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Quinze campeonatos estaduais terminam e o Blog FTB lança a primeira edição do Ranking de Clubes Brasileiros de 2015!

Foi um final de semana de muita festa!

Em todas as regiões do país tivemos a conclusão dos principais campeonatos estaduais, uma tradição tão brasileira quanto a festa junina, mas que, mesmo nos grandes centros do nosso futebol, ainda fazem a festa da torcida brasileira.

E, como já é tradição no Blog FTB, aproveitamos o final dos principais campeonatos estaduais para lançar a primeira edição do Ranking de Clubes Brasileiros 2015.

Clique aqui para ver como está o Ranking que agrega desde campeonatos estaduais até a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, de 1959 pra cá, e que chega à sua sétima edição.

E, para comemorarmos (em duplo sentido) o término dos campeonatos estaduais, colocamos para ilustrar esse post uma tabela em que separamos apenas as pontuações conquistadas por cada clube em seus estaduais para responder a uma simples questão: quem é o maior de cada estado.

Vamos ver, então?

Pra cada estadual que teve seu término nesse final de semana vou colocar também um breve comentário sobre o campeão.

Atualizamos também a página dos clubes que conquistaram o título estadual de 2015 (apenas os 20 primeiros do Ranking tem essa página no blog). Para ver quais são e suas páginas atualizadas basta clicar quando o nome do time estiver em azul.

Campeonato Baiano:

Depois de perder por 3 a 0 o primeiro jogo, enfrentar uma equipe até então invicta e, de quebra, perder a final da Copa do Nordeste no meio da semana, quem seria maluco de apostar um centavo sequer no Bahia?

Pois mais de 21 mil torcedores apostaram, foram à Arena Fonte Nova e puderam acompanhar o Bahia espantando qualquer mandinga e massacrando o Vitória da Conquista no jogo de volta da decisão estadual. Foi só 6 a 0 pro Tricolor da Boa Terra, que chegou ao seu 46º título, o 30º que conta para o nosso Ranking.

Esse é o primeiro título do Bahia em sua nova casa!

Com essa conquista o Bahia passa o seu rival Vitória na disputa estadual, mas continua atrás no Ranking geral.

campeões estaduais 2015Campeonato Cearense:

A fim de evitar o que seria o pentacampeonato Cearense, e ainda jogar um pouco de água no chope do Vovô, o Fortaleza conquistou nesse final de semana o seu 40º caneco estadual, o 24º válido para o nosso Ranking, mas ainda vê o seu arquirrival liderando tanto dentro quanto fora do estado.

Campeonato Brasiliense:

O Gama voltou a conquistar o campeonato do Distrito Federal, coisa que não fazia desde 2003, encerrando um longo e já bastante incômodo jejum. O Alvi-verde do Centro-Oeste, como é conhecido o time da cidade satélite, conquistou seu 11º título do estadual, todos sendo computados em nosso Ranking, e retomou a liderança dentro de seu estado (que é o que mais times já foram campeões entre todos os estaduais).

Campeonato Goiano:

Para manter o domínio, que parece ser eterno, o Goiás apenas empatou com o Aparecidense, por 1×1, e levantou o seu 25º caneco do estadual, sendo também o 25º válido para o nosso Ranking, e aumenta ainda mais a distância para os seus rivais (que mesmo que tivessem seus pontos no Ranking estadual somados não ultrapassariam o Goiás, tamanha a superioridade do Verdão do Cerrado).

Campeonato Maranhense:

O Imperatriz conquistou seu segundo título ao ganhar de 3×1 do maior do estado, o Sampaio Corrêa. Com a conquista o time da cidade de mesmo nome fica em quarto lugar dentro do estado, mas sobe muitas posições em relação ao Ranking 2014 (de 188º em 2014 para 104º em 2015, por enquanto).

Campeonato Sul-mato-grossense:

O Comercial venceu o Ivinhema, por 3×2, na casa do adversário, e garantiu o seu 9º campeonato estadual. Apesar de não ser o maior vencedor em número de títulos, essa conquista deu ao Comercial o primeiro lugar na classificação dentro do estado, tirando essa posição do CENE, que conquistou 3 dos últimos 5 campeonatos.

Campeonato Mineiro:

É aquela velha história, né? O time passa o campeonato inteiro invicto para perder justo o último jogo, dentro da sua casa.

Azar do Caldense, que enfrentou o maior campeão do estado justo nessa campanha que poderia ser histórica.

O Atlético Mineiro, que não tinha nada a ver com essa invencibilidade, foi lá e conquistou seu 43º título do estadual, o 23º que conta para o nosso Ranking e, de quebra, passou seu arquirrival na liderança dentro do estado.

Fora dele o atual bicampeão brasileiro ainda se mantém na frente do Galo.

Campeonato Paraense:

Único campeonato da Região Norte do país que já terminou, o Paraense viu nesse final de semana o Remo conquistá-lo pela 44ª vez, sendo o Leão Azul novamente bicampeão. Este é o 25º título válido para o nosso Ranking, que amplia a vantagem do Remo sobre seu arquirrival na disputa estadual e nacional.

Campeonato Paranaense:

Foram 14 vices-campeonatos, sendo o último em 1961. Mas agora a espera chegou ao fim e o Operário, de Ponta Grossa, finalmente foi campeão paranaense.

O primeiro título do clube veio depois de duas vitórias incontestáveis sobre o Coritiba e colocou o Fantasma pela primeira vez em nosso Ranking. Dentro do estado a liderança ainda é do Coxa e nacionalmente é do Furacão.

Campeonato Pernambucano:

Não adianta, em Pernambuco só três times podem ser campeões estaduais.

E como em 2015 apenas um deles chegou à final, estava escrito com quem ficaria o título.

O Santa Cruz venceu o Salgueiro por 1 a 0 e conquistou seu 28º título, o 20º válido para o nosso Ranking, que continua com a liderança do Sport, tanto dentro, quanto fora do estado.

 Campeonato Carioca:

Desde 2003 a enorme torcida Cruzmaltina esperava por uma conclusão de campeonato como a desse ano, com o Gigante da Colina levantando o caneco do mais charmoso campeonato estadual.

E tal espera não poderia terminar de outra forma que não essa.

Em um Maracanã lotado, com direito à quebra de recorde de público no ano do Futebol em Terras Brasilis, o Vasco da Gama venceu novamente o Botafogo, agora por 2×1, e conquistou seu 23º título estadual, o 11º válido para o nosso Ranking.

O título deixa o time Cruzmaltino em segundo lugar no Ranking estadual, atrás apenas do Flamengo, e o manteve em 10º no Ranking 2015.

Campeonato Potiguar:

O primeiro campeão do final de semana veio do Rio Grande do Norte, onde o América local venceu o ABC na casa do adversário, por 1×0, e conquistou o bicampeonato estadual. Com a conquista o Mecão chega ao seu 35º título estadual, o vigésimo válido para o Ranking, o que fez com que a equipe subisse para a 48ª colocação do Ranking Geral 2015.

Campeonato Gaúcho:

Se tem uma situação que é corriqueira nos pampas é a de vermos, vez ou outra, um dos dois gigantes do estado conquistando várias vezes consecutivas o campeonato estadual.

Foi assim entre 1962 e 1968, quando o Grêmio foi hepta, entre 1969 e 1976, quando o Inter foi octa, entre 1981 e 1984, quando o Inter ganhou o tetra, entre 1985 e 1990, quando o Grêmio foi hexa, entre 2002 e 2005, quando o Inter foi novamente tetra e agora, entre 2011 e 2015 quando o Colorado conquistou, nesse final de semana, seu pentacampeonato Gaúcho.

Tal disputa, por estar mais vantajosa para o Colorado nos últimos anos, fizeram com que o time do Beira-Rio disparasse na ponta do Ranking estadual, e se mantivesse na frente do rival também no Ranking Geral 2015.

Esse é o 44º título do Colorado, a 29ª conquista válida para o nosso Ranking, o que mantém o Inter como o líder em títulos dentro do Rio Grande.

Campeonato Catarinense:

No campo deu Joinville.

Por fazer a melhor campanha na primeira fase o JEC pôde jogar pelo direito de dois empates contra o Figueirense para sagrar-se campeão pela 13ª vez do estadual. E assim o fez, empatando os dois jogos em 0x0 e levantando o troféu dentro da sua casa.

O que não quer dizer que essa situação não possa mudar, uma vez que o TJD local ainda irá julgar um caso de escalação irregular de um jogador do Tricolor e, caso considere o time culpado, a vantagem de dois empates se reverteria para o Figueirense, que pode ser declarado campeão estadual na próxima terça-feira.

Mais um enrosco pro nosso sempre bem administrado futebol.

Por enquanto o Blog FTB considera o Joinville como o campeão catarinense de 2015.

Campeonato Paulista:

Santos, sempre Santos.

Como diz o hino do Time da Vila Belmiro, nos últimos 7 anos os torcedores do estado se acostumaram a ver a equipe da baixada presente na final do estadual.

Vice em 2009, 2013 e 2014, o time do atacante Robinho conquistou ontem seu quarto título nesse período, o 21º da história do Alvinegro Praiano, o 17º considerado para o nosso Ranking.

O título fez com que o Peixe ampliasse seu domínio dentro do estado em número de títulos nesse século, com 6 conquistas contra 4 do seu rival Corinthians, o segundo nesse quesito.

O que acaba resultado, também, na liderança do Santos Futebol Clube no Ranking do Campeonato Paulista.

Campeonato Paulista de 2015 é um dos mais chatos da história do futebol!
trofeu

Troféu do Campeonato Paulista: campeonato ruim, chato e totalmente desnecessário.

Todo ano a rotina se repete: os campeonatos estaduais são duros de empolgar e a crítica especializada mete o pau na realização desses falidos torneios.

Mas, por mais que se tente e, acredite leitor, eu tentei não escrever sobre isso, fica impossível de não entrar nesse assunto.

Esses campeonatos são chatos pra caralho!

Não posso dizer por todos os campeonatos, até porque mal consigo acompanhar detalhadamente o Paulista, mas pelo exemplo que eu tenho (do Paulista) dá pra se ter uma ideia de como deve estar o resto dos estaduais por aí.

Para que o amigo de outro estado possa ter uma ideia, aqui em São Paulo o campeonato está tão ruim que os torcedores dos quatro grandes do estado só se preocupam em ver de quanto o seu time venceu algum dos pequenos.

Foi assim nesse final de semana, quando Santos, Corinthians, São Paulo e Palmeiras venceram, sem sustos, Audax, Capivariano, Marília e São Bernardo, respectivamente.

Soma-se a isto o fato de termos um regulamento no mínimo ridículo, onde 20 times (isso mesmo, 20) são separados em 4 grupos de 5 cada e os times jogam contra os times dos outros grupos, não enfrentando quem está no seu próprio grupo.

Com isso, claro, os quatro grandes estão disparados na ponta de seus grupos e os demais 16 clubes ficam lutando pra pegar a segunda vaga em cada grupo.

Pra piorar, porque sempre se pode piorar, três dos seis clássicos que essa fase previa serão disputados no meio de semana (dois já aconteceram e o terceiro, entre Palmeiras e São Paulo, será nessa quarta-feira), em mais uma cagada de quem organiza esse falido campeonato.

Como se não bastasse, passam os dois primeiros de cada grupo que se enfrentam nas quartas de final (o primeiro do grupo A pega o segundo do grupo A, e assim por diante), com o time de melhor campanha fazendo o jogo dessa fase em casa.

Ou seja, a chance de termos os quatro grandes nas semifinais é de 99%.

E não me venha argumentar que no ano passado o campeonato foi com essa mesma fórmula esdrúxula e que o Ituano foi campeão, porque todos sabemos que o raio não cairá duas vezes no mesmo lugar.

Ainda mais que esse ano os times grandes tiveram duas semanas a mais para pré-temporada, o que já eliminou a única vantagem que os pequenos tinham no início do campeonato (até o ano passado eram apenas duas semanas de pré-temporada para os grandes).

Aliás, é bom frisar que essas duas semanas a mais de pré-temporada vão começar a cobrar seu preço já nessa semana para o Corinthians, que terá que se submeter à incrível maratona de 4 jogos em 7 dias (domingo, terça, quinta e domingo), já que teve jogos adiados porque estava disputando a pré-Libertadores.

Como eu disse, não sei como andam os demais estaduais (principalmente aqueles que contém times da Série A do Brasileirão), mas pelo pouco que eu pude ver a coisa é bem similar: no Gaúcho quem lidera é a dupla Gre-Nal, em Minas Cruzeiro e Atlético estão entre os quatro primeiros e no Rio a única exceção é o Fluminense, o que também não quer dizer muita coisa.

A superioridade das equipes grandes é enorme.

Solução?

Até teria.

Mas, convenhamos, todos sabemos que o grande interesse não é solucionar nada.

A diretoria da CBF é eleita pelos presidentes de Federações que, para votarem em quem quer que seja, devem exigir que esse tipo de assunto nem entre em pauta, que dirá ser discutido em prol do nosso futebol.

E aí meu amigo, vira aquele circulo vicioso do qual estamos acostumados em todas as esferas políticas do nosso país.

Clássico paulista do final de semana segue padrão já adotado em Minas Gerais e terá apenas uma torcida.
morumbi

Morumbi lotado para um Corinthians e Palmeiras na década de 90. Nunca mais veremos um clássico assim?

Se tem algo que chama a atenção quando analisamos a questão da segurança pública em nosso país, esse algo é o fato de que, sempre que possível, os responsáveis pela segurança fazem de tudo para resolver a falta dela, menos atacar o que de fato é o problema.

Um exemplo disso é a absurda lei que proíbe a utilização de celular dentro de agências bancárias, com o intuito de evitar-se os crimes comumente chamados de “saidinha e banco”.

Ora, é muito mais fácil proibir o cidadão de bem de usar o seu celular para fazer ou receber chamadas, mandar ou ler mensagens, do que protegê-lo na saída da agência bancária.

Como também é muito mais fácil controlar as barbáries que ocorrem nos entornos de estádios de futebol com apenas uma torcida, do quê com duas.

Baseado nessa “facilidade”, a promotoria pública de São Paulo sugeriu, e a Federação Paulista acatou, que o clássico do próximo domingo entre Palmeiras e Corinthians, no Allianz Parque, seja realizado apenas com a torcida do time da casa.

Ridículo.

E uma pena.

Ridículo porque é o tipo de decisão mais fácil, que demonstra toda a incompetência que ainda se tem no país em organizar, e dar segurança, um simples jogo de futebol.

Ridículo, também, porque sabemos da atuação de cada um dos envolvidos: dos clubes que não se empenham em se afastar das torcidas organizadas; da Federação que se isenta como se esse não fosse um problema dela; e da Polícia Militar, que no meio disso tudo prefere (quem não preferiria) correr menos riscos no entorno do estádio.

Atestamos a nossa própria incompetência.

E uma pena porque a beleza de um clássico está sim na atuação das torcidas envolvidas.

Quem viveu a época em que a foto desse post foi tirada, sabe muito bem o que eu estou falando.

Respirar um ar de Morumbi lotado, ouvir os cantos das duas torcidas, sentir a vibração que saía da arquibancada em direção ao campo são coisas que só quem viveu pra saber o que é.

A cada lance, a cada jogada, as torcidas inflamavam.

Se o seu time mandava uma bola na trave era a sua vez de gritar mais alto. Se o adversário fizesse uma boa jogada, os gritos vinham do outro lado do estádio.

Hoje, com os modernos estádios e com cada clube tendo a sua própria casa, o que acaba fazendo com que os visitantes sejam sempre a minoria, essa graça morreu.

Porque a minoria que vai é sempre da torcida organizada, que vai com o intuito de quebrar, brigar e depredar.

E a graça vai morrer ainda mais no próximo domingo.

E nós, torcedores considerado “normais” ficaremos de luto por sua morte.

Ituano é campeão Paulista!

Ituano é campeão Paulista!

Com onze dos 27 estaduais tendo chegado ao fim até ontem (dois deles já tinham terminado na semana passada), é hora de atualizar o nosso Ranking do Futebol Brasileiro e já lançar a versão 2014 do Ranking (clique em qualquer palavra Ranking do post para ver a versão 2014).

Até porquê oito dos dez principais torneios já conhecem os seus campeões, e até o dia 23/4 conheceremos os dez principais campeões estaduais do país.

E, quando os conhecermos, atualizaremos novamente o Ranking.

Campeonatos estaduais que nesse ano apresentaram duas surpresas, para esse blogueiro aqui morder a sua língua.

Tanto no Paraná, quanto em São Paulo, dois times pequenos conquistaram o torneio, tendo deixado para trás os principais postulantes ao título.

No Paraná foi o Londrina, que pela quarta vez na sua história, todas consideradas em nosso Ranking, deixou para trás o novato Maringá na disputa por pênaltis, em Maringá, para sagrar-se campeão.

Tal como o Ituano fez com o Santos, ao perder na casa do adversário (não adiantou a Federação Paulista mandar os dois jogos para o Pacaembu) por apenas 1×0 e vencer nos pênaltis, após ficar atrás nas cobranças na série de 5. Esse é o segundo título do time de Itu, sendo o primeiro conquistado em 2002 quando os times grandes do estado se dedicaram à disputa do Rio-São Paulo.

Ah e vale acrescentar como detalhe que o Ituano, pela regra do nosso Ranking, foi o time que mais pontuou com a conquista do estadual.

Fla, o maior vencedor do Carioca.

Fla, o maior vencedor do Carioca.

Porém, cético que sou desses campeonatos, não acredito que estamos vendo o surgimento de duas novas potências do Futebol em Terras Brasilis, como os cronistas sempre teimam em propagar nesses casos (onde estão as potências Juventude, São Caetano, Paulista de Jundiaí nesse momento?).

No Rio de Janeiro o Flamengo se redimiu (???) da eliminação da Libertadores e, com um gol muito impedido, deixou o Vasco da Gama como vice de novo. Que sina do Gigante da Colina, hein?

O Rubro-negro conquistou seu 33º título, o 19º válido para nossa contagem e é o maior vencedor do estadual.

Pena que o goleiro Felipe (aquele mesmo que entregou para o Fla quando jogava pelo Corinthians em 2009) deu a infeliz declaração de que “ganhar roubado é mais gostoso”.

Num país tão saturado de gente que se vangloria de ganhar roubado, ao menos no esporte gostaríamos que esse raciocínio não prevalecesse, não é mesmo?

No Rio Grande do Sul o Inter passou o carro no Grêmio e nem tomou conhecimento do melhor time brasileiro na Libertadores. 4×1, dizem, ainda foi pouco.

Colorado passou o carro no Grêmio.

Colorado passou o carro no Grêmio.

O Inter conquistou o tetra e, de quebra abriu mais vantagem sobre o Grêmio na disputa particular dos dois rivais no número de estaduais conquistados (43 a 36, sendo que considerados para o Ranking 28 a 26 para o Colorado).

E, em Minas Gerais, o Cruzeiro diminuiu a distância no número de títulos total para o seu rival Atlético, 36 a 42, depois de empatar em 0x0 o confronto de ontem. Em nosso Ranking, porém, a Raposa é líder na disputa estadual com 28 títulos contra 22 do Alvinegro.

Na Bahia o Tricolor da Boa Terra empatou com o seu arquirrival e conquistou seu 45º título estadual, o 29º válido em nossa contagem. A conquista, porém, ainda não foi suficiente para tirar do Vitória o posto de primeiro colocado da região Nordeste em nosso Ranking.

Em Goiás o Atlético Goianiense conquistou seu 13º título, o oitavo considerado no Ranking, mas ainda se encontra muito atrás do seu principal rival, o Goiás, esse sim o verdadeiro dono do cerrado.

Em Santa Catarina o Figueirense venceu o Joinville na final do campeonato estadual menos chato do país e se firmou como o melhor time do estado no Ranking.

Por fim, no Mato Grosso do Sul, o CENE venceu o Águia Negra em casa e se tornou bicampeão estadual, o 6º título da história do CENE.

Lógico que, por estarmos tratando dos estaduais, pouca coisa sofreu alteração nas primeiras colocações do Ranking. A mudança mais significativa foi a queda do Santos, que não pontuou com o vice-campeonato Paulista, e viu seus rivais Cruzeiro e Internacional pontuarem em seus estaduais, ultrapassando o Alvinegro Praiano e deixando-o na 6ª colocação.

O Inter reassumiu a 4ª posição (que ocupou no Ranking Final de 2012) e o Cruzeiro é agora o 5º colocado (repetindo a posição do Ranking Final de 2011).

Torcida Cruzeirense fez a festa no Mineirão.

Torcida Cruzeirense fez a festa no Mineirão.

Dos onze campeões apenas Ituano e Londrina tiveram um grande ganho de colocações, tendo o time paulista pulado da 57ª colocação para a 31ª posição, e o time paranaense saiu da 53ª para a 39ª colocação. Desde que o Ranking foi consolidado esses times nunca assumiram uma posição tão boa.

O CENE-MS, com a conquista do estadual ganhou dez posições, saindo da 74ª para a 64ª colocação.

Os outros dois campeões estaduais (Cuiabá e Sampaio Corrêa) também pontuaram em nosso Ranking. O Cuiabá agora ocupa a 71ª posição (era 82º no ano passado) e o Sampaio Corrêa se manteve na 44ª colocação.

O que, vale lembrar, ainda serem posições que podem sofrer muitas alterações até o final do ano.

E, para finalizar, vamos aqui parabenizar todos os campeões estaduais de 2014, às suas torcidas, elencos, comissões técnicas e dirigentes.

 

Tirante o jogo do Atlético Paranaense pela Libertadores, na noite de quarta-feira, onde o Furacão fez o favor de perder para o Vélez, em casa, e complicar a sua situação na competição continental (se perder o próximo jogo, contra o Strongest na altitude de La Paz, estará eliminado), o mundo do Futebol em Terras Brasilis viveu mesmo nessa semana dos campeonatos estaduais.

As fases decisivas dos principais torneios estaduais do país começaram e, no meio dessa semana, muitos foram os jogos que empolgaram o torcedor.

Empolgaram?

Os estaduais, principalmente nos grandes centros, dificilmente vêm empolgando seus torcedores.

Como meu time já não está mais disputando o seu estadual há uns 15 dias, resolvi acompanhar os jogos desse meio de semana com a maior imparcialidade possível, para ver se realmente os torcedores estão empolgados com seus estaduais.

E o que eu vi é exatamente o contrário disso.

Os estádios, em sua grande maioria, não receberam um bom público e tivemos uma baixa ocupação nesses jogos decisivos.

O caso mais gritante foi, sem dúvida alguma, do Campeonato Carioca, onde os dois jogos realizados não ocuparam 15% do Maracanã. Detalhe é que um desses dois jogos era do time com a maior torcida do país e o outro era um clássico estadual.

Veja abaixo a tabelinha que eu fiz com o público e taxa de ocupação dos estádios nos jogos dessa semana dos principais campeonatos estaduais:

A tabela acima mostra os jogos dos principais Campeonatos Estaduais nesse meio de semana, o público pagante e a capacidade de cada estádio.

A tabela acima mostra os jogos dos principais Campeonatos Estaduais nesse meio de semana, o público pagante e a capacidade de cada estádio.

Na média (e toda média é burra) a taxa de ocupação foi de 27% dos estádios, com pouco mais de 11.100 pagantes por jogo.

Pouco, muito pouco, principalmente se compararmos ao exemplo clássico da Bundesliga, que tem uma taxa de ocupação acima de 70%, chegando ao absurdo do Bayern de Munique com 98% de ocupação do Allianz Arena.

Mas, trazendo para a nossa realidade, poderíamos comparar, também, com o campeonato Brasileiro da Série A do ano passado, que teve como média de ocupação em 40%.

Ainda é pouco?

Sim, mas leve em consideração que essa média do Brasileirão é de todos os 380 jogos, desde a primeira rodada até a a última, e a média apresentada na tabela acima é só do início das fases eliminatórias dos estaduais, sem contar os sem-número de jogos que já ocorreram nas fases preliminares com bem menos público.

Nem o Campeonato Pernambucano, que quando eu escrevi que era o mais chato e previsível dos estaduais fui criticado por alguns torcedores locais no Facebook, não empolga tanto. Lá, o Hexagonal final teve um clássico na quarta-feira entre Santa Cruz x Sport com a presença de pouco mais de 13 mil empolgadíssimos torcedores, em um estádio que cabe mais que 60 mil. E, detalhe, os dois times estão na briga pela classificação à semifinal.

Motivos para essa pouca empolgação são muitos: alguns jogos transmitidos ao vivo pela TV (caso de São Paulo e Flamengo); jogos às 22 horas; times de pouca tradição no cenário nacional; confrontos de baixíssimo nível técnico; entre outros.

Mas o principal motivo, na minha opinião, é que todo mundo já sabe nas mãos de quem vai ficar o título estadual: em São Paulo, apesar da eliminação precoce de Corinthians e São Paulo, duvido que Penapolense ou Ituano vão conquistar o caneco; No Rio de Janeiro a coisa já está muito definida na mão de um grande; a final do Gaúcho é, de novo, entre Grêmio e Inter; no Paraná é quase certo que dê Atle-tiba; Em Minas, que não teve jogo nesse meio de semana, Cruzeiro e Galo já estão praticamente na final; na boa terra 98% de chances de termos mais um Ba-Vi; e em Pernambuco, corto minha mão se um dos três não for o campeão (Sport, Santa Cruz ou Náutico).

E exatamente por isso que os estaduais são duros de empolgar o Futebol em Terras Brasilis.

Corrigindo: graças ao leitor Rodrigo (vide comentários) a capacidade atual do Maracanã é de 73.531, o que daria um percentual de ocupação no jogo do Flamengo de 4,93% e no clássico de ontem de 13,57%. No total dos dois jogos a ocupação média ficou em 9,25%.

Requentar notícia fria não é algo que eu goste de fazer, mas como não pude escrever nada a respeito do assunto entre a noite de domingo e ontem, não me resta outra opção.

E, apesar da pouca atenção que o Blog FTB dá aos estaduais, me sinto compelido a escrever sobre o que mais chamou a atenção no noticiário esportivo desses dois últimos dias: a eliminação Corinthiana no Campeonato Paulista.

Não sobre a eliminação em si, que pouco ou nada vai mudar na história Corinthiana (como também pouco ou nada mudaria na história de qualquer outro grande clube), mas mais precisamente sobre o comportamento dos Corinthianos com relação a essa eliminação.

Dias antes do clássico contra o São Paulo, o presidente do clube, Sr. Mário Gobbi, havia dado uma declaração que nunca caberia a ele dar, cogitando, naquela época, que o Tricolor pudesse fazer isso para prejudicar o seu time no campeonato.

Após o empate em 0x0 com a Penapolense, num jogo que o Timão não jogou porra nenhuma, foi a vez do atacante Romarinho e do técnico Mano Menezes corroborarem com a afirmação do presidente, dizendo com todas as letras que o São Paulo havia sim entregado o jogo para o Ituano (no que culminou com a eliminação do Timão).

Ora, o Sr. Mano Menezes não tem lá uma grande moral para poder acusar algum clube, ou técnico, disso, né? Basta lembrar o Corinthians 0x2 Flamengo de 2009, quando o goleiro Felipe nem se mexeu na cobrança de pênalti que deu números finais à partida. Ridículo.

Mas, independente disso, devemos elogiar a postura do Edu Gaspar, gerente de futebol do Timão, que veio à público ontem e praticamente pediu desculpas ao São Paulo por essas acusações sem prova, assumindo que o Corinthians foi o único responsável por sua eliminação.

E sim, foi.

Foi porquê trocou tarde demais (para o Paulista) jogadores que deveriam ter saído na pré-temporada e, com isso, passou por uma reformulação no meio do campeonato. Ora, se a troca de um treinador já leva um tempo para surtir efeito, fazer isso e só depois de 20 dias começar a reformular o elenco era claro que não traria resultado algum.

Edu, do qual eu sou fã desde o dia em que, quando ainda jogador, batemos um longo papo numa antiga balada de SP, sempre foi um cara que se coloca com muito polimento, educação e, principalmente, lucidez.

Tenho certeza de quê a coletiva dele ontem não foi por nenhuma ordem superior, mas sim porquê ele acredita em tudo aquilo que falou. E mais, sou capaz de apostar que tanto o Sr. Mano, quanto o Sr. Romarinho, ouviram poucas e boas do Edu.

É muito curioso, ou engraçado mesmo, ver como o brasileiro se comporta com a derrota de seu time, ou até mesmo com a sua derrota: sempre procurando justificativas externas, desculpas sobre situações que fogem à sua alçada, mas raramente assumindo que o único responsável pelo seu sucesso, ou pelo seu fracasso, é ele mesmo.

A entrevista do Edu foi esse pouco de lucidez que falta no meio de uma enorme coletividade de embriagados do nosso futebol.

O presidente Mário Gobbi terá que apelar para todos os santos para tirar o Timão da crise. (Foto Danilo Verpa/Folhapress)

O presidente Mário Gobbi terá que apelar para todos os santos para tirar o Timão da crise. (Foto Danilo Verpa/Folhapress)

Se tem dois times no país que gostam de viver um crisezinha de vez em quando, esses times são, sem dúvida alguma, Corinthians e Palmeiras.

Ao menos no estado de São Paulo, onde eu vivo e acompanho 99% das notícias do futebol, esses são os times preferidos pela imprensa esportiva num momento de baixa.

Primeiro porque vende. Os dois times são, certamente, os que mais atraem olhares para o noticiário esportivo.

O segundo motivo, em que o primeiro é até uma conseqüência deste, é pela paixão de suas torcidas.

Corinthianos e Palmeirenses, em tese, são os mais apaixonados torcedores de São Paulo. São aqueles caras que deixam de comprar o pão no domingo de manhã para poder gastar esse dinheiro indo ao estádio, ver sua paixão.

Por serem mais passionais, são também mais desmedidos, o que acaba, vez por outra, em violência.

A crise instalada no Parque São Jorge, principalmente após à goleada sofrida em um clássico contra o Santos, é mais uma vez alimentada pela paixão e pela imprensa esportiva.

Sim, tem o péssimo futebol que o Timão vem jogando desde meados do ano passado, que obviamente conta e muito nessas horas.

Mas que, por si só, não seria capaz de eclodir numa invasão de CT em outros clubes, como o São Paulo por exemplo.

Afinal o Tricolor comeu o pão que o diabo amassou no ano passado, e em nenhum momento se viu situações quiçá parecidas com a do último sábado, no CT Joaquim Grava.

Invasão essa que, convenhamos, não serviu de porra nenhuma, hein? Um bando de torcedores profissionais (os famosos vândalos) foram lá para cobrar satisfação por uma derrota e como reflexo ganharam outra no domingo.

Pra mim essa crise tem como pano de fundo a contratação do multimilionário Alexandre Pato e a péssima gestão que o presidente Mário Gobbi vem fazendo, desde que assumiu o comando do Timão.

Mário Gobbi que, por sinal, tentou viver seu mandato à sombra de Andrés Sanchez (e de toda revolução que ele fez no futebol Corinthiano), mas que fez cada cagada que só poderia resultar no que está resultando.

A contratação do atacante foi, sem dúvida alguma, a pior cagada que o presidente poderia ter feito. Afinal, em um elenco que não haviam estrelas, reconhecido pela força do seu conjunto e que tinha acabado de conquistar os dois títulos mais importantes da história do Timão, nunca que iria cair bem um cara chegando com status de estrela, possivelmente com um salário beeeem maior do que dos demais atletas, e etc e tal.

A outra grande cagada foi demitir Tite.

E agora que a crise está instalada, que os jogadores estão inseguros, que toda merda foi jogada no ventilador, o melhor a se fazer é esperar a poeira baixar e continuar trabalhando.

Logo a vitória vem, ela sempre vem, e a crise vai passando até chegar a fase final do Paulistinha, da qual eu duvido que o Timão não vá participar, e o foco da torcida mudar novamente.

Isso se o Gobbi não fizer outra cagada monstro até lá.

Essa segunda-feira amanheceu colorida pelo país afora.

No estado de São Paulo, bem como em Minas Gerais e no Ceará, o dia amanheceu preto e branco. As ruas das três capitais, e porquê não também de suas cidades do interior, o que mais se vê são as camisas Alvinegras de Corinthians, Atlético e Ceará, respectivamente.

Em São Paulo, após uma triste e precoce eliminação Corinthiana na Libertadores desse ano, as ruas voltaram a ter a beleza Alvinegra após a conquista do 27o. título estadual do clube do Parque São Jorge. Por tabela o Corinthians impediu que seu rival na final, o também Alvinegro Santos, conquistasse o quarto título consecutivo do estadual, e entrasse para a história como o único a conseguir tal feito na era profissional do futebol.

De quebra o Timão garantiu mais 500 pontos em nosso Ranking e atingiu a impressionante marca de 9.100 pontos acumulados em menos de um ano (já que a pontuação da Libertadores e do Mundial do ano passado ainda não foram depreciadas). Um recorde!

Já em Minas a alegria parece não ter data para terminar. O Atlético Mineiro conquistou, mesmo após a sua derrota, o bicampeonato do estadual, o quadragésimo segundo de sua história.

O título do Galo vem para coroar tudo o que esse impressionante time vem fazendo no futebol brasileiro no último ano e, apesar da conquista, é sempre muito bom lembrar que o Alvinegro mineiro tem a grande oportunidade de fazer história com esse time. Oportunidade para isso, principalmente após a eliminação de 4 brasileiros na fase de oitavas de final da Libertadores, o Galo tem. Basta aproveitá-la.

O título rendeu ao time do técnico Cuca 200 pontos em nosso Ranking.

No Ceará, de festa igualmente Alvinegra, o Vovô conquistou o tricampeonato, botando agora três campeonatos de vantagem sobre seu maior rival, o Tricolor Fortaleza. O título deu ao Ceará mais 50 pontos em nosso Ranking.

Já na Bahia, como vinha acontecendo desde segunda-feira passada, apesar de não oficialmente, a festa é Rubro-negra. Após a estrondosa goleada no primeiro jogo, o Barradão foi palco apenas da oficialização do 27o. título estadual do Vitória. Na Bahia a conquista do campeonato rende ao vencedor 100 pontos no Ranking.

Em Goiás, na final mais emocionante do domingão, a festa está em verde e branco ou, como se diz por lá, em Esmeraldino. O Goiás arrancou o empate que seria necessário ao título aos 41 minutos do segundo tempo, e garantiu seu 24o. título.

Azul e branco, ou alviceleste, são as cores da festa no Pará, primeiro estado da região Norte do país a conhecer seu campeão. O Paysandu conquistou sua 45a taça do estadual e, de quebra, mais 50 pontinhos em nosso Ranking.

Em Santa Catarina, apesar da derrota, o Criciúma garantiu seu 10o. título estadual e tingiu o estado de amarelo, preto e branco. A conquista do Tricolo Predestinado rendeu ao clube mais 100 pontos em nosso Ranking, além de aproximar o time da lista dos maiores vencedores estaduais.

Ainda tivemos festa em amarelo no Distrito Federal, com a conquista do Brasiliense, festa em vermelho e branco nas Alagoas (no sábado), pela conquista do CRB, em Grená pelo título da Desportiva Ferroviária, no Espírito Santo, em azul pela conquista do Parnahyba, no campeonato piauiense e em alvirrubro pela taça levantada pelo Potiguar de Mossoró, no campeonato potiguar.

Todos esses conquistando 50 pontos a mais em nosso Ranking.

Parabéns aos campeões! Em breve postaremos a página do Ranking Atualizado 2013.

Agora, graças à Deus, vamos à disputa do Brasileirão. E, para animar mais ainda o blog Futebol em Terras Brasilis, o Brasileirão desse ano será acompanhado de uma novidade para os leitores do blog. Aguardem!

Pra falar a verdade, um deles é Tri-Campeão e o outro é Tetra-Campeão!

Torcedores do Santa Cruz, no Pernambuco e Coritiba, no Paraná, foram aqueles que mais dormiram felizes nessa noite de Dia das Mães!

O Santinha, que vem renascendo das cinzas depois de um longo período de muitas decepções, ganhou o Tri ao derrotar, novamente, seu arqui-rival Sport em plena Ilha do Retiro.

Já o Coxa conquistou seu quarto título consecutivo em sua casa, ao também derrotar seu arqui-rival Atlético por 3×1, numa partidaça do meia Alex! Tamanho domínio do Coxa nos últimos quatro anos é reflexo, também, de um belo trabalho de reestruturação administrativa que o clube vem passando.

E o meu futuro genro Felipe, Furacão roxo que é, teve seu primeiro Dia das Mães mais triste do que gostaria. Que sua mamãe, Edenis, ao menos tenha tido um belo dia!

Com as conquistas Coxa e Santa acumularam 200 e 100 pontos a mais, respectivamente, em nosso Ranking.

Mais decisões:

Muitos outros campeonatos estaduais tiveram suas finais iniciadas nesse domingo das mamães. Vamos um pouco a eles:

Paulista:

O Corinthians voltou a jogar bem e venceu o Santos por 2×1. O placar dá a vantagem do empate para o Alvinegro da capital, mas o gol do Santos, nos últimos 10 minutos de jogo, foi determinante para manter o time da baixada vivo na competição.

Mineiro:

Mais um show do Galo, mais um show do Ronaldinho Gaúcho. Alguém aí dúvida que ele será convocado para a Copa das Confederações?

O Atlético passou o carro no Cruzeiro por 3×0 e pode perder por até 2 gols de diferença para ser bi-campeão. Tá na mão do Galo, hein?

Baiano:

Mais na mão está o título do Baiano.

O Vitória continua impiedoso com seu rival Bahia na nova casa do adversário, e meteu uma impressionante goleada por 7×3 em plena Fonte Nova.

O Rubro-Negro pode perder por até 4 gols de diferença no jogo de volta, no Barradão, que será campeão do estadual.

Nos três confrontos Ba-Vi nessa nova Fonte Nova o Rubro-negro venceu os três, tendo marcado 14 gols e sofrido apenas 5. É melhor o Bahia voltar a mandar os clássicos no Pituaçu…

Catarinense:

O Criciúma, jogando em casa, venceu o Chapecoense por 2×0 e agora pode até perder por um gol de diferença que será campeão depois de 8 anos.

Cearense:

Guarany de Sobral e Ceará começam a decidir o título nessa quarta-feira com o Vovô jogando o segundo jogo em casa.

Goiano:

Atlético e Goiás empataram o primeiro jogo em 0x0. O Esmeraldino joga por mais um empate para ser campeão, enquanto que o Rubro-negro precisa de uma vitória, simples, para levantar o caneco.

Paraense:

O Paysandú está muito próximo de garantir mais um título estadual. Venceu o Paragominas, por 4×0, na casa do adversário e agora pode perder por quatro gols de diferença em casa, para ser campeão.

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Amanhã teremos, no estádio do Pacaembu, talvez o único Derby Paulistano desse ano. 

Talvez porquê, dependendo dos resultados e do chaveamento, os dois times podem se encontrar numa fase eliminatória da Libertadores, da Copa do Brasil ou da fase final do Paulista.

Mas, jogo previamente marcado, que teremos a certeza de ver, esse será o único de 2013.

O que é uma pena, principalmente quando imaginamos que esse único jogo acontecerá exatamente porque um dos dois não participará da Série A do Brasileirão. 

Eu, como Corinthiano que sou, adoro assistir aos Corinthians x Palmeiras. É o meu clássico preferido. É o meu rival preferido.

E quando escrevo aqui rival, não significa em nenhum momento inimigo.

Corinthians x Palmeiras é um jogo diferente, no meu ponto de vista. Em dia de Derby eu acordo tenso, pensando apenas no jogo em si (mesmo nesses de meio de tabela do Campeonato Paulista), e temendo que o resultado seja negativo para o meu time.

Clássico, pra mim, é contra o Palmeiras.

Isso não significa que eu desprezo o São Paulo e o Santos como rivais. Não, não é isso. Mas com o Palmeiras é diferente. Há toda uma história, passada de pai para filho, há toda uma tradição.

Não sei bem onde essa rivalidade começou, mas no meu caso em particular, certamente foi na doída final do Paulista de 1993, quando o Palmeiras destruiu o Corinthians, ganhando o jogo por 3×0 e a prorrogação por 1×0.

À partir daquele dia eu decidi que esse seria o meu maior rival.

E, de lá pra cá, vivi e vi jogos históricos, maravilhosos, marcantes para quem sempre amou o futebol.

Desses posso destacar dois: a final do Paulistão de 1995 e o segundo jogo das quartas de final da Libertadores de 1999.

No primeiro, meu time saiu vencedor mesmo tendo um elenco inferior, e se tornou campeão estadual depois de 7 anos de jejum. Além disso, aquele jogo foi para lavar a alma de todo e qualquer Corinthiano, que sofria desde 1993 seguidas perdas de título para o arqui-rival.

Com um time infinitamente melhor, o Palmeiras era tido como favorito para mais aquela final, mas com um gol de Elivélton, há dois minutos do fim da prorrogação, o grito do gol do título ecoou fortemente na garganta dos, assim como eu, sofredores Corinthianos.

No segundo jogo a sorte esteve do outro lado, mas isso não impede que o mesmo tenha sido marcante pra mim. E olha que eu não estou escrevendo aqui só para agradar a imensa torcida Palmeirense que eu conheço (esposa, primos e amigos). Não.

Aquele foi um jogo sensacional. Depois de ter perdido a primeira partida por 2×0, o Corinthians precisava vencer por três gols de diferença para avançar à semi-final da competição. Com 10 minutos do segundo tempo o Timão já estava vencendo pelo mesmo placar da primeira partida e um gol, para qualquer lado, certamente decidiria a classificação.

À partir dali foi um dos melhores jogos de futebol que eu já vi na minha vida. Ataque para os dois lados, e, como todos sabem, a decisão foi para os pênaltis, com vitória Palmeirense e, duas fases depois, conquista do título continental.

E não se engane amigo torcedor: não foi nessa decisão que o Marcos defendeu o pênalti do Marcelinho Carioca.

Mas, apesar da derrota, eu sabia que havia visto um jogo marcante e que dificilmente viria outro igual àquele.

No estádio também acompanhei muito o clássico. Vi o “São” Marcos defender o pênalti que o consagrou como santo, vi o Oséas cabecear com capricho contra as próprias redes, vi o Pantera Donizete e o pai do vendo Mirandinha infernizarem o goleiro Veloso nos 5×2 de 1997 e vi também Edmundo e cia. ilimitada calarem o Pacaembu no Rio-São Paulo de 1993. 

E são esses tipos de jogos que fazem do Dérby, o maior clássico paulista na minha opinião.

E é por isso que eu acho uma pena ter a certeza de que em 2013 só verei o jogo de amanhã. Deus queira que, independente dos resultados, Corinthians e Palmeiras se encontrem nas fases decisivas do Paulista, da Libertadores e da Copa do Brasil.

Corinthians x Palmeiras nunca é demais. Nunca!

Amanhã:

Para o jogo de amanhã pouco posso falar, ou opinar.

Clássico é clássico e vice-versa, como diria Dadá Maravilha e, apesar de estar em um momento pior, não seria de se espantar com uma vitória Alviverde amanhã.

Só torço para que não tenhamos nenhum tipo de notícias tristes que geralmente acompanham o clássico por conta da ignorância de muitos dos seus torcedores.

E que vença o melhor. E que o melhor seja o Corinthians!