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Em maio, mais precisamente no dia seguinte à classificação Atleticana para as quartas de final da Libertadores, eliminando o São Paulo, eu escrevi que o Atlético Mineiro deveria aproveitar o momento maravilhoso que estava vivendo e tinha que conquistar a Libertadores pela primeira vez, caso contrário dificilmente outra oportunidade tão boa apareceria (clique aqui para ler esse texto).

O Galo não poderia, como se diz por aí, perder o trem da história.

E o Atlético Mineiro não perdeu esse trem.

O jogo de ontem foi uma das finais de Libertadores mais dramáticas que eu me lembre de ter acompanhado.

Confesso que eu já pensava em qual seria o texto que eu escreveria sobre a perda do título quando o primeiro tempo terminou em 0x0 e com o Galo se portando extremamente nervoso dentro de campo. E o post até já tinha título: Ressaca!

Com o gol de Jô após passe de Rosinei (olha o terrão Corinthiano aí gente) logo no primeiro minuto do segundo tempo, as esperanças se renovaram e o “Eu Acredito” voltou a ecoar a plenos pulmões por todo o Mineirão.

Duro foi ter que esperar o segundo gol, que só saiu, de novo, no final do segundo tempo. Como gostam de sofrer esses Atleticanos! Gol que deu ao Galo a chance de disputar a prorrogação. Prorrogação que parecia ser só de festa, já que o time paraguaio estava com um a menos.

Doce ilusão.

Porque, se realmente tinha um jogador a mais em campo, o Galo não o tinha efetivamente, uma vez que o garoto Bernard já não conseguia mais participar do jogo, tamanho o nível de câimbras que ele sentia.

E aí vieram os pênaltis.

E Victor.

Que defendeu o primeiro pênalti muito, mas muito adiantado. Dane-se, azar dos paraguaios.

Que deram mais azar, ao mandarem sua quinta cobrança no travessão.

24rever2nE o Galo se tornava campeão!

Pela primeira vez em sua longa história, campeão da Libertadores!

Justo, justíssimo!

O Galo passava a cantar por todos os cantos da América do Sul, não só mais em Minas Gerais.

A ressaca que se abate hoje sobre o Futebol em Terras Brasilis é daquelas gostosas de se sentir. É aquela ressaca que vem depois de uma festa, de uma comemoração sem fim, como a que deve ter acontecido nas ruas de Belo Horizonte ontem.

E, como eu havia escrito naquele texto sobre o trem da história, Cuca e seus comandados mostraram que pegaram sim o trem, e agora são campeões da América!

Parabéns Clube Atlético Mineiro! Parabéns a seus jogadores, comissão técnica, dirigentes e, principalmente, a todos os seus torcedores!