camisa Canarinho (sim, com C maiúsculo) e de ser pentacampeão.

Continuo tendo esperança de ver, novamente, o meu Brasil campeão do mundo.

Continuo beijando o escudo, mesmo sabendo que aqueles que comandam o nosso futebol não mereciam um centésimo desse beijo.

E continuo sendo Brasileiro, com muito orgulho e muito amor.

Apesar de achar piegas demais essa música.

A Copa de 2014 foi um sonho que se transformou em pesadelo em pouco mais de 25 minutos daquela semifinal contra os implacáveis alemães.

E que terminou com a pá de cal na tarde desse sábado, com a vitória (roubada) da Laranja Mecânica sobre nossa Seleção.

Outras Copas virão, elas sempre vêem, e poderemos novamente torcer pelo Brasil, soltar nossos fogos, reunir nossos familiares, e curtir tudo novamente.

Não será em casa, como foi dessa vez e como foi em 1950, mas, cá pra nós, somos muito mais especialistas em fazer a festa na casa alheia do que na nossa própria residência, não é?

A nós, meros mortais, resta torcer para que em 2018 outros craques tenham surgido, uma nova mentalidade no comando técnico da Seleção surja e que possamos, na fria Rússia, demonstrar todo o nosso calor.

Aos que compartilham desse sentimento, nosso muito obrigado.

Aos que torcem contra, pelo motivo que for, sinceramente? Quero mais que você se foda!

E, sobre a final, acho que apesar de todo o favoritismo alemão, a festa ficará mesmo na América do Sul.

Apesar.

Os artilheiros germânicos responsáveis pela Blitzkrieg do Mineirão.

Os artilheiros germânicos responsáveis pela Blitzkrieg do Mineirão.

Na nossa cultura futebolística geralmente utilizamos alguns termos relacionados à guerra, ou às forças armadas, para descrever algo.

É assim com aquele cara que marca mais gols em um jogo, ou campeonato, que fica conhecido como Artilheiro.

O chute forte é uma bomba.

O técnico pode ser chamado de Comandante, apesar de ser mais usual ultimamente o “professor”.

E por aí vai.

E, na vã tentativa de entender e escrever o que aconteceu na tarde/noite dessa terça-feira no Mineirão, apenas um termo vem à minha cabeça.

O que intitula esse post.

Blitzkrieg.

Foi exatamente isso que aconteceu em Belo Horizonte.

Apesar de não ter sido surpresa, afinal quando o juiz apitou o início do jogo todos sabíamos que a Alemanha também atacaria, o ataque alemão foi avassalador.

Não tivemos forças para organizar nossa defesa, principalmente após o gol de Klose, o segundo da artilharia germânica, quando o pior dos pesadelos se abateu sobre os onze jogadores brasileiros em campo.

2, 3, 4, 5.

O pesadelo parecia não ter fim.

Atônito assisti aos trinta primeiros minutos de jogo com uma estranha sensação, algo pueril de minha consciência, onde eu pensava: “bom, agora podemos começar o jogo de verdade e torcer pela Seleção”.

Não, o jogo já havia começado e, para nossa tristeza, terminado.

E o sonho de ver o Brasil conquistar um título mundial em sua casa acabou-se.

Ao menos para mim.

Ao menos para minha geração.

Talvez, quem sabe, daqui uns 64 anos a FIFA resolva nos presentear novamente com o seu evento (e que desta vez sua organização não seja tão questionável) e aí minha filha, já velhinha, e meus netos possam realizar esse meu sonho.

Confesso que, apesar de saber levar na esportiva, fiquei chateado.

E vou dormir, ou tentar, assim.

Os alemães ressuscitaram a sua Blitzkrieg, dessa vez bem menos trágica (é claro), e pra cima de nós.

Que possamos aprender algo com isso.

Ps.: para aqueles que não conhecem o termo, Blitzkrieg foi um método, uma tática ou uma estratégia de guerra que consistia em ataques rápidos e de surpresa ao inimigo, que o exército do III Reich aplicou no início da II Guerra Mundial. Para saber mais, clique aqui

Chegou o grande dia!

Hoje a Seleção Brasileira entra em campo, em Belo Horizonte, para tentar garantir-se na final da Copa do Mundo de 2014.

E o adversário será duríssimo.

Pegaremos nada menos do que a poderosa Alemanha, num jogo que promete ser tudo, menos chato.

Embora valha frisar que, para eles, o confronto também será contra um poderoso.

Particularmente não gosto dessa “síndrome do vira-lata” que faz parte do nosso sentimento com relação à nossa Seleção sempre que vamos enfrentar o time A ou o time B.

Se será duro para nós, será duríssimo para eles!

No desempenho histórico em Copas levamos vantagem.

Mas não estamos falando de alguém que não tenha história, muito pelo contrário.

O confronto de hoje reúne nada menos do que as duas seleções que participaram de mais edições da Copa, que fizeram mais jogos na Copa e que participaram de mais finais do torneio.

E em todos esses quesitos a Seleção Brasileira só não leva vantagem em um, no número de jogos disputados, onde os Alemães estão 2 jogos à nossa frente.

São 5 títulos do Brasil, 3 da Alemanha, 20 participações do Brasil no Mundial, 18 da Alemanha, e 7 finais disputadas por cada um (a última delas entre ambas, em 2002).

Se deixarmos o desempenho histórico de lado e avaliarmos apenas essa edição a equivalência continua a mesma.

Tanto Brasil, quanto Alemanha, chegam às semifinais sem terem brilhado tanto quanto se esperava.

Ambos se classificaram em primeiro nos seus grupos, que contavam com seleções médias, sem muita tradição no torneio.

Nas oitavas ambos sofreram demasiadamente para eliminar seleções do terceiro (e talvez quarto) escalão mundial, com a única diferença de que o Brasil precisou dos pênaltis para eliminar o Chile e a Alemanha venceu a Argélia na prorrogação.

Já nas quartas de final ambos passaram por seleções que, apesar de não serem consideradas favoritas, estavam jogando um futebol melhor e conquistando a confiança do público e da crítica. Tanto Colômbia, quanto França (sendo essa uma seleção que já tem um título e um vice nas Copas) sucumbiram diante do gigantismo de Brasil e Alemanha.

E chegamos à semifinal.

Da parte da Alemanha não há nenhum problema, o time está completo e o técnico Joachim Löw tem à sua disposição um elenco mais, digamos, qualificado do que o brasileiro.

Mas existe o nosso lado.

Zúñiga, quebrando a costela do atacante Neymar e se transformando no principal candidato a Barbosa de 2014.

Zúñiga, quebrando a costela do atacante Neymar e se transformando no principal candidato a Barbosa de 2014.

E se não contaremos mais com o craque Neymar, que fará falta sim ao ataque da Seleção, podemos dizer que o time Canarinho ganhou um reforço de peso para a disputa dessa semifinal.

Trata-se do “nosso Barbosa”!

E não estou fazendo referência ao personagem de Ney Latorraca em TV Pirata.

O Barbosa, nesse caso, refere-se ao goleiro da Seleção na Copa de 1950.

Ele que carrega, injustamente diga-se, sozinho o título de responsável pela derrota frente ao Uruguai no último jogo daquela Copa, em pleno Maracanã.

Título esse que transformou-se num monstro que nós mesmo criamos. Todas as gerações, de 1950 pra cá, sempre ao ouvirem falar dessa Copa, ouvem o nome de Barbosa.

E nunca imaginávamos que isso poderia entrar em campo quando organizássemos novamente o Mundial.

O que ficou evidente após o jogo com o Chile, e à choradeira que tomou conta dos jogadores da Seleção naquela disputa de pênaltis, quando debatemos pelos dias que se seguiram como estaria o psicológico de nossos jogadores.

Desse debate muitos, inclusive eu, entenderam que aquela reação nada mais era do que o medo que cada um sentiu naquele momento em se transformar no Barbosa de 2014, ficando para sempre marcado por uma possível eliminação.

Já contra a Alemanha, hoje, o país inteiro já elegeu de antemão o nosso Barbosa: trata-se do lateral colombiano Juan Zúñiga, o responsável pela joelhada nas costas de Neymar que acabou com o corte do atacante da Copa.

Sim, ele já está eleito.

Caso o Brasil não vença hoje a Alemanha não há dúvidas que todos, tanto na imprensa quanto na torcida, o responsabilizarão (de maneira indireta, ao menos).

E isso pode fazer um bem danado aos jogadores que entrarão em campo.

Sem essa terrível pressão, que criamos ao longo dos anos, os jogadores podem jogar apenas com a pressão normal que esse confronto requer (que não é pequena) e, com isso, mostrar quem é quem no cenário do futebol mundial.

robbenDepois de uma primeira fase completamente excepcional, não apenas pelo número de gols, mas muito mais pela qualidade e intensidade dos jogos que vimos, as oitavas de final terminaram e, curiosamente, prestaram um excelente serviço à Copa do Mundo de 2014.

De uma maneira muito mais, digamos, realista, as oitavas de final foram disputadas entre sábado e terça passados e serviram para classificar as oito seleções que haviam terminado a primeira fase na liderança de seus grupos.

Os oito times que entrarão em campo à partir da próxima sexta-feira são, exatamente, os oito que terminaram em primeiro lugar na primeira fase.

E é a primeira vez que isso acontece na história das Copas.

Desde a edição de 1986, no México, quando a Copa do Mundo passou a ser disputada em sistema eliminatório à partir da sua segunda fase, é a primeira vez que todos os líderes de grupos se classificam para a disputa das quartas de final.

A Copa que havia chegado mais próximo disso foi exatamente a última, na África do Sul, quando apenas Gana, que havia se classificado em segundo lugar no seu grupo, chegou entre os oito primeiros.

neymarJá a que ficou mais longe dessa marca foi a primeira Copa disputada nesse modelo, a do México em 1986, quando nada menos que 5 seleções, entre as oito classificadas, haviam ficado em segundo ou em terceiro lugares no seus grupos. Ainda bem que, ao menos, a campeã daquela Copa foi uma seleção que terminou a primeira fase na liderança do grupo, a Argentina de Maradona.

Aqui vale a ressalva de explicar que até 1994 a Copa era disputada por 24 seleções, divididas em 6 grupos, onde os primeiros e segundos colocados dos grupos se classificavam para as oitavas, junto com os 4 melhores terceiros colocados, para totalizar 16 equipes na segunda fase.

Então, como se percebe que é óbvio, de 1986 até 1994 não poderíamos ter uma fase de quartas de final formada apenas por seleções que houvessem se classificado em primeiro no grupo da primeira fase, como tivemos nessa edição do Mundial.

Mas, voltando à edição desse ano, outra característica também chama bastante a atenção entre esses oito classificados para as quartas: com a exceção de Brasil (que não disputou) e de França, que se classificou na repescagem europeia, porque esteve no grupo da até então favorita Espanha, todas as demais 6 seleções tiveram ótimo desempenho nas eliminatórias também.

Argentina e Colômbia foram, respectivamente, primeira e segunda colocadas nas eliminatórias da América do Sul.

Alemanha, Holanda e Bélgica terminaram na liderança de seus grupos na eliminatória da Europa, classificando-se diretamente para a Copa sem precisar da repescagem (como a França).

E a Costa Rica terminou a eliminatória da América do Norte e Central na segunda colocação, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que foram eliminados nas oitavas de final apenas na prorrogação.

messiDos oito apenas quatro vão passar para disputar, esses sim, a Copa do Mundo completa (7 jogos).

Vamos, então, já que o tempo é curto, a uma breve análise dos oito classificados.

Breve mesmo.

A ordem está de acordo com a ordem dos jogos.

Alemanha x França:

Alemanha: chegou como uma das grandes favoritas e logo no seu primeiro jogo fez por merecer esse rótulo. De lá pra cá, vem mostrando um futebol instável e sofrendo demais para vencer jogos que, teoricamente, seriam fáceis (vide Argélia nas oitavas). Se quiser passar vai ter que enfrentar a França como fez com Portugal e tem time para isso.

França: surpreendeu a muitos, inclusive a mim. Principalmente depois que o principal nome da equipe, Ribéry, foi cortado por uma lesão nas costas. Apesar de não estar com 100% de aproveitamento, tem um dos melhores ataques da competição. Pode surpreender, mas se parar por aqui muitos franceses ficarão orgulhosos dos L’Blues.

james hernandezBrasil x Colômbia:

Brasil: precisa apagar a Síndrome de Barbosa dos seus jogadores, principalmente do capitão Thiago Silva. O peso que o goleiro da Seleção de 50 carrega até hoje está assustando os meninos da família Scolari, e isso tem que ser trabalhado mais do que os planos táticos do treinador. Continua favorito, mas apenas porque terá a maioria da torcida no estádio. Em casa quase ninguém ganha do Brasil.

Colômbia: técnica e taticamente é favorita no confronto. É dona do segundo melhor ataque da competição e tem o artilheiro isolado, autor do mais belo gol da Copa até aqui. Da mesma forma que a França, vem surpreendendo principalmente por não contar com o seu principal astro, Falcão Garcia, cortado por lesão. Se não sentir o peso de disputar pela primeira vez as quartas, pode sim transformar o Castelão de 2014 no Maracanã de 1950.

Argentina x Bélgica:

Argentina: quem tem Messi, aparentemente, tem tudo. A seleção argentina não vem fazendo uma Copa brilhante, não impôs goleadas aos adversários mais fracos (como Bósnia ou Irã) e sofreu uma barbaridade para eliminar a Suíça (o equivalente ao Chile da Europa) sem ir para os pênaltis. Mas o melhor jogador do mundo vem resolvendo em lances isolados, coisa que o craque realmente faz, e pode resolver novamente.

Bélgica: apesar de ter chegado ao que era considerado por muitos especialistas, o seu objetivo, a seleção belga não empolgou ninguém até agora. Mas tem condições, ao menos teoricamente, de jogar água no chope argentino e transformar toda a festa hermana até aqui em mais um triste e doloroso tango. Mas, cá pra nós, entre Hazard+10 e Messi+10, com quem você ficaria?

Costa Rica x Holanda:

Costa Rica: quem, em sã consciência, falaria exatamente depois de tudo o que essa seleção já fez, que agora podemos considera-la uma zebra? Eu não arrisco isso, embora também não aposte um centavo sequer em sua classificação. Mas, lembremos que do tal grupo da morte, onde tínhamos 7 títulos mundiais em jogo, essa zebra foi a que chegou mais longe até aqui. Que eles já entraram para a história dos mundiais isso ninguém duvida. Devemos, então, duvidar de mais alguma coisa?

Holanda: a melhor seleção da Copa até agora é, certamente, a dona do melhor ataque da competição. Manteve os 100% de aproveitamento depois de uma virada incrível sobre o empolgado time do México, nos últimos minutos de jogo, mesmo tendo jogado pior do que os norte americanos na primeira etapa. Vem forte, como grande favorita, contra a modesta Costa Rica, e nela sim eu apostaria meu rico dinheirinho (não só pela classificação, mas como também pela quebra do estigma de vice).

Como o amigo leitor que acompanha o blog pôde perceber, quando eu tentei prever o que teríamos de confronto nessa fase de quartas de final (leia aqui), não fiz nenhuma previsão que tenha realmente acontecido.

Então, faça um favor a você mesmo, se for apostar em algum bolão não tome como parâmetro essas minhas análises.

O meia Fernandinho que entrou e deu outra cara para o meio-campo da Seleção.

O meia Fernandinho que entrou e deu outra cara para o meio-campo da Seleção.

O Brasil se garantiu nas oitavas de final ao vencer, e bem, o fraco time de Camarões.

Os 4×1, no entanto, não significam que o Brasil tenha jogado um futebol dos sonhos, principalmente no primeiro tempo, quando encontramos mais dificuldades do que deveríamos contra o já eliminado e em crise time camaronês.

Mas no segundo tempo, principalmente com a entrada do meia Fernandinho, o Brasil dominou o jogo porque passou a dominar o meio de campo, tendo melhorado a marcação e a roubada de bola nesse setor.

Com o apagado, e meu ídolo, Paulinho as coisas não estavam funcionando bem assim.

Neymar foi outra vez Neymar e se aproveitou da fragilidade do adversário para demonstrar um pouco de sua habilidade, dando dribles desconcertantes e fazendo algumas firulas para levantar a galera.

Vale lembrar que nenhum outro craque da Copa teve uma atuação tão bela quanto a do Neymar, nem mesmo enfrentando o mesmo nível de adversários.

A vitória deu ao Brasil o primeiro lugar do grupo e jogará as oitavas contra o surpreendente time do Chile, no próximo sábado, às 13 horas.

Demais jogos:

No começo da tarde a Holanda venceu o Chile, se confirmando como primeira do grupo B e mantendo 100% de aproveitamento.

Não vi o jogo e começo a crer que temos que ficar de olhos bem abertos para esse time da Holanda.

Os caras chegaram para a Copa como segunda força de seu grupo, fecharam a primeira fase com esse belo aproveitamento e estão com a moral lá em cima por conta da campanha, até aqui, perfeita.

Time que ganha moral e autoconfiança, nesse tipo de campeonato, se torna difícil de ser batido hein.

Ainda pelo grupo B, Espanha e Austrália fizeram um jogo melancólico de despedida, com a Espanha vencendo por 3 a 0 e evitando um vexame ainda maior.

No mesmo horário do jogo do Brasil o México, que ninguém está colocando como uma surpresa, mas é, venceu bem a seleção da Croácia, por 3×1 e fará o outro jogo das oitavas contra a Holanda.

Digo que o México é uma surpresa porque o time de Chichiarito Hernandéz se classificou na repescagem mundial, tendo ficado atrás até de Honduras nas eliminatórias da CONCACAF e trocou, se eu não me engano, duas vezes de técnico no último ano.

Chegar aqui e ter o mesmo desempenho que os donos da casa, sob essas condições, é sim ser uma surpresa.

Amanhã:

Um clássico do futebol mundial decide uma vaga nas oitavas de final pelo grupo D, considerado como “da morte” antes do início da Copa.

Um jogo simplesmente entre os dois primeiros campeões mundiais.

Um puta jogo, que eu não vou poder assistir.

Uruguai e Itália entram em campo, às 13 horas, com a vantagem do empate para a Esquadra Azzurra, mas com uma ampla vantagem de torcida para a Celeste Olímpica.

Jogo duro de palpitar.

Mas como os sul-americanos, e por quê não os americanos (do continente, não do país), estão levando vantagem sobre os europeus eu acho que vai dar Celeste.

Sem moleza, é claro.

Ao mesmo tempo a candidata ao título Costa Rica pega a já eliminada Inglaterra, com os costarriquenhos jogando por um empate para se classificarem em primeiro lugar no grupo.

A tarde a decisão será pelo grupo C.

A Colômbia pega o Japão jogando por um empate para ser líder do grupo.

Os japoneses precisam vencer por dois gols de diferença e torcer para que a Costa do Marfim e Grécia empatem.

Mafineses e gregos jogam pela vitória para garantir a vaga como segundo do grupo.

Um dado curioso desse grupo é que um de seus classificados pode ser conhecido através de sorteio da FIFA.

Para que isso ocorra, uma improvável combinação de resultados tem que acontecer. O Japão tem que vencer a Colômbia por 3 a 2 e a Grécia tem que bater a Costa do Marfim por 4 a 1.

Mas, do jeito que essa Copa anda, é melhor os homens da FIFA começarem a preparar o sorteio.

Se tem algo para quê o empate em 0x0 entre Brasil e México serviu ontem foi para conseguirmos simular, sem muitas distorções, como estariam as oitavas de final da Copa após o término da primeira rodada, e início da segunda.

Porque se um dos dois saíssem vencedores, não poderíamos fazer a simulação até que as outras duas seleções do grupo também fizessem seu jogo.

Com o empate tanto Brasil, quanto México, se mantiveram na primeira e segunda colocações do grupo, respectivamente, e não poderão ser alcançados por Camarões ou Croácia nessa rodada.

E, junto com essa primeira prévia, vamos fazer também um balanço do que foi a primeira rodada da Copa.

Ao final do post colocarei minhas impressões sobre o desempenho da Seleção Canarinho no jogo de ontem.

Prévia das oitavas, retirada do Portal UOL.

Prévia das oitavas, retirada do Portal UOL.

As oitavas:

Algumas surpresas entre os times que teoricamente estariam nas oitavas de final.

E vale ressaltar que, por conta de dois empates ocorridos na primeira rodada, entre Irã 0x0 Nigéria e Rússia 1×1 Coreia do Sul, onde lemos os nomes de Irã e Coreia no quadro ao lado podem também ser considerados os nomes de Nigéria e Rússia, uma vez que os critérios de desempate válidos para a Copa não teriam utilidade na primeira rodada.

Mas, tirando esses dois fatos, é bem interessante imaginar, por exemplo, uma oitavas entre Brasil e Chile. E o que é pior, com a Holanda enfrentando o México, ao invés da toda poderosa Espanha.

Outra surpresa é a presença da Costa Rica, principalmente como primeira colocada do grupo onde temos Itália, Inglaterra e Uruguai. Seria um duelo de Costa a Costa (a piada era imperdível).

Outros jogos que seriam bem interessante, embora sem muitas surpresas, seriam entre Argentina e Suíça e Bélgica e Estados Unidos. Dois confrontos com pouca possibilidade de se prever quem avançaria para as quartas.

No mais ver uma Alemanha contra a Coreia seria até injusto. França passaria fácil pelo Irã, mas não sei se passa pela Nigéria. Colômbia e Itália seria um puta jogão também, muito mais pela festa que os colombianos estão fazendo em nosso país e Holanda e México daria Laranja tranquilamente.

Vamos ver quais desses confrontos realmente vão acontecer, uma vez que tudo pode mudar nos próximos 31 jogos dessa fase.

Balanço da 1ª rodada:

Sem sombra de dúvidas nem medo de errar as duas seleções que mais ganharam destaque na primeira rodada foram Holanda e Alemanha.

E por motivos óbvios: foram as duas seleções que aplicaram as maiores goleadas da rodada.

E, apesar de seus jogos terem sido goleadas por 5×1 e 4×0 respectivamente, essas seleções não pegaram nenhuma baba do Mundial não. Ganharam de Espanha, a tida melhor seleção do mundo, e Portugal, que tem o melhor jogador do mundo.

Embora saibamos que, no caso de Portugal, eles tem o melhor jogador do mundo e mais nada, né?

É só lembrar que não conseguiram nem se classificar em primeiro no seu grupo da eliminatória europeia, que contava com Rússia (que ficou na primeira colocação), Israel, Azerbaijão, Irlanda do Norte e Luxemburgo (só timaço hein).

Outro destaque ficou por conta da zebra Costa Rica que ganhou, e bem, da seleção uruguaia. Basta lembrarmos, caros leitores, que o Uruguai veio para essa Copa do Mundo como o atual campeão da Copa América e a melhor seleção Sul-Americana do último mundial.

Ou seja, era sim um dos candidatos a uma semifinal (ao menos).

Outro grande destaque dessa primeira rodada foi o elevado número de gols marcados.

No total foram marcados 49 gols em 16 jogos (sem considerar o jogo do Brasil de ontem, que foi válido pela segunda rodada), o que dá uma média de 3,06 gols por jogo.

Só para o leitor ter uma ideia do que isso significa, nos últimos três mundiais (desde quando foi adotado esse mesmo formato com 32 seleções) as médias de gols das primeiras rodadas foram: 2,87 em 2002 (46 gols marcados); 2,43 em 2006 (39 gols marcados); e 1,71 em 2010 (com apenas 25 gols marcados).

Ou seja, estamos muito superiores aos últimos mundiais.

Que isso se mantenha assim até o o último dia de competições, em 13 de julho, quando conheceremos o novo campeão mundial.

Brasil 0x0 México:

Que conclusão podemos tirar quando os melhores jogadores em campo são defensores ou até mesmo um goleiro?

De que o ataque de um time foi superior ao do outro, certo?

Mas e quando os melhores jogadores são os defensores de um time e o goleiro do outro time?

Foi isso o que aconteceu no jogo entre Brasil e México, em Fortaleza, na tarde de ontem.

O goleiro mexicano operou verdadeiros milagres tanto no primeiro, quanto no segundo tempo.

E a dupla de zaga brasileira, mais o volante Luiz Gustavo, foram monstros durante todo o jogo de ontem.

Sinal claro de que as defesas se saíram bem melhor do que os ataques e o 0 a 0 acabou sendo o resultado mais justo.

Sinto que estamos vivendo algo entre o sonho que foi a Copa das Confederações e a realidade que é a Copa do Mundo. Se na primeira, no ano passado, o Brasil foi campeão sem perder um ponto sequer, na segunda já estamos encontrando mais dificuldades do que imaginávamos.

A vitória de virada, com um pênalti inexistente, sobre a Croácia e o empate de ontem com o México podem sim acender uma luz amarela, que não tem referência nenhuma com a camisa da nossa Seleção, na cabeça do técnico Luiz Felipe Scolari.

O Brasil, que pode até se classificar perdendo para Camarões, tem que começar a jogar melhor se quiser fazer ao menos um jogo no Maracanã, no dia da grande final.

Porque se continuarmos assim, na hora de enfrentar uma Holanda, uma Argentina ou uma Alemanha, certamente teremos mais frustrações do que alegria pela frente.

Tá na hora de acordar Seleção!

 

Jogadores brasileiros comemoram o primeiro gol, a favor, da nossa Seleção na Copa.

Jogadores brasileiros comemoram o primeiro gol, a favor, da nossa Seleção na Copa.

Que o Brasil não jogou, ontem, nem a metade daquilo que muitos de nós (eu inclusive) esperávamos, disso ninguém duvida.

Mas, também, que o Brasil foi muito superior à Croácia, parece que também ninguém duvida, não é?

A Seleção Brasileira sentiu sim o peso de uma estréia em Copa do Mundo jogando em casa e o começo do jogo foi pra lá de estranho.

Parecia que todo mundo queria fazer tudo ao mesmo tempo e o que acabou realmente acontecendo era o que ninguém previa: o primeiro gol da Copa, no Brasil, foi contra….

Marcelo, aquele do nome mais bonito da Seleção, acabou empurrando pra dentro do gol uma bola que fora ligeiramente desviada por um atacante Crota que o nome termina com “ichi”.

Até no primeiro gol brasileiro, que tenha sido para nós, a coisa foi meio estranha. O meia Oscar, um dos melhores em campo, brigou por uma bola no meio de campo, tocou para o Neymar que, de longe, arriscou um chute fraco… mas tamanha fora a precisão do chute que a redonda entrou no cantinho.

A partir daí, com uma sensação de maior tranquilidade, a Seleção foi se acertando em campo e terminou o primeiro tempo podendo até estar vencendo.

A coisa mudou um pouco no início do segundo tempo, quando parecia que a seleção Croata iria dar mais trabalho do que imaginávamos.

Mas com o passar dos minutos o time Canarinho foi retomando o controle do jogo e, aos 25 minutos do segundo tempo, em um pênalti que não existiu, Neymar virou para a Seleção.

Daí em diante a coisa foi só alegria, com a Croácia pouco ameaçando o gol do Brasil e com Oscar coroando sua participação no primeiro jogo com um gol no final, selando de vez a nossa vitória.

Importantíssimo dizer que as duas substituições feitas por Felipão (trocando o apagado Paulinho por Hernanes e Hulk por Bernard) foram fundamentais para o Brasil virar o jogo.

E agora, com a vitória sobre o adversário mais chato do grupo, podemos afirmar que o Brasil se classificará sim como primeiro colocado.

Jogos de hoje:

Três jogos estão marcados para hoje.

Ainda pelo grupo A, do Brasil, Camarões e México se enfrentam na Arena das Dunas, em Natal.

Com a Croácia tendo perdido o primeiro jogo para a nossa Seleção, quem vencer desse confronto já dará um belo passo para as oitavas de final.

E eu acho que o vencedor será os Camarões.

Depois teremos dois jogos pelo grupo B.

Às 16 horas, um puta, mas um puta jogão!

Espanha e Holanda farão a reedição da final da última Copa, quando a Espanha venceu a Laranja Mecânica na prorrogação.

E hoje o equilíbrio não deve ser diferente.

Tanto que eu até aposto em um empate, só que dessa vez com muitos gols para encher os baianos de alegria.

Certamente farei de tudo para acompanhar esse jogo.

E, às 18 horas, será a vez de Chile e Austrália estrearem na Copa.

E essa é uma grande oportunidade para os chilenos conseguirem uma vitória nesse grupo e, quem sabe, já começarem a Copa como líderes do seu grupo.

Pode ser que aconteça.

Imagem

Pela primeira vez na sua curta história a Copa das Confederações chega à sua fase semi-final com quatro campeões mundiais entre os classificados.

Brasil e Itália, pelo Grupo A e Espanha e Uruguai, pelo Grupo B, passaram para as semi-finais como primeiros e segundos colocados de seus grupos, respectivamente, sem deixar espaço para que México, Japão e Nigéria aprontassem uma das suas.

O Taiti, coitado, não teria mesmo condições de aprontar nada.

Aliás, até que os Taitianos aprontaram sim. Conseguiram fazer um gol contra a Nigéria, logo no seu primeiro jogo, e entraram para história por terem realizado tão grande feito para uma seleção tão sem pretensões no cenário do futebol mundial.

E ainda saíram do Brasil como heróis, que talvez até sejam mesmo, por serem tão humildes e deslumbrados com tudo o que viram e viveram aqui. Legal, muito legal.

Dos demais desclassificados vale ressaltar, já que não escrevi no dia sobre, o impressionante jogo que o Japão fez frente à Itália, certamente o melhor jogo da Copa das Confederações até aqui. O time Japonês, que já está garantido para a Copa do Mundo do ano que vem, sabia que aquele seria o jogo mais importante para ele nessa Copa, visto que estrear contra o Brasil seria parada indigesta para qualquer um…

Mas pagaram, como sempre pagam, por sua ainda inocência no esporte bretão.

Falando um pouco dos classificados agora, vamos falar sobre o desempenho da Seleção Brasileira, anfitriã e detentora da torcida deste que vos escreve.

Confesso que me surpreendi com o desempenho do time do Felipão. Vencer os três jogos até que seria normal de se esperar, mas não com tamanho domínio, principalmente no jogo de ontem contra a Itália, que não ganha da gente há exatamente 30 anos por competições oficiais.

Pô, o Brasil jogou muito bem nos três primeiros jogos e tem tudo para ir sem muitas dificuldades para a final, uma vez que vai enfrentar na semi a Celeste Olímpica.

A Celeste que ainda é o mesmo time da Copa da África, com poucas alterações, o que demonstra uma falta de renovação de qualidade no seu plantel. A Celeste que está lutando por uma vaga na repescagem das eliminatórias Sul-Americanas, o que é uma vergonha para o atual campeão do continente.

Nessa semi, como escrevi acima, acho que dá Brasil sem maiores sustos.

Na outra semi, a dos Europeus, meu palpite também é seco e parecido com a da maioria de vocês: dá Espanha!

A Fúria ainda é a Fúria, bicampeã Européia e atual campeã mundial, dona do melhor futebol jogado nesse século e, lembremos, que bateu essa mesma Itália na final da Euro por 4×0.

Não sei se o placar vai ser o mesmo, mas o resultado final certamente será.

E aí, no próximo domingo, teremos um Brasil x Espanha para acompanhar, talvez prévia da final da Copa do Mundo de 2014, e o que promete ser um puta jogão de bola.

A onda de protestos que toma conta do Brasil vem despertando a consciência do povo para muitas questões que há tempos vêm incomodando, mesmo que silenciosamente, a todos nós.

Estamos acostumados, infelizmente, a ouvir sempre más notícias quando o assunto é a qualidade dos serviços públicos prestados à população. Salvo raríssimas exceções, a saúde, a educação, a segurança pública, os transportes, a infraestrutura e diversos outros pontos que atacam-nos diariamente são motivos da mais deveras e justas reclamações e preocupações. E, por comodismo ou por falta de lideranças, sempre nos calamos diante disso tudo.

Mas parece que agora as coisas vão tomar um novo rumo.

Diante dos inúmeros protestos os governantes das duas maiores cidades do país voltaram atrás e vão revogar o aumento das tarifas do transporte público, em detrimento de outros investimentos segundo eles mesmos, mas para tentar acalmar os ânimos da população. Outras cidades de menor porte também já estão revendo os preços de suas tarifas de ônibus, o que pode gerar um efeito dominó muito interessante.

E durante os protestos dos últimos dias uma das reivindicações,  se é que podemos chamar assim, foi o “Não à Copa” que muitos estenderam em cartazes, até em inglês, pedindo que se boicote os dois principais eventos que serão organizados no nosso país, obviamente estendendo o “Não” também aos Jogos Olímpicos de 2016.

Além desses apelos vi hoje um outro, com muito mais conteúdo e alcance. Trata-se de um vídeo que uma brasileira que mora no exterior fez pedindo para que os estrangeiros boicotem a Copa do Mundo no Brasil, onde muito bem elaboradamente ela explica os diversos problemas que temos em nosso país, utilizando-se de argumentos bem convincentes para justificar seu apelo.

O vídeo claramente demonstra a consciência que está tomando conta dos brasileiros em geral, e da classe média em específico, sobre todos esses problemas nacionais.

Mas, vamos tentar raciocinar com um pouco de frieza agora.

Particularmente eu não discordo dos argumentos apresentados tanto no vídeo, quanto por quem defende esse boicote, com exceção de um ponto no vídeo, que será explicado mais a frente.

Mas discordo totalmente do “Não à Copa” há pouco menos de um ano do início do torneio. Essa consciência e esse “Não” vieram tardiamente, quando o prejuízo já está em nossas mãos. Esse “Não” de forma mais veemente deveria ter sido dito há uns três, quatro anos, quando já sabedores do que viria pela frente nos indignamos mas, como sempre, nos calamos.

Vou explicar minha discordância começando pelo começo. Uma Copa do Mundo pode trazer para o país organizador, embora não seja esse o intuito da FIFA, três principais benefícios:

  1. O primeiro benefício, e mais diretamente ligado ao futebol, são as novas arenas (ou estádio, como preferir) com muito mais estrutura, conforto e benefícios para quem as utilizará;
  2. O segundo benefício fica geralmente relacionado ao entorno do estádio e à sua cidade sede. Investimentos em infraestrutura de transporte, como metrô, novos terminais de ônibus e aeroportos, além de possíveis investimentos na área da saúde, com ampliação de leitos e novos (ou reformados) hospitais;
  3. O terceiro benefício está diretamente ligado ao número de vagas de emprego direto e indireto que o evento pode gerar. Tanto na construção civil, quanto no turismo (e aí subentende-se hotelaria, restaurantes, aviação, entre outros) quanto em outras demandas gerais que o público que vem ao país atraído pelo evento pode vir a ter. E não, esse benefício não se resume a apenas uma semana de vendas boas do “tiozinho da praia” como é dito no vídeo;

Se analisarmos as condições em que a “Copa do investimento privado” está sendo organizada no Brasil, veremos que o primeiro e mais banal benefício realmente teremos, apesar de ser certo e sabido que ao menos quatro dessas arenas serão verdadeiros elefantes brancos. Isso sem falar na suposta roubalheira que tais obras, extremamente dispendiosas, podem ter possibilitado.

Com relação ao segundo suposto benefício, esse não teremos mesmo. A incompetência da administração pública brasileira, que não fica restrita a apenas um partido, ou a apenas um estado, impossibilitou que tais obras que supostamente beneficiariam a população fossem realmente feitas.

E o terceiro benefício é realmente o único que pode, de fato, sobrar para nós brasileiros.

Abrir mão de realizar a Copa, ou propagandear uma imagem negativa desse evento no país, a essa altura do campeonato é burrice.

Desmotivar a vinda de estrangeiros pode impedir que muitos tenham uma oportunidade de um emprego melhor, ou até mesmo de um emprego, ou a oportunidade de um comerciante ter um ano um pouco melhor, de algumas empresas brasileiras terem uma possibilidade maior de negócios, enfim de muitas oportunidades que o próprio setor privado pode ter com esse tipo de evento.

Sem contar que muitas das grandes empresas do país vincularam seu nome ao evento, como patrocinadores, exatamente esperando ter sua imagem cada vez mais fortalecida no mercado externo. E essas grandes empresas empregam muitos, mas muitos brasileiros.

E, se você não é comunista de carteirinha, por favor, não me venha criticar o setor privado.

Isso não quer dizer que apenas com a realização desses eventos teremos um Brasil melhor daqui pra frente. Não!

Mas fazer propaganda negativa lá fora também não vai fazer com que tenhamos esse Brasil melhor! Muito pelo contrário, pode impedir até que a nossa verdadeira imagem (a de que não somos apenas bunda, sexo e samba) seja transmitida lá pra fora.

Por isso, dizer “Não à Copa” agora não é uma boa!

NÃO DIGA “NÃO À COPA”!!!